Secretaria de Cultura lança site com informações literárias

Foi lançado oficialmente no dia 04/02 o site www.leialivro.sp.gov.br . A ação é uma iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo para estimular a interação entre leitores, divulgar novos autores e promover a troca de livros entre usuários. O internauta não precisa se cadastrar para ter acesso ao conteúdo do site. Durante a solenidade de lançamento, que contou com a presença dos escritores Ignácio de Loyola Brandão, Marisa Lajolo, Paulo Bomfim, entre outros, o governador Geraldo Alckmin fez o primeiro acesso ao site. O Governo do Estado de São Paulo possui várias iniciativas para incentivar o hábito da leitura, como o programa “São Paulo: Um Estado de Leitores“.  

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O valor da língua na guerra dos dicionários

Há 28 anos com a editora Nova Fronteira, o Aurélio, dicionário mais popular do Brasil, passou às mãos do Grupo Positivo, do Paraná, que adquiriu os direitos de edição, comercialização e distribuição do livro por um prazo de sete anos, renováveis por mais sete. O anúncio, feito em Curitiba pelo diretor-presidente do grupo paranaense, Oriovisto Guimarães, marca uma segunda fase na guerra dos dicionários, iniciada há três anos com o lançamento do Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa pela editora Objetiva, o primeiro a ameaçar a supremacia do Aurélio, que já vendeu mais de 40 milhões de exemplares.     O dicionário do professor Antonio Houaiss, morto em 1999 e considerado o maior filólogo brasileiro do século passado, não conseguiu derrubar o do amigo Aurélio, mas a Nova Fronteira promete uma ofensiva com a perda de sua maior grife. A editora carioca acaba de anunciar sua nova aquisição, o Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa, de Caldas Aulete, 200 mil verbetes em cinco volumes, preparados com a supervisão do especialista Paulo Geiger (leia texto abaixo).     Preocupada com a concorrência, a editora Melhoramentos, dona do Michaelis, que garante 30% do faturamento anual da empresa (R$ 3,5 milhões), promete novidades na próxima

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Eliezer Pacheco é o novo presidente do Inep

O professor Eliezer Pacheco é o novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Pacheco ocupava a Secretaria de Administração da prefeitura de Porto Alegre (desde 2003). Foi também secretário Municipal de Educação de Porto Alegre (2001-2002.) Ele assume o cargo no lugar de Luiz Araújo.    Eliezer Pacheco é graduado em História pela Universidade Federal de Santa Maria e mestre pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi coordenador-geral de duas edições do Fórum Mundial de Educação (2001 e 2003).     É professor de História da rede pública estadual do Rio Grande do Sul e foi professor titular de História do Brasil e História Contemporânea da Universidade do Noroeste do Estado. Ocupou a presidência do Sindicato dos Professores (Sinpro-Noroeste) e também presidiu o Instituto de Previdência do estado (1999-2000).     Pacheco tem os seguintes livros publicados: Colonização e Racismo; O Povo Condenado; Introdução ao Estudo da Sociedade e Estado; O Partido Comunista Brasileiro; e O Marxismo e a Questão Democrática. É também autor de trabalhos publicados em revistas e periódicos acadêmicos.   

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Professores participam de curso de formação continuada

Em 2004, 20 mil professores de 1ª a 4ª série do ensino fundamental serão beneficiados com cursos de formação de professores de Matemática e Língua Portuguesa. Trata-se da expansão do Gestão da Aprendizagem Escolar (Gestar), programa elaborado pelo Fundescola/MEC, que será implantado em estados e municípios das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.    De acordo com os convênios firmados entre o Fundescola/MEC e as secretarias estaduais de Educação e prefeituras, serão investidos R$ 5 milhões no Programa de Formação Continuada (Programa de Melhoria do Rendimento Escolar – Ação 10). Além dos convênios, o Fundescola fornecerá material didático aos professores cursistas e apoiará o trabalho dos especialistas estaduais e municipais que atuarão junto aos formadores locais.    As secretarias de Educação irão contratar os especialistas, formar os professores que vão atuar na formação dos cursistas, além de coordenar, acompanhar e monitorar os cursos.     O Programa Gestar é desenvolvido pelo Fundescola em duas modalidades: Gestar I – para professores de 1ª a 4ª série e Gestar II para os de 5ª a 8ª série. Seu principal objetivo é a melhoria do desempenho dos alunos nas áreas temáticas de Língua Portuguesa e Matemática, por meio da formação continuada de professores.  

