No livro e leitura, o espetáculo do crescimento

Pela contabilidade do Ministério da Cultura, os investimentos da pasta na área do livro e leitura deram um salto espetacular de 1.500% no governo Lula.    Em 2003, foram destinados míseros R$ 6 milhões para o orçamento da área, então concentrados na Secretaria Nacional do Livro e Leitura (que seria desativada naquele mesmo ano pelo MinC, um erro imenso ainda não reparado pelo ministro Juca Ferreira) e na Fundação Biblioteca Nacional.   Já em 2009, esse montante subiu para R$ 90 milhões. A notícia é formidável. Mas é preciso notar que, por ora, isso está ancorado no Mais Cultura, que é um programa de governo. Precisa virar política de estado e tornar-se permanente. Um bom caminho é a criação do Instituto Nacional do Livro e Leitura.  

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Uma vitória, enfim

A partir de agora, as editoras que inscreverem seus livros nos programas de material didático do Ministério da Educação e tiverem suas obras reprovadas pela equipe técnica terão até dez dias para contestar a avaliação.   Além disso, o MEC está dando a oportunidade para que o responsável pela obra faça pequenas correções em até cinco dias úteis caso falhas pontuais sejam encontradas durante a triagem dos livros inscritos no PNLD. A decisão federal foi publicada em decreto no dia 28 de janeiro.   Essas e outras conquistas são reivindicações que vinham sendo feitas pela Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros) nos últimos 14 anos.  Clique aqui e leia o documento com as novas resoluções do MEC.

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Estácio de Sá cria projeto para combater pirataria de livros

A Estácio de Sá criou um projeto para pagamento de direitos autorais e distribuição de material didático gratuito aos alunos em 16 estados.   O objetivo é evitar a reprodução ilegal de livros. Calouros dos cursos de graduação da instituição recebem gratuitamente capítulos de todos os livros que serão usados durante o semestre. Os autores dos textos receberam pagamento pelos direitos autorais.   A Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR) estima que fotocópias de livros universitários rendam prejuízo em torno de R$ 400 milhões às editoras do país. Com a iniciativa, de acordo com o Diário Catarinense, a Estácio planeja evitar que 50 milhões de fotocópias irregulares sejam feitas este ano no Brasil.  

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Direito autoral flexível pode baratear educação pública

A avaliação foi feita pelo professor norte-americano Lawrence Lessing, criador do Creative Commons, durante a feira de tecnologia Campus Party.   Disponibilizar livros didáticos na Internet com direitos autorais flexíveis reduziria os gastos com educação pública e permitiria que o conteúdo fosse adaptado para a realidade de cada país, tornando a escola mais interessante.  A avaliação foi feita pelo professor norte-americano Lawrence Lessing, criador do Creative Commons — projeto sem fins lucrativos que disponibiliza licenças flexíveis para obras intelectuais —, durante a feira de tecnologia Campus Party, na última sexta-feira (29/1), em São Paulo (SP).   “O setor de educação gasta muito dinheiro todos os anos comprando trabalhos publicados que ficam obsoletos muito rapidamente”, afirmou o professor. “A Creative Commons pegaria os livros de histórias e os disponibilizariam de graça para professoras na África ou no Brasil”.   Com esse recurso, cada país pode aproximar o conteúdo dos livros didáticos da realidade dos alunos e dos professores, afirmou Lessing. “Mais útil do que enviar um livro norte-americano sobre história americana para a África é permitir que eles adaptem as informações e publiquem localmente. Além de reduzir os custos, isso pode tornar os alunos mais criativos”.   Para que esse processo

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Povo do livro discute e vota

De acordo com Galeno Amorim, perto de mil pessoas participaram das 16 assembleias do livro, leitura e literatura realizadas nas últimas semanas pelo Ministério da Cultura.   Além de avaliar a primeira edição trienal do Plano Nacional do Livro e Leitura e insistir na necessidade de se criar um Instituto Nacional do Livro e Leitura, o povo do livro elegeu seus delegados para a pré-conferência da área, que acontece em fevereiro, em Brasília. O Rio de Janeiro elegeu a contadora de histórias Benita Lamas Gonzalez, a autora Lucia Maria da Cruz Fidalgo e a editora Sônia Jardim, presidente do Sindicato Nacional de Editores de Livros e do Instituto Pró-Livro. Já em São Paulo foram eleitos Rachel Barbosa Gomes Carneiro, do Instituto Ecofuturo, pela cadeia mediadora, e o sociólogo e pesquisador Felipe Lindoso, pela cadeia produtiva. A cadeia criativa não conseguiu eleger ninguém e novas inscrições on-line estão abertas no blog do Ministério da Cultura. Confira no Blog do Galeno como foram as eleições pelo resto do País.

