Biblioteca Nacional anuncia compra de 800 mil livros na semana que completa 198 anos

A Biblioteca Nacional anunciou a compra de 800 mil títulos que serão distribuídos para 410 bibliotecas municipais e 600 pontos de leitura em todo o país no primeiro semestre de 2009. O edital de licitação será divulgado em novembro. Cada biblioteca receberá mil livros e os pontos de leitura, 600, sendo 30% direcionados ao público infantil e juvenil, faixa etária predominante dos municípios inscritos no projeto “Território da Cidadania”.   

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Direitos e discussões

Na mesma semana em que editores e escritores americanos chegaram a um acordo judicial com o Google — que se comprometeu a pagar US$ 125 milhões pela inclusão do texto de livros protegidos por direitos autorais em seu sistema de busca —, o meio literário brasileiro deu os primeiros sinais de reação à proposta de reformulação da Lei de Direitos Autorais conduzida pelo Ministério da Cultura, aponta a coluna No Prelo.     Em São Paulo, um grupo de escritores, professores e editores divulgou um abaixo-assinado (intitulado “Carta de São Paulo pelo acesso a bens culturais”) defendendo, entre outras coisas, a autorização da cópia integral de obras culturais, desde que para uso privado sem fins de lucro. A proposta encontra resistência no mercado literário. A discussão continua semana que vem com debates na OAB-RJ.   

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Crise? Compre um livro e se divirta

Quando a economia vai bem, sempre aparece alguém para anunciar a “morte do livro“. Com a economia mundial na maior sinuca desde a Depressão, era de se esperar que até nos precisassem a data do enterro. Mas, apesar da recessão à vista e da alta dos custos de papel e impressão, a mais recente profecia sobre o futuro do livro não fala em morte, e sim em ressurreição. “Os livros podem recuperar o terreno supostamente perdido para outras formas mais dispendiosas de entretenimento“, previu há dias o britânico Laurence Orbach, há 32 anos à frente da editora Quarto.     Armado de números, Orbach minimiza os efeitos do aperto no consumo (“as vendas de títulos publicados continuam firmes e até subiram em algumas categorias“) e antevê um horizonte cor-de-rosa para quem se dispuser a investir em seu ramo de negócios: “Livros não dependem de publicidade, ao contrário das empresas de comunicação.“ Também ganham na relação custo-benefício. Nos primeiros nove meses deste ano, as vendas da Quarto subiram 17% e seu lucro em operações paralelas foi de 15%. Qual o segredo? Livros de catálogo, relevantes por longo tempo, chova ou faça sol.     Foram livros de catálogo que asseguraram o

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Noite de gala da literatura

A Sala São Paulo recebeu convidados e premiados na noite de sexta-feira, 31/10, para a festa do Prêmio Jabuti 2008, que comemorava 50 anos de realização. A cerimônia foi simples mas completa. Primeiro os três vencedores de cada categoria foram chamados ao palco para receber seus troféus. A intervalos regulares, fazia-se uma pausa nas entregas e o ator e poeta Antonio Calloni lia trechos de obras vencedoras como melhor livro em edições anteriores.     Depois dos discursos de Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasieleira do Livro (CBL), que celebrou o meio século do Prêmio, e de José Luiz Goldfarb, curador do prêmio, chegou a hora da revelação dos melhores do ano. O melhor de Não-ficção foi Laurentino Gomes por 1808. “Dizem que brasileiro só lê auto-ajuda. Mas um leitor que só lia auto-ajuda agora está lendo história do Brasil!”, comemorou Laurentino.     E a grande surpresa da noite foi o melhor livro de ficção. O vencedor foi Ignácio de Loyola Brandão com O menino que vendia palavras – o próprio Ignácio declarou em seu discurso: “Eu levei um susto. Tinha certeza de que o prêmio era do Cristóvão Tezza“. Brandão dedicou o prêmio a suas professoras de primário,

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Investimento público em educação

Estudo realizado de maneira inédita pelo Inep revela a quantidade de recursos públicos investidos nos diferentes níveis da educação brasileira, incluindo as etapas da educação básica (educação infantil e ensinos fundamental e médio) e educação superior. A pesquisa utiliza dados de 2000 a 2006. Nela, a aplicação dos investimentos é apresentada por esfera administrativa: União, estados, Distrito Federal e municípios.    Finalizada em setembro de 2008, a primeira pesquisa brasileira sobre os indicadores do investimento público na educação é resultado de uma parceria entre Inep, Ministério da Educação (MEC), Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).     Para sua realização foi criado um grupo de trabalho, sob a coordenação do Inep, que compatibilizou os dados de investimento educacional com base na metodologia utilizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Desta forma, adotou-se a mesma metodologia usada por organismos internacionais em estudos similares. Assim, será possível a comparação dos dados com aqueles produzidos por outros países. O Inep dará continuidade a esse estudo, divulgando anualmente uma nova edição com dados de anos subseqüentes.    Investimento direto em educação    O estudo revela que, em 2006, houve o maior investimento público

