Unificação da língua portuguesa

Um acordo entre os países que falam a língua portuguesa – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, Timor Leste e São Tomé e Príncipe – prevê uma série de alterações na ortografia da língua portuguesa. O tratado internacional, que pretende unificar alguns aspectos do idioma, foi assinado há mais de dez anos, mas só recentemente deu sinais de que pode sair do papel. Apesar de significar uma mudança, ainda que pequena, na forma de escrever várias palavras, poucas pessoas estão por dentro do assunto: isso inclui a população em geral, inclusive professores e estudantes universitários.     O professor de lingüística da UFMG Luiz Francisco Dias garante que a mudança prevista pelo acordo ortográfico é mínima e não vai causar grande impacto. “As propostas são bem-vindas. O fim do uso do trema e de alguns acentos, por exemplo, será muito bom. Quando uma pessoa aprende uma palavra, ela não tem dúvidas sobre a escrita e a pronúncia. A simplificação é adequada“, defende. Para ele, as alterações são mais por questões políticas do que lingüísticas. Luiz Francisco afirma que os países querem sinalizar para o mundo que o português é uma língua muito falada. “A ortografia é uma convenção. E

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Saraiva completa 90 anos

No próximo dia 13 de dezembro, a Saraiva completa 90 anos. A marca nasceu da personalidade de seu fundador, Joaquim Ignácio da Fonseca Saraiva, que inaugurou, no começo do século passado, aquela que logo seria a mais conceituada livraria jurídica de São Paulo: a Acadêmica, localizada no largo do Ouvidor, ao lado da Faculdade de Direito do largo de São Francisco.     Fundada em 1914, a Saraiva é hoje sinônimo de uma rede de 30 livrarias distribuídas pelo país, da saraiva.com.br – sua loja online – e da maior editora brasileira na área jurídica e terceira colocada no ranking de livros didáticos. Empresa de capital aberto, com faturamento de R$ 444 milhões em 2003, a Saraiva possui 2.400 colaboradores que gravitam em torno do conteúdo destinado à educação, formação e aperfeiçoamento profissional.     Com mais de 2.500 títulos em catálogo, o grupo Saraiva reúne, além da própria marca Saraiva, os selos Atual e Formato, produtos jurídicos em meio eletrônico e o portal de conteúdo e serviços na internet, saraivajur.com.br. “Com uma equipe altamente profissionalizada, motivada, pronta a assumir desafios, capacitada a adaptar-se às constantes mudanças e fatos novos da vida moderna, a Saraiva consolidou fortemente sua marca ao

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Luz verde para investir

Novidades no mercado de livros. O grupo editorial espanhol Santillana, que no Brasil já comprou a Editora Moderna e a Salamandra, por enquanto restrito ao universo educacional e infanto-juvenil, já recebeu luz verde da matriz, em Madri, para ampliar seus investimentos no Brasil, passando a atuar na área de ficção e não-ficção para adultos. Ou seja, vai passar a analisar a compra de mais uma editora nacional. A Santillana pertence ao Grupo Prisa, da família Polanco, dono do jornal El País, de emissoras de rádio e tevê e informática. Muito poder. Mal comparando, os Polancos são os Marinhos em euro.   

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Seminário sobre alfabetização discute avaliação e políticas públicas

A Avaliação no Processo de Alfabetização e Políticas Públicas para Alfabetização e Letramento foram os temas centrais do segundo dia do Seminário Internacional de Alfabetização e Letramento na Infância, promovido pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). O evento está sendo realizado no Auditório da Embrapa, no Parque Estação Biológica, em Brasília, e termina no dia 8 de dezembro. No dia 7 de dezembro, as conferencistas Maria Teresa Esteban (Brasil) e Celia Dias Argüero (México) debateram os critérios de avaliação pedagógica. Para a especialista brasileira em educação e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Maria Teresa Esteban, que há 15 anos pesquisa a avaliação de crianças de classes populares, a escola recebe todos, reconhece a diferença e deveria partir daí para, ao longo dos anos, diminuir as diferenças. “Mas isso não ocorre. A avaliação vai classificando a diferença.” Segundo ela, o diferente entra na escola e tem a possibilidade de ser ‘normalizado’ no padrão de referência. Ele sobe na classificação e avança ou, no processo classificatório, vai sendo excluído e vira um problema. “A escola exclui processos de aprendizagem que, de acordo com as avaliações, parecem

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Melhora desempenho brasileiro no Pisa

O Brasil mostrou alguns avanços na segunda edição do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). Foi o que mais cresceu em duas das áreas avaliadas da Matemática, melhorou em Ciências e manteve o desempenho de 2000 em Leitura. Pretendendo verificar como as escolas estão preparando os jovens para os desafios futuros, a prova do Pisa foi aplicada em 2003 a 250 mil adolescentes com 15 anos de idade em 41 países, na maioria membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) que inclui todas as 30 nações, além de convidados. Da América Latina, estão Brasil, Uruguai e México.    No Brasil, o Pisa foi realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) numa prova aplicada entre os dias 18 e 29 de agosto do ano passado. Foram 229 escolas das cinco regiões, distribuídas entre estabelecimentos das zonas urbana e rural, das redes pública e privada. Por meio de 60 perguntas (a maioria de Matemática e o restante dividido entre Leitura e Ciências), foram avaliados 4.452 alunos. O Pisa aplica testes com ênfases distintas em três áreas. Em 2000, o foco era na Leitura, com Ciências e Matemática em segundo plano. Em 2003,