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Abrelivros se reúne com representantes do Instituto Brasileiro da Diversidade

O encontro serviu para dar andamento a uma parceria que busca aprimorar a questão da diversidade nos livros didáticos.   Dialogar sobre a diversidade nos livros didáticos. Esse foi o principal objetivo do encontro do dia 21 de janeiro, na sede da Abrelivros, entre membros da entidade e do Instituto Brasileiro da Diversidade (IBD). Membros da associação estiveram presentes, como Beatriz Grellet (gerente executiva), Vicente Paz (diretor adjunto), José Carlos Monteiro da Silva (comissão editorial) e Antonio Nicolau Youssef (comissão editorial). O instituto esteve representado por seu presidente, Helio Santos e duas assistentes.    O primeiro contato entre as partes havia ocorrido em 26 de novembro de 2009 no I Seminário do Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnicorracial do Estado de São Paulo, quando o presidente da Abrelivros, Jorge Yunes, realizou a abertura do evento. Este foi o segundo encontro para viabilizar uma parceria em busca da melhoria da educação e da abordagem da diversidade nos livros escolares.    

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PNLL estimula crescimento de 1.500% do orçamento para as ações no segmento cultural

A institucionalização do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) foi destacada na Assembleia de Livro e Leitura, ocorrida na manhã desta quinta-feira, 28 de janeiro, na Biblioteca Pública Municipal João Palma da Silva, em Canoas, no Rio Grande do Sul.   A atividade integrou um dos 230 debates promovidos naquela cidade gaúcha como parte da programação do Fórum Social 10 Anos: Grande Porto Alegre.   Para o diretor de Livro, Leitura e Literatura da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI/MinC), Fabiano dos Santos Piuba, “a elaboração do PNLL proporcionou um discurso mais qualificado em torno do tema, o que gerou aumento expressivo no orçamento do Programa Mais Cultura direcionado às ações de livro e leitura, passando de R$ 6 milhões, em 2003, para mais de R$ 90 milhões, em 2009”.   O secretário de Cultura de Canoas e ex-coordenador de Livro e Leitura do MinC, Jefferson Assumção, ressaltou a importância de “assumirmos a tarefa de transformação do Brasil como uma sociedade leitora”.   Segundo Assumção, a mudança já começou, “estamos aprendendo a trabalhar em rede, a conectar um livreiro com um bibliotecário, por exemplo”.   II CNC A partir dos eixos que estruturam o PNLL –

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Lei Rouanet sai da gaveta e enfrenta o Congresso

É uma mudança radical na filosofia de incentivo à cultura no País. A nova Lei Rouanet, cujo texto foi assinado na terça, 26, pelo presidente Lula, prevê que o Fundo Nacional de Cultura (FNC) nunca poderá ter menos do que 40% do orçamento do MinC.   Até hoje, o fundo (que permite o incentivo direto, sem que o produtor precise captar dinheiro no mercado) recebe valores irrisórios e aleatórios. A maior parte dos recursos chega via renúncia fiscal – empresas adiantam o dinheiro aos produtores culturais, e depois são reembolsadas na hora de declarar o seu Imposto de Renda (IR).    Leia a íntegra da nova Lei Rouanet.   Foram criados nove fundos setoriais – Artes Visuais, Artes Cênicas, Música, Acesso e Diversidade, Patrimônio e Memória, Ações Transversais e Equalização, Audiovisual, Inovação do Audiovisual (o que compreende curtas-metragens, médias-metragens e experimentalismo) e Livro, Leitura, Literatura e Humanidades (cuja divisão, para separar literatura do mercado, será definida em lei específica). Desses nove fundos, sete terão entre 10% a 30% do total dos recursos – o restante irá para o audiovisual, segundo o texto, que ainda deverá passar pela aprovação da Câmara e do Senado.   Para decidir quais projetos serão incentivados,

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Fundo de Leitura com H

O Fundo Pró-Leitura ganhou uma perninha na nova lei de incentivo à cultura, enviada esta semana pelo governo ao Congresso, em substituição à Lei Rouanet.   Ele, que já ganhara um L de literatura, agora vai ficar assim: Fundo Setorial do Livro, Leitura, Literatura e Humanidades. O funcionamento do Fundo será explicado num outro projeto de lei, que o Ministério da Cultura reprogramou para enviar em fevereiro.  É uma mudança radical na filosofia de incentivo à cultura no País. Pelo menos 40% do dinheiro do Fundo Nacional de Cultura (FNC) terá de vir, necessariamente, do orçamento do MinC, que será o maior da história.    

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