Banco internacional facilita busca de conteúdos educacionais

Vídeos, animações, jogos, textos, áudios e softwares educacionais. Na era da tecnologia, levar esses recursos para a sala de aula significa deixar as escolas mais dinâmicas e criativas. Com este objetivo, o Ministério da Educação lançou na quarta-feira, 18, o Banco Internacional de Objetos Educacionais para auxiliar o trabalho do professor.     No banco, os professores encontrarão recursos educacionais para todos os níveis de ensino, do fundamental ao superior. A busca dos conteúdos é simples e pode ser feita de diversas maneiras: título, data, autor, assunto, tema, idioma, país e tipo de recurso. “Temos mais de 900 conteúdos multimídia publicados e outros seis mil produzidos pelas melhores universidades do mundo sendo avaliados por uma equipe de 200 especialistas”, disse o secretário de Educação a Distância, Carlos Eduardo Bielschowsky.     A publicação dos recursos no banco é validada por um Comitê Editorial Internacional, representado por professores e especialistas do Brasil e dos países parceiros. No momento, há seis universidades brasileiras participando do projeto: Universidade de Brasília (UnB), Estadual de São Paulo (Unesp), Federal Fluminense (UFF), Federal de São Carlos (Ufscar), Federal de Santa Catarina (UFSC) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).     Realizado em parceria com o

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7 medidas testadas – e aprovadas

Entender como países em destaque nos rankings de ensino chegaram ao topo é o que mais impulsiona hoje as pesquisas na área de educação. Nenhuma delas foi tão longe quanto um recente estudo da consultoria McKinsey coordenado pela egípcia Mona Mourshed, doutora em desenvolvimento econômico pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e estudiosa das reformas educacionais em dezenas de países.     Durante um ano, uma equipe comandada por ela entrevistou mais de 200 pessoas e visitou 120 escolas em vinte países. Justamente aqueles com resultados mais extraordinários na educação, caso de Cingapura, Coréia do Sul e Finlândia. O maior mérito do trabalho é chamar atenção para práticas comuns a esses países, todas testadas com sucesso na sala de aula.     Na semana passada, Mona esteve em São Paulo para falar sobre o estudo a representantes do Ministério da Educação (MEC) e de secretarias de ensino. Ela diz: “Estou certa de que outros países podem se beneficiar dessas práticas a curto prazo e sem gastar muito“. Em entrevista a VEJA, a consultora fala de sete medidas aplicadas com sucesso nos países que estudou – e que podem ajudar também a elevar o nível do ensino no Brasil.  

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Deputados agora falam em livro ecológico facultativo

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados resolveu dar outro rumo ao projeto de lei do deputado Eliene de Lima (PP-MT) que previa a obrigatoriedade do uso de 30% de papel reciclado na produção de livros no país. Pressionada, a relatora Rebecca Garcia (PP-AM) achou melhor recuar. E mudar a essência da proposta do colega de bancada.     Agora, em vez da obrigatoriedade do reciclado, as empresas que utilizarem a matéria-prima ecologicamente correta seriam beneficiadas com juros bancários menores nos empréstimos em bancos oficiais, pontua Galeno Amorim. O prazo para apresentação de emendas ao substitutivo da relatora começou a contar a partir desta segunda-feira, dia 16.   

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Lula quer usar dinheiro de petróleo para investir na educação

O governo federal estuda criar um fundo para educação com o dinheiro que será arrecadado com os novos campos de petróleos descobertos recentemente pela Petrobras. A proposta foi apresentada na última segunda-feira (16) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 35 intelectuais, durante reunião realizada em São Paulo.    A idéia apresentada é utilizar parte dos royalties (parte do lucro a qual o governo terá direito) para aumentar de 290 mil para 500 mil o número de estudantes que ingressam em escolas públicas a cada ano.     Estudo financiado pelo Unicef apontou que o investimento por aluno no Brasil é inferior ao mínimo necessário para bancar insumos básicos de educação.    Em outro ranking, organizado pela OCDE – que reúne países industrializados como México, Japão, Grécia e Rússia -, o Brasil foi apontado como o país que menos gasta em educação.    Eestiveram na reunião, entre outros intelectuais, Dalmo Dallari, Fernando Morais, Luis Fernando Veríssimo, Leonardo Boff, Moacir Scliar, Maria Victoria Benevides, Emir Sader e Juarez Guimarães.     A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o ministro da Educação, Fernando Haddad, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, e o ministro da Secretaria Especial

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Biblioteca Nacional na reta final de seu projeto de acessibilidade

A Biblioteca Nacional deve concluir até o fim de junho a primeira parte do projeto “Biblioteca Acessível”, que permitirá que portadores de deficiência física e idosos possam ter acesso ao acervo da instituição. Para isso, estão sendo instalados no local equipamentos de alta tecnologia, como ampliadores de textos eletrônicos, leitores de livros autônomos, linhas Braille, folheadores de livros automáticos, teclados e mouses especiais, impressoras Braille e programas para leitura de textos que fazem reconhecimento de voz.     O projeto foi desenvolvido em janeiro de 2008 pela ONG Acessibilidade Brasil e deve servir de modelo para as demais bibliotecas que integram o sistema brasileiro de bibliotecas, coordenado pela Biblioteca Nacional.   

