Biblioteca Mário de Andrade lança prêmio

Com o tema “Os 450 anos da cidade de São Paulo“, acontecerá na próxima quarta-feira (1/10), na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, o lançamento do 1º Prêmio Biblioteca Mario de Andrade de Literatura, promovido pela Prefeitura Municipal. O concurso é aberto para pessoas acima de 16 anos e o escritor Ignácio de Loyola Brandão vai presidir o júri. As crônicas selecionadas serão publicadas em livro.       

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Educadores propõem pacto pelo ensino fundamental

Um pacto nacional pela aprendizagem no ensino fundamental é o ponto principal das discussões do Encontro Nacional de Ensino Fundamental — Repensando o Tempo e o Espaço Escolar, em Pirenópolis (Goiás).    O encontro, iniciado ontem, dia 23, reúne educadores de todo o Brasil — professores, secretários de Educação, dirigentes do MEC e de sistemas de Educação, como Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Consed (Conselho dos Secretários estaduais de Educação), CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), CNE (Conselho Nacional de Educação) e Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), dentre outros. Do encontro participam, ainda, representantes de organismos internacionais como Unicef (Fundo das Nações Unidas para Infância), Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura).    A secretária de Educação Infantil e Fundamental do Ministério da Educação, Maria José Feres, em nome do ministro Cristovam Buarque, destacou a importância de se firmar um pacto nacional pela aprendizagem e a necessidade de elaboração das diretrizes político-pedagógicas do MEC para o ensino fundamental.    Depois das palestras, os participantes do encontro formaram grupos de trabalho para discutir as principais propostas a serem apresentadas na reunião

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Estados e municípios apóiam proposta de SUS de Cristovam

Estados e municípios estão dispostos a compor com o governo federal o sistema integrado de educação proposto pelo ministro Cristovam Buarque. Todos sabem, porém, que será uma costura trabalhosa, sobretudo quando o assunto for quem paga o quê. “Estados e municípios estão dispostos a fazer este regime integrado de educação“, garantiu o secretário de Educação de São Paulo, Gabriel Chalita, presidente do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação (Consed). “A questão é quem paga.“   Cristovam lançou na segunda-feira a idéia do sistema integrado e, ontem, em evento em Brasília sobre educação e desenvolvimento, apresentou quatro propostas com vistas à melhoria da qualidade da formação dos brasileiros: 1) instituir um piso salarial para o professor e implantar a avaliação permanente do seu trabalho; 2) garantia de vaga a todas as crianças a partir de 4 anos; 3) ensino médio obrigatório; 4) quatro anos de ensino médio, sendo um deles profissionalizante.     Segundo o ministro, essas propostas são parte de um grande projeto que pressupõe o que chamou de sistema solidário de educação. No Brasil, explicou ele, a educação depende sobretudo de governadores e prefeitos, porque o sistema foi descentralizado. “O piso salarial, por exemplo, você pode decretar, mas

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Unesco cobra investimento em ensino

Uma cobrança abriu ontem, em Brasília, o primeiro dia do seminário internacional Educação, Ciência e Tecnologia como Estratégia de Desenvolvimento. O representante no Brasil da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Jorge Werthein, criticou o governo brasileiro por não investir o suficiente em Educação. ‘‘Agora que o governo promoveu o ajuste fiscal, controlou a inflação e administrou o risco-brasil, está na hora de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva priorizar a Educação Ciência e Tecnologia, como está no seu programa de governo divulgado na época da eleição’’, cobrou Werthein. Presente no seminário, o ministro da educação, Cristovam Buarque, a princípio, afirmou que declaração de embaixador não se comenta. Em seguida, mudou de idéia e disse que educação é prioridade para o governo. ‘‘O problema é que não se investe porque há uma crise financeira e não há recursos suficientes. (…) Mas todos os recursos disponíveis estão sendo canalizados para a Educação’’, rebateu. Há um mês, o ministro reclamou publicamente que sua pasta precisa de mais dinheiro. O seminário reuniu especialistas da Coréia do Sul, Irlanda, Espanha, Malásia e Finlândia. A intenção do governo brasileiro é conhecer experiências que deram certo nesses países e avaliar a

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Cresce disputa de editoras no mercado de didáticos

A espanhola Santillana é forte candidata à compra da Ática    A editora Santillana, divisão do grupo de mídia espanhol Prisa, avança a passos largos no Brasil e é considerada hoje uma das mais fortes candidatas à aquisição da Ática/Scipione, controlada pelos grupos Vivendi e Abril, a maior editora de livros didáticos do país. A editora brasileira Moderna, comprada pela Santillana em 2001, triplicou sua participação nas compras de livros didáticos pelo governo federal, abocanhando quase 10% do fornecimento para o ano letivo de 2004.     Este é o melhor filão do mercado editorial. O orçamento para o Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD) é de R$ 580 milhões e contempla a aquisição de 102 milhões de exemplares de livros da 1ª a 4ª série do ensino fundamental, que serão distribuídos gratuitamente para a escolas públicas até o início do ano que vem. Os livros já foram selecionados pelos professores.     Mas as editoras e o governo só fecharam na última quarta-feira as negociações sobre preços, com um mês de atraso. Alegando uma forte alta nos custos do papel, cujas cotações subiram 30%, a editoras queriam um reajuste de 22%, bem acima da proposta do governo, de 6%.

