Sudeste já indicou dois nomes para a CSLL

Durante uma das mais participativas videoconferências para debater a proposta de funcionamento da CSLL (Câmara Setorial do Livro e Leitura), os dirigentes da cadeia produtiva do livro em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo já escolheram dois nomes que irão compor a lista tríplice de onde sairá o representante da Região Sudeste para integrar a CSLL, que está sendo formada pelo Ministério da Cultura (MinC).     Os indicados foram a professora Maria Antonieta Cunha, eleita pela região de Minas Gerais e São Paulo, e o livreiro Silvio Dante, escolhido pelo estado do Espírito Santo, região onde atua há mais de três décadas. Os participantes do Rio de Janeiro indicaram o professor Arnaldo Niskier como representante do estado fluminense, mas o mesmo, alegando falta de tempo, declinou a indicação. Desta forma, ficou decidido que, no prazo máximo de 48 horas, os representantes do estado definirão seu candidato.     A escolha do representante do Sudeste será anunciada em agosto pelo ministro Gilberto Gil e foi a forma encontrada pelo MinC para evitar um desequilíbrio na composição da Câmara, que terá 44 membros do Governo, Setor Privado e Terceiro Setor.     A Câmara do Livro e

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Fundeb: solução ou remendo para o financiamento da educação básica?

Fundeb, solução para os males do Fundef ou apenas mais um remendo para os problemas do financiamento da educação? É o que procuramos responder nas linhas seguintes, com uma breve descrição e análise do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais do Magistério), encaminhada como proposta de emenda constitucional (PEC) pelo governo federal ao Congresso Nacional em meados de junho de 2005, para substituir o Fundef (Fundo do Ensino Fundamental), que expira no final de 2006. Antes de mais nada, cabe lembrar que a PEC atual difere bastante de PECs anteriores relacionadas ao Fundeb, sendo que algumas delas podem ser visualizadas na página eletrônica do MEC (www.mec.gov.br).     Previsto para durar até 2019, o Fundeb não é muito original na comparação com o Fundef, cujas falhas pretende corrigir. A diferença básica está na sua composição de impostos e matrículas a serem atendidas. O restante é bastante parecido com o Fundef, inclusive os seus limites. A sua composição, a partir do 4º ano de implantação (que seria em 2009, no caso de a PEC ser aprovada em 2005), é de 20% dos impostos estaduais (ICMS, IPVA, ITCM e dívida ativa e juros e

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Presidente destaca avanços do MEC na educação brasileira

Durante visita às obras da segunda pista de pouso e decolagem do aeroporto de Brasília, dia 25 julho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, em seu discurso, a importância da revolução ocorrida no setor educacional brasileiro nos últimos 30 meses. Como exemplo, ele citou a criação de três novas universidades federais – a do Recôncavo Baiano (BA), a Tecnológica do ABC (SP) e a da Grande Dourados (MT).    O presidente também comentou a extensão de 31 universidades federais para o interior, frisando que quase todas as regiões pobres do Brasil vão receber a extensão de uma universidade federal, que terá menos custo do que a própria universidade. Referindo-se ao Programa Universidade para Todos, disse que o ProUni “ainda foi a coisa mais importante”. O programa, em 2005, ofereceu 112 mil vagas no ensino superior a jovens carentes oriundos de escolas públicas.    Segundo Lula, “o ProUni foi uma revolução que o ministro Tarso Genro me propôs. Nós tínhamos um problema no Brasil que eram os jovens pobres, que terminavam o 2º grau, prestavam vestibular, passavam e quando iam fazer a matrícula, simplesmente abandonavam os estudos porque não tinham condições de pagar. Há também as cotas para os

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Inep cria nova avaliação para escolas de educação básica

Uma nova forma de avaliação da qualidade de ensino será aplicada às escolas de educação básica da rede pública, segundo a coordenadora-geral do Sistema de Avaliação da Educação Básica do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Luiza Massae Uema. O novo exame, que deve ocorrer entre os dias 16 e 30 de novembro, irá complementar o levantamento por amostragem realizado desde 1995 pelo Ministério da Educação, ao qual são submetidos cerca de 400 mil alunos das 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e da 3ª, do ensino médio.    “Às vezes tem uma escola em frente à outra e elas têm desempenhos diferentes. Isso levanta questões e reflexões sobre o que é que pode estar fazendo a diferença para que escolas que têm infra-estrutura ou professores com formação similares tenham desempenho melhor que outras“, diz Uema.     A chamada Avaliação Nacional de Rendimento Escolar irá atingir cerca de 5 milhões de alunos de 4ª e 8ª séries matriculados nas 43 mil escolas da zona urbana que têm mais de 30 matriculados nestes anos. A mudança na avaliação deverá se refletir também no volume do investimento necessário. Serão cerca de R$ 55 milhões contra os R$ 6

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MEC distribuirá livros para o programa Escola Aberta

O Ministério da Educação vai distribuir kits com 24 livros, em agosto, para as mil escolas públicas de ensino básico que participam do programa Escola Aberta. O programa oferece atividades de aprendizado e lazer em escolas públicas, nos fins de semana. O Escola Aberta já funciona em 155 escolas das regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Vitória e Recife. No final de agosto, será expandido para as de Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador.    Além das oficinas de cultura, esporte, dança, direitos humanos e diversidade, o Escola Aberta terá oficinas de leituração, com obras literárias de autores como Clarice Lispector, Machado de Assis, Silvio Romero e Rachel de Queiroz. São obras que fazem parte da coleção Literatura em Minha Casa, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).    De acordo com Ronaldo Farias, coordenador do Escola Aberta pelo FNDE, serão mil kits de livros para serem lidos nos fins de semana, nas mil escolas do programa. “O objetivo é incentivar os jovens e, principalmente, as pessoas recém-alfabetizadas a lerem e a se interessarem pela literatura”, explicou. Após a leitura, os textos serão discutidos em grupos, coordenados por oficineiros.    “Queremos tirar o significado de ler como dever e

