Censo Escolar registra 51,5 milhões de estudantes matriculados em 2010

O Censo Escolar 2010 aponta que o Brasil tem 51,5 milhões de estudantes matriculados na educação básica pública e privada – creche, pré-escola, ensino fundamental e médio, educação profissional, especial e de jovens e adultos.   Segundo os dados do Censo, as matrículas na educação profissional cresceram 74,9% entre 2002 e 2010. Em 2010, o País tem 1,1 milhão de jovens na educação profissional, enquanto em 2002 eles somavam 652.073.   Além do ensino profissional, a creche é a etapa com maior crescimento no número de matrículas da educação básica. As matrículas de crianças com até três anos de idade apresentaram um aumento de 9%, o que corresponde a 168.290 novas matrículas. Em 2010, as matrículas somaram 2.064.653, enquanto em 2009, o censo registrou 1.896.363. Comparando com o início dos anos 2000, o crescimento ultrapassa 79%.   Com a reorganização da pré-escola, que atende crianças de quatro e cinco anos, e a implantação do ensino fundamental de nove anos, o censo registrou 4.692.045 matrículas em classes de pré-escola. A queda de 3,6% com relação a 2009 é atribuída à implantação do ensino fundamental de nove anos. Em 2009, a pré-escola teve 4.866.268 alunos.   A educação especial registrou em 2010,

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Ana de Hollanda é a nova ministra da Cultura

Seu nome foi confirmado pela presidente eleita Dilma Rousseff no início da noite desta segunda-feira (20).   Ana Buarque de Hollanda foi confirmada nesta segunda-feira (20) como a primeira mulher a assumir o Ministério da Cultura.Irmã de Chico Buarque, Ana, de 62 anos, foi diretora do Museu da Imagem e do Som nos últimos três anos. Em 2003, passou a integrar a Funarte a convite de Gilberto Gil e Antônio Grossi, onde ocupou o cargo de coordenadora de Música. Já foi secretária de Cultura em Osasco e trabalhou para Mario Covas no governo paulista.  

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Censo Escolar aponta 42,9 milhões de matrículas na rede pública em 2010

O Brasil tem 42,9 milhões de alunos matriculados, segundo o Censo Escolar 2010 publicado nesta segunda-feira (20) no “Diário Oficial da União”.   O levantamento feito anualmente pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), ligado ao Ministério da Educação, traz uma fotografia sobre a situação de matrículas na educação infantil, no ensino fundamental, no ensino médio e na educação de jovens e adultos, inclusive, as matrículas em educação especial.   Matrículas no ensino público regular caem 2,54%; creches têm alta.   A imagem retratada pelo censo continua sendo a de um funil: o sistema escolar brasileiro tem quase o dobro de alunos nos anos iniciais do ensino fundamental em comparação com as matrículas no ensino médio. De acordo com os dados, coletados entre maio e agosto deste ano, o país registrava 13,4 milhões de matrículas nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano; com crianças a partir dos 6 anos) e 7,1 milhões de matrículas no ensino médio (1º ao 3º ano).   A diminuição no número de alunos matriculados começa a ocorrer ainda entre as séries do ensino fundamental. As séries finais (6º ao 9º ano) desse nível de ensino têm 11% a

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Foco da próxima gestão será valorização do professor, afirma Haddad

Logo após ser confirmado na equipe de governo da presidenta eleita Dilma Rousseff, o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que o foco da próximo gestão será na valorização do professor.    “O Brasil precisa resgatar essa dívida com o magistério brasileiro, colocar o professor e a professora no centro das atenções para que continuemos esse ciclo virtuoso de cumprimento das metas de qualidade”, disse em entrevista exclusiva à Agência Brasil. Haddad está no comando do Ministério da Educação (MEC) desde 2005, quando substituiu Tarso Genro. Formado em direito, com mestrado em economia e doutorado em filosofia, é professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Sociais da Universidade de São Paulo (USP). O ministro avaliou que a “marca” da sua gestão no MEC foi o estabelecimentos de metas de qualidade, a partir da crianção do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O indicador funciona como termômetro da qualidade do ensino e atribui uma nota a cada escola. “A questão do aprendizado está enraizada na escola, todo diretor agora sabe o que é Ideb. A sociedade entende que a escola é um lugar em que se garante um direito fundamental, que é o de aprender. Esse retorno às boas

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Haddad: novo Plano de Educação não tem meta “impossível de ser cumprida”

O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira (15) que o novo Plano Nacional de Educação (PNE) não têm nenhuma meta “impossível de ser cumprida”. O documento entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabelece 20 metas a serem alcançadas pelo país até 2020 e será discutido pelo Congresso Nacional na próxima legislatura.   Segundo Haddad, esse plano é “mais realista” e factível de ser cumprido desde que se aumentem os investimentos públicos em educação dos atuais 5% para 7% do Produto Interno Bruto (PIB), meta incluída no documento. “Construímos um plano em que os 7% do PIB cobre todas as despesas. Fizemos as contas meta por meta e o custo desse PNE é exatamente de 2% do PIB”, afirmou. Segundo Haddad, o cumprimento da meta 17, que determina a equiparação da remuneração dos professores com os profissionais de outras categorias com escolaridade equivalente, custará 0,8% do PIB.   “Se nós não fizermos da próxima década, a década da valorização do professor, será muito difícil cumprir as metas de qualidade”, apontou. O plano apresentado repete algumas das metas do PNE aprovado em 2001 e que não foram cumpridas. Entre elas, a erradicação do analfabetismo, a inclusão de 30% dos jovens

