Retratos da Leitura vai mostrar o Brasil que lê (e o que não lê)

Como o brasileiro lê? Lê por prazer, gosto ou para ampliar seus conhecimentos? E a pergunta que não quer calar e que vem sendo repetida à exaustão, nos últimos tempos, por onze entre cada dez pessoas que atuam no mundo do livro no país: quantos livros, afinal, o brasileiro anda lendo por ano?    Essas são algumas das muitas respostas contidas na pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, encomendada pelo Instituto Pró-Livro, com apoio das entidades do livro (CBL, Snel e Abrelivros). Maior estudo feito até hoje no país sobre o comportamento do leitor brasileiro, seus resultados serão apresentados na próxima quarta-feira (28/5), em Brasília, durante o Seminário Nacional Retratos da Leitura no Brasil.    Estarão lá os ministros da Educação (Fernando Haddad) e da Cultura (Juca Ferreira, que é o interino), além de vários especialistas no tema e, naturalmente, todo o povo do livro. Ainda dá tempo de se inscrever e participar. É grátis.        Estudo traça perfil do leitor brasileiro    Quem são os leitores, onde eles vivem, o que gostam de fazer nas horas de folga e se preferem ler sozinho em casa, ouvindo música ou assistindo tevê. Qual é o período da vida em

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Educação de jovens e adultos em debate

O Brasil vai abrigar um dos maiores eventos na área da educação de jovens e adultos, a 6ª Conferência Internacional de Educação de Adultos (Confintea), em maio de 2009. Será a primeira edição na América do Sul, com cerca de 190 delegações de todos os continentes. Amazonas, Bahia, Ceará, Pará e Pernambuco são os pretendentes a sede do encontro.    A proposta brasileira a ser apresentada na 6ª Confintea será fechada no encontro nacional, marcado para período de 28 a 30 próximo, em Brasília. De acordo com Maria Aparecida Zanetti, diretora de Políticas de Educação de Jovens e Adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), o documento, elaborado a partir do diálogo com a sociedade, servirá de orientação geral para a política de educação de jovens e adultos no país. O material será publicado em inglês e em espanhol e distribuído na conferência internacional e na Unesco. A última etapa antes do evento internacional será a Conferência Regional Latino-Americana Preparatória da 6ª Confintea, marcada para setembro, no México.     Coordenada pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a Confintea é um evento intergovernamental realizado a cada período de 11 ou 12 anos,

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Começa o Salão FNLIJ

O Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro recebe entre 21 de maio e 1º de junho o 10º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens. O evento reúne 66 editoras com os mais recentes lançamentos para o público infantil e juvenil, além de autores e ilustradores de todo o país. O salão, que se firmou ao longo da última década como o mais importante evento do ramo no Brasil, conta ainda com o Espaço FNLIJ de Leitura e a Biblioteca FNLIJ-Petrobras, que dispõe de aproximadamente dois mil títulos para a diversão do público mirim e adolescente. O patrocinador oficial do evento é a Petrobras.    Para comemorar a data, autores consagrados participam do evento, entre eles Luís Fernando Veríssimo, Ziraldo, Ana Maria Machado, Lygia Bojunga, Marina Colasanti, Adriana Falcão, Eva Furnari, Ricardo Azevedo, Bartolomeu Campos de Queirós (indicado brasileiro ao Prêmio Hans Christian Andersen deste ano) e Bia Bedran; nomes que ajudaram a inscrever a literatura infantil e juvenil brasileira entre as melhores do mundo. No Espaço FNLIJ de Leitura são realizados encontros com os escritores para debater suas obras. No mesmo espaço acontecem performances de alguns dos mais reconhecidos ilustradores brasileiros, como Rui de Oliveira

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Haddad pede mais verbas para cumprir metas do PDE

Mais dinheiro para a educação. Foi o que defenderam o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, diante de cerca de dois mil prefeitos, durante o encontro de comemoração do primeiro ano do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). O evento ocorreu na segunda-feira, 19, no Alvorada Park Hotel, em Brasília.    “O governo não consegue construir todas as creches de que os municípios precisam”, disse o presidente em relação ao Proinfância – uma das ações previstas no PDE, que destina recursos à construção, ampliação e reforma de creches e pré-escolas públicas de educação infantil. Na solenidade de hoje, 496 municípios receberam ordens de pagamento que somam R$ 363,4 milhões para a construção de 515 creches, em todo o país.    “Quando a primeira creche estiver funcionando, vamos chamar os ministros da área econômica e os parlamentares para ver que é preciso investir mais”, disse o presidente.    O ministro Haddad lembrou a proposta de emenda constitucional nº 96, da senadora Ideli Salvatti, que prevê o fim da Desvinculação das Receitas da União (DRU) de maneira gradual e tramita no Congresso. A desvinculação, hoje, retira cerca de R$ 7 bilhões anuais do

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Portugal aceita unificação ortográfica

