Coleta de dados sobre alunos deve ser informada até dia 18

As 194.939 escolas da educação básica têm prazo até 18 deste mês para informar o rendimento e o movimento escolar dos alunos, dados que compreendem aprovação ou reprovação, transferência ou abandono durante o ano letivo de 2010.   O sistema Educacenso está aberto desde 1º de fevereiro para que as escolas prestem as informações.   De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), em alguns estados a coleta já foi praticamente concluída. Mato Grosso do Sul preencheu os dados das suas 1.615 escolas; em Roraima falta apenas uma escola para o estado alcançar 100% das redes.   Em outras unidades da Federação, o índice já passa os 90%. São Paulo, por exemplo, das cerca de 27 mil escolas, 25.270 já coletaram as informações; em Tocantins, falta menos de 50 escolas para que os 1.914  estabelecimentos tenham os dados finalizados.   Prazos – Os gestores dos sistemas de ensino responsáveis pela coleta têm prazo de 23 de março a 6 de abril para conferir os relatórios e fazer correções. Isso deve ser feito pelo módulo situação do aluno, na página eletrônica do Educacenso. Após essa data, o sistema será fechado para gerar os dados finais, previstos

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MEC oferece R$ 320 milhões para estados qualificarem a educação de suas redes

O programa Brasil Profissionalizado do Ministério da Educação dispõe este ano de R$ 320 milhões para investir na melhoria das redes estaduais de educação profissional em todo o país.   Para receber os recursos, os estados e o Distrito Federal devem assinar convênios com o MEC. As verbas públicas são para reforma, ampliação, construção de escolas técnicas e aquisição de recursos pedagógicos.   O valor deste ano é superior ao de 2010 que foi de R$ 263,4 milhões. Parte do orçamento do Brasil Profissionalizado de 2011 será utilizada para novos convênios com o Distrito Federal, Amazonas, Rio de Janeiro e Rondônia, unidades da Federação que ainda não aderiram ao programa.   Os 23 estados que já assinaram convênios com o MEC podem apresentar novas propostas à medida que executarem os recursos repassados que somam R$ 1,5 bilhão. “A primeira meta é terminar as obras em andamento e consolidar as ações em curso”, ressalta o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco.   Das 176 escolas técnicas estaduais previstas para serem construídas com recursos do programa, 22 já foram entregues. Cada escola tem capacidade para atender, em média, 1,2 mil alunos.   Quando todas as escolas estiverem em pleno funcionamento

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Curso ensina a criar planos de livro e leitura

Estão abertas até o dia 11 de março as inscrições para a quinta turma do curso online do projeto “O Livro e a Leitura nos Planos Estaduais e Municipais”.   Com o objetivo de apoiar os municípios na elaboração de seus Planos de Livro e Leitura, o curso é oferecido na modalidade de ensino à distância, e os alunos terão um esboço de um plano para o seu município ao terminar o curso e executar os trabalhos propostos.  A atividade é gratuita e está disponível para os municípios cadastrados no Portal Mais Livro Mais Leitura. O cadastro dos municípios deve ser feito pelo prefeito ou pelo secretário de educação e/ou cultura, preenchendo o formulário disponível aqui. A capacitação tem cinco módulos, com previsão de 10 semanas, totalizando cinco horas por semana. Os alunos podem fazer o curso no horário que escolherem, mas ao fim de duas semanas precisam ter completado o módulo para seguir o próximo.  O curso fornece o passo a passo para a elaboração do plano local, contemplando desde como fazer o diagnóstico da realidade, a formação do grupo de trabalho, a definição de metas, objetivos e a construção de um plano de trabalho.   Há ainda um fórum

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Com obras na estante, nota aumenta em até 17%

O aluno brasileiro que tem até 10 livros em casa tem notas 15% menores em português e ciências do que aquele que tem entre 100 e 200 obras literárias. No caso de matemática, o impacto é de 17%.   O estudo do Todos Pela Educação mostra que a quantidade de livros em casa acompanha uma melhora no desempenho no Pisa. Educadores concordam.   “Um leitor crítico tem mais potencial na escola, especialmente nas disciplinas de ciências humanas. Um exemplo é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): se não souber interpretar o texto, não adianta saber o conceito”, opina Luiz Chinan, presidente do Instituto Canal do Livro.   Para tornar as obras atraentes, as escolas investem em diversas iniciativas. No Colégio São Domingos, na zona oeste paulistana, por exemplo, os alunos fazem viagens à terra natal dos autores. Cordisburgo, no norte de Minas Gerais onde nasceu Guimarães Rosa, e o sul da Bahia, onde Jorge Amado ambientou suas histórias, são destinos certos.   “O livro tem de fazer sentido. Só assim o aluno se interessa de verdade”, afirma o diretor Silvio Barini Pinto.   Promover a interdisciplinaridade, relacionando literatura com geografia e história, e trabalhar parcerias com as famílias são

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Avaliação do professor: prova será realizada todos os anos e adesão será voluntária

