Minc quer livro sobre espécies da fauna ameaçadas de extinção nas escolas

O Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, lançado nesta terça-feira (4) pelo MMA, deverá chegar a todas as escolas brasileiras, anunciou o ministro Carlos Minc. Na cerimônia, realizada na sede da Secretaria de Biodiversidade e Florestas – 505 Norte -, ele disse que “a nossa garotada conhece a girafa e o elefante, que, aliás, são bichos bonitos, mas não conhece os nossos animais“. A obra traz detalhes sobre as 627 espécies que correm o risco de desaparecer.     O assunto deverá fazer parte da pauta de uma reunião, ainda esta semana, entre Minc e o ministro da Educação, Fernando Haddad. “Nas bibliotecas e na mão dos professores, o livro pode ser decisivo para a salvação dessas espécies“, avalia Minc. Com 1.500 páginas, que mostram onde se encontra, como vive e como é popularmente conhecido cada um dos animais, peixes, aves e insetos em perigo, a obra vai chegar primeiro às unidades de conservação nacionais sob a responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.     O ministro ressaltou a importância da publicação, lembrando que sua edição é a continuidade de um trabalho do MMA, que em parceria com a Fundação Biodiversitas, a Conservação Internacional Brasil

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Pesquisa evidencia contrastes no hábito da leitura

Aos 11 anos, Ivana Domingues é uma leitora voraz. Até mesmo para preencher a hora do recreio e o tempo livre que tem na escola onde estuda, em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, a 90 quilômetros de São Paulo, ela escolhe a companhia dos livros. Foi influenciada principalmente por seus avós maternos. Eles que lhe deram boa parte das obras em sua biblioteca, inclusive as de Monteiro Lobato, pelas quais Ivana se apaixonou desde muito cedo. Os livros preferidos dessa garota são os volumes com a saga do bruxinho Harry Potter e os romances da série O Diário da Princesa. Mas ela também lê Machado de Assis, Eça de Queiroz e outros. Apesar de conseguir emprestados alguns volumes na biblioteca da escola, a maior parte dos livros que lê são comprados.     Para o pai de Ivana, o engenheiro Wagner Bernardes Domingues, o hábito de leitura, além de incentivar a ampliação do vocabulário da menina, contribui para torná-la cada vez mais questionadora e fundamentada. “Ela acaba se destacando entre as crianças da sua idade. Tem atitudes de liderança, de desenvoltura”, explica Wagner. De acordo com a pesquisa Retratos na Leitura no Brasil, encomendada pelo Instituto Pró-Livro

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Preço do livro deve subir entre 6% e 12%

Depois de reduzir o preço dos livros entre 2006 e 2007, as editoras devem promover aumentos entre 6% e 12% em seus títulos no próximo ano. “É o maior aumento desde 2004, quando o setor ficou isento de PIS e Cofins“, diz Sonia Jardim, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e vice-presidente da editora Record. Segundo as editoras ouvidas pelo Valor, o reajuste é consequência, basicamente, de três fatores: aumento no preço do papel (por causa da alta do dólar) e os dissídios dos trabalhadores da indústria gráfica e das editoras que devem ficar acima de anos anteriores. No custo de produção de um livro, o papel representa 60% e os serviços gráficos respondem por 40%. “No começo desse mês recebemos novas tabelas da indústria de papel. O offset (papel usado para impressão de livros) aumentou 8% e o couché chegou com alta de 15%“, diz Jorge Yunes, presidente da Abrelivros, entidade que reúne as editoras de livros didáticos, e diretor superintendente das editoras Ibep e Nacional, cujos preços devem aumentar, em média, 8%. Na editora curitibana Positivo, uma das maiores no segmento de didáticos, o reajuste será entre 5% e 8% “Recebemos uma nova tabela de

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Ministro e artistas comemoram Dia Nacional da Cultura

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, participou na quarta-feira (5) das comemoração do Dia Nacional da Cultural, realizada no Congresso Nacional com um café da manhã. O evento contou com a presença do futuro presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Sérgio Mamberti, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulú Araujo, além de parlamentares e artistas de todo o Brasil. A homenagem foi promovida pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura, e uma cerimônia na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.     Na ocasião, o ministro pediu prioridade de votação a algumas propostas que tramitam na Câmara e no Senado, as quais ele considera prioritárias. O ministro entregou aos parlamentares uma relação com a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 150/2003), que torna obrigatória a aplicação anual de no mínimo 2% da receita tributária da União, para a Cultura; do Projeto de Lei 3951/2008, que cria o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram); do Projeto de Lei 6835/2006 que institui o Plano Nacional de Cultura (PNC) e duas emendas ao Orçamento de 2009: uma que será apresentada pela Comissão da Câmara no valor de R$ 400 milhões e outra pela Comissão do Senado no valor de R$

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CCJ aprova vinculação maior de recursos para educação

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou na terça-feira (28) a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 277/08, do Senado, que retira a educação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), aumentando os recursos destinados à área. A PEC reduz anualmente o percentual da DRU incidente sobre as verbas do setor. Assim, em 2009, o percentual de desvinculação cairá dos atuais 20% para 10% e, no ano seguinte, passará a ser de 5%. A partir de 2011, de acordo com a PEC, os recursos da educação não poderão ser desvinculados.     Atualmente, pela DRU, 20% da receita tributária da União podem ser livremente direcionados pelo governo aos programas que considerar prioritários, podendo a educação perder parte de seus recursos.     O relator da PEC, deputado Tadeu Filippelli (PMDB-DF), apresentou parecer favorável à medida e às outras PECs que tramitam em conjunto (416/01, 538/06, 577/06, 47/07 e 267/08) e também tratam do financiamento da educação.     Tramitação  A proposta ainda será analisada por uma comissão especial antes de ser votada pelo Plenário. 

