SP distribui a escolas livro com palavrões

A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo distribuiu a escolas um livro com conteúdo sexual e palavrões, para ser usado como material de apoio por alunos da terceira série do ensino fundamental (faixa etária de nove anos). A gestão José Serra (PSDB) afirmou ontem que houve “falha“ na escolha, pois o material é “inadequado para alunos desta idade“, e que já determinou o recolhimento da obra. O livro (“Dez na Área, Um na Banheira e Ninguém no Gol“) é recheado com expressões como “chupa rola“, “cu“ e “chupava ela todinha“. São 11 histórias em quadrinhos, feitas por diferentes artistas, que abordam temas relacionados a futebol -algumas usam também conotação sexual. A editora Via Lettera afirma que a obra é voltada a adultos e adolescentes. A pasta distribuiu 1.216 exemplares, que seriam usados como material de apoio para a alfabetização dos estudantes, dentro do programa Ler e Escrever (uma das bandeiras do governo na educação). Nesse programa, os estudantes podem usar o material na biblioteca, na aula ou levar para casa. O livro começou a ser entregue na semana passada. É o segundo caso neste ano de problemas no material enviado às escolas. A Folha revelou em março que alunos

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PEC que amplia recursos para a educação é destaque do Plenário

A Proposta de Emenda à Constituição 277/08 é um dos destaques da pauta do Plenário para as sessões extraordinárias da próxima semana. Ela garante mais recursos para a educação ao acabar, gradualmente, com a incidência da DRU sobre o valor mínimo que a União deve destinar ao setor. Além disso, a PEC assegura o direito ao ensino básico gratuito para as pessoas de 4 a 17 anos. De acordo com o substitutivo do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), em 2009 e 2010 serão tirados por meio da DRU, respectivamente, 12,5% e 5% da verba destinada à educação. Em 2011, ela não deve mais ser descontada dos recursos para o setor. Em sessões ordinárias, os deputados podem analisar a Medida Provisória 459/09, que cria o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida para a população com renda de até dez salários mínimos. O objetivo é construir 1 milhão de moradias populares a um custo estimado de R$ 60 bilhões. O programa deve estimular e baratear o crédito imobiliário, além de dinamizar o setor da construção civil, com impactos na geração de empregos para combater os efeitos da crise mundial. São destinados R$ 2,5 bilhões em subsídios para a área urbana e R$ 500

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Mudança no vestibular gera estresse no aluno, diz educador

A mudança imediata do vestibular tradicional pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para a entrada na universidade está gerando estresse em alunos que, durante sua vida escolar, foram preparados para a seleção nos moldes atuais. A avaliação foi feita pelo idealizador e coordenador do Guia Enem, Carlos Piatto, durante o 16º Congresso Internacional de Educação, no Expo Center Norte, em São Paulo. Segundo ele, o uso do Enem como prova de seleção para o ensino superior é uma tendência, já que isso consta dos documentos do projeto, mas ainda há necessidade de alterações devido ao que chamou de ingerência das universidades, que acabam por moldar o currículo de acordo com as exigências do vestibular. “A necessidade de um exame diferente que trabalha com leitura, com a resolução de problemas, já existe. Seria um alívio para o aluno trabalhar de forma diferente daquela que trabalha. Essa insegurança é gerada em função do próprio tempo que o aluno tem para entender como isso vai acontecer“, disse. Para Piatto, o Enem, como está planejado, não é suficiente para selecionar o aluno que entrará ou não na universidade, por isso a proposta de mudança e o aumento do número de questões são importantes.

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América Latina lança plano para combater a desigualdade educacional que impede seu desenvolvimento

Quarenta por cento dos jovens e adultos da América Latina, cerca de 110 milhões de pessoas, não terminaram os estudos primários. Só 1% do setor mais pobre da população consegue alcançar o ensino superior. O setor de maior renda recebe uma educação média de 11,4 anos, enquanto o setor mais pobre não chega a 3,1. A importância das extraordinárias desigualdades educacionais que ocorrem na América Latina e a urgência de corrigi-las é o centro do estudo “As Metas Educacionais 2021: Um projeto iberoamericano para transformar a educação“, que foi apresentado na última semana em Buenos Aires. O estudo, elaborado por Álvaro Marchesi, secretário-geral da Organização de Estados Iberoamericanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), pretende não só analisar os desafios da situação educacional na América Latina como define metas que serão aprovadas e desenvolvidas pelos governos desses países e que contarão em parte com financiamento espanhol e da União Europeia. O ministro da Educação da Argentina, Juan Carlos Tedesco, ressaltou exatamente que o projeto Metas 2020-2021 não é como outros planos anteriores, fracassados, porque nesta ocasião inclui mecanismos cooperativos que garantem sua aplicação. O plano, ele lembrou, vai coincidir com a comemoração do bicentenário da independência dos

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Consed e MEC discutem universalização do Enem

