Editoras miram filão dos livros técnicos

O mercado editorial brasileiro está com o freio de mão puxado. São vários os motivos: o baixo índice de leitura no país; o mercado ainda não sabe muito bem como lidar com o livro eletrônico; e o ano de 2009 não deve apresentar o mesmo desempenho de 2008, quando cresceu 9,71% e movimentou cerca de R$ 3,3 bi.Porém, o potencial de expansão ainda é enorme, tanto que nos últimos anos grupos estrangeiros, principalmente da Espanha, desembarcaram por aqui.   Rosely Boschini, presidente da CBL, conta que a Pesquisa de Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro de 2009 ainda não está pronta, mas adianta que os números não devem mudar muito. Para Rosely, a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo mostrará se o mercado conseguiu superar a estagnação. As editoras estarão voltadas para o vertiginoso crescimento dos livros técnicos, filão que se fortaleceu com o aumento do poder aquisitivo das classes C e D. Livros científicos, técnicos e profissionais (9,28%) foram um dos segmentos que mais cresceram em 2008 (aumento de quase 10% sobre 2007).   A Planeta do Brasil, braço editorial do grupo Planeta, apresenta bons resultados em poucos anos de mercado brasileiro. A Santillana, no país

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Greve não deve atrapalhar o PNLD 2011

O Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional andou recebendo denúncias de destruição de livros por parte de algumas escolas já que determinadas cidades adotam outros sistemas de ensino. Para evitar o desperdício, resolveram implantar um termo de adesão e a partir de agora cada escola informa se quer ou não os livros do governo. E isso deve ser feito, sem falta, até o dia 31 de maio. De acordo com a coordenadora-geral dos programas do livro do FNDE, Sônia Schwartz, a greve pela qual passa o órgão não deve atrasar essa parte do processo.    Quem não fizer isso não vai poder escolher os livros que serão adotados em 2011, explicou durante sua participação na Bienal do Livro de Minas na última sexta-feira (14).   Para outras informações, consulte o Guia do livro didático.  

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Câmara dos Deputados promove II Seminário do Livro e da Leitura no Brasil

A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e a Frente Parlamentar Mista da Leitura no Congresso Nacional promovem na próxima quinta-feira (20) o II Seminário do Livro e da Leitura no Brasil.Representantes de entidades públicas e privadas do setor do livro no Brasíl reúnem-se para debater a leitura na era do livro digital.    Com o tema “Estado e sociedade: a leitura na era do livro digital”, o evento reunirá representantes do poder público e das entidades representativas do setor do livro. O seminário será realizado das 9 às 17 horas, no Auditório Nereu Ramos, Anexo II da Câmara dos Deputados.   “Realizamos o primeiro seminário em 2008, quando discutimos as políticas públicas para o livro e a leitura no Brasil. A partir do primeiro encontro, retomamos as negociações entre poder público e setor privado para a criação do Fundo Setorial Pró-Leitura, cujo projeto de lei deve ser encaminhado pelo Governo ao Congresso Nacional no próximo mês. Espero que uma nova frente de trabalho surja desse segundo seminário, mobilizando todas as forças do setor do livro e da leitura em torno de objetivos iguais”, afirma o deputado federal Marcelo Almeida, presidente da Frente Parlamentar Mista da Leitura

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Governo federal compra 88% da produção de obras didáticas

A produção de obras didáticas para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), representou, em 2009, 88% do movimento do mercado editorial brasileiro nesse setor.   O levantamento foi feito pela autarquia com base em dados da Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), e leva em conta os 115 milhões de obras distribuídas a 36,6 milhões de estudantes da educação básica pública, além de 3 milhões de títulos voltados à alfabetização de jovens e adultos. No mesmo período, o mercado privado adquiriu 15 milhões de exemplares.   “Os números mostram a importância do PNLD no contexto educacional do país”, afirma Rafael Torino, diretor de ações educacionais do FNDE.   Escolha   Base da escolha dos livros didáticos que serão usados no próximo ano pelos estudantes da rede oficial de ensino em todo o país, o Guia do PNLD 2011 já está disponível no portal do FNDE na Internet. A partir do guia, que traz um resumo das obras avaliadas e selecionadas pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, professores e diretores de escolas públicas podem discutir seus conteúdos e verificar quais são mais adequadas para o trabalho

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Governo federal compra 88% da produção de obras didáticas

A produção de obras didáticas para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), representou, em 2009, 88% do movimento do mercado editorial brasileiro nesse setor.O levantamento foi feito pela autarquia com base em dados da Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), e leva em conta os 115 milhões de obras distribuídas a 36,6 milhões de estudantes da educação básica pública, além de 3 milhões de títulos voltados à alfabetização de jovens e adultos. No mesmo período, o mercado privado adquiriu 15 milhões de exemplares.     “Os números mostram a importância do PNLD no contexto educacional do país”, afirma Rafael Torino, diretor de ações educacionais do FNDE.   Escolha   Base da escolha dos livros didáticos que serão usados no próximo ano pelos estudantes da rede oficial de ensino em todo o país, o Guia do PNLD 2011 já está disponível no portal do FNDE na Internet. A partir do guia, que traz um resumo das obras avaliadas e selecionadas pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, professores e diretores de escolas públicas podem discutir seus conteúdos e verificar quais são mais adequadas para o trabalho em