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Professores públicos podem ter política de formação

A Comissão de Educação e Cultura aguarda parecer do deputado Carlos Abicalil (PT-MT) ao Projeto de Lei 1172/03, que define diretrizes da política nacional de formação, certificação e valorização do magistério público. Pela proposta da deputada Professora Raquel Teixeira (PSDB-GO), os princípios e metas serão implementados pelo Ministério da Educação, em parceria com os sistemas de ensino dos estados, municípios e Distrito Federal.    De acordo com o texto, professores do magistério público poderão candidatar-se a programa federal de bolsas de estudo ou de crédito educativo. Os que forem beneficiados pelo programa poderão retribuir o benefício realizando atividades de tutoria junto às escolas públicas de ensino fundamental.    Raquel Teixeira lembra que todos os educadores e as famílias de estudantes sabem o quanto a qualificação dos professores e sua motivação são fatores decisivos para o sucesso do ensino, mas ressalta que um grande número de docentes tem dois ou mais empregos para sobreviver, não podendo dedicar-se à preparação das aulas e à sua constante atualização. “Mais de 50% deles têm mais de 15 anos de serviço e há poucos ingressantes na carreira por sua pouca atratividade“, afirmou.     Depois de votada na Comissão de Educação, a proposta será analisada

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Brasil tem maior número de alunos por professor no secundário

Dados da edição de 2002 da pesquisa World Education Indicators (WEI), realizada pela Unesco e pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostram que o Brasil tem 35,6 estudantes por docente no nível secundário, a maior proporção entre 45 nações ricas ou em desenvolvimento que participaram da pesquisa. Para efeito de comparação internacional, o secundário vai da 7ª série do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio. O levantamento utiliza dados de 2000.    Nos países desenvolvidos, a média de aluno por professor é de 14,3 e nos em desenvolvimento, 21,7. O Brasil apresenta um índice bastante superior aos demais países da América Latina que participaram da pesquisa. Na Argentina, por exemplo, a relação é de 11,2, no Peru, de 18,5, e no Uruguai, de 14,9 alunos por docente. Mais próximos dos índices brasileiros estão o Chile e o México, respectivamente com 30,2 e 31,7 alunos por professor.    Entre todos os países que participaram do WEI, Portugal tem o menor índice: nove estudantes por docente em sala de aula. Em seguida, vêm Luxemburgo, com 9,2, e Bélgica, com 9,7. Mesmo os países maiores, do ponto de vista populacional e territorial, e que possuem mais similaridade com o

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Seif promove debates sobre ampliação do ensino fundamental

Florianópolis (SC), São Luís (MA) e Recife (PE) sediam nos dias 5 e 6, sempre das 9 às 18h, encontros regionais sobre a ampliação do ensino fundamental para nove anos. No total, serão sete encontros, que deverão reunir cerca de mil pessoas. As primeiras reuniões começaram na segunda-feira, 2, em Belo Horizonte (MG) e Campinas (SP). No início do próximo semestre, será realizado um encontro nacional, em local a confirmar.     Atualmente, o ensino fundamental totaliza oito anos. Mas cerca de 400 municípios têm interesse imediato na ampliação e estão em condições de assumir essa nova responsabilidade. Em Minas Gerais, as secretarias de Educação já adotam o novo sistema, que traz a criança mais cedo – aos 6 anos de idade – para a escola.    A iniciativa dos encontros regionais é da Secretaria de Educação Infantil e Fundamental (Seif) do Ministério da Educação, com o objetivo de planejar a assistência técnica aos sistemas de ensino que queiram estender a duração do ensino obrigatório para nove anos ou que estejam aumentando a jornada escolar até chegar à escola de tempo integral.    “Os estados e municípios têm autonomia para oferecer nove anos de estudo fundamental, mas estamos preocupados em

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Galeno Amorim no governo federal

Antonio Palocci acaba de levar para o governo federal mais uma pessoa ligada à administração municipal. Trata-se do jornalista e empresário Galeno Amorim, que trocará a secretaria municipal da Cultura pela coordenação da Política Nacional da Leitura e de Bibliotecas Públicas. Amorim, que ficará baseado na sede da Biblioteca Nacional, no Rio, também irá coordenar o “Fome de Livro“, programa idealizado por ele que deverá ser regulamentado em março. Galeno Amorim, que é proprietário da Editora Palavra Mágica e da Outras Palavras Projetos de Comunicação, terá pela frente o desafio de instalar bibliotecas em 1,3 mil municípios brasileiros que não dispõem de acervo público de livros. Em Ribeirão Preto, no âmbito do premiado programa “Ribeirão das Letras“, Amorim implantou nada menos do que 60 bibliotecas, número que alcançará 80 no final do ano.     Leia mais

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Novos dirigentes do MEC apresentam metas

Após o anúncio feito pelo ministro Tarso Genro de sua nova equipe, cada um dos novos dirigentes apresentou suas propostas e metas para a condução da política educacional.    Fernando Haddad, secretário executivo e também o coordenador do Grupo Executivo da Reforma do Ensino Superior, adiantou que o trabalho será iniciado com uma avaliação dos compromissos da universidade com o país e dos compromissos do governo com a sociedade. “A partir disso, estabeleceremos uma agenda de trabalho”, disse. Acrescentou que esse grupo preliminar – formado por dirigentes do MEC e pela presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Wrana Panizzi – poderá ser ampliado no futuro. “Temos um grande gargalo pela frente a ser desobstruído, que é o do acesso ao ensino superior, e imagino que a dinâmica dos trabalhos será muito parecida com a que o ministro levou a cargo não só na Prefeitura de Porto Alegre, como também no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES)”.    Professor universitário há 33 anos, o secretário de Educação Superior, Nelson Maculan Filho, falou de dois grandes papéis da universidade brasileira, diferenciando-a das instituições de ensino superior de países desenvolvidos. “As universidades do Primeiro Mundo

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