Os representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) no comitê de governança do novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aprovaram o princípio da universalização da prova a ser adotada. O exame pode servir também para o estudante que fez o ensino médio na modalidade educação de jovens e adultos obter o certificado de conclusão. A proposta foi apresentada na quinta-feira, dia 14, pela presidente do Consed, Maria Auxiliadora Seabra, ao ministro da Educação, Fernando Haddad.    O Ministério da Educação vai fazer um estudo de logística para garantir o acesso de todos os estudantes aos locais de prova em todo o território nacional. Segundo o ministro, ao contrário da Prova Brasil, que é aplicada em sala de aula nas turmas regulares — também será realizada este ano —, o novo Enem terá datas e locais específicos. “Mais do que a aferição do conhecimento do aluno, a prova pode representar o acesso dele à universidade, o que exige cuidados maiores com a segurança”, explicou.    O Consed entende que o novo formato da prova permitirá a reestruturação do ensino médio e que, com isso, o currículo dessa etapa do ensino passará a orientar os processos seletivos de acesso

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Governo quer livro didático com temática homossexual

O governo quer que sejam incluídos nos livros didáticos a temática de famílias compostas por lésbicas, gays, travestis e transexuais. Ainda na área da educação, recomenda cursos de capacitação para evitar a homofobia nas escolas e pesquisas sobre comportamento de professores e alunos em relação ao tema. Essas são algumas das medidas que integram o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), documento firmado entre representantes de 18 ministérios.     O texto traz 50 propostas, que deverão se transformar em política de governo até 2011. São medidas em diversas áreas. Na saúde, o grupo prevê acesso universal a técnicas de reprodução assistida a LGBTs em idade fértil, recomenda o fim da restrição imposta a essa população para doação de sangue e garante que companheiros do mesmo sexo sejam incluídos como dependentes em planos de saúde. Na área da Justiça, pede que travestis e transexuais condenados à prisão sejam encaminhados para presídios femininos, em vez dos masculinos, como ocorre.     “É um marco na busca da garantia dos direitos e cidadania”, afirmou ontem o secretário de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, durante o lançamento do plano. O documento foi desenvolvido

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Ministério da Cultura volta a debater políticas do livro

Dirigentes de entidades e outras lideranças do livro e da leitura no Brasil se reuniram na terça (12/5) em Brasília na primeira agenda do Colegiado da área no Conselho Nacional de Cultura, que retomou, assim, a prática de debater com a sociedade civil as propostas, os temas controversos e as políticas públicas setoriais.     Foram mantidos os membros da Câmara Setorial, que já não se reunia havia praticamente um ano. As partes ainda estão discutindo o regimento e outros detalhes para assegurar o bom funcionamento desse espaço institucional, que tem papel fundamental e cuja ausência vinha sendo sentida pelo mundo do livro e da leitura.    Foi boa e acertada a iniciativa do MinC, após um longo e inexplicável período de suspensão da saudável prática do debate e da construção política coletiva.     

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Vendas no varejo ficam abaixo do esperado; setor de livros cresce

As vendas no varejo brasileiro cresceram 0,3% em março em relação a fevereiro e 1,8% na comparação com igual mês do ano passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (14/5).     Economistas ouvidos pela Reuters previam, segundo a mediana, alta mensal de 0,5% e crescimento anual de 2,1%. Na comparação mensal, oito dos dez setores pesquisados tiveram crescimento das vendas, com destaque para Veículos e motos, partes e peças (3,9%), no mês em que acabou o primeiro período de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros, o que antecipou as compras de muitos consumidores.    Outros segmentos com dados positivos foram Material de construção (3%), Tecidos, vestuário e calçados (1,9%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (1,9%).   Já as vendas de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo ficaram estáveis e as de Móveis e eletrodomésticos caíram 2,2%.     Sobre março de 2008, seis dos oito setores tiveram alta das vendas, destacando-se Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (15,2%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (5%).     O IBGE acrescentou que no primeiro trimestre as vendas acumularam expansão de 3,8%.     A receita nominal

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Conselho de secretários estaduais propõe exame universal já em 2010

O novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será universalizado no ano que vem. Ou seja, todos os estudantes da rede pública serão obrigados a fazer a nova prova. O exame pode servir também para o estudante que fez o ensino médio na modalidade educação de jovens e adultos obter o certificado de conclusão. A proposta foi apresentada na manhã desta quinta-feira, dia 14, pela presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), Maria Auxiliadora Seabra, ao ministro da Educação, Fernando Haddad. Ao acatar a proposta, Haddad pediu um estudo de logística para garantir o acesso de todos os estudantes aos locais de prova em todo o território nacional. Segundo o ministro, ao contrário da Prova Brasil, que é aplicada em sala de aula nas turmas regulares — também será realizada este ano —, o novo Enem terá datas e locais específicos. “Mais do que a aferição do conhecimento do aluno, a prova pode representar o acesso dele à universidade, o que exige cuidados maiores com a segurança”, explicou. O Consed entende que o novo formato da prova permitirá a reestruturação do ensino médio e que, com isso, o currículo dessa etapa do ensino passará a orientar os processos

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