MEC expõe políticas públicas

O secretário adjunto do Ministério da Educação (MEC), Jairo Jorge da Silva, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Eliezer Pacheco, e o presidente da Capes, Jorge Guimarães, visitaram a Ulbra/Canoas no dia 25 de setembro, em encontro de três horas, onde expuseram as mudanças da política educacional do país. Jairo destacou o crescimento de 3,4 milhões no orçamento do MEC em 2005, devendo atingir R$ 20,7 bilhões, a serem empregadas em 4 grandes áreas prioritárias: alfabetização, Ensino Básico, Educação Tecnológica e Profissional e reforma universitária (prevendo maiores investimentos nas federais). O presidente da Capes anunciou que a fundação crescerá 35% no orçamento, o maior salto em toda sua história, especialmente em programas que capacitem pesquisadores para a indústria nacional, para atender às prioridades da nova política industrial do governo Lula.     Recebidos pelo reitor da Ulbra, Ruben Becker, os dirigentes do MEC reuniram-se com pró-reitores, diretores e professores de unidades e cursos das oito unidades do Estado, enquanto diretores dos seis campi do Norte e Centro-Oeste participaram em sistema de telerreunião. Na alfabetização, Jairo assinalou que a meta prioritária é alfabetizar 1 milhão de crianças até 12 anos. Já os programas de Educação de

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TV Escola apresenta debate sobre o Fundeb

A TV Escola do Ministério da Educação apresenta, no dia 2 de outubro de 2004, às 15h, a teleconferência sobre a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), realizada dia 22 de setembro de 2004 no auditório do edifício-sede do MEC, na Esplanada dos Ministérios. Foram quase duas horas de apresentação e debates, mediados pelo jornalista Geraldo Canali e abertos pelo ministro da Educação, Tarso Genro. Professores, especialistas em educação e outros cidadãos participaram da teleconferência, transmitida ao vivo pela Embratel, em auditórios de todas as unidades da Federação. As perguntas foram feitas por telefone, e-mail e diretamente do auditório do MEC.    O secretário de Educação Básica do MEC, Francisco das Chagas Fernandes, destacou que o debate serve para socializar propostas e problemas. “É importante ouvir a base”, comentou. O Ministério da Educação, após ter participado de vários colóquios e debates, fez uma Proposta de Emenda Constitucional, que se encontra na Casa Civil da Presidência da República. O MEC, porém, continua aberto ao diálogo para aperfeiçoar o texto, que deve ter sua versão final em 30 dias.     Francisco das Chagas lembrou que o Fundeb é um

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OEI presta assistência técnica a programas do MEC

A especialista em alfabetização e formação de professores Maria Cristina Armendano, diretora do Observatório da Educação da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), encerrou no dia 22/09 uma visita de três dias ao Departamento de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC). Armendano conheceu, avaliou e fez sugestões sobre os projetos da SEB para os dois primeiros níveis de educação básica e formação de leitores.    “O Ministério da Educação está atacando, em várias frentes, um dos núcleos mais duros hoje na educação, que é o tema do fracasso nos primeiros anos do ensino fundamental”, disse Armendano. “Isto tem a ver com o manejo instrumental do simbólico – basicamente da escrita e do cálculo”, afirmou a diretora da OEI. Sem essas competências cognitivas, o aprendizado dos professores durante sua formação e o aprendizado dos alunos estariam comprometidos. “Teremos os chamados problemas de alfabetização com o passar dos anos”, acredita Maria Cristina Armendano.    Com a coordenação-geral de Educação Infantil da SEB, ela discutiu a formação inicial de professores, em nível médio-magistério (pró-infantil). Com a coordenação-geral de Ensino Fundamental, Armendano debateu a ampliação do nível para nove anos

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Fundação premia Professor Nota 10

O ministro da Educação, Tarso Genro, participa, no dia 5 de outubro, em São Paulo, da entrega do Prêmio Professor Nota 10, instituído pela Fundação Victor Civita. O prêmio, em sua quinta edição, destacará os 12 melhores projetos educacionais inscritos por professores de todo o País. A premiação será às 19h, no Teatro Abril, na capital paulista.    A Fundação Victor Civita foi criada em 1985 como organização sem fins lucrativos, com a missão de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino fundamental brasileiro. Tem forte foco na qualificação de professores, principalmente de escolas públicas de comunidades carentes. Suas ações possuem reflexo na formação de professores e alunos da imensa população de crianças, jovens e adultos que freqüentam as escolas de ensino básico.    A premiação do Professor Nota 10 visa estimular as iniciativas pedagógicas e a competência dos educadores em contextualizar os conteúdos de suas disciplinas, integrando-os no processo de transformação da realidade objetiva de seus alunos e de suas escolas.     Premiação – A fundação investe R$ 100 mil por ano no Prêmio Professor Nota 10 destacando e divulgando experiências de sucesso na educação. Foram avaliados 3.281 projetos, durante dois meses, por uma equipe que identificou

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Proposta final do Fundeb sai em 30 dias

