Escolas públicas ganham 20 mil computadores

Escolas da rede pública receberão, neste ano, 20 mil computadores do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo/MEC). Até junho, o Ministério da Educação, mediante convênio com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), abrirá licitação para a compra dos equipamentos, com valor estimado em R$ 40 milhões. Os computadores serão entregues a 2,1 mil estabelecimentos de ensino.    Criado em 1997, o ProInfo já equipou 4.640 escolas públicas brasileiras com laboratórios de informática. São, ao todo, 53,8 mil computadores utilizados pelos alunos para desenvolver trabalhos e pesquisas. Os laboratórios são usados também na formação de professores. Segundo dados da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), o ProInfo já beneficiou oito milhões de alunos e capacitou 138 mil professores.    “A proposta do ProInfo é instalar de 70 mil a 80 mil computadores nas escolas públicas até o fim do governo Lula”, adianta Américo Bernardes, diretor do Proinfo. Ele explica que a rede pública precisaria de 1,5 milhão de computadores para equipar as escolas com laboratórios de informática de uso pedagógico.    As escolas públicas brasileiras têm, hoje, apenas 220 mil computadores – além do MEC, recebem equipamentos, por meio de convênio, das secretarias estaduais e

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Um olhar de professor para professor

Em cursos, palestras e seminários de que participa pelo país, a professora e escritora Nilma Gonçalves Lacerda vem debatendo o papel do professor e reforçando a necessidade de que a reflexão sobre as condições do magistério seja feita pelo próprio educador. “Venho buscando a face do professor perdida no espelho. Cecília Meireles tem um poema belíssimo em que diz ‘Eu não tinha esse rosto de hoje, assim tão triste’. E no final ela pergunta ‘Em que espelho ficou perdida a minha face?’. Eu quero responder a isso. Quero que a professora e o professor possam perguntar se o seu rosto está perdido. Se está, vamos procurar, vamos restaurar. Vamos encontrar esse rosto e ver o que queremos fazer com ele – uma plástica, uma maquiagem, lavá-lo bem com água e sabão“, explica a professora. Com larga experiência e atuação na escola pública no ensino da Língua Portuguesa e da Literatura Brasileira, Nilma Lacerda já deu aulas em todos os níveis de ensino, desde a escola primária, até a pós-graduação, e cursos de formação continuada a professores. Seja qual for o grau de instrução ou faixa etária dos alunos, a escritora se dedica à tarefa de formar leitores. “Você não precisa

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Secretaria de Cultura lança site com informações literárias

Foi lançado oficialmente no dia 04/02 o site www.leialivro.sp.gov.br . A ação é uma iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo para estimular a interação entre leitores, divulgar novos autores e promover a troca de livros entre usuários. O internauta não precisa se cadastrar para ter acesso ao conteúdo do site. Durante a solenidade de lançamento, que contou com a presença dos escritores Ignácio de Loyola Brandão, Marisa Lajolo, Paulo Bomfim, entre outros, o governador Geraldo Alckmin fez o primeiro acesso ao site. O Governo do Estado de São Paulo possui várias iniciativas para incentivar o hábito da leitura, como o programa “São Paulo: Um Estado de Leitores“.  

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O valor da língua na guerra dos dicionários

Há 28 anos com a editora Nova Fronteira, o Aurélio, dicionário mais popular do Brasil, passou às mãos do Grupo Positivo, do Paraná, que adquiriu os direitos de edição, comercialização e distribuição do livro por um prazo de sete anos, renováveis por mais sete. O anúncio, feito em Curitiba pelo diretor-presidente do grupo paranaense, Oriovisto Guimarães, marca uma segunda fase na guerra dos dicionários, iniciada há três anos com o lançamento do Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa pela editora Objetiva, o primeiro a ameaçar a supremacia do Aurélio, que já vendeu mais de 40 milhões de exemplares.     O dicionário do professor Antonio Houaiss, morto em 1999 e considerado o maior filólogo brasileiro do século passado, não conseguiu derrubar o do amigo Aurélio, mas a Nova Fronteira promete uma ofensiva com a perda de sua maior grife. A editora carioca acaba de anunciar sua nova aquisição, o Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa, de Caldas Aulete, 200 mil verbetes em cinco volumes, preparados com a supervisão do especialista Paulo Geiger (leia texto abaixo).     Preocupada com a concorrência, a editora Melhoramentos, dona do Michaelis, que garante 30% do faturamento anual da empresa (R$ 3,5 milhões), promete novidades na próxima

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Eliezer Pacheco é o novo presidente do Inep

O professor Eliezer Pacheco é o novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Pacheco ocupava a Secretaria de Administração da prefeitura de Porto Alegre (desde 2003). Foi também secretário Municipal de Educação de Porto Alegre (2001-2002.) Ele assume o cargo no lugar de Luiz Araújo.    Eliezer Pacheco é graduado em História pela Universidade Federal de Santa Maria e mestre pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi coordenador-geral de duas edições do Fórum Mundial de Educação (2001 e 2003).     É professor de História da rede pública estadual do Rio Grande do Sul e foi professor titular de História do Brasil e História Contemporânea da Universidade do Noroeste do Estado. Ocupou a presidência do Sindicato dos Professores (Sinpro-Noroeste) e também presidiu o Instituto de Previdência do estado (1999-2000).     Pacheco tem os seguintes livros publicados: Colonização e Racismo; O Povo Condenado; Introdução ao Estudo da Sociedade e Estado; O Partido Comunista Brasileiro; e O Marxismo e a Questão Democrática. É também autor de trabalhos publicados em revistas e periódicos acadêmicos.   