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Alfabetização de adultos terá livros

Pela primeira vez, jovens e adultos em processo de alfabetização serão beneficiados com a distribuição gratuita de livros didáticos voltados para esse público. Em volume único, contendo as disciplinas língua portuguesa e matemática, os títulos são dirigidos exclusivamente para esse segmento, que carecia de material didático específico.    As entidades parceiras do programa Brasil Alfabetizado devem receber os exemplares até o início de dezembro. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) vai investir R$ 11,8 milhões na aquisição de 1,7 milhão de livros. O preço médio do exemplar ficou em R$ 6,88.    Os livros são negociados com base no valor do caderno tipográfico (miolo do livro que contém 16 páginas), que teve preço médio de R$ 0,3732. As editoras que fecharam acordo com o FNDE foram: FTD, Ática, Positivo, Scipione, Escala, Base, Multimeios, Global, Imeph, Aymará, Suplegraf, Módulo, DCL e Educarte. Conheça os valores negociados e maiores detalhes da negociação no âmbito do Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA 2008).     MEC vai investir R$ 11,8 milhões em livros para educação de jovens e adultos Portal UOL Educação O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) vai investir R$ 11,8

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Participantes sugerem medidas de incentivo à leitura

Participantes do I Seminário de Incentivo à Leitura no Brasil reconheceram que não é só a falta de recursos que impede o crescimento do número de leitores no País. A quase ausência do hábito de ler livros no Brasil é um dado histórico e remonta aos tempos do Brasil Colônia. Segundo o jornalista Laurentino Gomes, autor do livro 1808, foi só com a vinda da Corte portuguesa para o Brasil, há 200 anos, que o País passou a ter livros e imprensa, ainda assim com censura. Se a maior parte da população naquela época era analfabeta, hoje a situação não é muito diferente. O País ainda tem 16 milhões de analfabetos absolutos e 30 milhões de analfabetos funcionais (pessoas que não compreendem o que lêem). Para incentivar a leitura, Laurentino Gomes, assim como o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), sugeriram a edição de livros em vários formatos, em várias linguagens, para atender os diferentes interesses de crianças, jovens e adultos. No mesmo sentido, o professor da Universidade Federal Fluminense Aníbal Bragança sugeriu que se ouçam os leitores, para que se possa atender melhor às suas necessidades. Outras sugestões dizem respeito a incentivos a livrarias. Já o deputado Chico Alencar (Psol-RJ), cobrou

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Quatorze anos de ensino obrigatório

O ministro da Educação, Fernando Haddad, encaminhou ao Palácio do Planalto na terça-feira, 28, uma proposta de mudança no tempo mínimo de ensino obrigatório, dos atuais nove anos para 14 anos. De acordo com a proposta, enviada por meio de uma nota técnica, as crianças teriam de ser matriculadas na escola aos quatro anos de idade e permanecer até os 17, pelo menos. Esse período abrange a pré-escola (quatro e cinco anos), ensino fundamental (seis a 14) e ensino médio (15 a 17). Hoje, a obrigatoriedade é apenas para o ensino fundamental.    “Estamos discutindo as regras de transição com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), para que isso se efetive em torno de cinco ou seis anos”, afirmou Haddad. A mudança deve ser feita por proposta de emenda à Constituição.     O ministro conta que esse movimento começou na América Latina. A intenção era que o ensino médio passasse a ser obrigatório no continente. O Brasil apresentou emenda a essa tese, afirmando que a medida seria ineficaz se não houvesse o complemento da pré-escola. Um estudo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

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Alunos matriculados somam 52,8 milhões

O Brasil contabiliza, hoje, 52.815.464 alunos matriculados em todos os níveis e modalidades de ensino, nas redes pública e privada. Os dados, preliminares, são do Educacenso 2008, o Censo da Educação Básica, e foram publicados nesta quarta-feira, 29, no Diário Oficial da União. Esse número ainda pode mudar, já que algumas redes não enviaram a totalidade de suas informações. Também poderá haver correção de outras.    Embora os dados de 2007 mostrassem um número maior de matrículas – 53,2 milhões –, a taxa de atendimento não caiu, de acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad. “Uma coisa é a taxa de atendimento, outra são os valores absolutos de matrícula. A taxa vem crescendo e vai crescer ainda mais, principalmente porque tivemos um incremento no atendimento à pré-escola e aos alunos com deficiência”, explica. Haddad ainda enfatiza que o ensino fundamental tem aumentado pouco porque já está em um patamar elevado: cerca de 98% de atendimento.    O número absoluto de matrículas, segundo o ministro, sofre a interferência do chamado bônus demográfico, que se refere à quantidade de crianças e adolescentes que entram ou saem da faixa etária entre 0 e 17 anos. Dependendo do ano, a queda do número

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