Interdisciplinaridade é meta de programa de ensino médio

A elaboração de projetos voltados para a interdisciplinaridade é uma das principais metas dos participantes do curso de formação continuada para professores do ensino médio, realizado pelo programa Ensino Médio Inovador.   A formação, que será concluída esta semana, reúne no Rio de Janeiro cerca de 500 educadores, entre diretores, equipes pedagógicas, professores, representantes das secretarias estaduais de educação e do Ministério da Educação.   Para Benedito Oscar Santos, professor de artes da Escola Estadual Tiradentes, de Macapá, a importância da interdisciplinaridade — interação entre disciplinas ou áreas do saber, em níveis de complexidade diferentes —está em oferecer aos alunos uma visão geral do mundo. Ele planeja usar os recursos do programa Ensino Médio Inovador, da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, para implantar projeto que una geografia, biologia e música. “A ideia é partir da região geográfica estudada e associá-la com biodiversidade e música regional”, explica. O professor pretende que os alunos tomem maior consciência de seu estado e de sua cultura.   Silvana Silva, do Centro de Ensino Maria Mônica Vale, de São Luís, pretende aplicar os recursos do programa em um trabalho de interdisciplinaridade que envolva as comunidades próximas à escola. “A cada ano,

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Sob nova direção

Andrés Cardó, que comandou a estruturação do Grupo Santillana no Brasil e fez da filial brasileira a joia da coroa do Grupo Prisa, assumirá uma de suas diretorias em Madri.   Câmara Brasileira do Livro, Sindicato Nacional dos Editores de Livros e Abrelivros perderam, esta semana, um de seus mais ativos dirigentes.   Sempre com atuação discreta, teve boa participação em momentos importantes das políticas públicas nesta década no País, como a desoneração do livro e a criação do Prêmio Vivaleitura e do Plano Nacional do Livro e Leitura. Sérgio Quadros assume a direção do grupo e Mônica Messenberg a responsabilidade pela Fundação.         Grupo Santillana anuncia mudanças PublishNews   O Grupo Santillana, braço editorial do Grupo Prisa anunciou através de sua assessoria de imprensa mudanças em sua estrutura de atuação no Brasil. O anúncio se deve à promoção para um cargo de diretoria na corporação de Andrés Cardó, que acumulava no País a direção geral do Grupo Santillana e a representação da Fundação Santillana, braço social da empresa.   Com a transferência de Cardó, o executivo Sérgio Quadros, há sete anos na empresa, assumirá a direção geral do Grupo Santillana no Brasil. Para a representação da

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Leya deve investir em editora na área escolar

O Grupo Leya planeja criar neste ano uma editora direcionada para a área escolar no Brasil, disse à Agência Lusa o administrador do Grupo, Isaías Gomes Teixeira.   “Os treze títulos colocados no mercado brasileiro pela editora do grupo, Leya-Brasil, tiveram muita boa aceitação, tendo três deles entrado diretamente para o top dos mais vendidos”, completou Teixeira. O responsável pelo grupo, que reúne 20 editoras de língua portuguesa, afirmou que “está em estudo a entrada em breve no mercado brasileiro de uma editora vocacionada para a área escolar”, recusando-se, contudo, a adiantar uma data concreta. A Leya-Brasil foi inaugurada em setembro do ano passado.    

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São Paulo elege representantes

A assembleia do livro, leitura e literatura realizada na quinta (21/1), em São Paulo, definiu os nomes de dois representantes da sociedade civil para a pré-conferência setorial que acontece em fevereiro, em Brasília.   O sociólogo Felipe Lindoso vai representar a área de produção enquanto Raquel Carneiro, do Instituto Ecofuturo, representará os mediadores. A área de criação deverá eleger pela internet seu representante. Embora bastante produtivo, especialmente quanto às avaliações do Plano Nacional do Livro e Leitura e sugestões para a Conferência Nacional de Cultura, o encontro foi muito prejudicado pelas fortes chuvas que caíram no estado.         RJ faz assembleia do livro e leitura   Um sucesso de público e crítica a assembleia estadual do livro, leitura e literatura realizada na terça (19/1), no Rio de Janeiro. Perto de 60 escritores, editores, livreiros, bibliotecários, pesquisadores e gestores de projetos foram ao Palácio Capanema para avaliar o Plano Nacional do Livro e Leitura e eleger os delegados que participarão da pré-conferência do livro, leitura e literatura, depois do carnaval, em Brasília. Eis os representantes: Benita Lamas Gonzalez (Mediação), Lucia Maria da Cruz Fidalgo (criação) e Sônia Jardim, presidente do Sindicato Nacional de Editores (produção), com os respectivos

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Prorrogado o edital de modernização de bibliotecas