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Educação é antídoto para a crise

Ao abrir nesta terça-feira, 4, em Montevidéu, a 3ª Sessão Especial do Parlamento do Mercosul, o ministro da Educação, Fernando Haddad, convidado especial, conclamou os países do bloco comercial sul-americano a enfrentar a crise econômica que se avizinha com mais investimentos na área da educação. “O continente tem um déficit educacional bastante expressivo. No Brasil, ele ainda é mais acentuado”, disse. “Cada ano de escolaridade no Brasil e no Mercosul tem um impacto muito elevado na renda do educando. Trata-se de um investimento que pode e deve continuar sendo feito.”    O ministro Haddad lembrou ainda que o Brasil atrasou sua agenda da educação de maneira bastante significativa. Só depois da Constituinte de 1988, segundo ele, teve início um processo de transformação, que agora vem se acentuando. “Antes, em pouquíssimos momentos da história nacional, mesmo em fases de elevado crescimento econômico, isso se reverteu em investimentos importantes na área da educação.”        Continente em dívida com a educação Portal MEC – Assessoria de Comunicação Social    O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 4, em Montevidéu, que na América do Sul nunca se investiu o necessário na área da educação. “A região ficou aquém das necessidades,

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A ficção nacional que cruza fronteiras

Enquanto os Estados Unidos assumem o primeiro posto entre os países que mais estudam a literatura brasileira, a Alemanha reserva meros 7% de seu imenso mercado editorial para a tradução de livros de escritores do Brasil. As constatações, entre outras também surpreendentes, fazem parte das primeiras conclusões obtidas pelo projeto Conexões, mapeamento internacional da literatura brasileira promovido pelo Itaú Cultural. Nos últimos meses, pesquisadores, tradutores e estudiosos de diversos países foram consultados sobre a percepção e o conhecimento da escrita literária nacional. “Já recebemos 72 questionários e, até dezembro, aguardamos mais 20“, comenta Claudiney José Ferreira, gerente do Núcleo de Diálogos do Itaú Cultural.    Trata-se de um trabalho inédito, que busca clarear a real importância que a literatura brasileira ocupa no exterior. As primeiras informações serão divulgadas em um simpósio na Universidade de Salamanca, na Espanha, que acontece no dia 21. E, no ano que vem, provavelmente em agosto, acontece um congresso internacional em Chicago, nos Estados Unidos, a fim de apresentar o projeto para a comunidade acadêmica norte-americana. “E temos planos ainda para realizar o mesmo em Londres e em um país da América Latina“, diz Ferreira.    As primeiras conclusões são animadoras. Segundo apontam os questionários, a

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Acesso rápido à internet beneficia mais de 7,6 milhões de alunos de escolas públicas

Em Caucaia, município da região metropolitana de Fortaleza com pouco mais de 300 mil habitantes, o Liceu de Caucaia é uma das 9.698 escolas públicas do país com acesso rápido à internet. Em todo o Brasil, 7,6 milhões de alunos são atendidos pelo programa Banda Larga nas Escolas.    De acordo com a diretora Sílvia Rogéria Matos, a qualidade da conexão melhorou muito para os 1,6 mil estudantes da escola cearense. “Nossos alunos adoraram a novidade. Eles utilizam os 20 computadores diariamente, nos três turnos”, disse. Segundo o monitor dos laboratórios de informática do liceu, Leônidas Rodrigues, está mais fácil consultar até as páginas mais pesadas (de acesso mais lento).     Resultado de parceria entre os ministérios da Educação, das Comunicações e do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Casa Civil da Presidência da República e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o programa permitirá a instalação da banda larga em 56.685 mil escolas públicas do país até 2010. O serviço atenderá 37,1 milhões de estudantes da educação básica (86% do total) ao longo de três anos.    As operadoras de telecomunicações instalam a conexão em alta velocidade (um megabit de download) e oferecem a ampliação periódica dessa velocidade para

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Cautela no Ideb

DIVULGADOS em junho passado, os dados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) referentes a 2007 apontaram aumento nas médias dos alunos e a diminuição da reprovação.     Os indicadores de qualidade da educação melhoraram, chegando a atingir metas esperadas apenas para 2009. Desde então, o exame detido dos números renova a necessidade de cautela. É o que se confirma com a notícia, publicada nesta Folha, de que 674 municípios (16% dos avaliados) elevaram seus índices apenas com o aumento nas aprovações -sem que seus alunos tivessem melhorado seu desempenho nos testes de português e matemática.     A informação levanta a hipótese da produção artificial de resultados. O programa federal, por vincular repasse de verba aos resultados do Ideb, favorece esse tipo de distorção.     Além disso, algumas cidades podem estar aplicando de boa-fé a chamada progressão automática, como forma de evitar altos índices de retenção e seus efeitos nocivos, como a evasão. Nenhuma das duas possibilidades desautoriza, no entanto, o projeto federal.     A implantação do Ideb é recente, e a série histórica, muito curta. Para evitar manipulações, o índice combina as notas da Prova Brasil (exames de matemática e português) com as taxas

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