O Ministério da Educação publica nesta quinta-feira (3/3), no Diário Oficial da União, portaria normativa que institui a prova nacional de concurso para o ingresso na carreira docente, que será realizada uma vez por ano, de forma descentralizada, em todas as unidades da Federação.    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) será o responsável pela coordenação e aplicação da prova, prevista para começar a ser aplicada em 2012. A participação do professor é voluntária e o uso dos resultados para seleção de docentes pelas redes estaduais, municipais e do Distrito Federal será por adesão ao exame.   A realização da prova nacional tem uma série de objetivos, entre eles, subsidiar as redes públicas de educação na realização de concurso para admissão de docentes e conferir parâmetros de auto-avaliação aos participantes.   A regulamentação da prova nacional de avaliação de professores, segundo o ministro Fernando Haddad, resulta de um pacto celebrado por entidades ligadas à formação de docentes em conjunto com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (Cnte) e o MEC.   A portaria também instituiu o comitê de governança,

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Abrelivros começa campanha de valorização do livro didático

A cada ano, sempre nesse período de volta às aulas, o material escolar se torna o vilão das finanças domésticas.   Para mostrar que não é bem assim e usando o mote “O livro didático nos prepara para explorar o mundo”, a Associação Brasileira dos Editores de Livros Escolares (Abrelivros) começa sua campanha de valorização do livro didático.   “Existe hoje uma desvalorização da educação, do livro e da cultura. O livro é um investimento para a vida toda”, comenta Beatriz Grellet, gerente executiva da Abrelivros. Para chamar a atenção para a importância que o livro tem na educação das crianças, a associação passa a veicular uma série de anúncios focando, a cada nova campanha, uma disciplina diferente.   A primeira delas é a Geografia. Anúncios, e-mail marketing e banners com a campanha começam a ser vistos por aí. Além disso, serão distribuídos marcadores de página sobre o tema nas livrarias.

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Plano Nacional de Educação pode ter comissão especial para acelerar tramitação

A Comissão de Educação e Cultura da Câmara (CEC) tem como principal função em 2011 discutir e aprovar o novo Plano Nacional de Educação (PNE) – documento que estabelece 20 metas para serem cumpridas pelo país até 2020.   Mas o projeto, apresentado pelo Ministério da Educação (MEC), poderá ser apreciado por uma comissão especial. O pedido foi apresentado pela liderança do PSDB na Câmara e aguarda aprovação.   A criação de uma comissão especial aceleraria a tramitação do projeto já que a previsão inicial é que o PNE seja apreciado ainda pelas comissões de Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser enviado ao Senado. Caso a comissão especial seja criada, ela será a única instância de análise.   A deputada Fátima Bezerra (PT-RN), relatora do projeto e nova presidenta da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, diz que não vê prejuízo na iniciativa da oposição. “Vamos analisá-la com todo carinho e atenção. Claro que a decisão de criá-la ou não não depende da CEC, mas da Mesa Diretora da Casa. Mas caso ela seja instalada, a preferência seria dada aos integrantes da CEC porque não podemos perder de vista que é a Comissão

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Racha agita área de direitos do Minc

Um racha atingiu a Diretoria de Direitos Intelectuais do Ministério da Cultura em Brasília. A internet foi tomada com diversas manifestações de protesto pela exoneração do diretor da área, Marcos Alves de Souza.   O imbróglio deve se radicalizar: 16 pessoas ameaçam afastar-se daquele setor do ministério nos próximos dias, segundo informações obtidas pelo Estado.   O Ministério da Cultura ofereceu a Souza, especialista jurídico em direitos de autores e um dos principais consultores do novo anteprojeto da reforma da Lei de Direitos Autorais, a possibilidade de assumir outra função na Diretoria de Direitos Intelectuais, mas ele recusou.   Em seu lugar, foi nomeada a advogada carioca Marcia Regina Vicente Barbosa, de 56 anos, que integrou o Conselho Nacional de Direito Autoral (CNDA) entre 1982 a 1990. Advogada da União, Marcia foi integrante da Consultoria Jurídica do Ministério da Cultura, de 2006 a 2010, e integra a Consultoria Geral da União desde maio de 2010.   O setor de direitos intelectuais do ministério foi organizado durante a gestão de Gilberto Gil/Juca Ferreira – a área, desde a extinção do CNDA, no governo Collor, estava praticamente sendo tocada por uma só pessoa no governo federal, de forma precária. Alguns apontam que,

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Pesquisa aponta melhora na educação do Brasil

O Ipea divulgou na manhã da segunda-feira 28 de fevereiro, o Sistema de Indicadores de Percepção (SIPS) sobre Educação. O SIPS aponta que cerca de 49% dos entrevistados (2.770 pessoas) acreditam que a educação pública melhorou no Brasil, 27,2% acham que a educação continua igual, enquanto cerca de 24% consideram que a educação piorou. A percepção de que a educação pública no Brasil melhorou nos últimos anos é maior entre os homens e entre as pessoas mais jovens, assim como entre os cidadãos com menor escolaridade.   O indicador foi apresentado pelo coordenador de Educação do Ipea, Paulo Corbucci, e teve transmissão online pelo site do Instituto.   As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste foram as que mais apresentaram evolução na educação, segundo os entrevistados. A informação pode ser a evidência de que foram ampliados os investimentos em educação nessas regiões, já que é onde se encontram os piores indicadores educacionais do País.   O SIPS também questionou os entrevistados sobre a qualidade da merenda escolar. Os dados apontam uma grande diferença entre as regiões brasileiras. Na região Norte, por exemplo, cerca de 21,7% dos entrevistados consideraram a qualidade da merenda ruim. O índice é alto se comparado com o das

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