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Educação rejeita limite para descontos em preços de livros

A Comissão de Educação e Cultura rejeitou na quarta-feira (12) o Projeto de Lei 3722/08, do deputado Augusto Carvalho (PPS-DF), que proíbe as livrarias de conceder descontos superiores a 10% sobre os preços de livros fixados pelas editoras. São excluídos os livros didáticos e as vendas feitas para governos e bibliotecas.   O relator da proposta, deputado Lobbe Neto (PSDB-SP), recomendou sua rejeição por entender que ela fere a liberdade de mercado ao tentar impor um preço único, abolindo a livre concorrência entre as livrarias. Ele também ressaltou a dificuldade para fiscalizar uma medida dessa natureza.   O projeto institui a chamada lei do preço fixo, já adotada em diversos países, como Argentina, França, Alemanha, Portugal e Espanha. O objetivo é proteger as livrarias de pequeno porte da concorrência dos grandes grupos livreiros (conhecidos no mercado como megastores) e da venda pela internet.   Tramitação    O projeto tramita em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: – se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); – se, depois de aprovado pelas comissões, houver

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Competição atrai alunos e professores e pretende melhor ensino da escrita

A Olimpíada da Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, que ocorre a cada dois anos, está na segunda edição. O objetivo é contribuir para a formação de professores com vistas à melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras. As inscrições estão abertas até 7 de junho.   Na edição de 2008, o número de professores inscritos chegou a 202.280. Eles representaram 55.570 escolas de 5.445 municípios. Em Mato Grosso do Sul, o total de escolas inscritas foi de 764. Chegaram à etapa semifinal dez professores sul-mato-grossenses, cada um com um aluno.   Mato Grosso do Sul   Professora do oitavo ano da escola estadual Nair Palácio de Souza, em Nova Andradina, Sônia Pereira foi uma das vencedoras. Com os estudantes, ela trabalhou o gênero memórias. “No começo, quando disse aos alunos que teriam de entrevistar pessoas mais velhas, eles levaram na brincadeira. Achavam que os avós não tinham nada para contar”, lembra.   De acordo com Sônia, durante as oficinas, os estudantes, no entanto, ficaram surpreendidos e se empolgaram. “Eles descobriram como as pessoas viviam no tempo dos avós, quando uma boneca podia ser feita de sabugo de milho, por exemplo”, relata. Para a professora, a experiência

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Projeto quer crianças de 5 anos no fundamental; organizações mobilizam-se contra

O Projeto de Lei 6755/2010 que pretende reduzir a idade de ingresso no ensino fundamental tem gerado polêmica entre profissionais da educação. De autoria do senador Flávio Arns (PSDB), o PL altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) para reduzir de seis para cinco anos a idade de acesso das crianças na primeira série.   Segundo interpretação do senador, a criança deve estar no ensino fundamental já com cinco anos para cumprir a legislação. “Ela deve, então, fazer seis anos no decorrer da primeira série. Minha medida quer adequar a LDB àquilo que está na lei maior”, explica Arns.   Contrária à medida, a Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), formada por 74 organizações da sociedade civil, do governo e do setor privado, está realizando ações de mobilização contra a aprovação da proposta. Em carta endereçada aos deputados federais, a rede diz: “A proposta é um atentado contra a infância e um desserviço à educação básica brasileira”.   A confusão surge a partir da modificação do artigo 208 da Constituição Federal, devido à instituição do ensino fundamental de nove anos, ocorrida em 2006 por meio da Lei 11274.   Originalmente o inciso IV do artigo 208 estabelecia que

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MEC diz que 18% deixam escola por falta de interesse

O desinteresse pelos estudos e o abandono da escola justificaram 18% dos casos de baixa frequência às aulas de beneficiários do Bolsa-Família no último bimestre. Por esses dois motivos, as famílias de 40 mil alunos entre 6 e 17 anos terão algum tipo de punição neste mês, de uma simples advertência ao cancelamento definitivo do benefício.   Os dados são de pesquisa do Ministério da Educação (MEC), em formato mais detalhado, sobre os motivos de falha na contrapartida exigida pelo programa. O novo questionário preenchido pelas escolas identificou também uma grande incidência (9,32%) de negligência dos pais ou responsáveis.   Gravidez precoce, motivo que aparecia nos questionários anteriores, explica cerca de 0,5% dos casos de baixa frequência às aulas do ensino fundamental e do ensino médio. No bimestre, 1.093 casos de gestação foram registrados por alunos que não cumpriram a exigência de frequência às aulas do programa.   No total, 6.545 famílias terão o benefício cancelado neste mês e mais 3.869 jovens de 16 e 17 anos serão afastados do programa, que paga entre R$ 22 e R$ 200 mensais às famílias.   “A exclusão de uma família do programa significa um fracasso da família e também um fracasso do

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