Dinheiro arrecadado com pré-sal será destinado à educação, repete presidente Lula

Ao comentar o anúncio, feito na última quarta-feira (3), da oferta de mais 44 mil vagas por universidades federais em 2009, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou hoje (8) que uma parte do dinheiro arrecadado com a exploração da camada pré-sal será destinada à educação, para que a energia brasileira se torne “definitiva“.    “Quando eu digo energia definitiva, é transformar o petróleo em sabedoria, em conhecimento. E aí, ela será inesgotável“, disse em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente.    Para Lula, o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) – apontado pelo governo federal como responsável pelo aumento da oferta – é “motivo de orgulho“, já que em 2003 havia 113 mil vagas disponíveis, contra 227 mil em 2009.    “Nós, praticamente, dobramos o número de jovens que vão entrar na universidade. Os editais já estão prontos no Ministério da Educação, já foram publicados no Diário Oficial da União. Agora vai ter o vestibular e, se Deus quiser, vamos atingir essa marca.“    O presidente acredita que, em 2010, o número de vagas ofertadas será ainda maior porque as novas universidades já estarão em funcionamento. De acordo

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Analfabetismo se concentra entre pobres, negros e nordestinos, aponta Unesco

O analfabeto brasileiro continua sendo em sua maioria nordestino, negro, de baixa renda e com idade entre 40 e 45 anos. A análise é do especialista em educação de jovens e adultos da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura) no Brasil, Timothy Ireland. Na data de hoje, 8 de setembro, a organização comemora o Dia Internacional da Alfabetização.    “A questão do analfabetismo sempre foi minimizada como um direito, mas ela é fundamental para que o cidadão participe de forma democrática. Hoje vivemos na sociedade da informação e do conhecimento, a pessoa que não tem acesso à escrita e à leitura acaba excluída de informações que são necessárias para garantir todos os outros direitos, a saúde, a participação política na sociedade“, avalia Ireland.    Dados de 2006 da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontam que 10,38% da população se declara analfabeta absoluta, ou seja, não sabe ler ou escrever um bilhete simples. O percentual representa 14,3 milhões de brasileiros.     O relatório de monitoramento do programa Educação Para Todos, da Unesco, mostra ainda que o índice mais do que dobra na área

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Educação prepara conferência nacional

O Ministério da Educação realizará, em abril de 2010, em Brasília, a Conferência Nacional de Educação (Conae), que abordará temas da educação infantil à pós-graduação. Conferências municipais, no primeiro semestre de 2009, e estaduais, no segundo, vão preparar as bases do evento para que ele seja representativo, amplo e plural, segundo o secretário-executivo adjunto do MEC, Francisco das Chagas, que vai coordenar as atividades da Conae.    A Portaria nº 10/2008, publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira, dia 4, constituiu comissão de 34 membros a quem atribuiu as tarefas de coordenar, promover e monitorar o desenvolvimento da Conae em todas as etapas. A comissão organizadora é integrada por entidades de todas as áreas da educação, da comunidade científica, movimentos sociais, centrais sindicais e empresários. Os órgãos dos governos e as entidades têm prazo até o dia 30 para indicar seus representantes.    De acordo com o secretário, o Brasil tem um sistema nacional de educação com bases assentadas na Constituição Federal de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e no Plano Nacional de Educação (PNE). Esse sistema articulado divide as responsabilidades pelos vários níveis de ensino entre municípios, estados e governo federal, que atuam

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Projetos da Câmara para inclusão de disciplina deixariam alunos 16 horas na escola

Da Câmara dos Deputados vieram os projetos que obrigaram a inclusão das disciplinas de filosofia, sociologia e música na educação básica. Se fossem aprovadas todas as 50 propostas de novas matérias que tramitam na casa, os alunos do ensino fundamental e médio passariam 16,3 horas na escola por dia.    O período é o triplo do tempo que os estudantes já ficam no colégio diariamente, que é de cinco horas em média. Mais que isso, o tempo que precisariam é ainda quase o dobro da escola integral proposta pelo MEC (Ministério da Educação), que tem jornada de oito horas diária. E isso se essas matérias fossem ministradas somente uma vez por semana.    A pergunta é: a Câmara tem competência para escolher o que os estudantes devem ou não estudar? “Nós vemos com muita reserva essa inclusão através do poder central porque a autonomia das redes municipais e estaduais tem que ser respeitada“, diz Maria do Pilar Lacerda, secretária de Educação Básica do MEC.    Tramitam na Câmara mais de 50 projetos de inclusão de disciplinas na educação básica. Rio Amazonas, reciclagem, poluição, acidentes ecológicos e os temas atuais que envolvem a natureza refletem não só nos noticiários, mas também

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Nova política para cultura prioriza a inclusão social no País

