Educação básica do País tem 57 milhões de estudantes

Segundo Censo Escolar 2003, inclusão de alunos com necessidades educativas especiais em classes comuns mantém ritmo acelerado e cresce mais de 30%    Da creche ao ensino médio, o Brasil tem 57 milhões de alunos matriculados. Desse total, 87% estão em escolas públicas. O contingente de estudantes na educação básica corresponde a quase um terço da população brasileira. É o que mostram os dados preliminares do Censo Escolar 2003, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) em parceria com as secretarias estaduais e municipais de educação e divulgados hoje.    Os resultados do Censo Escolar 2003 mantêm tendências evidenciadas em anos anteriores: a matrícula no ensino fundamental mantém-se praticamente estável, há uma expansão do número de alunos do ensino médio, da educação infantil e da educação de jovens e adultos e um acelerado avanço do processo de inclusão de estudantes com necessidades educativas especiais em classes comuns.    Realizado anualmente, o Censo envolveu, durante o processo de coleta dos dados, 212 mil escolas públicas e privadas. No ensino fundamental, o levantamento registrou 34,7 milhões de matrículas, um decréscimo de 1,2% em relação ao ano passado. O ensino médio, com 9,1 milhões de estudantes, teve uma

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Centro de pesquisa da FGV publicará livros didáticos

Com acervo focado na história brasileira pós-1930, o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), da Fundação Getúlio Vargas, completa amanhã 30 anos. Como é de praxe entre instituições no gênero no país, para garantir os recursos financeiros necessários à manutenção do padrão acadêmico, o centro vem convivendo com o “constante desafio inventar coisas“ como diz a diretora Marieta de Moraes Ferreira. Mas se criatividade for a garantia de sucesso, nesse quesito, o CPDOC vem mostrando que têm de sobra. Este ano, o CPDOC inicia sua trajetória nos livros didáticos para o segundo grau. Está preparando publicação sobre História do Brasil que promete concepção inovadora. O centro também está preparando publicação para marcar os 50 anos da Petrobras, com comemoração marcada para outubro. Já fez o mesmo, há dois anos, para a CSN.  

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Encontro Nacional discute certificação de professores

O Ministério da Educação promove, nos dias 10, 11 e 12 de setembro, Encontro Nacional com representantes dos professores e das secretarias de educação dos estados e municípios para discutir o Sintema Nacional de Formação Continuada e Certificação de Professores. Esse sistema foi discutido e aprovado no Comitê Permanente de Política de Educação Infantil e Fundamental criado pela Portaria nº 2.085, do Ministério da Educação, para discutir, propor e avaliar as políticas desenvolvidas pela Secretaria de Educação Infantil e Fundamental (Seif).    O comitê é formado por vários representantes: Aloylson Gregório Toledo Pinto, da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC); Isaac Rotiman e Fernando Spagnolo, da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes); Claudia Maffini Griboski e Leandro da Costa Fialho, da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC); José Marcelino de Rezende Pinto e Carlos Henrique Araújo, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); Francisco Luiz Danna e Rodiver Pavan, da Secretaria de Educação Média e Tecnológica (Semtec/MEC); Maria Ines Laranjeira e Mário Portugal Pederneiras, da Secretaria de Educação Superior (SeSu/MEC); Ataíde Alves, do Conselho Nacional de Educação (CNE); Eliana França, Rosineide Costa e Mozart Ramos, do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed);

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Meta em educação exige gastar 160% a mais

Vence em 2011 o prazo fixado pelo Congresso para que sejam alcançados os objetivos do plano nacional para a área      Se o Brasil quiser cumprir as metas do PNE (Plano Nacional de Educação), terá que aumentar em 160% os gastos públicos com educação até 2011, quando termina o prazo de dez anos estipulado em 2001 pelo Congresso Nacional para que municípios, Estados e governo federal alcancem os objetivos traçados pelo documento.  É o que mostra um estudo realizado por técnicos do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC), da UnB (Universidade de Brasília), do Senado e da Casa Civil.    Segundo o estudo, o gasto público com todos os níveis de educação hoje é de R$ 58 bilhões, ou 4,29% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas pelo país). Esses valores terão que aumentar progressivamente até 2011, quando o país terá que gastar R$ 150,5 bilhões, ou 7,95% do PIB, no setor.  O PNE foi aprovado em 2001 pelo Congresso Nacional. Ele estipula metas a serem alcançadas em todos os níveis de ensino pelo poder público. Em 2005, segundo o PNE, o Congresso deverá

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Projeto prevê criar mil salas de leitura no País

Editora e grupo de marketing cultural pretendem distribuir 1 milhão de livros     As estantes já estão montadas, só falta arrumar os livros na sala de leitura que vai ser aberta no dia 28 na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Thereza dos Anjos Puoli, em Descalvado, no interior de São Paulo. O colégio será um dos beneficiados pelo projeto Sala de Leitura, realizado pela Oldemburg Marketing Cultural e pelo Grupo Editorial Record, que vai distribuir cerca de 1 milhão de livros pelo País. “Além de atender nossos alunos, a sala será aberta à comunidade“, disse a coordenadora da escola, Silvana Guedes Rosa Viana. Hoje, as duas primeiras salas do projeto serão inauguradas nos Hospitais Rocha Faria e Santa Maria, no Rio. Cada uma terá 500 títulos duplicados. A meta é chegar a mil salas, 250 até o fim do ano. “A leitura é crucial para o desenvolvimento do Brasil“, afirma o diretor do Grupo Editorial Record, Sergio Machado. Para incentivar esse hábito, a empresa vai doar títulos que atendam todo tipo de leitor, do infantil ao interessado em auto-ajuda. Sem contar os clássicos de autores nacionais, como Carlos Drummond de Andrade, Jorge Amado e Guimarães Rosa. O projeto