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Ideb: comemoração com cautela

O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou na manhã desta segunda-feira, 16, que a qualidade do ensino oferecido pela rede pública está melhorando, mas ainda há que se trabalhar muito para chegar à média dos países desenvolvidos. A afirmação foi feita no programa de rádio Café com o Presidente, da Radiobrás.    O Presidente referiu-se aos resultados do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) divulgados na semana passada. Os indicadores cresceram em todas as etapas de ensino, entre 2005 e 2007. A média do país ficou em 4,2 nas primeiras séries do ensino fundamental; 3,8 nas séries finais da mesma etapa e 3,5 no ensino médio. As três notas ultrapassaram as projeções para 2007. Entre as regiões, ressaltou Lula, destaca-se o Nordeste, com um dos maiores saltos de qualidade.    “Dá para comemorar com muita cautela, sabendo que temos de trabalhar muito”, afirmou o presidente. Para ele, mesmo ultrapassadas as metas estabelecidas pelo Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) para este ano, o caminho para chegar ao patamar dos países desenvolvidos ainda é muito longo. “Os 30 países mais desenvolvidos têm uma média de seis. Significa que temos de trabalhar muito, mas muito mesmo para a

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Ministro português quer política comum para língua

O principal mote da gestão do advogado José António Pinto Ribeiro, 61, ministro da Cultura de Portugal desde 30 de janeiro, é a língua portuguesa.    Pinto Ribeiro esteve em São Paulo no início desta semana, quando visitou o Museu da Língua Portuguesa, que pretende replicar em Lisboa, em parceria com a instituição brasileira.    Em entrevista à Folha, o ministro comentou a importância do acordo ortográfico, aprovado por seu país em 16/5 (“sem uma alteração, não temos uma política internacional comum para a língua“), e citou outras ações conjuntas com o Brasil, como um estudo do valor econômico do português e a criação de um portal na internet, com acesso gratuito a textos de ficção e não-ficção, em português. Leia trechos da conversa.      FOLHA – A sua antecessora, a ministra Isabel Pires de Lima, não era favorável à aprovação do acordo ortográfico por parte de Portugal. Como o sr. avalia a decisão final?   JOSÉ ANTÓNIO PINTO RIBEIRO – A proposta que ela vinha defendendo era a de ratificar o acordo ortográfico dizendo, no entanto, que ele só entraria em vigor daqui a dez anos [com a aprovação, o acordo será implantado em seis anos]. Isso me

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Ensino básico no Brasil piorou se comparado a 1995

Apesar da melhora de 2005 para 2007, os alunos brasileiros ainda estão num patamar inferior ao verificado em 1995 quando se analisa o desempenho deles nas provas de português e matemática.    Anteontem, ao divulgar os resultados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), o MEC comemorou a melhora do desempenho dos alunos, especialmente no ensino fundamental.    O indicador leva em conta tanto o aprendizado dos alunos -medido em testes de português e matemática- quanto o percentual de aprovação. A comparação desde 1995, no entanto, só pode ser feita por meio das médias dos estudantes em avaliações bianuais.    Essa comparação mostra que em só uma prova -a de matemática na 4ª série- a média dos estudantes em 2007 superou a de 12 anos antes, apresentando o melhor resultado da série histórica. Nas demais, a melhoria nos últimos dois anos ainda foi insuficiente para recuperar o patamar de meados da década passada.    As maiores quedas em relação a 1995 foram nas provas de língua portuguesa na 8ª série do ensino fundamental e na 3ª do ensino médio. Numa escala de 0 a 500, a média dos alunos passou de 232 pontos para 235 em português na 8ª

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O livro, a leitura e a construção da cidadania

Este é o mote do 7º Congresso Ibero-Americano de Editores, que acontece em agosto, em São Paulo, junto à programação da 20ª Bienal Internacional do Livro. Os editores dos países de língua portuguesa e espanhola vão se reunir para abordar pelo menos duas questões da maior importância para a América Latina.     Uma delas é o papel do livro no desenvolvimento social e econômico dos países da região. A outra é a questão da leitura como estratégia para promover melhor percepção e exercício da cidadania.    As inscrições já estão abertas.

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