Ensino básico supera meta no Ideb

A educação básica pública brasileira superou em 2007 as metas de qualidade determinadas pelo governo federal para 2009. É o que revelam os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que será divulgado hoje pelo Ministério da Educação (MEC).    O Ideb foi criado no ano passado pelo governo e leva em conta as taxas de aprovação, abandono escolar e o desempenho em duas avaliações nacionais feitas em 2007, o Saeb e a Prova Brasil.    Segundo dados aos quais o Estado teve acesso, a nova média brasileira de 1ª a 4ª série é 4,2. O Ideb vai de 0 a 10. No ano passado foram divulgados os índices com relação às avaliações de 2005 e a média era de 3,8 (crescimento de 10,5%). No entanto, a meta que tinha sido traçada para que o País alcançasse em 2007 era de 3,9. Chegou, inclusive, ao objetivo para 2009, que era 4,2.    Segundo informações do MEC, o Nordeste foi a região que mais contribuiu para o aumento da nota do País. As médias dos nordestinos superaram as metas de 2007 e de 2009. Minas Gerais foi o único Estado que não atingiu a meta de 2007 entre 1ª

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Olimpíada de português: adesão de 98%

Dos 5.564 municípios brasileiros, 5.445 têm pelo menos uma escola inscrita na Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro. Parceria entre o Ministério da Educação e a Fundação Itaú Social, a olimpíada é uma forma de estimular a leitura e aprimorar o ensino da escrita em escolas públicas.    Todos os estados e o Distrito Federal assinaram o termo de adesão. Este ano, são 55.570 escolas, 6.068.400 alunos (estimativa de 30 alunos por classe) e 202.280 professores participantes. Os números mostram que foi atingida a meta proposta pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC).    A partir de agora, as escolas inscritas começam a aplicar em sala de aula as diretrizes dos cadernos de orientação pedagógica, por meio de oficinas de texto. A intenção é desenvolver a prática dos estudantes nos gêneros poesia, memória e artigo de opinião. O professor também pode se cadastrar na comunidade virtual do programa para obter ajuda na preparação das oficinas, participar de fóruns de discussão e de cursos a distância.    Nos textos a serem trabalhados nas oficinas, os estudantes serão estimulados a discutir a realidade na qual estão inseridos, partindo do tema central O Lugar onde Vivo. “Com esse tema, aproximamos o aluno da

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5 mil escolas públicas estão conectadas via banda larga

Duas mil e quinhentas escolas públicas já receberam internet banda larga. O balanço foi feito durante o 52º Painel da Associação Brasileira das Telecomunicações (Telebrasil), na Costa do Sauípe. O secretário de Educação Distância do Ministério da Educação (MEC), Carlos Eduardo Bielschowsky, representantes das empresas de telefonia, da Casa Civil, do Ministério das Comunicações, do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da Telebrasil fizeram uma reunião para avaliar os trabalhos.     O programa foi lançado em abril pelo MEC e a meta para o primeiro bimestre, instalar a conexão em 2 mil escolas, já foi cumprida. Um dos problemas detectados nesses primeiros meses pelas teles é a falta de estrutura em algumas escolas para receber o cabeamento. Em alguns lugares, o laboratório de informática não existia mais ou a diretoria negou-se a receber os técnicos das empresas porque não havia sido comunicada sobre a instalação.     “Percebemos que há a necessidade de comunicar a todas as secretarias de educação quais escolas serão beneficiadas e quando. Isso foi agora ajustado em um termo de compromisso, o MEC vai repassar isso para a gente responder sobre a validação da escola“, explicou o vice-presidente do Consed, Adeum Sauer. As

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Escolas públicas melhoram resultado no Ideb

O MEC (Ministério da Educação) divulga nos próximos dias os resultados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2007. As escolas públicas, que tiveram nota média de 3,8 em 2005 –numa escala que vai de zero a 10–, pularam para mais de 4 no ano passado –os resultados parciais já mostram que o índice deve ficar entre 4,2 e 4,3. A informação é da coluna Mônica Bergamo na Folha de São Paulo.     O patamar de países desenvolvidos é 6 pontos.     O Ideb alia resultados de aprendizagem a taxas de evasão e repetência, a partir do cruzamento de notas da Prova Brasil (aplicada em alunos da 4ª série) e do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica, para alunos da 8ª série).     O Nordeste é responsável pela alta. A região, que concentrava 81% das mil piores escolas em 2005, teve resultado melhor no ano passado.  