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Encontro técnico debate remanejamento de livros

Críticas e sugestões foram apresentadas por representantes dos Estados para a melhoria dos programas do livro     O 7º Encontro Técnico Nacional – Livro na Escola teve um balanço positivo. Foi um palco aberto para discussões, sugestões e um maior aprendizado sobre a política de distribuição do livro, bem como a operacionalização do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE). A implementação do Sistema de Controle de Remanejamento da Reserva Técnica (Siscort), no ano que vem, foi um dos assuntos mais debatidos durante a tarde.     Durante as palestras, os diretores de Ensino Fundamental das Secretarias Estaduais de Educação, coordenadores do livro, representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Censo Escolar nos Estados e do Livro Municipal puderam obter informações sobre o censo escolar, o funcionamento dos programas, a durabilidade, a conservação e a reserva técnica do livro, além do termo de compromisso de contratos e convênios.    Reserva técnica – O Siscort é um software que vai permitir às escolas, alimentar on-line, a base de dados do FNDE, com exatidão, o número de alunos e de livros distribuídos e armazenados na reserva técnica, por título e

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PNLD no Ensino Médio

A democratização do processo de escolha dos livros didáticos para as escolas públicas, no próximo ano, será ampliada com a criação de Conselhos Escolares, congregando professores, pais e alunos. Atualmente, a definição dos títulos é feita pelos professores, com base no Guia de Livros Didáticos, distribuído pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A novidade foi anunciada pelo presidente do FNDE, Hermes de Paula, durante o 7º Encontro Técnico Nacional – Livro na Escola, realizado em Brasília, na semana passada. Já a secretária de Educação Fundamental, Maria José Feres, anunciou que a avaliação pedagógica dos livros didáticos e das obras de literatura, para o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), contará com a participação de mais universidades federais, além das quatro que hoje fazem este trabalho. O Diretor de Ações de Assistência Educacional do FNDE, José Humberto de Paula, revelou, por sua vez, que o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) de 2005 será estendido ao Ensino Médio, o que significa a distribuição do dobro dos livros entregues para o ano letivo de 2004 do Ensino Fundamental. As informações são do site do FNDE. >> Leia mais   …………………………………………………………………………………………………..

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Cristovam propõe aliança pela Educação na América Latina

O ministro Cristovam Buarque propôs, ontem, 12, em pronunciamento na Cidade do México, a criação de uma aliança continental pela educação. O discurso feito na abertura da III Reunião de Ministros da Educação da Organização dos Estados Americanos (OEA) teve ampla repercussão na imprensa, com matérias nas páginas eletrônicas do La Reforma, El Universal, Exelcior, La Jornada, El Heraldo, El Economista e El Financiero. O Programa Bolsa-Escola centralizou o debate no primeiro dia do encontro.     “É preciso lançar um movimento latino-americano pela educação de todos, excluídos e analfabetos”, disse Buarque. “Só uma coalizão entre governos nacionais, sociedade civil, universidades, empresários, formadores de opinião e organismos internacionais trará o início das transformações que a América Latina precisa para construir seu futuro”, acrescentou.     Durante o encontro da OEA, Cristovam defendeu, também, um pacto entre os países latino-americanos na busca de soluções para problemas similares, como o combate ao analfabetismo, a falta de recursos para a democratização de tecnologia, entre outros.    Ao lado dos ministros da Argentina, Venezuela e Bolívia, o ministro brasileiro manifestou-se favorável à proposta de se destinar uma porcentagem da dívida externa dos países latino-americanos para gastos educacionais.    “Com apenas 3% do que se

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Ribeirão das Letras inaugura 40 bibliotecas

Para incentivar e aumentar a leitura dos brasileiros não basta fazer campanhas. É preciso agir e criar meios para que os cidadãos comuns descubram esse prazer. Em breve, isso poderá ocorrer, caso o projeto da Lei do Livro, aprovado pela Comissão de Educação do Senado, de autoria do presidente da casa, José Sarney, também passe na Câmara dos Deputados. O projeto estabelece normas e incentivos para ampliar o acesso à leitura no País, obrigando a União, os Estados e os municípios a destinarem, anualmente, créditos em seus orçamentos para construir, manter e modernizar bibliotecas e criar outros programas, criando a Política Nacional do Livro. Em Ribeirão Preto, no entanto, isso não será novidade, já que desde 2001, na época em que o atual ministro da Fazenda, Antônio Palocci, era prefeito, existe a Lei do Livro, que já inaugurou 40 bibliotecas públicas em dois anos. Até o fim de 2004 serão inauguradas outras 40 – totalizando 80, sendo abertas 20 por ano.     A Lei do Livro, que teve a assinatura da escritora Lygia Fagundes Telles como testemunha, durante a 1.ª Feira Nacional do Livro, originou, em Ribeirão Preto, o programa Ribeirão das Letras, que abrange uma série de medidas

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