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ABL pede volta de literatura nos currículos

A Academia Brasileira de Letras (ABL) está insatisfeita com o ensino de português nos níveis médio e fundamental e entregou ontem ao ministro da Educação, Cristovam Buarque, um documento com 11 sugestões para melhorar a qualidade das aulas. Segundo o presidente da ABL, Alberto Costa e Silva, é preciso voltar a ensinar nas escolas a norma culta e a literatura. A disciplina foi retirada dos currículos na gestão Paulo Renato Souza.     Cristovam foi à ABL pedir apoio ao seu projeto de acabar com o analfabetismo e receber a medalha Machado de Assis.     Os acadêmicos explicaram que a queda na qualidade de ensino vem sendo aferida em contatos com estudantes e profissionais recém-saídos da universidade. “Só conhecendo a literatura de um país é possível entendê-lo“, disse Costa e Silva. “É preciso também reforçar a norma culta do ensino fundamental e médio, porque é ela quem une as diversas formas de falar.     Hoje, ensina-se a fala popular nas escolas, que é importante, mas não deve ser aprendida em sala de aula.“     Cristovam concordou com a necessidade de aulas de literatura e lembrou que o ministério distribui livros aos estudantes. Ele pediu aos imortais que

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Primavera dos Livros reúne 71 editoras em São Paulo

A PRIMAVERA DOS LIVROS em São Paulo ocorrerá no Centro Cultural São Paulo de 18 a 21 de setembro. Serão 71 editoras divididas em 66 estandes e reunidas num encontro em que o personagem principal é o livro.    A Primavera dos Livros é uma ampla feira anual de livros, organizada pela LIBRE – Liga Brasileira de Editoras – que reúne pequenas e médias editoras. A abertura será dia 18, com um fórum de discussões somente para profissionais do mercado editorial que acontecerá no auditório do Sebrae, em frente ao Centro Cultural São Paulo. Para o público, a PRIMAVERA DOS LIVROS começa sexta-feira, 19, dia também dedicado ao educador a quem se destinam palestras e mesas redondas, concebidas com o apoio da Secretaria Municipal de Educação.     Sábado e Domingo, dias 20 e 21, haverá dois tipos de programação disponíveis para o público. A primeira, dentro do espaço infantil – uma área preparada para receber crianças –, com contadores de histórias, oficinas de desenho e poesia e outras atividades, todas com o auxílio de monitores. A segunda contempla o público adulto com encontros e debates entre escritores, editores, críticos, professores e roteiristas. São quatro mesas-redondas por dia com a

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Para assessor do MEC, redução não é corte

Levando-se em conta o orçamento global do Ministério da Educação, que entre outros gastos inclui pessoal e encargos, juros e precatórios, os recursos para o ano que vem são mais generosos do que o previsto para este ano e representam um aumento próximo a 3,5%. Os recursos vão aumentar de R$ 18,14 bilhões previstos para este ano para R$ 18,81 em 2004.   – Teve aumento em relação a este ano, mas não é o desejável – disse um assessor do ministério.   Segundo ele, a redução dos recursos destinados a investimentos, de 22%, não pode ser encarada como corte na educação. Ele explicou que cada instituição vinculada ao MEC, principalmente as universidades federais, informa em que precisa investir e os recursos são repassados mediante este critério. Segundo o assessor, o aumento de recursos para a educação este ano, devido aos remanejamentos, pode chegar a R$ 2 bilhões. Um especialista em orçamento do Ministério da Educação estima que, devido ao remanejamento de verbas, o aumento dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) será de R$ 427 milhões. Mas ele reconhece que grande parte do aumento das verbas para a educação leva em conta os gastos que

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Ensino Fundamental é avaliado pela Câmara

O Brasil ocupa as últimas posições no que se refere ao desempenho dos alunos do ensino fundamental, dentro de uma avaliação de 32 países, superando apenas a Macedônia, Indonésia, Peru e Albânia. Os dados foram divulgados pelo presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, Gastão Vieira (PMDB-MA), e constam do relatório do grupo de trabalho que discute a “Alfabetização Infantil: os novos caminhos“.     O documento aponta ainda que 64% das crianças que estão no primeiro ano do ensino fundamental não sabem ler nem escrever. Das 34 milhões de pessoas que estão matriculadas 10 milhões não têm idades entre 7 e 14 anos. “A gente perde cerca de R$ 2 milhões por ano com esses alunos“, declarou o deputado, sugerindo que é preciso criar programas específicos de educação para os alunos com idade superior a 14 anos e cursam o ensino fundamental.    

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