Programa do livro didático terá edital na sexta-feira

A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação lança na sexta-feira, 4, o edital do Programa Nacional do Livro Didático para Educação de Jovens e Adultos (Pnldeja), em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A iniciativa, inédita, vai beneficiar cerca de 5,7 milhões de estudantes.   A partir do lançamento, editoras interessadas devem fazer a pré-inscrição das obras no FNDE, pela internet. A Secad será responsável pela avaliação dos títulos, que devem atender critérios estabelecidos pelo edital. Pela primeira vez, serão contempladas publicações de educação de jovens e adultos específicas para educação no campo, educação escolar indígena e quilombola e educação em prisões.  O Pnldeja incorpora o Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA), responsável pelo atendimento a estados e municípios participantes do programa Brasil Alfabetizado e a escolas públicas com turmas de alfabetização. O novo programa amplia o atendimento, com a inclusão de segmentos de educação de jovens e adultos que correspondem ao ensino fundamental.  O processo de indicação das obras também será diferente em relação ao PNLD para o ensino regular. As escolas terão ampla participação no processo, mas a escolha será centralizada pelas secretarias municipais

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Adesão ao acordo ortográfico em escolas portuguesas é adiada

Os manuais escolares das escolas portuguesas têm este ano o “português velho“, porque a introdução do acordo ortográfico ficou adiada para o próximo governo. As editoras afirmam desconhecer datas concretas e lembram que preparar um manual leva tempo.    As editoras responsáveis pela elaboração do material didático afirmam desconhecer os planos do governo para a área, acrescentando que nenhuma indicação foi dada às editoras sobre como e quando deverão ser preparados.    As duas principais entidades responsáveis pela elaboração de manuais – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros e Grupo Leya – afirmam que só o Ministério da Educação (ME) pode esclarecer sobre a adaptação dos livros escolares.    “O Acordo Ortográfico não está introduzido na edição escolar porque isso depende de diretivas do Ministério da Educação (ME) e, que seja do conhecimento dos editores escolares, não há neste momento qualquer plano do ME para introduzir o acordo ortográfico no ensino em Portugal“, disse fonte da comissão de livros escolares da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).    Por outro lado, o Ministério da Educação esclareceu que este governo não tomou qualquer decisão sobre a introdução da nova ortografia nas escolas.    Assim, a APEL realçou que as edições

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Adesão ao acordo ortográfico em escolas portuguesas é adiada

Os manuais escolares das escolas portuguesas têm este ano o “português velho”, porque a introdução do acordo ortográfico ficou adiada para o próximo governo. As editoras afirmam desconhecer datas concretas e lembram que preparar um manual leva tempo.   As editoras responsáveis pela elaboração do material didático afirmam desconhecer os planos do governo para a área, acrescentando que nenhuma indicação foi dada às editoras sobre como e quando deverão ser preparados.  As duas principais entidades responsáveis pela elaboração de manuais – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros e Grupo Leya – afirmam que só o Ministério da Educação (ME) pode esclarecer sobre a adaptação dos livros escolares.  “O Acordo Ortográfico não está introduzido na edição escolar porque isso depende de diretivas do Ministério da Educação (ME) e, que seja do conhecimento dos editores escolares, não há neste momento qualquer plano do ME para introduzir o acordo ortográfico no ensino em Portugal”, disse fonte da comissão de livros escolares da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).  Por outro lado, o Ministério da Educação esclareceu que este governo não tomou qualquer decisão sobre a introdução da nova ortografia nas escolas.  Assim, a APEL realçou que as edições de manuais continuam sendo desenvolvidas “com a grafia atual

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Programa do livro didático terá edital na sexta-feira

A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação lança na sexta-feira, 4, o edital do Programa Nacional do Livro Didático para Educação de Jovens e Adultos (Pnldeja), em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A iniciativa, inédita, vai beneficiar cerca de 5,7 milhões de estudantes.    A partir do lançamento, editoras interessadas devem fazer a pré-inscrição das obras no FNDE, pela internet. A Secad será responsável pela avaliação dos títulos, que devem atender critérios estabelecidos pelo edital. Pela primeira vez, serão contempladas publicações de educação de jovens e adultos específicas para educação no campo, educação escolar indígena e quilombola e educação em prisões.    O Pnldeja incorpora o Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA), responsável pelo atendimento a estados e municípios participantes do programa Brasil Alfabetizado e a escolas públicas com turmas de alfabetização. O novo programa amplia o atendimento, com a inclusão de segmentos de educação de jovens e adultos que correspondem ao ensino fundamental.    O processo de indicação das obras também será diferente em relação ao PNLD para o ensino regular. As escolas terão ampla participação no processo, mas a escolha

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Países ibero-americanos debatem metas educacionais para 2021

Ministros e secretários de educação de países ibero-americanos discutiram nesta terça-feira, 1, metas educacionais para melhorar a qualidade do ensino até 2021. Nessa data, a maioria dos países participantes completa o bicentenário de seus processos de independência. O tema foi debatido no seminário O Futuro da Educação na Ibero-América, realizado em Brasília.     Os debates orientarão a implementação das Metas Educativas 2021: A educação que queremos para a geração dos bicentenários, acolhidas em compromisso firmado pelos ministros ibero-americanos reunidos em El Salvador, em 19 de maio de 2008.    Para o ministro da educação, Fernando Haddad, o compromisso é importante para que a região pague uma dívida histórica com as sociedades latino-americanas em relação à oferta de educação de qualidade para todos. “Em todos os países latino-americanos, a organização do estado se deu de maneira oligárquica, e, portanto, não democrática”, disse.     Na visão do ministro, muitos países, em especial o Brasil, vivenciaram um longo processo de escravidão, em que os negros deixaram de ser tratados como sujeitos de desenvolvimento, mas como objetos de exploração. “Além disso, vivemos o peso da contra-reforma, contra a liberdade de expressão, contra a escola pública para todos, em que os ideais liberais

