Ministério contrata consultores para EJA

Profissionais de qualquer área do conhecimento com pós-graduação em educação têm prazo até a próxima sexta-feira, 5, para concorrer a seis vagas de consultoria nas áreas de educação de jovens e adultos (EJA) indígena, do campo e de nível médio. O contrato tem duração máxima de oito meses, a remuneração é de R$ 50 mil pelas atividades do período e o trabalho será desenvolvido em todo o território nacional.    Cada uma das áreas — educação indígena, do campo e de nível médio — vai selecionar dois consultores. A primeira etapa da seleção será curricular, que é eliminatória e classificatória, com valor máximo de 50 pontos; a segunda fase é uma entrevista que conta 25 pontos; e a terceira é a produção de um texto também com valor de 25 pontos.    Em cada uma das três áreas, os consultores terão que fazer visitas de campo às escolas para, entre outras atividades, efetuar levantamentos de como funciona a educação de jovens e adultos, participar de reuniões com as comunidades e com especialistas em EJA, de seminários e de oficinas técnicas com as comunidades, registrar os dados e consolidar cinco documentos que serão entregues ao Ministério da Educação.    Os candidatos

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Universidade deve formar o professor

O ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou nesta terça-feira, 2, o papel da universidade pública na formação do magistério. No painel sobre educação do seminário O Brasil que Queremos Ser, comemorativo dos 40 anos da revista Veja, Haddad lembrou que as universidades federais assumiram a tarefa da formação de professores. “Infelizmente, algumas instituições sem tradição executavam uma tarefa que deveria ser nossa”, disse o ministro, em São Paulo.    Entre outras iniciativas do Ministério da Educação para a valorização do magistério estão a fixação do piso nacional do professor em R$ 950 e a implementação de diretrizes de carreira. “Os próprios professores são os primeiros a identificar problemas em sua formação. Para eles, a prioridade não é o salário, mas a formação”, afirmou Haddad.     A valorização do professor, de acordo com o ministro, é um dos aspectos capazes de possibilitar a organização do sistema educacional brasileiro. Segundo Haddad, o conjunto de variáveis inclui a transparência na gestão da educação, o financiamento adequado e a avaliação sistemática. “Temos de fazer com que a sociedade incorpore a educação como valor, assim como incorporou a democracia. Educação de qualidade só se consolida como mudança cultural.”    Investir em educação mais do

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Governo prepara lei de responsabilidade educacional para gestores da rede pública

Até o final deste ano, o governo deve ter pronta uma proposta para criar no país uma lei de responsabilidade educacional que, a exemplo da Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelecerá metas de conduta para os gestores de escolas públicas. A informação foi dada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, ao participar do debate nacional O Brasil que Queremos Ser, promovido pela Revista Veja , em São Paulo, para comemorar 40 anos de circulação.     Haddad destacou o forte investimento do governo na valorização do magistério e defendeu a importância de uma mudança de postura. “Educação de qualidade só se consolida com mudança cultural da sociedade“, afirmou. ara Haddad, é necessário que o país valorize mais a educação o que, de certa forma já está acontecendo. Segundo ele, embora ainda haja muita desigualdade nos investimentos, todas as unidades educacionais no país já aderiram ao sistema de metas e diretrizes do Plano de Desenvolvimento da Educação, que propõe ações até 2022.      

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Primavera dos Livros começa no próximo dia 25

A troca de experiência entre pequenos editores, o encontro com leitores, o incentivo à leitura e o intercâmbio com outras feiras, entidades e instituições é o clima que deve nortear a Primavera dos Livros São Paulo 2008. Promovido pela LIBRE, entidade representativa da edição independente no Brasil, o evento oferecerá simultaneamente atividades culturais e comerciais.     Entre os dias 25 e 28 de setembro, das 10h às 22h, no Centro Cultural São Paulo, a festa poderá ser visitada gratuitamente. Com o tema “A cidade de todos os povos – São Paulo, viagens e migrações”, a Primavera deve receber cerca de 30 mil visitantes. A idéia é aquecer este mercado que normalmente tem dificuldades para atingir seus nichos no varejo tradicional.     Entre os destaques desta edição estão a programação cultural sobre diversidade étnico-racial e cultural, histórias de povos imigrantes, programação infantil com mais de 30 oficinas e atividades para as crianças, lançamentos de livros, saraus de poesia, oficinas de leitura e palestras, além de cabine experimental para a gravação de poemas. Mais informações no site.   

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Confusão ortográfica

É o fim dos tremas… e, para muitos, o fim dos tempos. Esses pontinhos simpáticos que habitam o topo da letra u em palavras como “conseqüência” vão sumir de nossa escrita. Em breve, o sinal gráfico só poderá enfeitar as palavras estrangeiras. “Nem sequer se emprega na poesia”, diz o implacável Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que entra em vigor a partir de janeiro de 2009.     O acordo tem por princípio unificar a forma de escrever nos oito países em que o português é língua oficial. Ele foi aprovado em 1990, mas passou por vários trâmites até 2006, quando se reuniram as ratificações de três países, o mínimo para pô-lo em prática: Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Em 2008, foi a vez de a matriz da língua, Portugal, capitular. Mas não sem choro. Segundo os especialistas que criaram o acordo, 1,6% do vocabulário português seria afetado, em comparação a 0,5% do brasileiro. Entre as mudanças está a eliminação das divertidas consoantes lusas, que não são pronunciadas, mas continuavam grafadas em palavras como “acto”. Escritores e acadêmicos debatem o texto com emoção. Corre pela internet um manifesto contrário com mais de 90 mil assinaturas.    

