Enem será obrigatório para estudantes da rede pública a partir de 2010

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) passará a ser obrigatório a todos os alunos do ensino médio público a partir de 2010. A decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira (14), em reunião do MEC (Ministério da Educação), em reunião com o Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação). De acordo com o MEC, a prova poderá servir para certificar os cursos. A proposta de estender o exame a todos os estudantes foi debatida e será levada aos secretários de Educação dos Estados. Para implementar a universalização do novo Enem será necessário um estudo de logística para garantir o acesso dos alunos aos locais de prova em todo o território nacional. Segundo o ministro, ao contrário da Prova Brasil – que também será realizada este ano -, o novo Enem não pode ser aplicado em sala de aula. “Mais do que a aferição do conhecimento do aluno, a prova pode representar o acesso dele à universidade, o que exige cuidados maiores com a segurança“, explicou. O Consed entende que o novo formato da prova vai permitir a reestruturação do ensino médio e que, com isso, o currículo dessa etapa do ensino passará a orientar os processos seletivos de acesso

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Roteiro ajuda escolas a avaliar qualidade da educação

As creches e as pré-escolas públicas terão este ano a oportunidade de realizar uma autoavaliação para conhecer como anda a qualidade da educação que oferecem a crianças de até 6 anos de idade. Para facilitar essa tarefa, o Ministério da Educação elaborou o caderno Indicadores da Qualidade na Educação Infantil, documento que estará disponível no portal do MEC a partir desta sexta-feira, 15. O ministério também vai imprimir 300 mil exemplares do caderno e enviar um para cada turma da educação infantil.    Os objetivos da publicação, explica a coordenadora-geral de educação infantil da Secretaria de Educação Básica, Rita Coelho, são incentivar as redes públicas de ensino e as escolas a construir uma cultura e ter compromisso com a qualidade usando o processo de autoavaliação. “Não é para fiscalizar, não é para medir, não é para comparar”, explica Rita Coelho. Os indicadores, diz, são instrumentos orientadores do debate, que deve contar com diretores, professores, servidores da escola, pais com e sem filhos na educação infantil, a comunidade.    Em creches e pré-escolas públicas, segundo dados do Censo Escolar de 2008, estudam mais de 4,9 milhões de crianças com até 6 anos de idade. Destas, 3,8 milhões estão na pré-escola e

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Por que vamos mal no Enem

Cidade mais rica do país, São Paulo acostumou-se a figurar no topo de qualquer lista, seja de museus, restaurantes, salas de espetáculo, comércio ou hospitais. Causa espanto, portanto, o fraco desempenho dos colégios paulistanos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), do Ministério da Educação. Apenas uma escola aparece entre as dez melhores do país: o Vértice, do Campo Belo, em nono lugar. Lá, os pouco mais de 200 alunos são conhecidos pelo nome e pela carreira que pretendem seguir – já que essa é levada em conta na elaboração de um plano de estudos com metas individuais. Duas posições para baixo está o colégio Bandeirantes, do Paraíso, que conseguiu uma nota excepcional considerando-se a totalidade de 545 formandos da turma de 2008. “Seríamos os primeiros se apenas a nota dos 300 melhores contasse na média“, calcula o diretor Mauro Aguiar. As salas de aula do Bandeirantes são divididas de acordo com o desempenho dos alunos. Nas mais fracas, há um monitor ajudando o professor. “Os alunos sem base recebem auxílio extra para vencer.“ À parte esses dois casos, inscritos no grupo das vinte melhores, onde é que foram parar as demais escolas da cidade, sobretudo as que têm maior

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Estudantes animam-se com possível flexibilização do currículo do ensino médio

Brasília – A possibilidade de o aluno do ensino médio escolher parte das disciplinas que quer estudar, flexibilizando o currículo desta etapa, parece animar os estudantes secundaristas. A proposta foi apresentada na semana passada pelo Ministério da Educação (MEC). O projeto chamado de “ensino médio inovador ” está em discussão no Conselho Nacional de Educação (CNE), colegiado responsável por elaborar diretrizes curriculares. A opinião da estudante Esther Arraes Drigati, que cura o 3° ano em um colégio particular de Brasília, resume o que pensam vários alunos do ensino médio. “A gente estuda muita coisa que não vai precisar”, diz. Pesquisas mostram que o atual modelo é desinteressante para os jovens, o que aumenta a evasão e diminui o tempo do brasileiro nos bancos escolares. Além da possibilidade de o aluno escolher as disciplinas que complementam as básicas, está previsto que o atual modelo da grade curricular, dividido em 12 disciplinas tradicionais, seja dividido em eixos mais amplos como linguagens e ciências humanas. Outra mudança é o aumento da carga horária de 2,4 mil para 3 mil horas/ano e a inclusão de atividades práticas para complementar o aprendizado. Para Rosa Lúcia Nascimento, professora de História de uma escola pública de Brasília,

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Gestão ajuda melhorar qualidade do ensino, avalia estudo

