Freio de mão

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O dia 27 de fevereiro é “conhecido“ como o Dia Nacional do Livro Didático. Mas esse segmento editorial não anda assoprando velas e batendo palmas. 
 
Donas da fatia indiscutivelmente maior do universo do livro, as editoras escolares começaram o ano de testa enrugada -e começos de anos, obviamente, são seus filés mignons (as vendas de janeiro a abril representam 80% do faturamento dessas editoras). 
 
Diretor da líder do mercado, a Ática, Alfredo Chianca diz que a projeção do tamanho da diminuição das vendas neste ano ainda não é consenso, mas trabalha-se com queda de 10%. 
 
Chianca vê duas explicações, modus grossus, para isso. Uma, “muito saudável“, é “o reaproveitamento do livro cada vez maior“. O outro é a adoção de números mais restritos de livros pelas escolas, reflexo da crise. 
 
Wander Soares, presidente da Abrelivros, que congrega editores do setor, diz que as vendas de março serão o fiel da balança. “O Carnaval foi mais cedo este ano. Só nos resta esperar que as vendas cresçam muito em março.“ Esperar para ver. 

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