Nomeado para a Cultura em agosto, Juca Ferreira falou nesta quinta-feira (4) ao programa Bom Dia Ministro, produzido pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República. Na entrevista, transmitida via satélite a rádios de todo País, o ministro contou as novidades da área, como o Vale Cultura, que funciona como um vale-refeição, democratizando o acesso a bens culturais, hoje restritos a uma parcela pequena da população.    Mais Cultura – O Programa Mais Cultura não precisa ser solicitado pela prefeitura. O pedido também pode ser feito por organizações não-governamentais. A questão é que o Programa tem algumas prioridades, como atender áreas onde o nível de violência é alto e o índice de escolaridade é baixo. O Mais Cultura vai ampliar o acesso à cultura. Nós priorizamos as populações de menor poder aquisitivo, que estão submetidas a situações degradantes. Temos um mapa, que está sendo elaborado em conjunto com outros ministérios, como o da Jus tiça, Educação e Desenvolvimento Agrário, entre outros. A solicitação pode ser feita por qualquer instituição, mas tem que atender a certas condições, porque é um programa de construção de igualdade e acessibilidade à cultura.    Orçamento – O Mais Cultura é o maior programa em termos

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Ministério da Cultura estuda melhor saída

Assessores do ministro da Cultura, Juca Ferreira, estão debruçados sobre pelo menos três alternativas para restabelecer a institucionalidade perdida com o fechamento da Secretaria Nacional do Livro e Leitura depois da morte do poeta Waly Salomão, o último a ocupá-la. Além da Secretaria Nacional do Livro e Leitura, como pedem as lideranças do mundo do livro, eles estudam outras duas alternativas jurídicas: uma com o formato de fundação e outra na forma de um instituto.    A boa notícia: o ministro, que há anos dizia ser favorável a buscar alguma forma de reparar o erro cometido, está mais do que convencido de que é preciso, agora, botar a mão na massa e fazer acontecer.   

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Ensino médio: fim do encontro na Argentina

Entre os 34 milhões de jovens, de 15 a 24 anos, dez milhões estão em idade correspondente à esperada para se cursar o ensino médio – 15 a 17 anos. Mas nem todos estão matriculados nesta etapa de ensino, que atende 8,9 milhões de pessoas. A idade dos alunos, muitas vezes, ultrapassa os 17 anos esperados para os concluintes. Apenas 44% dos matriculados no ensino médio têm idade adequada à sua série.     O panorama da oferta do ensino médio, os desafios que esta etapa de ensino precisa superar e propostas para melhorar a qualidade do ensino foram apresentados pelo coordenador-geral do ensino médio da Secretaria de Educação Básica, Carlos Artexes Simões, nesta quinta-feira, 4, durante o último dia de debates do Seminário Internacional Ensino Médio – Direito, Inclusão e Desenvolvimento, em Buenos Aires.    Artexes mostrou que outra grande parte dos jovens está fora da escola, por ter de procurar trabalho ou já estar trabalhando. Dos 34 milhões de jovens, 18 milhões trabalham. A maioria não tem carteira assinada e ganha menos de um salário mínimo por mês.    “Precisamos universalizar o atendimento e garantir a permanência dos jovens entre 15 e 17 anos”, disse Artexes. O Brasil,

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Brasil ocupa 3ª posição de países latinos com mais jovens no ensino médio

O Brasil tem, hoje, 76% dos jovens no ensino médio e ocupa a terceira posição dos países da América Latina em número de matrículas nesta etapa. Os dados foram divulgados no primeiro dia do Seminário Internacional Ensino Médio – Direito, Inclusão e Desenvolvimento, que começou terça-feira (2) em Buenos Aires, na Argentina.     O tema central dos debates foi o acesso de qualidade ao ensino médio na região. Na Argentina, os percentuais de matrícula ultrapassam os indicadores de Brasil e Chile. O país tem 84% dos jovens matriculados, enquanto Chile apresenta 82%. De acordo com o diretor do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) para a América Latina e Caribe, Nils Kastberg, 29% dos jovens da América Latina estão fora da escola e não têm trabalho. Para ele, não basta oferecer acesso, mas uma educação de qualidade.     Katsberg acredita que, frente às demandas do mundo atual, em que jovens deixam a escola para procurar trabalho ou não recebem formação adequada para responder às demandas por emprego, é preciso atrelar educação ao mundo do trabalho. Mas, diz ele, o ensino geralmente não prepara o aluno para uma realidade de constantes mudanças, sobretudo tecnológicas. Segundo o diretor

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Programas educacionais facilitam acesso ao ensino médio no Brasil

No Chile e na Argentina o ensino médio é obrigatório, além do fundamental, o que representa 12 anos de escolaridade pública. No Brasil, até 2010, com a ampliação do ensino fundamental, serão nove anos de ensino obrigatório. Mesmo sem a exigência do ensino médio, o governo brasileiro ampliou para os alunos dessa etapa os benefícios antes destinados apenas aos alunos do ensino fundamental.    “Criamos condições para que mais alunos tenham acesso ao ensino médio, com medidas como o Fundeb [Fundo de Manutenção da Educação Básica], o livro didático, a merenda escolar e a bolsa-família para alunos do ensino médio”, disse a secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda, nesta quarta-feira, 3, durante o Seminário Internacional Ensino Médio – Direito, Inclusão e Desenvolvimento. O Fundeb foi reformulado, lembrou. Antes, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) destinava recursos apenas à educação fundamental.    Além de oferecer condições ao acesso e contribuir para a permanência de mais alunos no ensino médio, a secretária destacou que é preciso repensar o ensino no país. “É preciso pensar um ensino médio que não seja imediatista, utilitarista e pragmático”, afirmou. Na visão de Pilar, é na

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