Portugal começará a adotar nova ortografia em janeiro

Cerca de um ano depois de oficialmente implementado no Brasil, o novo acordo ortográfico começará a ser adotado a partir de janeiro de 2010 em Portugal.   O anúncio foi feito nesta quinta-feira pela ministra da Cultura portuguesa, Gabriela Canavilhas. As informações são do jornal Expresso. Segundo Canavilhas, um dos primeiros documentos a adotar a nova ortografia, que visa a unificar a linguagem escrita dos países lusófonos, será o Diário da República.   Gradualmente, a exemplo do que ocorre no Brasil desde o início de 2009, todos materiais impressos adotarão a nova ortografia da língua portuguesa, informa o periódico. Acordo   Aprovado em 1990 por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, o acordo só foi retificado em 2006 por São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Brasil, número mínimo de ratificações. Este grupo foi seguido de Portugal e Guiné-Bissau.   O Presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, promulgou o acordo em julho de 2008. O português contemporâneo é falado por cerca de 290 milhões pessoas, das quais 200 milhões são falantes nativos. Grosso modo, o portugês se divide entre o brasileiro e o dos demais países lusófonos.   O novo acordo modifica a grafia

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Conselho libera aluno de 5 no 1º ano em 2010

Criança precisará ter cursado 2 anos de pré-escola; a partir de 2011, valerá a exigência de completar 6 anos até 31 de março. Objetivo é evitar que alunos sejam obrigados a repetir algum ano da educação infantil porque não têm a idade mínima para o 1º ano.   Crianças de cinco anos de idade que já tiverem cursado dois anos de pré-escola poderão entrar no ensino fundamental de nove anos em 2010. A decisão foi tomada ontem pelo CNE (Conselho Nacional de Educação) e vale exclusivamente para o ano que vem.   Para entrar em vigor, a medida ainda necessita ser homologada pelo ministro Fernando Haddad (Educação), o que deve ocorrer nas próximas semanas.   O objetivo do conselho foi evitar que se repitam casos de crianças que estão sendo obrigadas pelas escolas a repetirem algum ano na educação infantil porque não tinham seis anos completos para ingressar no ensino fundamental.   “Não queremos mais deixar acontecer essa situação patética de ter que explicar para uma criança que todos os seus colegas vão para o primeiro ano, menos ela”, disse o conselheiro César Callegari.   O problema está acontecendo porque, na maior parte do país, a idade  mínima para o

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Jorge Yunes: Ainda falta muito!

Eleito para um novo mandato à frente da poderosa Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros), que reúne as editoras do segmento de didáticos, o editor Jorge Yunes faz um balanço positivo da primeira edição do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).     Enumera os avanços, elogia a maior articulação entre os ministérios da Educação e da Cultura que passou a existir, mas faz um alerta: “Ainda falta muito”. Primeiro presidente do Instituto Pró-Livro, o qual comandou até o início do ano, quando garantiu a realização do maior estudo sobre o comportamento leitor da população brasileira (a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil), Jorge dá uma dica ao governo: o MEC pode mostrar o caminho das pedras para que o Ministério da Cultura passe a investir mais em programas de compras de livros e apoio às bibliotecas públicas. O MinC, diz, em entrevista exclusiva à Brasil Que Lê, deve investir mais nas políticas do livro.   O Brasil está prestes a completar a primeira edição trienal (2006/2009) do seu primeiro Plano Nacional do Livro e Leitura. Isso foi bom para o País ou não chegou a ser suficiente?A criação do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) foi,

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Professores recebem orientação sobre obras para jovens e adultos

A partir de segunda-feira, dia 14, professores e diretores de escolas públicas e entidades parceiras do programa Brasil Alfabetizado poderão fazer a indicação dos livros didáticos que serão usados no próximo ano por jovens e adultos matriculados em turmas de alfabetização.   As orientações para a escolha, que deve ser feita até 22 de janeiro, estão à disposição, na internet.    A indicação dos livros envolve uma série de regras a serem observadas para garantir a transparência e a lisura do processo. As normas estão especificadas no termo de acordo. Dele constam os compromissos de cada instituição de ensino com o uso e sigilo da senha de acesso ao sistema e medidas para evitar problemas, como o assédio de editoras. A carta de orientações para a escolha explica a importância da consulta prévia ao Guia do Livro Didático, que reúne informações detalhadas sobre as obras aprovadas pelo Ministério da Educação e indica os procedimentos necessários para o registro dos livros selecionados pelas escolas. Criado para ajudar no combate ao analfabetismo a partir dos 15 anos, o Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA) distribuiu, em 2009, 2,8 milhões de livros. Foram 36 títulos, num

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Como combater a pirataria digital em três passos

Mike Shatzkin sugere três medidas para combater a pirataria de e-books   Já escrevi sobre pirataria antes e nesse meio tempo tive algumas ideias. No site Digital Book World, Brian Napack apresentou os sete pontos da Macmillan para combater a pirataria digital. Sem a intenção de superá-los, criei meus três tópicos que considero imprescindíveis para qualquer editora que queira entrar no mundo digital. Sei que nada vai acabar totalmente com a pirataria, mas acredito que esses três pontos, quando praticados em conjunto, possam render benefícios no combate ao download ilegal de arquivos.   1. Inundar as fontes de e-books piratas com arquivos “meia-boca”.   É muito fácil encontrar e-books ilegais disponíveis para download na internet. Às vezes apenas poucas palavras já identificam um arquivo. Mas as pessoas que buscam um livro na internet geralmente digitam o título e o autor nos sites de busca. E, uma vez encontrado o arquivo pirata, as fontes podem ser desmascaradas. Quando os editores acharem esses arquivos, em vez de sair espalhando denúncias contra o site X ou Y, sugiro uma simples medida: fazer o upload de 10, 20 ou 50 arquivos incompletos ou danificados para cada e-book encontrado. Você pode estragar o arquivo repetindo