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Carreira de professor atrai menos preparados

Ao contrário dos países com sucesso educacional, o Brasil atrai para o magistério os profissionais que possuem mais dificuldades acadêmicas e sociais, aponta um estudo inédito a ser apresentado hoje, que utilizou bancos de dados oficiais.    Uma das constatações do levantamento, encomendado pela Fundação Lemann e pelo Instituto Futuro Brasil, é que apenas 5% dos melhores alunos que se formam no ensino médio desejam trabalhar como docentes da educação básica, que abrange os antigos primário, ginásio e colegial.    Os pesquisadores delimitaram o patamar de estudantes “top“ naqueles que ficaram entre os 20% mais bem colocados no Enem 2005 (Exame Nacional do Ensino Médio, do governo federal).    Dentro do grupo dos melhores, 31% querem a área da saúde e 18%, engenharia.    Com base nos questionários do Enade (o antigo provão), o estudo identificou que os alunos de pedagogia (curso que forma professores para os primeiros anos do ensino fundamental) vêm de famílias de baixa renda e têm mães com pouca escolarização -condições que apontam maiores chances de dificuldades acadêmicas.    “Para melhorar a qualidade de ensino, o Brasil precisa criar uma nova estrutura para atrair um outro perfil de pessoas para a educação“, afirma a coordenadora do

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Um Atletiba lingüístico

Parece até final de campeonato de futebol. O acordo da língua Portuguesa divide pessoas quase da mesma maneira como o fanatismo pelo futebol separa torcedores de times rivais. A diferença é que, no caso do idioma, a discussão passa por agumentos racionais, algo que – em geral – não costuma permear os bate-bocas entre adeptos incondicionais de agremiações esportivas. Entre especialistas, há, naturalmente, gente a favor e tem a turma do contra. O que não há é entendimento. Os militantes pró-reforma ortográfica são unidos – e o mesmo se dá entre a torcida da oposição.    Há apenas uma vez meio-termo, em entre aos especialistas consultados pela Gazeta do Povo: o professor de Lingüística da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Pedro Garcez. Ele salienta que não adiante ser contra nem a favor. “É fato. O acordo vai acontecer e, diante disso, a postura mais racional é refletir a respeito dos efeitos e impactos dessa unificação ortográfica”, argumenta. Garcez enfatiza que essa padronização teve origem na tese de que a unificação da ortografia teria como efeito uma aproximação entre os países que falam e escrevem o idioma de Camões – argumento exaustivamente citado pelo time pró-acordo.    Contra 

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Monitoramento dos programas do livro

A Bahia sediará, de 9 a 13 de junho, a última etapa do monitoramento dos programas do livro na escola em 2008. Realizada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a iniciativa envolverá audiências dos técnicos do fundo com autoridades das secretarias de educação do estado e do município de Salvador, além de encontros com representantes do Ministério Público Federal e da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, parceira nacional do FNDE na distribuição dos livros didáticos aos alunos. Haverá ainda visitas a escolas estaduais e municipais, palestras e capacitações.    O monitoramento objetiva o controle da gestão dos livros pelas escolas, a troca de informações e a difusão de boas práticas quanto às ações de escolha, conservação, devolução e remanejamento das obras didáticas.     Segundo a coordenadora de produção e distribuição dos programas do livro do FNDE, Rosalia Sousa, os critérios para que um estado receba a visita do FNDE são denúncias de irregularidades e interesse da própria secretaria de educação. “O estado tem de cumprir requisitos mínimos, como fornecer à nossa equipe apoio de equipamentos e pessoal, e oferecer uma agenda de reuniões técnicas e encontros com autoridades”, explica.    Este ano o estado da Bahia

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Uma mão para as bibliotecas

Aviso aos navegantes: o Ministério da Cultura vai abrir inscrições para ajudar a revitalizar as bibliotecas públicas municipais que, como se sabe, vivem em situação de absoluta penúria (a pesquisa Retratos da Leitura mostrou que só 10% da população vai com frequência a bibliotecas).    É bom correr: em 2008, só 416 delas serão contempladas.  O recado do Brasil que não lê  por Galeno Amorim    Um olhar mais atento nas entrelinhas de Retratos da Leitura no Brasil, maior estudo sobre o assunto feito até aqui, pode ajudar a decifrar os diversos recados que o país de 77 milhões de não-leitores está mandando para todos aqueles que militam pela causa do livro e da leitura e, até por força das circunstâncias, àqueles que são responsáveis diretos por essas políticas públicas.     Há muitas, mas resumiria a duas as mensagens centrais — uma para o MEC e a outra para o Ministério da Cultura:    1) A escola está falhando ao não conseguir formar leitores que gostem de ler e continuem a fazer isso pela vida afora, depois de estar fora dela;    2) Não dá mais para procrastinar: o país carece de um amplo e vigoroso programa nacional de

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Mudança de Hábito

A escola sempre se refere ao livro como algo positivo na educação de seus alunos. Não poderia ser diferente, afinal as instituições de ensino se sustentam em textos impressos para educá-los. Seus professores foram formados nessa cultura e nada mais natural do que passar essa maneira de aprender para as novas gerações.    Entretanto, uma ampla pesquisa da NEA (National Endowment for the Arts), uma agência do governo norte-americano para o acompanhamento do desenvolvimento das artes no país, apontou tendências nada reconfortantes para os defensores do livro como principal instrumento de formação escolar. Entre 1984 e 2004, o número de adolescentes de 13 anos que nunca leram um livro aumentou de 8% para 13%, enquanto o dos que lêem diariamente baixou de 35% para 30%. Pode não parecer catastrófico, mas o problema aumenta consideravelmente conforme a faixa etária: entre os jovens de 19 anos, ou seja, entre aqueles que estão deixando a escola, esses números passaram de 9% para 19% entre os que nunca leram e de 31% para 22% entre os que se dedicam todos os dias aos livros.    Os dados são mais reveladores quando notamos que nesses 20 anos o número de crianças que lêem diariamente por

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