Tarso quer mudar perfil do Conselho Nacional de Educação
Governo vai nomear 12 integrantes do órgão, que opina sobre abertura de faculdades O ministro da Educação, Tarso Genro, disse ontem que o perfil do Conselho Nacional de Educação (CNE) “vai mudar“. Nas próximas semanas, o governo definirá os nomes que substituirão 12 dos 24 conselheiros. O CNE é um órgão auxiliar do Ministério da Educação que, entre outras atribuições, opina sobre o credenciamento e descredenciamento de universidades e centros universitários e a autorização para o funcionamento de cursos de direito, medicina, odontologia e psicologia. Tarso não revelou quais serão os nomeados para as 12 vagas – 6 para a Câmara de Educação Superior e 6 para a Câmara de Educação Básica. O MEC já recebeu as indicações das entidades do setor. Mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem a prerrogativa de nomear 50% dos novos conselheiros a seu critério, independentemente da lista de indicados. Os conselheiros cumprem mandatos de quatro anos e podem ser reconduzidos uma vez. Dos 12 cujo mandato termina no próximo dia 13 de março, apenas 5 não poderão ser nomeados novamente. São eles o atual presidente do CNE, José Carlos Almeida da Silva; o presidente da Câmara de Educação