O Ministério da Cultura vai prorrogar até 10 de fevereiro o prazo para inscrições no Edital Mais Cultura de Modernização de Bibliotecas Públicas Municipais. Com investimentos de R$ 3,2 milhões, a iniciativa deverá beneficiar 100 bibliotecas públicas em municípios com até 20 mil habitantes. Os projetos contemplados receberão kit composto de mil livros, mobiliários, almofadas, pufes, tapetes e telecentro digital com 11 computadores conectados à Internet banda larga.   Segundo o diretor de Livro, Leitura e Literatura do MinC, Fabiano dos Santos Piuba, a ação tem por objetivo estimular o gosto pela leitura e tornar as bibliotecas espaços culturais dinâmicos e atrativos. “Não é suficiente ter a biblioteca, é preciso que ela seja um espaço cultural dinâmico, apropriado pela comunidade a que atende”, afirma.   Entre 2008 e 2009, o Mais Cultura investiu R$ 22,5 milhões para modernizar 410 bibliotecas públicas municipais em todo o país. Dessas, 299 localizadas nos Territórios da Cidadania. Outros R$ 21,2 milhões estão previstos para modernizar 576 bibliotecas a partir de 2010, por meio de editais pactuados com os governos estaduais. O Governo Federal investe 66% dos recursos e os estados aportam 33% de contrapartida.   As Prefeituras interessadas em participar devem enviar as propostas

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Regras ortográficas derrubam mercado de livros usados

O tradicional mercado de livros didáticos usados em Belo Horizonte perdeu fôlego este ano. As quedas nas vendas chegam a 40% em algumas livrarias da capital.   O principal motivo para a baixa, de acordo com os lojistas, é a adequação das editoras à reforma ortográfica instituída em 2008 no País e com prazo de transição até 2012. Com isso, as escolas passaram a exigir edições mais atualizadas – o que significa que o segmento de livro didático usado continuará em queda até a completa implementação das novas regras.   “As vendas caíram muito. Aqui na Livraria Ouvidor, chegam a 40%”, afirma o supervisor Bruno Ferreira.   Os comerciantes informais de livros didáticos, aqueles que ficam disputando fregueses no grito em frente à galeria, também reclamam do mercado neste ano e o percentual de queda também beira os 40%.  

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Brasil é 88º em índice de desenvolvimento da educação

O alto Índice de Desenvolvimento Humano que o Brasil conquistou há dois anos não chegou à educação.   O relatório Educação para Todos, divulgado quarta-feira (20) pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) mostra que a baixa qualidade do ensino nas escolas brasileiras ainda deixa milhares de crianças para trás e é diretamente responsável por manter o país na 88ª posição no IDE (Índice de Desenvolvimento Educacional), atrás de países mais pobres como Paraguai, Equador e Bolívia.   ·  Unesco: Brasil avança na educação, mas segue em posição intermediária ·  Avanços mundiais no acesso à educação podem ser comprometidos pela crise, alerta Unesco Dos quatro dados que a Unesco usa para montar o IDE, em três o Brasil vai bem e tem resultados acima de 0,900 – o mínimo para ser considerado de alto desenvolvimento educacional. São bons os números de atendimento universal, analfabetismo e igualdade de acesso à escola entre meninos e meninas. Já quando se analisa o índice que calcula quantas das crianças que entraram na 1ª série do ensino fundamental conseguiram terminar a 5ª série, o País despenca para 0,756, um baixo IDE.   Educação no mundo O relatório de 2010 do programa Educação para

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País não está apto a oferecer espanhol na rede pública

A inclusão do espanhol no currículo dos estudantes do ensino médio, obrigatória a partir deste ano, não estará implementada até o início das aulas na maior parte dos Estados brasileiros.   As dificuldades para a oferta do idioma na rede pública estão na falta de planejamento, de professores e de material didático, além de divergências na interpretação da lei.   De acordo com a Lei 11.161, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em agosto de 2005, as escolas são obrigadas a oferecer espanhol no ensino médio, no horário regular de aula. A matrícula do estudante será facultativa, ele escolhe se quer ou não fazer. A lei deu cinco anos para que a medida entrasse em vigor – prazo que acaba em agosto.   De 25 Estados procurados pela reportagem, apenas 8 disseram estar com a infraestrutura pronta para oferecer espanhol: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.   No entanto, apenas o Rio terá aulas para todo o ensino médio. Os outros terão só em um dos anos, numa proposta semelhante à de São Paulo, que começará com as aulas em agosto.

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Todos à Pré-Conferência do Livro, Leitura e Literatura

Acontecem este mês, de norte a sul do País, assembleias setoriais da área do Livro, Leitura e Literatura em diversos estados.   Além de avaliar o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), o objetivo maior é preparar para uma boa participação da área na II Conferência Nacional de Cultura (CNC), marcada para março. Serão eleitos três representantes por estado para a Pré-Conferência do Livro, Leitura e Literatura. Eis algumas delas: dia 19 no RJ e PA; dia 21 em SP; dia 25 em SC; dia 26 no PR e dia 28 no RS e AC.   Para saber mais, acesse o site do Conselho Nacional de Política Cultural e acompanhe as notícias do blog sobre a CNC.

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