Literatura infantil em debate no 14º COLE

O seminário sobre literatura para crianças e jovens, organizado pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, para o 14º COLE, entre os dias 22 e 25, em Campinas, visa refletir como a literatura está sendo tratada e considerada na escola brasileira. O seminário propõe buscar, na História, o contexto em que se formavam os leitores de literatura para entender a nossa realidade e poder nela interferir, de maneira competente; analisar os programas governamentais que promovem a literatura na escola; ouvir relatos de experiências que tenham tido sucesso; escutar a opinião de escritores e ilustradores; conhecer a realidade dos cursos de formação de professores e sua relação com a literatura; resgatar a importância da leitura de Monteiro Lobato e das obras clássicas para a formação leitora.    Serão apresentadas as seguintes conferências e palestras: A literatura na escola é tratada com ênfase?, Bartolomeu Campos Queirós (escritor); Recorte histórico sobre a formação do leitor de literatura, Nilma Lacerda (escritora); Recorte histórico sobre a formação do leitor de literatura, Cynthia Rodrigues (PROLER) e Roger Mello (escritor); A literatura e a formação do professor, Maria Antonieta Cunha (MG); A literatura e a formação do professor, Maria das Graças Monteiro (GO), Jane Paiva (UERJ)

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Com todo o direito

Comissão especial da Câmara dos Deputados estuda a criação de políticas públicas voltadas para jovens entre 15 e 24 anos. A população dessa faixa etária em todo o mundo chega a 6,3 bilhões e é a maior da história     Carla Cristina, 16 anos, acaba de entrar em uma nova fase da vida. Agora, é considerada uma jovem mulher. A preocupação com o primeiro emprego, vestibular, saúde e violência estão sempre na cabeça. Dela e de tantos outros da mesma idade. Aliás, eles nunca foram tantos. Metade dos 6,3 bilhões de habitantes do planeta têm menos de 25 anos. É a maior geração jovem da história. Mas apesar de serem muitos, eles ainda não têm um legislação clara sobre seus direitos e deveres. Pelo menos no Brasil. Mas essa situação está prestes a mudar. A Comissão Especial de Juventude da Câmara dos Deputados — em parceria como Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) — lançou dia 9/07 um estudo sobre os direitos da população jovem. A publicação é o primeiro passo rumo a elaboração de uma política pública   específica para o setor. A intenção da comissão é criar um estatuto da juventude, nos moldes do Estatuto da

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Venda de didáticos na Europa teve queda

As estatísticas européias indicam que as vendas dos livros escolares para todos os níveis de ensino incluindo os dicionários, enciclopédias e outros livros de referência e de formação profissional, ascendem a 8,382 bilhões de euros e representam 41 % do total. Os dados foram divulgados pela Federação dos Editores Europeus. Na Europa, no ano passado, foram lançados 472.300 títulos, entre novos e reedições, representando uma queda de 5 % em relação ao período anterior.     A pesquisa revela que 75,6 % das vendas dos editores europeus passam pelas livrarias e o restante fica para distribuidores e supermercados (10,9 %), clubes de livros (13,5%) e venda direta. O mercado europeu emprega 131.400 pessoas, representando um aumento de cerca de 1 % em dois anos. 

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Meta: elevar renda de 10 milhões de famílias

Para Dirceu, programas sociais permitirão ao País atingir compromissos firmados com a ONU       O ministro da Casa Civil, José Dirceu, disse ontem que a unificação dos programas sociais prevista pelo governo implicará “um salto consistente“ na qualidade de vida dos brasileiros e 10 milhões de famílias serão beneficiadas com transferência de renda. Dirceu representou ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia de divulgação do relatório 2003 do Índice de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas (ONU). Na avaliação, que leva em conta dados de 2001, o Brasil ocupa o 65.º posto entre 175 países.     Lula embarca hoje para a Europa, onde vai defender a criação de um Fundo Mundial de Combate à Pobreza, para ajudar países pobres. Essa é uma das oito Metas de Desenvolvimento do Milênio, compromisso assumido pelos membros da ONU em 2000 para ser atingido até 2015. O ministro garantiu que o Executivo está empenhado em cumprir as metas (veja quadro ao lado). “O bem-estar social é a razão de ser deste governo.“ O ministro citou os programas capazes de melhorar a qualidade de vida da população, como o Fome Zero e o Bolsa-Escola, além de projetos como

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Desenvolvimento humano: o Brasil cresce