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Inclusão na escola é abaixo da ideal, diz movimento

País não atingiu meta de atendimento escolar, segundo relatório do Todos pela Educação. Brasil precisará se esforçar mais para ter, em 2022, 100% das crianças e jovens entre 4 e 17 anos na escola -uma das metas do movimento.   Para chegar a 2022 com todas as crianças e os jovens de 4 a 17 anos na escola, o Brasil precisará se esforçar mais, alerta o segundo relatório do movimento Todos Pela Educação, divulgado ontem em São Paulo.   Organizado por empresários e lideranças da sociedade civil, o movimento estipulou há três anos cinco grandes metas a serem alcançadas.   Neste ano, o relatório enfatizou o acompanhamento de duas delas: a de atendimento escolar e a de ter todos os jovens com o ensino médio concluído até os 19 anos. Para as demais, não há dados mensuráveis ou atualizados.   A partir de dados do IBGE, o documento mostra que, em 2008, 91,4% das crianças de 4 a 17 anos estudavam. A meta intermediária prevista para esse ano era de 91,9%.   O relatório mostra também que menos da metade (47,1%) dos jovens concluiu o ensino médio aos 19 anos. Para este indicador, a meta intermediária foi cumprida com folga

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Abrelivros elege diretoria para o biênio 2010 – 2011

A Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros) acaba de eleger sua nova diretoria. Em pleito realizado na tarde desta quinta-feira, 10 de dezembro, ficou decidido que Jorge Yunes permanecerá no comando da entidade nos anos de 2010 e 2011.     Para o biênio, a chapa, que continua com a maioria seus integrantes da gestão anterior, ganhou o reforço de José Henrique Castillo Del Melo, que assume uma cadeira no Conselho Fiscal. Além disso, foi criado mais um cargo de diretor adjunto que será ocupado por Vicente Paz. Agora, o grupo é composto por oito diretores e três conselheiros fiscais.     Além deles, Mauro Calliari (1º vice-presidente), Sérgio Quadros (2º vice-presidente), Irmão Délcio Balestrin (1º diretor tesoureiro), José Luiz Próspero (2º diretor tesoureiro), Cristina Roberts (diretora adjunta), Maria Lúcia Kerr Cavalcante Queiroz (diretora adjunta) compõem a diretoria. Emerson Santos e Renato Adur fazem parte do conselho fiscal.   A eleição ocorreu na nova sede da Abrelivros, localizada na Rua Funchal, nº 263, conjuntos 61/62, no bairro Vila Olímpia, em São Paulo. Vale lembrar que o local é composto por salas de auditório, reunião, presidência, diretores e um espaço destinado aos funcionários responsáveis pelo atendimento.      

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Aplicação do Enem foi “satisfatória”, afirma ministro

Fernando Haddad diz que houve “poucos incidentes”, apesar de gabarito errado, abstenção recorde e queixas sobre logística. Para ele, o Inep, o órgão responsável, sofreu trauma com o vazamento da prova de outubro, o que afeta o desempenho dos servidores.    O ministro da Educação, Fernando Haddad, considerou “satisfatória” a aplicação do Enem, realizado no fim de semana, apesar da divulgação de gabarito errado, da abstenção recorde e das reclamações sobre a logística -locais de prova distantes e portões fechados antes do horário.   O exame avalia a qualidade de alunos e escolas do ensino médio e, a partir deste ano, serve como seleção de calouros para universidades federais. “Refizemos todos os procedimentos em 50 dias. Às vezes as pessoas se esquecem da dimensão de uma prova para 2,6 milhões de alunos.   Tudo funcionou de forma satisfatória, com poucos incidentes”, disse Haddad à Folha, lembrando o vazamento do exame há dois meses. O gabarito errado entrou no site oficial do Enem na noite de domingo. Retirado, voltou ontem à tarde, corrigido. Já a abstenção chegou a quase 40%, a maior nos 11 anos de exame.   Abaixo, a entrevista concedida ontem, dia em que o Ministério Público Federal denunciou cinco

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Educação: prioridade ou retórica?

 Devemos continuar atentos. Os indicadores educacionais em 2008 mostram que o Brasil avançou, mas não na velocidade desejável.   Mobilizar um país de tamanho continental, como o Brasil, por uma educação de qualidade não é uma tarefa simples. Requer tempo e persistência, mas, principalmente, comprometimento dos governos nas suas três esferas. Se bem-sucedido, o processo leva, em média, o tempo de uma geração. Uma permanente mobilização social é fundamental para que a educação passe do estágio atual, de tema importante, para agenda prioritária e urgente. Nesse cenário, o estabelecimento de metas ocupa espaço estratégico, pois oferece à sociedade um instrumento concreto para aferir periodicamente os resultados.   Há três anos o movimento Todos pela Educação se propôs esse desafio, ao definir cinco metas para a educação brasileira a serem alcançadas até 2022, ano do bicentenário da nossa independência. Focadas em cinco eixos -atendimento escolar,alfabetização das crianças, aprendizagem escolar, conclusão das etapas da educação básica e volume e gestão dos investimentos públicos em educação-, as metas são claras, possíveis de serem realizadas e monitoradas a partir da coleta e análise sistemática dos indicadores educacionais.   O primeiro relatório de monitoramento dessas metas foi lançado em dezembro de 2008. A análise dos dados

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