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Cide do livro

O governo quer criar um novo imposto, a Cide do livro. O imposto de 1% sobre o faturamento será pago pelas editoras, distribuidoras e livrarias. O dinheiro iria para um fundo, administrado pelo próprio governo, para incentivar a leitura. Uma das ideias é ter “mediadores“ de leitura, pessoas que tentariam incentivar o hábito de ler na população. A proposta tem outras esquisitices.    A minuta da criação do Fundo Pró-Leitura diz que o comitê gestor, que será dirigido pelo próprio Ministério da Cultura “deverá aprovar as normas e os critérios sob os quais os projetos serão apresentados e avaliados, examinando o mérito dos mesmos“. Criação de imposto em época de crise não é o mais sensato. Mas esse é um dos dois impostos que o governo está tentando criar. O maior de todos, como se sabe, é a neo-CPMF.    A minuta interna do governo diz que: “Fica instituído o Fundo Pró- Leitura e fica instituída a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), a qual será devida por todas as pessoas jurídicas de direito privado beneficiadas pela redução a zero das alíquotas PIS/Pasep e da Cofins.“ Vários outros setores foram desonerados sem contrapartida alguma, mas desse específico segmento se

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Aplicação do Enem 2009 custará R$ 100 milhões, diz ministro

A logística para aplicação do novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) custará ao MEC (Ministério da Educação) R$ 100 milhões. Foi o que informou o ministro Fernando Haddad, em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, no estúdio da EBC (Empresa Brasil de Comunicação).    Perguntado sobre a possibilidade de adiamento do Enem em função do atraso no início das aulas para evitar o contaminação de alunos pelo vírus Influenza H1N1, Haddad disse que a definição de uma nova data não é possível devido à logística de aplicação das provas.    “São milhares de salas de aplicação de provas pelo país, o Enem será realizado em quase 2 mil municípios. Na verdade nós já adiamos o Enem em cinco semanas porque nos anos anteriores ele era feito em agosto. Em 2009 nós adiamos para outubro em função das especifidades da nova prova.“    A partir de 2009 o Enem servirá como forma de ingresso em pelo menos 40 das 55 universidades federais. Cerca de 4,5 milhões de estudantes se inscreveram para participar da prova. Segundo o ministro, a proposta feita aos reitores das instituições públicas é de que até 2011 o Enem substitua totalmente o

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Governo exige que crianças entrem no 1º ano com 6 anos

Amanda Gilius tem apenas 5 anos de idade, mas já é quase uma veterana na escolinha onde estuda. Desde que tinha 1 ano e 6 meses ela frequenta o colégio Recanto dos Sabidinhos, em São Paulo. Amanda é uma menina esperta e sempre teve bom desempenho nas atividades propostas pelos educadores. Mas no começo deste ano ela teve de dar um passo atrás. Amanda foi reprovada. Não por culpa de seu rendimento ou qualquer coisa parecida. Sua reprovação é consequência de uma lei federal, que determina a idade mínima de 6 anos para o ingresso de alunos no 1º ano do ensino fundamental. Devido à reprovação, Amanda permaneceu na mesma série, o jardim. Em 2009, ela está vendo o mesmo conteúdo que aprendeu no ano passado. Se Amanda continuasse seus estudos normalmente, não poderia entrar no 1º ano, a antiga pré-escola. A decisão pegou Neide Gilius, mãe de Amanda, de surpresa. “Quando fui até a escola, me deram a opção de reprová-la neste ano ou no próximo. Preferi que fosse agora, que ela ainda é pequena”, diz Neide. Para complicar, reprovar as crianças nessa fase pode ter um impacto emocional negativo. “Quando o aluno fica na mesma série e vê

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Governo exige que crianças entrem no 1º ano com 6 anos

Amanda Gilius tem apenas 5 anos de idade, mas já é quase uma veterana na escolinha onde estuda. Desde que tinha 1 ano e 6 meses ela frequenta o colégio Recanto dos Sabidinhos, em São Paulo. Amanda é uma menina esperta e sempre teve bom desempenho nas atividades propostas pelos educadores. Mas no começo deste ano ela teve de dar um passo atrás. Amanda foi reprovada. Não por culpa de seu rendimento ou qualquer coisa parecida. Sua reprovação é consequência de uma lei federal, que determina a idade mínima de 6 anos para o ingresso de alunos no 1º ano do ensino fundamental. Devido à reprovação, Amanda permaneceu na mesma série, o jardim. Em 2009, ela está vendo o mesmo conteúdo que aprendeu no ano passado. Se Amanda continuasse seus estudos normalmente, não poderia entrar no 1º ano, a antiga pré-escola. A decisão pegou Neide Gilius, mãe de Amanda, de surpresa. “Quando fui até a escola, me deram a opção de reprová-la neste ano ou no próximo. Preferi que fosse agora, que ela ainda é pequena”, diz Neide. Para complicar, reprovar as crianças nessa fase pode ter um impacto emocional negativo. “Quando o aluno fica na mesma série e vê

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