  País é o 65.º no IDH de 2001 e foi o que mais subiu desde a primeira versão do ranking, em 75     O Brasil foi o país que mais subiu no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) desde que a Organização das Nações Unidas (ONU) o criou, em 1975. O País saltou 16 postos nesse período e aparece na 65.ª colocação no relatório que a ONU divulgará hoje. Na primeira edição do IDH, o País recebeu índice de 0,643, o equivalente hoje ao padrão de desenvolvimento da Nicarágua e pouco melhor que o de países africanos pobres, como Botsuana e Namíbia. No relatório relativo a 2001, o índice brasileiro é de 0,777, pouco inferior ao russo (0,779) e superior aos números da Venezuela (0,775) e da China (0,721). Os itens que mais contribuíram para o avanço do País foram longevidade e educação. Desde 1975, a expectativa de vida do brasileiro aumentou 8 anos – de 59,5 anos em média para 67,8. Quanto à educação, o relatório da ONU mostra que, entre 1990 e 2001, a taxa de matrícula no ensino fundamental (crianças de 7 a 14 anos) saltou de 86% para 97% e a de alfabetização

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Meta no ensino já não é garantir matrículas

Houve aumento no número delas, mas ainda há problemas de aprendizado     O principal desafio do Brasil na educação não é mais garantir a matrícula escolar e sim melhorar a qualidade do ensino. “Estamos satisfeitos com o volume de matrículas, que atinge mais de 96% no nível fundamental. Mas ainda não se trata de uma inclusão real, que significa garantir também a aprendizagem“, afirma Maria José Ferez, secretária da Educação Fundamental do Ministério da Educação e Cultura (MEC), apoiada em estudos que apontam as dificuldades dos estudantes em realizar leituras e operações matemáticas.     A inversão desse quadro, de acordo com a secretária, passa pela adoção de programas de valorização e formação de professores e estímulo aos alunos.     Programas já existentes, como o Bolsa-Escola, também serão ampliados e devem permitir que até 2005 todas as crianças com mais de 6 anos estejam freqüentando as salas de aula.     Em 2006, assegura Maria José, será possível zerar também o déficit de vagas na rede de educação infantil para os maiores de 4 anos, desde que haja cooperação entre os vários níveis de governo. “União, Estados e municípios precisam dividir as responsabilidades“, diz. “A educação é o

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Letramento no Brasil – pesquisa Ibope

Mônica Bergamo informa que Bíblias e outros textos similares estão presentes na casa de 86% da população brasileira entre 15 e 64 anos. Os dados são de uma pesquisa feita pelo Instituto Paulo Montenegro/Ibope. Em seguida, vêm os dicionários, presentes em 65% das casas pesquisadas. Livros de receita, com 62%, didáticos e infantis, com 59% e 58%, respectivamente, vêm logo a seguir. Quarenta e quatro por cento dos entrevistados disseram ter livros de literatura ou romances. O estudo está no livro Letramento no Brasil, que será lançado no fim do mês, em Campinas. >> Leia mais

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MEC reconhece situação grave do aprendizado no país

A Secretaria de Educação Fundamental do ministério da Educação (MEC) reconheceu como graves os problemas revelados pela pesquisa sobre capacidade de leitura entre adolescentes, produzida pela Unesco e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que classificou o Brasil em 37.ª posição, entre 43 países analisados.     O resultado enumerou uma série de problemas que o MEC considera as principais causas do péssimo desempenho dos estudantes brasileiros. Entre elas estão o atraso escolar provocado pelos altos índices de reprovação e abandono, desigualdade social, baixa renda da população e baixa qualidade das escolas.     “Os dados vêm confirmar o que já era do conhecimento do Ministério da Educação“, afirmou Maria José Féres, secretária de Educação Fundamental. O estudo também conclui que o desempenho dos alunos está diretamente relacionado aos investimentos em educação efetuados pelas autoridades de seus países.    

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Projeto de Lei inclui livro na cesta básica

O Vereador Goulart (PMDB-SP) apresentou um projeto de lei que torna obrigatória a inclusão de um livro, de autor membro da Academia Brasileira de Letras, em cada cesta básica distribuída no município de São Paulo.    Os exemplares devem ser novos e a cada mês corresponderá um título que não se repetirá em período inferior a um ano. “ Incluir em cada cesta básica um livro, escrito por grandes autores brasileiros é uma forma de alimentar também a alma, aumentar o conhecimento da população e divulgar a Literatura Brasileira, tão profícua em mestres da escrita “, afirma Goulart.    Entre os autores que poderão estar nas cestas básicas dos trabalhadores paulistanos estão: Aluísio Azevedo, Guimarães Rosa, Lygia Fagundes Telles, Machado de Assis, Paulo Coelho, Zélia Gattai, entre muitos outros imortais.     

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