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Presidente Lula dá posse a Juca Ferreira no cargo de Ministro da Cultura

O novo ministro da Cultura, Juca Ferreira, foi empossado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na tarde desta quinta-feira, 28 de agosto, no Palácio do Planalto, em Brasília. A solenidade contou com as presenças do ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, de ministros de Estado, outras autoridades, artistas e representantes de diversos setores da sociedade. Sociólogo de formação, Juca ocupava a Secretaria Executiva do Ministério da Cultura, desde o início do primeiro mandato do presidente Lula e do início da gestão de Gilberto Gil à frente do MinC, em 2003. O presidente Lula da Silva destacou os principais projetos realizados pelo MinC nos últimos cinco anos e meio. “Eu penso que hoje, ao deixar o ministério, o Gil conseguiu uma proeza que até então não havia sido conseguida no Ministério da Cultura. Ele deu consistência à área da Cultura construindo pela primeira vez uma política cultural de Estado, coisa que não tínhamos neste país. O caráter republicano realizou uma política cultural rompendo privilégios e democratizando o acesso aos bens culturais”. Lula lembrou do Programa Mais Cultura e disse que de 2003 a 2007 foram triplicados os recursos do ministério e quadruplicados os investimentos por meio da Lei Rouanet.

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Em busca de centralidade

“Eu afirmo que a biblioteca é interminável“, diz o narrador do conto Biblioteca de Babel, escrito ainda nos anos 40 pelo argentino Jorge Luis Borges. Na obra, o escritor discorre sobre as extensões do espaço físico consagrado ao livro, conectando-as a dimensões mais profundas da experiência humana. “Desde que ao menos a porta de entrada esteja aberta“, poderia rebater quem quer que tenha acesso ao relato “Programa Nacional de Bibliotecas Escolares (PNBE): leitura e biblioteca nas escolas públicas brasileiras“, resultado da avaliação diagnóstica feita pela Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC), em parceria com a Associação Latino-americana de Pesquisa e Ação Cultural e com o Laboratório de Políticas Públicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).     A conclusão hipotética não é fortuita. Segundo Jane Paiva, professora da Faculdade de Educação Uerj e coordenadora da pesquisa, “a chave é o grande símbolo da biblioteca na escola“. Isso decorre de um processo de sacralização tão grande do livro que acaba por criar uma relação por demais cerimoniosa entre ele e os potenciais leitores, tornando-o muitas vezes mais objeto de guarda do que de usufruto. Por isso, deter a chave da biblioteca escolar, quando ela existe,

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Universidades estaduais e municipais podem ajudar na formação de professores

A contribuição das universidades estaduais e municipais na formação de professores foi destaque durante encontro, na quarta-feira, 27, em Brasília, de mais de 150 reitores e pró-reitores de universidades estaduais e municipais.    Presente à reunião, o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, lembrou que o número de professores que atuam sem formação inicial, ou até mesmo fora de sua área de estudo, é significativo. Segundo ele, a participação das universidades estaduais e municipais na formação de professores já é expressiva, mas pode ser ainda maior. “Educação básica, educação superior, educação tecnológica e alfabetização, todas estão ligadas. É a partir das conexões entre elas que pretendemos potencializar as políticas de educação básica”, disse.    Durante o evento foram discutidas estratégias e parcerias para a melhoria da qualidade da educação básica. Dentre as ações apresentadas, destacou-se a construção do Sistema Nacional de Formação de Professores, que integra o Plano de Ações Articuladas (PAR).     A Bahia foi o primeiro estado brasileiro a entregar ao Ministério da Educação o planejamento estratégico de formação inicial de professores, que já está em processo de elaboração em várias unidades da Federação. A entrega foi feita na última sexta-feira, 22, em

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Lula vai empossar Juca Ferreira na Cultura

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai empossar nesta quinta-feira, como seu novo Ministro da Cultura, o sociólogo baiano Juca Ferreira, atual ministro interino. Secretário-executivo do MinC desde a posse de Gilberto Gil, em 2003, Ferreira será empossado às 15 horas em dois atos: primeiro, será nomeado pelo presidente, e a seguir haverá a cerimônia de transmissão do cargo.     Baiano de Salvador, João Luiz da Silva Ferreira, o Juca Ferreira, foi militante estudantil e ficou 9 anos exilado durante o regime militar, vivendo no Chile, Suécia e França, onde formou-se em Sociologia. Voltou ao País com a anistisa e passou a trabalhar com política e cultura na Bahia. Ali, desenvolveu o projeto de arte-educação Axé, para adolescentes em situação de risco.    Membro do Partido Verde, o mesmo de Gil, Juca Ferreira foi secretário de Meio Ambiente da prefeitura de Salvador e também assessor especial da Fundação Cultural do Estado da Bahia. Foi duas vezes eleito vereador de Salvador (1992 e 2000). Defende reformas na Lei Rouanet e a adoção de um fundo de incentivo direto para a cultura.    “A política pública de cultura deve ser financiada pelo Orçamento da União“, defendeu Juca, em entrevista ao

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