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Plano Nacional de Educação tem 20 metas; 20% são ligadas à valorização do professor

O ministro da Educação, Fernando Haddad, entregou nesta terça-feira (14) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE) que irá vigorar na próxima década.   O documento de 14 páginas estabelece 20 metas a serem alcançadas pelo país até 2020. Cada uma delas é acompanhada de estratégias para que se atinjam os objetivos delimitados. Algumas determinações já foram previstas em leis aprovadas recentemente ou fazem parte do PNE ainda em vigor.   Pelo menos 20% das metas tratam diretamente da valorização e formação dos profissionais do magistério. Entre elas a garantia de que todos os sistemas de ensino elaborem planos de carreira no prazo de dois anos, que todos os professores da educação básica tenham nível superior e metade deles formação continuada com pós graduação – com a previsão de licenças para qualificação. O PNE ainda determina que o rendimento médio do profissional da educação não seja inferior ao dos demais trabalhadores com escolaridade equivalente.   O plano inclui metas de acesso à educação infantil, ensino médio e superior. Ele reafirma a proposta de emenda à Constituição (PEC) aprovada neste ano que determina a universalização da pré-escola até 2016 e acrescenta que

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Gasto em educação não teve resultado esperado, diz Banco Mundial

O gasto em educação no Brasil cresceu nos últimos anos, mas não alcançou os resultados esperados, avalia o Banco Mundial em relatório cujo resumo divulgado nesta segunda-feira (13).    A conclusão é rebatida pelo ministro Fernando Haddad (Educação), para quem o país precisa ainda aumentar o investimento no setor. Em 2009, ano com dados mais recentes, o Brasil colocava na educação pública 5,2% do PIB (Produto Interno Bruto), percentual maior do que a média de 4,8% dos países da OCDE (organização que reúne países desenvolvidos).   Por outro lado, tem um dos gastos por aluno mais baixos entre essas nações, já que o PIB per capita é menor e o número de jovens em idade escolar, maior. Para o Banco Mundial, “o nível de gastos atual do Brasil deveria estar produzindo resultados melhores”.   Entre os exemplos de ineficiência citados pela instituição estão o alto nível de repetência, que é um dos maiores do mundo e o fato de o país gastar cerca de seis vezes mais por aluno do ensino superior do que do ensino básico. Durante o lançamento do relatório, o ministro defendeu que, pelo contrário, o país precisa aumentar seu gasto em educação.   Ele argumentou que

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Valorização do professor é eixo central do novo PNE, diz Haddad

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (13) que a valorização do professor será o eixo central do novo Plano Nacional de Educação (PNE), que deve ser entregue pelo governo ao Congresso Nacional na próxima quarta-feira (15).   Durante participação no programa Café com o Presidente, Haddad afirmou que o texto terá metas para cada etapa da educação, desde a infantil até a profissional. Mas, segundo ele, a próxima década precisa ser do professor. “O professor brasileiro ainda ganha, em média, 60% do que ganham os demais profissionais de nível superior, e nós queremos encurtar essa distância para que a carreira do magistério não perca talentos para as demais profissões”, disse.   O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou no Café com o Presidente que o novo PNE não deve ser visto como um programa de governo, uma vez que tem a duração de dez anos. “O que é importante é que as metas são ambiciosas”, disse, ao citar a previsão de chegar a 7% do Produto Interno Bruto (PIB) investidos em educação até 2020.   Haddad lembrou no programa que, na semana passada, dados do Programa Internacional de Avaliação Estudantil (Pisa) indicaram que o Brasil foi

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Conselho de educação aprova novas diretrizes para ensino fundamental

As novas diretrizes curriculares para o ensino fundamental de nove anos foram aprovadas pelo CNE (Conselho Nacional de Educação). Uma das determinações do órgão é que todos alunos devem ser plenamente alfabetizados até os oito anos.O CNE ainda recomenda que as escolas não reprovem os alunos até o terceiro ano dessa etapa.   O parecer já foi homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e deve ser publicado na próxima terça-feira no DO (Diário Oficial da União). “Nossa orientação é muito clara: todas as crianças têm direito de aprender e as escolas devem assegurar todos os meios para que o letramento ocorra até os oito anos. Não é uma concepção simplista de que defendemos a aprovação automática”, explica o conselheiro César Callegari, relator do processo.   O parecer recomenda que os três primeiros anos do ensino fundamental sejam considerados um bloco único, um ciclo de aprendizagem. Durante esse período, a escola deve acompanhar o desempenho de cada aluno para garantir que ele seja alfabetizado na idade correta. O texto ressalta que cada criança tem um ritmo diferente nesse processo, que, por isso, deve ser contínuo.   “Assim como há crianças que depois de alguns meses estão alfabetizadas, outras requerem de

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