Portugal aprovou na sexta, 16, o acordo que unifica a ortografia em todos os países de língua portuguesa. Segundo decisão do parlamento português, as mudanças deverão entram em vigor dentro de seis anos.    Apesar dos protestos de intelectuais e políticos promovidos nas últimas semanas, apenas 3 dos 230 parlamentares votaram contra. A principal crítica ao acordo, levantada pelo partido Centro Democrático Social (CDS), é que ele representa uma concessão aos “interesses brasileiros“. “A língua portuguesa é o maior patrimônio que Portugal tem no mundo“, afirmou o deputado Mota Soares.    Uma das iniciativas que geraram maior mobilização foi um abaixo-assinado na internet, iniciado no dia 2 de maio, que recolheu mais de 35 mil assinaturas. Mas dois deputados que encabeçaram a petição na internet contra o acordo – Zita Seabra e Vasco Graça Moura – não estavam no plenário na hora da votação. Zita alegou que, como é editora, havia conflito de interesses.    O QUE MUDA    Segundo o acordo – assinado em Lisboa em 1990 e já ratificado pelo Brasil e outros dois países de língua portuguesa -, a norma escrita em Portugal terá 1,42% das suas palavras modificadas. No Brasil apenas 0,43% das palavras mudam.   

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MEC treinará professor para a reforma ortográfica

Após ser informado de que o parlamento português havia aprovado o acordo ortográfico, o ministro Fernando Haddad (Educação) deu ordem para a Secretaria de Educação Básica, do próprio do ministério, estabelecer um cronograma para o treinamento dos professores da educação básica. O MEC estuda a elaboração de uma cartilha com o novo vocabulário.    Na opinião do presidente da ABL (Academia Brasileira de Letras), Cícero Sandroni, o acordo é bom para os dois países. “São 10 milhões de pessoas em Portugal e mais de 180 milhões no Brasil, e os livros portugueses não são bem-vindos no Brasil. Para eles, é um mercado enorme, e para nós também será ótimo“, afirmou.    Para o ex-presidente da ABL, Marcos Vilaça, “a simplificação do emprego do idioma vai possibilitar o incremento das relações culturais“.    Professores ligados ao ensino fundamental e médio consultados pela Folha disseram acreditar que não haverá grandes dificuldades de adaptação à reforma ortográfica, já que ela não altera de forma profunda o português utilizado no Brasil.    “As mudanças não serão grandes e algumas já deveriam ter ocorrido anteriormente. O trema, por exemplo, praticamente nem se usa. Além disso, os meios de comunicação estão divulgando bem e os professores

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Abertas as inscrições para o seminário Retratos da Leitura

O Instituto Pró-Livro acaba de abrir as inscrições para o seminário nacional de apresentação dos resultados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, maior estudo feito até hoje no país sobre o comportamento leitor da população. Entre os conferencistas, alguns dos mais destacados especialistas dentro e fora do país.    O encontro será no dia 28/5, em Brasília, e o número de vagas é bem limitado. Para garantir a sua, clique aqui.  

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Segundo Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico Aprovado nesta manhã

Proposta do Governo foi aprovada com os votos favoráveis do PS, PSD e BE. 2014 é a data de entrada em vigor do acordo.    Foi debatida e votada na Assembleia da República (AR), esta sexta-feira de manhã, em reunião plenária, a ratificação do Segundo Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.    Em debate na AR esteve o conteúdo do Segundo Protocolo Modificativo do Acordo, redigido e assinado em S. Tomé e Príncipe, em 2004. O protocolo apenas estipula a adesão de Timor-Leste ao Acordo Ortográfico e a entrada em vigor do documento mediante a ratificação de somente três estados.    Deste modo, como salientou o ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, “é solicitado à AR a aprovação que determina a entrada em vigor já, salvaguardando o previsto período de adaptação de seis anos, ou apenas   esperar mais“, uma vez que o acordo já vigora dado que Brasil, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe já ratificaram este Segundo Protocolo.    Durante a sessão na AR, a proposta do Governo foi aprovada com os votos a favor do Partido Socialista, Partido Social-Democrata, Bloco de Esquerda e de sete deputados do CDS-PP. O Partido Comunista, os Verdes

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Acordo Ortográfico: Manifesto contra supera 33.000 assinaturas

O Manifesto contra o Acordo Ortográfico, online desde o passado dia 02, já reuniu mais de 33.000 assinaturas, hoje entregues ao presidente da Assembleia da República, informou em comunicado o primeiro signatário do documento, Vasco Graça Moura.     Esta nova diligência dos signatários do documento – Manifesto em defesa da Língua Portuguesa contra o Acordo Ortográfico, de seu nome completo – ocorreu na véspera do debate sobre o Acordo, agendado para sexta-feira na Assembleia da República.    Além das assinaturas, refere o comunicado, foram também «entregues diversos pareceres e documentos que salientam e demonstram as fragilidades técnicas, científicas e políticas do Acordo» e uma lista de 154 personalidades «representativas dos meios académico, cultural e artístico» que assinaram a petição.    Entre os signatários figuram Álvaro Siza Vieira, António Lobo Antunes, Manuel Alegre, João Cutileiro, Miguel Sousa Tavares, Carlos Pinto Coelho, Joaquim Letria, Pedro Tamen, Gastão Cruz, Luísa Costa Gomes, Teolinda Gersão e José Gil. 

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