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Boletim Fome de Livro

Videoconferência da CSLL no Sudeste será no dia 27 de julho   O Ministério da Cultura realiza no dia 27/7, das 14 às 17h, a Videoconferência Região Sudeste sobre a “Câmara Setorial do Livro e Leitura“. O evento acontecerá simultaneamente nas quatro capitais do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória). Na oportunidade, será apresentada e debatida a proposta de funcionamento da CSLL (formulada a partir de um amplo processo de debates e consultas em todo o País) e encaminhada a escolha dos nomes da lista tríplice de onde sairá o representante do Sudeste na CSLL.     Em Vitória, a videoconferência será realizada na Universidade Federal do Espírito Santo (NEAD, avenida Fernando Ferrari, 514, Campus de Goiabeira). Nas demais capitais, o evento será realizado nos seguintes endereços do Instituto Embratel: em São Paulo, na rua dos Ingleses, 600, Bela Vista; em Belo Horizonte, na rua Espírito Santo, 1000, Centro; e no Rio de Janeiro, na avenida Presidente Vargas, 1012, 16º andar, Centro. Para participar, é necessário confirmar presença até o dia 25/7, às 17h, pelo e-mail fomedelivro@minc.gov.br.     A Videoconferência / Região Sudeste CSLL também será transmitida ao vivo pela Internet. Para participar via Internet,

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Quadro negro

Muitos jovens brasileiros vão às escolas, freqüentam as aulas e recebem seus diplomas. Porém, não aprendem o que deveriam.     Os números são alarmantes. O Brasil possui cerca de 79 milhões de pessoas, entre 16 e 64 anos, que são analfabetos numéricos, ou seja, sabem o que é um número mas não conseguem desenvolver operações simples de soma ou subtração. Além disso, 42 milhões nessa mesma faixa etária estão em estado crítico de leitura, ou seja, conseguem ler uma palavra ou outra, mas não entendem o conteúdo do texto. Desses, 10 milhões não sabem ler nem escrever.     De maneira geral, 86 milhões de brasileiros são analfabetos funcionais, pois não dominam habilidades nem de português nem de matemática. Os dados foram apresentados por Suely Druck, presidente da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), durante a conferência Produção de Analfabetos no Brasil, nesta quinta-feira (20/7), na 57ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Fortaleza.     O cenário deixa o país em posição crítica no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), exame aplicado a estudantes de 15 anos em cerca de 40 países, com o objetivo de avaliar o desempenho para produzir indicadores

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Setor encolhe, mas capital estrangeiro está de olho

O brasileiro lê, em média, 1,8 livro por ano e o mercado editorial, em número de exemplares vendidos, encolheu nos últimos anos. Mesmo assim, as expectativas em relação ao futuro estão longe de ser negativas. O capital estrangeiro está investindo no setor – comprando editoras brasileiras e fazendo parcerias – e as previsões para este ano são de crescimento nos negócios.     Nos últimos dias, novos rumores de possíveis negócios voltaram a circular. A Record estaria em conversas com o grupo alemão Bertelsmann. Sérgio Machado, presidente da Record, disse ao Valor não estar informado sobre esse “namoro“ do grupo alemão pela maior editora do Brasil. Tanto o Bertelsmann quanto a Random House, maior editora americana que pertence ao grupo alemão, têm citados como possíveis compradores da Record. Ele brinca e diz esperar que um dia esse namoro aconteça de verdade. “Quem não gosta de ser paquerado?“, diz.     Paulo Rocco, presidente da editora Rocco, informou em 19/07, por meio de sua assessoria, que, ao contrário do que vem sendo noticiado, não há interesse algum da espanhola Planeta na Rocco. A reportagem do Valor entrou em contato com a Planeta, mas a empresa preferiu não se pronunciar.    Leia

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Boletim Fome de Livro

Sul indica lista tríplice para Câmara do Livro e Leitura    Os dirigentes da cadeia produtiva do livro no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná escolheram os nomes que vão compor a lista tríplice de onde sairá o representante da Região Sul para integrar a Câmara Setorial do Livro e Leitura (CSLL), que está sendo formada pelo Ministério da Cultura (MinC). Os indicados foram o presidente da Câmara Riograndense do Livro, Waldir da Silveira, a escritora Maria Helena Furlaneto, da Associação Cultura de Autores Independentes, do Paraná, e Rosálvio Sartortt, coordenador do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Santa Catarina.    A escolha do representante do Sul será anunciada em agosto pelo ministro Gilberto Gil e foi a forma encontrada pelo MinC para evitar que um único segmento pudesse indicar apenas seus indicados nas cinco regiões do País e gerar um desequilíbrio na composição de Câmara, que terá 44 membros do Estado, Setor Privado e Terceiro Setor. Os três nomes foram definidos a partir da videoconferência realizada na quinta-feira (14/7) pelo MinC em Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba, e também transmitida ao vivo pela Internet pela TV PontoCom, do Instituto Embratel.      Videoconferência do Sudeste já tem

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