SÃO PAULO – Municípios que adotaram programas de gestão e acompanhamento escolar tiveram crescimento muito acima da média nacional na taxa de aprovação e na melhoria do número de alunos que estão na série em que deveriam estar, chamada distorção idade-série. Essas redes apresentaram também uma queda bem maior do que o resto do País nos índices de reprovação e evasão escolar, segundo pesquisa do economista Ricardo Paes de Barros, realizada pela equipe do Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade (Iets). Em seis anos, 947 cidades aplicaram o programa desenvolvido pelo Instituto Ayrton Senna em suas escolas – quase 20% dos municípios do País. Foram avaliados alunos de 1ª a 4ª série das redes públicas que adotaram os programas no período de 1999 a 2005, com base em informações do Censo Escolar e da Prova Brasil, aplicada pelo Ministério da Educação. Os dados foram comparados com os apresentados pelo País no mesmo período e por municípios de características observáveis similares. As 947 redes que aplicaram os programas tiveram avanços maiores em todos os itens analisados. Há um programa específico para corrigir a distorção idade-série, chamado Acelera Brasil,em que os alunos devem ler 40 livros. Outro projeto, o Se Liga,

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MEC aumenta prazo para adesão de federais ao Enem

O prazo de adesão das universidades ao novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) foi estendido de ontem para o dia 20 de maio. A nova data se deve ao fato de que, na quarta-feira, haverá novo encontro entre reitores e o Ministério da Educação para definir a matriz do exame, ou seja, o conteúdo a ser exigido. Depois disso, as instituições que ainda não definiram se irão utilizar o exame como vestibular terão uma semana para comunicar sua posição ao MEC. Em levantamento publicado pela Folha no final de abril, 22 federais das 55 manifestaram a tendência de adotar só o exame como processo seletivo. Há outras ainda que vão usar o Enem como primeira fase ou como parte da nota; isso, porém, praticamente invalida o objetivo do ministério de unificar os processos seletivos, já que os candidatos teriam que se deslocar para fazer prova. Persistem também diversos questionamentos por parte das instituições. Em reunião nesta semana com o ministro Fernando Haddad, os reitores entregaram um documento com diversas ponderações sobre o novo modelo, que vão desde aspectos operacionais até a pontos que questionam a própria pertinência do exame. Exemplo: “O novo Enem conseguirá minimizar as debilidades do ensino

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Seminários regionais reunirão gestores para orientar escolha

Professores dos anos iniciais do ensino fundamental terão de escolher, este ano, os livros didáticos a serem usados nas escolas públicas em 2010, por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Para orientar a escolha, técnicos do Ministério da Educação realizarão seminários regionais, reunindo secretarias estaduais e municipais de educação, até o início de junho.    A primeira reunião será em Recife, para gestores da região Nordeste, a partir da próxima segunda-feira, 11, até quarta, 13. Na semana seguinte, de 18 a 20, o seminário ocorrerá em Porto Alegre, para os gestores do Sul. De 25 a 27, é a vez do Sudeste receber a visita dos técnicos, em Belo Horizonte. O último encontro será de 1º a 3 de junho, em Brasília, para as regiões Norte e Centro-Oeste.    A Secretaria de Educação Básica (SEB) espera um público de cerca de mil gestores, no total. Entre os assuntos abordados nas reuniões estarão o livro didático no contexto do ensino fundamental de nove anos, os acervos complementares do PNLD e os aspectos operacionais para a escolha do livro didático. Os participantes também se reunirão em oficinas e grupos de trabalho.    De acordo com Marcelo Soares, diretor de políticas

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Edital de Concorrência 043/2009 SESI-SP

Conheça o Edital de Concorrência 043/2009 – Contratação de empresa ou instituição para desenvolvimento de serviços de natureza intelectual referentes à produção de material didático para alunos do ensino fundamental e ensino médio da rede escolar do SESI-SP.    Edital Concorrência 043/2009 SESI-SP(Necessita do programa Adobe Acrobat Reader)

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Portugueses já negociam com editoras divisão do bolo do livro

A editora Nova Fronteira, recentemente comprada pelo grupo Ediouro, pode ser o braço brasileiro que faltava ao grupo editorial português Leya, que no ano passado fez ofertas a grandes editoras do Brasil – Companhia das Letras e Rocco -, rejeitadas por seus proprietários. O Leya é o maior grupo editorial de Portugal, formado por editoras como Dom Quixote, Casa das Letras, Oficina do Livro e outras. A Nova Fronteira foi fundada pelo político Carlos Lacerda (1914-1977).     O Grupo Leya, dirigido por Miguel Pais do Amaral, teria interesse em adquirir pelo menos 50% da editora Nova Fronteira não só por seu catálogo e autores, mas pelo que representa a entrada de uma editora portuguesa no mercado brasileiro, disputado pelas milionárias compras do governo. Outro dado que explica o interesse no Brasil é a assinatura do novo acordo ortográfico, que facilita a distribuição de livros brasileiros nas ex-colônias portuguesas em território africano, mercado ainda pouco explorado.    A compra da Nova Fronteira coincide com a saída de Rubem Fonseca da editora Companhia das Letras, que não explicou o motivo do rompimento. Sabe-se que editores da Ediouro se reuniram com o escritor para apresentar uma proposta ao autor de A Grande

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