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Abrelivros participa de inauguração de Fórum Nacional contra a pirataria

A Abrelivros ( Associação Brasileira de Editores de Livros), que representa as editoras de livros escolares, participa nesta quarta-feira, 08 de dezembro de 2004, às 17h, da inauguração oficial dos trabalhos do Fórum Nacional Permanente de Entidades contra a Pirataria e a Ilegalidade. O objetivo do Fórum é unir e direcionar esforços da sociedade civil organizada para a discussão e promoção de debates permanentes sobre o respeito à propriedade intelectual e o combate à pirataria, ao contrabando e à sonegação fiscal. Além da Abrelivros, também participam do evento entidades como Associação de Defesa da Propriedade Industrial (ADEPI), Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial, entre outras.     A constituição do Fórum Nacional Permanente de Entidades contra a Pirataria e a Ilegalidade é uma iniciativa de integrantes do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual, criado em 24 de novembro pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. O Conselho é formado por membros dos poderes Executivo, Legislativo, do Ministério Público, pelas polícias e por integrantes da sociedade civil. O setor de produção de livros é representado na diretoria do Conselho pelo presidente

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Professores do ensino médio recebem livros de matemática e química

A Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC) envia nos próximos dias mais dois livros da coleção Explorando o Ensino para professores das 16 mil escolas de ensino médio do País. Serão 60 mil exemplares, no total. Desta vez serão o volume III de matemática e o volume I de química. Este ano, a SEB já mandou outros 60 mil exemplares dos volumes I e II de matemática, da mesma coleção, para os professores.    De acordo com a diretora do Departamento de Políticas de Ensino da SEB, Lúcia Helena Lodi, as escolas de ensino médio da rede pública receberam, ou receberão, de um a quatro livros de cada modalidade da coleção. No início de 2005, elas ganharão o Explorando o Ensino – Biologia. Os três livros novos (volume III de matemática, volume I de química e volume I de biologia) estão na gráfica. O material faz parte do programa Ciência de Todos, da SEB, que envolve ações para apoiar o trabalho dos professores.    Os livros Explorando o Ensino – Matemática, Volumes I e II, têm coletânea de textos com atividades lúdicas a serem desenvolvidas em sala de aula, com sugestões de que conteúdos podem ser motivados,

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Especialistas discutem alfabetização e letramento na infância

Letramento diz respeito à convivência das pessoas com narrativas orais e escritas, como o contato com livros, revistas e outros textos. Esse é o assunto do Seminário Internacional de Alfabetização e Letramento na Infância, que a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e a Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI) promovem nos dias 6, 7 e 8 próximos, na Sede da Embrapa, em Brasília.  Cerca de 400 pessoas, entre professores, pesquisadores, estudantes e representantes de secretarias de educação participarão do evento. Sonia Kramer, especialista da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, apresenta a primeira conferência, Infância: Cultura, Alfabetização e Letramento, na segunda-feira, 6, às 10h30.    Segundo a diretora de políticas de educação infantil e ensino fundamental da SEB, Jeanete Beauchamp, o processo de aprendizado da linguagem, que engloba a alfabetização e o letramento, começa com o nascimento, quando a criança escuta e participa de conversas, vê e ouve o mundo povoado de significados. “O processo de desenvolvimento da linguagem oral e escrita garante o desempenho na apropriação e construção do conhecimento ao longo da educação infantil, dos ensinos fundamental e médio”, afirmou Jeanete.    No seminário serão debatidos temas como a cultura na infância, avaliação

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Estudantes têm desempenho regular no Enem

Os resultados da 7ª edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC). Os 1.035.642 concluintes e egressos do Ensino Médio, que no dia 29 de agosto participaram do exame deste ano no país, obtiveram avaliação média de 45,58 na parte objetiva e de 48,95 na Redação. Aplicado em 608 municípios brasileiros, o exame reflete diferenças regionais, capazes de serem melhor compreendidas a partir do questionário socioeconômico que acompanha a prova. Na Redação, a faixa de desempenho de insuficiente a regular representou 13,6%; de regular a bom, 72,7%; e de bom a excelente, 13,7%. Nas questões objetivas, de insuficiente a regular foram 35,7%; 49,5%, regular a bom; e 14,9%, bom a excelente.     O presidente do Inep, Eliezer Pacheco, explica que, através das 63 questões interdisciplinares, o trabalho busca verificar a capacidade do aluno para resolver problemas e exercer a cidadania. Num processo que também envolve auto-avaliação e questionário, ele destaca que o MEC busca espelhar a realidade do Ensino Médio (EM), visando construir um diagnóstico importante sobre este desempenho no país e por região, para que possam ser elaboradas políticas públicas capazes de permitir qualificação educacional do

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