Ministro comenta piora na média geral do Enem

O ministro da Educação Paulo Renato Souza divulgou na última terça-feira (12) os resultados do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) deste ano.     A média da parte objetiva, com 63 questões de múltipla escolha, caiu de 40,56 (em 2001) para 34,13 pontos este ano. Segundo o ministro, a média geral caiu em decorrência do aumento do universo de estudantes, com maior participação do aluno do ensino público neste ano.     Do total de 1,8 milhão de jovens inscritos, 1,3 milhão se submeteram ao Enem, e 73% deles cursaram todo o ensino médio na rede pública, índice que foi de 66% no Enem de 2001.     A média em redação este ano, no entanto, foi um pouco superior à de 52,58 pontos, verificada no ano passado. Mais de 70% dos jovens tiveram desempenho de “regular“ a “bom“ na redação, com média total de 54,31 pontos. Apenas 12% dos estudantes obtiveram classificação “excelente“, acima de 70 pontos.     Quanto ao melhor desempenho na redação, Paulo Renato atribui ao fato de o tema proposto estar afeto a todos os cidadãos, o que permite identificar elementos e idéias recorrentes da vivência e do imaginário de cada um. O tema

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Resultado do ENEN

Nota média no Enem é a pior desde sua criação     Na prova objetiva, índice ficou em 34,13; na redação, no entanto, o desempenho melhorou    DEMÉTRIO WEBER     BRASÍLIA – A nota média dos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na prova objetiva, este ano, foi 34,13, numa escala de 0 a 100. É o pior desempenho já registrado nas cinco edições do teste, classificado no intervalo entre insuficiente e regular. Na redação, a média subiu em relação ao ano passado e ficou em 54,31 pontos, considerado regular ou bom. Ao divulgar os resultados, ontem, o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, admitiu que a nota na prova objetiva é “insatisfatória“.     O Enem retrata a pirâmide social brasileira naquilo que ela tem de mais perversa: vai melhor quem é branco, estuda em escola particular, tem renda familiar mais alta e pais com maior escolaridade. Criado em 1998, o exame contou este ano com 1,3 milhão de participantes.     “Não podemos esperar milagres“, disse Paulo Renato, acostumado a anunciar resultados negativos em todos os níveis de ensino. No caso do Enem, o objetivo não é avaliar o ensino médio. Afinal, parte dos inscritos

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USP promove seminário sobre e-learning

A Escola do Futuro da USP realiza, no dia 19 de novembro, o Seminário Internacional e-Learning 2002, Estratégias para a Implementação de e-Learning. O evento é direcionado a pró-reitores acadêmicos, dirigentes universitários envolvidos com e-learning e gerentes de treinamento corporativo e de recursos humanos.     A taxa de inscrição individual é de R$ 150 (com almoço incluso) e deverá ser paga mediante depósito na conta Fundação de Apoio a USP (FUSP), Banco Real, Agência 0831-1, conta corrente 2725742-9. A efetivação da inscrição será formalizada pela Escola do Futuro da USP após o recebimento de fax (11- 3815-30830) contendo cópia do comprovante do depósito, identificando os nomes dos inscritos.     As atividades serão realizadas no Auditório da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, FEA 5, rua Luciano Gualberto, 908, Cidade Universitária, São Paulo.     Mais informações pelo telefone (11) 3091-4924, no site www.elearning.futuro.usp.br ou e-mail eventos@futuro.usp.br.  

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Editoras se mobilizam contra a cópia ilegal de livros

Cópia de livros didáticos agora é caso de polícia   Editoras se mobilizam para impedir o hábito de tirar xerox de obras nas universidades   LUCIA MARTINS     RIO – Irritados com o não-cumprimento da lei de direito autoral em universidades do País inteiro, os donos de editoras estão apelando para a polícia para apreender cópias feitas sem autorização. Eles pretendem interromper a reprodução ilegal que causa prejuízo de R$ 350 milhões anuais e está levando autores a desistir de escrever livros didáticos. Este ano, a Associação Brasileira para a Proteção dos Direitos Editoriais e Autorais (Abpdea) conseguiu que a Justiça determinasse apreensões em 30 instituições de ensino, o dobro das que ocorreram em 2001.     Para a Abpdea, o apelo à polícia não resolve o problema, mas demonstra que as tentativas de negociação entre as editoras e os estudantes não estão funcionando. De um lado, estão os autores que não conseguem receber pelo seu trabalho, como estabelece a Lei 9.610, de 1998. De outro, os estudantes que não têm dinheiro para comprar os livros e precisam recorrer às cópias ilegais, os xerox.     “É uma questão antiga, mas decidimos agir. Sabemos que a polícia não vai resolver,

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Prêmio Qualidade na Educação Infantil

