Livreiros tentam antecipar como será a livraria do futuro
O livro não acabará. Porém, como será a livraria do futuro? Os livros impressos dividirão o espaço com outros formatos de conteúdo? Será que, em alguns anos, os consumidores irão à livraria e poderão ver o livro sendo impresso na hora? Já existem equipamentos que permitem a impressão de apenas uma cópia, uma ferramenta interessante para imprimir obras fora de catálogo, não? Jorge Yunes, presidente do Instituto Pró-Livro e da Abrelivros, acredita que há um crescimento do livro sob demanda. “Há máquinas digitais que fazem pequenas tiragens, até uma única cópia, algo impensável há algum tempo”, diz ele. Um exercício que algumas editoras têm feito no varejo, nesse sentido, é fazer um teste pré-lançamento. Imprime-se uma tiragem menor da obra antes dela chegar oficialmente às prateleiras das livrarias para sentir a demanda no ponto-de-venda. Assim, o risco da primeira tiragem – geralmente uma decisão no escuro – diminui. Porém, ainda é muito difícil fazer um exercício de imaginação sobre como será a livraria do futuro. “Até porque acho que as livrarias físicas continuarão existindo com muito vigor. Mas considero inevitável que a tecnologia esteja presente nas livrarias. Editar um livro ou trecho de um livro, oferecer conteúdo digital,