O ministro da Educação, Tarso Genro, afirmou em 22/09, que a educação básica vai passar por um choque de qualidade, a partir de 2005, com a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O ministro espera fechar em 30 dias o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria o Fundeb para ser submetido ao Congresso Nacional.     As declarações do ministro foram feitas após a sua participação na teleconferência nacional sobre o Fundeb, realizada no auditório do MEC, com transmissão ao vivo, via satélite. O Fundeb vai financiar a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio em todas as suas modalidades. Substituirá o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), que atualmente financia apenas o ensino fundamental.    O ministro destacou que o Fundef só pode ser substituído a partir de uma emenda constitucional. “Se essa emenda for submetida ao Congresso Nacional sem uma legitimação com uma discussão pública, por meio de métodos públicos, colóquios, seminários e teleconferência, terá dificuldade de tramitar”, explicou. Ele entende que é importante o debate para recolher a experiência dos educadores do

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MEC pode adotar código de ética para escolha de livros didáticos

Brasília – O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Ministério da Educação, está estudando a possibilidade de incluir, no processo de escolha dos livros do Programa Nacional do Livro Didático, um Código de Ética que possa diminuir o assédio das editoras sobre os professores. “Seria uma norma para o processo de escolha dos livros por parte do professor e também da escola, que possa garantir que a divulgação das editoras não faça com que o educador se sinta constrangido”, disse o presidente do FNDE, José Henrique Paim.     Hoje a escolha dos livros é feita livremente pelos professores e diretores das escolas públicas, que definem quais autores e editoras serão utilizados a cada ano. A escolha é realizada a partir do Guia Nacional do Livro Didático, que é formulado e fornecido pelo fundo, mas o FNDE considera que os professores estejam se sentindo “pressionados” com a divulgação ostensiva de algumas editoras. “As editoras fazem todo um trabalho de divulgação que envolve não só mídia impressa, internet, mas também que envolve visitas às escolas”, explicou ele.     Segundo Paim, algumas empresas, que já têm uma certa tradição no programa, geralmente concentram um maior número de tiragem o

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Em 30 anos, a matrícula no ensino fundamental cresce 21% na área rural enquanto a população diminui 34%

Nos últimos 30 anos, o número de crianças matriculadas no ensino fundamental na área rural cresceu 21,4%, passando de 5,1 milhões para 6,2 milhões de acordo com dados do Censo Escolar realizado pelo Inep. Já a população diminuiu 33,7%, passando de 41,1 milhões para 27,2 milhões, de acordo com o Instituto  Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de atendimento escolar para a população rural é de 95% na faixa etária de 10 a 14 anos, e a da área urbana é de 97%.     Outros indicadores ajudam a traçar um panorama da situação educacional na área rural: de 1970 a 2001, a escolaridade média da população de 15 anos ou mais passou de 1,2 anos de estudo para 3,4  anos. A taxa de analfabetismo nesta mesma faixa etária, foi reduzida de 55,6% para 28,7%. Embora a situação tenha melhorado na comparação com a área urbana, persiste a desigualdade: nas cidades, a taxa de analfabetismo é de 9,5% e a população tem, em média, sete anos de estudo, segundo os dados de 2001      No período, número de estabelecimentos diminuiu 18%  Portal INEP    Nos últimos 30 anos, o número de estabelecimentos de ensino na área rural

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Casa Civil, MEC e oito ministérios instalam Fórum das Estatais pela Educação

O Ministério da Educação, em conjunto com a Casa Civil e outros oito ministérios, instalou nesta terça-feira, 21, o Fórum das Estatais pela Educação, uma iniciativa que visa potencializar as políticas públicas na educação com apoio das principais empresas estatais brasileiras. Durante o evento, foi assinado o protocolo de cooperação que institui o fórum e promove o debate em torno de quatro eixos estratégicos: alfabetização e inclusão social, aprimoramento da qualidade da educação básica, ampliação do ensino técnico e profissional, e o fortalecimento e expansão da educação superior pública.    O fórum terá a coordenação do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, a coordenação executiva do ministro Tarso Genro, da Educação, e a participação de empresas como Petrobrás, Embrapa, BNDES, Infraero, Inmetro, dentre outras. A secretaria-geral do fórum contará com a participação do professor Alex Fiúza, reitor da Universidade do Pará. Para Tarso Genro, “as estatais são alicerces da conexão do Estado com a estrutura produtiva da nação e o fórum, propiciando o diálogo e a interação entre governo, empresas e a sociedade, poderá criar, efetivamente, um mecanismo de coordenação pela educação e pela cidadania”.     O ministro destacou, ainda, que a ação político-administrativa de uma estatal integrante do

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Contra-ataque à pirataria

Assustado com a dimensão da pirataria e do contrabando no país, o governo prepara uma contra-ofensiva que será deflagrada até o fim do ano e que envolve as polícias Federal e estaduais — civil e militar — e as empresas diretamente atingidas por esse tipo de crime. Segundo o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, a nova estratégia inclui até a deportação de chineses que trabalham ilegalmente no país como camelôs. A ação também será estendida aos países do Mercosul, o que permitirá, por exemplo, que a Polícia Federal brasileira acompanhe ações de repressão ao crime na Argentina, no Uruguai e no Paraguai.     A idéia é unir a estrutura de inteligência das empresas — como Adidas, Louis Vuitton, gravadoras e fabricantes de óculos e brinquedos — à repressão do governo para chegar às máfias responsáveis pela entrada e distribuição dos produtos. Para complementar a ação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinará até o mês que vem o decreto que cria o Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Crimes contra a Propriedade Intelectual. Os empresários estão contando os minutos:     — Há mais de dez anos esperamos por isso. Temos dentro das empresas

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