Estímulo à leitura dá prêmio a professora na Bahia    A professora Ana Inês Matos Novais gosta de aliar o lúdico aos seus trabalhos pedagógicos, estimulando com leveza a leitura, a escrita e o conhecimento das crianças. Para romper com a rotina e puxar o interesse dos 25 alunos de uma das suas turmas, Ana Matos criou atividades a partir da leitura e reconto do livro A Bonequinha Preta, de Alaíde Lisboa de Oliveira, e venceu pelo estado da Bahia o Prêmio Qualidade na Educação Infantil-2002.    Ela recebe o prêmio este mês, em Brasília, em solenidade que vai contar com a presença do presidente Fernando Henrique Cardoso e o ministro da Educação, Paulo Renato Souza.    A professora Ana Inês trabalha na Escola Osvaldo Cruz, no bairro Rio Vermelho, em Salvador (BA). Fábrica de Brincar, Olhando o Céu e A Bonequinha Preta são projetos lúdicos que ela realiza com seus alunos. Depois de ler o A Bonequinha, os alunos construíram uma boneca de sucata com a qual criaram um vínculo afetivo. Para complementar, a professora lhes entregou uma boneca de pano preto. Eles se interagem com a personagem do livro de maneira variada, enfatizando elementos da linguagem e da

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Reunião das entidades do livro e do papel

No dia 31 de outubro de 2002 aconteceu uma reunião na sede da Bracelpa – Associação Nacional dos Fabricantes de Celulose e Papel, da qual participaram Vicente Paz Fernandez (diretor – superintendente das Editoras Ática e Scipione) representando o presidente da Abrelivros, o presidente da CBL Raul Wassermann, o presidente do Snel Paulo Rocco, o vice-presidente e o diretor executivo da Bracelpa, respectivamente Raul Calfat e Mário Leonel.     Tendo em vista as dificuldades encontradas por algumas editoras em adquirir papel este ano, os representantes dos editores colocaram sua intenção de conhecer com maiores detalhes as perspectivas a curto e a médio prazo para o mercado de papel.    Em sua exposição, Raul Calfat discorreu sobre três principais questões:    Análise da conjuntura– o vice-presidente da Bracelpa deixou claro que devido às restrições de crédito, ao risco Brasil e as revisões de procedimento, o mundo dos negócios havia mudado, não sendo mais possível operar como antes. Neste sentido as condições anteriores de negociação tornavam-se duvidosas daqui para a frente.    Análise do preço – informou que o preço interno do papel deverá se aproximar do preço internacional ficando entre U$ 750,00 ( setecentos e cinqüenta) e U$ 800,00 (oitocentos)

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Novo Ministro da Educação

De acordo com notícias veiculadas na imprensa, Newton Lima Neto, prefeito de São Carlos e ex-reitor da Universidade Federal de São Carlos, e Cristóvam Buarque, ex-Reitor da UnB e Senador eleito pelo PT de Brasília, são possíveis candidatos ao cargo de Ministro da Educação.    Reproduzimos abaixo uma matéria veiculada no Jornal O Estado de São Paulo, do dia 28/10, com uma entrevista de Newton Lima Neto sobre a possível descentralização do sistema educacional do Governo Lula:    “Governo Lula deve descentralizar sistema educacional    Coordenador do projeto do PT para o setor adianta que 180 mil universitários podem ter bolsa integral    São Paulo – O governo de Lula pretende transformar completamente a estrutura da política educacional do País. Medidas criadas ou mantidas pela presidência de Fernando Herique Cardoso e do atual ministro da Educação, Paulo Renato Souza, podem ter continuidade. Mas sua articulação respeitará uma organização distinta da vigente e determinante no futuro de alguns setores do novo governo: a descentralização da gestão e das decisões.    O PT também quer a manutenção da progressão continuada (programa que deve ser reformulado, passando a funcionar em ciclos, diferentemente da aprovação automática no fim no ano, como ocorre hoje) e

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FNLIJ lança o IV Salão do Livro para Crianças e Jovens

A Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil lançou oficialmente na última quinta feira (24), no Palácio Gustavo Capanema, o IV Salão do Livro para Crianças e Jovens, que acontecerá de 21 de novembro a 01 de dezembro no Galpão das Artes do MAM-Rio de Janeiro.    A Abrelivros está apoiando o evento que já faz parte do calendário cultural da cidade do Rio de Janeiro. No ano passado, um público de 25 mil pessoas passou pela feira e a expectativa para este ano é ultrapassar a marca de 30 mil pessoas.    Cerca de dois mil títulos de literatura e informativos, divididos em diferentes categorias, temas e assuntos selecionados, premiados e recomendados pela FNLIJ, estarão disponíveis no Salão. As principais editoras de livros infanto-juvenis ocuparão 49 estandes dentro dos 800 m2 do Galpão das Artes do Museu de Arte Moderna – MAM/RJ.     Nos dias 25 e 26 de Novembro, na cinemateca do MAM, os organizadores realizarão o seminário “Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE): o direito de ler literatura“ com vistas a refletir sobre este programa do MEC.    Com o patrocínio da BR Distribuidora e os apoios da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Abrelivros,

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Vivendi vende suas editoras na Europa e América Latina

De acordo com a Folha de São Paulo de hoje, 24/10/02, a Vivendi Universal vendeu ontem todas as suas editoras na Europa e na América Latina para seu principal concorrente no próprio país, o grupo Lagardère, que opera no mercado de livros com o selo Hachette.    Da venda participam empresas de grande porte, como Larousse, Plon e Robert Laffont (França), Anaya e Alianza (Espanha) e Chambers (Inglaterra). No Brasil a Vivendi possuía desde 1999 metade das editoras Ática e Scipione, que têm seus outros 50% nas mãos do Grupo Abril.    O diretor comercial e editorial da Ática, Alfredo Chianca, diz que não deve haver modificações imediatas na Ática, líder do mercado editorial brasileiro, com faturamento de R$ 211 milhões no ano passado.   Leia mais

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