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Professores participam de curso de formação continuada

Em 2004, 20 mil professores de 1ª a 4ª série do ensino fundamental serão beneficiados com cursos de formação de professores de Matemática e Língua Portuguesa. Trata-se da expansão do Gestão da Aprendizagem Escolar (Gestar), programa elaborado pelo Fundescola/MEC, que será implantado em estados e municípios das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.    De acordo com os convênios firmados entre o Fundescola/MEC e as secretarias estaduais de Educação e prefeituras, serão investidos R$ 5 milhões no Programa de Formação Continuada (Programa de Melhoria do Rendimento Escolar – Ação 10). Além dos convênios, o Fundescola fornecerá material didático aos professores cursistas e apoiará o trabalho dos especialistas estaduais e municipais que atuarão junto aos formadores locais.    As secretarias de Educação irão contratar os especialistas, formar os professores que vão atuar na formação dos cursistas, além de coordenar, acompanhar e monitorar os cursos.     O Programa Gestar é desenvolvido pelo Fundescola em duas modalidades: Gestar I – para professores de 1ª a 4ª série e Gestar II para os de 5ª a 8ª série. Seu principal objetivo é a melhoria do desempenho dos alunos nas áreas temáticas de Língua Portuguesa e Matemática, por meio da formação continuada de professores.  

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Professores públicos podem ter política de formação

A Comissão de Educação e Cultura aguarda parecer do deputado Carlos Abicalil (PT-MT) ao Projeto de Lei 1172/03, que define diretrizes da política nacional de formação, certificação e valorização do magistério público. Pela proposta da deputada Professora Raquel Teixeira (PSDB-GO), os princípios e metas serão implementados pelo Ministério da Educação, em parceria com os sistemas de ensino dos estados, municípios e Distrito Federal.    De acordo com o texto, professores do magistério público poderão candidatar-se a programa federal de bolsas de estudo ou de crédito educativo. Os que forem beneficiados pelo programa poderão retribuir o benefício realizando atividades de tutoria junto às escolas públicas de ensino fundamental.    Raquel Teixeira lembra que todos os educadores e as famílias de estudantes sabem o quanto a qualificação dos professores e sua motivação são fatores decisivos para o sucesso do ensino, mas ressalta que um grande número de docentes tem dois ou mais empregos para sobreviver, não podendo dedicar-se à preparação das aulas e à sua constante atualização. “Mais de 50% deles têm mais de 15 anos de serviço e há poucos ingressantes na carreira por sua pouca atratividade“, afirmou.     Depois de votada na Comissão de Educação, a proposta será analisada

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Brasil tem maior número de alunos por professor no secundário

Dados da edição de 2002 da pesquisa World Education Indicators (WEI), realizada pela Unesco e pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostram que o Brasil tem 35,6 estudantes por docente no nível secundário, a maior proporção entre 45 nações ricas ou em desenvolvimento que participaram da pesquisa. Para efeito de comparação internacional, o secundário vai da 7ª série do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio. O levantamento utiliza dados de 2000.    Nos países desenvolvidos, a média de aluno por professor é de 14,3 e nos em desenvolvimento, 21,7. O Brasil apresenta um índice bastante superior aos demais países da América Latina que participaram da pesquisa. Na Argentina, por exemplo, a relação é de 11,2, no Peru, de 18,5, e no Uruguai, de 14,9 alunos por docente. Mais próximos dos índices brasileiros estão o Chile e o México, respectivamente com 30,2 e 31,7 alunos por professor.    Entre todos os países que participaram do WEI, Portugal tem o menor índice: nove estudantes por docente em sala de aula. Em seguida, vêm Luxemburgo, com 9,2, e Bélgica, com 9,7. Mesmo os países maiores, do ponto de vista populacional e territorial, e que possuem mais similaridade com o

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Seif promove debates sobre ampliação do ensino fundamental

Florianópolis (SC), São Luís (MA) e Recife (PE) sediam nos dias 5 e 6, sempre das 9 às 18h, encontros regionais sobre a ampliação do ensino fundamental para nove anos. No total, serão sete encontros, que deverão reunir cerca de mil pessoas. As primeiras reuniões começaram na segunda-feira, 2, em Belo Horizonte (MG) e Campinas (SP). No início do próximo semestre, será realizado um encontro nacional, em local a confirmar.     Atualmente, o ensino fundamental totaliza oito anos. Mas cerca de 400 municípios têm interesse imediato na ampliação e estão em condições de assumir essa nova responsabilidade. Em Minas Gerais, as secretarias de Educação já adotam o novo sistema, que traz a criança mais cedo – aos 6 anos de idade – para a escola.    A iniciativa dos encontros regionais é da Secretaria de Educação Infantil e Fundamental (Seif) do Ministério da Educação, com o objetivo de planejar a assistência técnica aos sistemas de ensino que queiram estender a duração do ensino obrigatório para nove anos ou que estejam aumentando a jornada escolar até chegar à escola de tempo integral.    “Os estados e municípios têm autonomia para oferecer nove anos de estudo fundamental, mas estamos preocupados em

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