Íntegra do discurso de posse do Ministro da Educação

Discurso feito pelo ministro da Educação, Cristovam Buarque, durante cerimônia de posse, dia 02 de janeiro de 2003, no Ministério da Educação, em Brasília.     … Eu não quero perder a minha capacidade de ser rebelde. Então, ao invés de fazer um discurso comum, sem fazer referência às autoridades, eu vou fazer apenas as referências às autoridades.        A primeira referência é o meu agradecimento, em meu nome, em nome do presidente Lula, ao ministro Paulo Renato, por ter dedicado oito anos de sua vida ao trabalho pela Educação. Oito anos que cada um de nós, muitas vezes, usa para outras atividades, ele escolheu, colaborando com o presidente Fernando Henrique Cardoso ao dedicar-se à Educação. Eu pego um ministério que não está parado. Impossível não reconhecer que houve avanços na Educação brasileira nesses oito anos. Agradeço ao Sr. ministro o seu trabalho e a sua dedicação. Faço isso em nome do presidente Lula, com quem eu conversando, falamos de que a Educação está em marcha. E ele me disse: é, no caso da Educação é pisar no acelerador e dobrar à esquerda. (risos, aplausos).    Em segundo lugar, eu quero agradecer aqui a presença do presidente, do comandante

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São Paulo – Novo Secretário Municipal de Educação

Nélio Bizzo é o novo secretário municipal da Educação de São Paulo em substituição à Eny Maia. De acordo com o Jornal Folha de São Paulo de 03/01/03, Nelio Marco Vincenzo Bizzo, 43, deve fazer nos primeiros 15 dias de sua gestão uma avaliação das principais áreas da secretaria para definir um programa de atuação.    Pretende expandir o atendimento em pré-escolas e creches, melhorar a qualificação docente e aprovar a carreira dos profissionais dos Centros de Educação Infantil.    Biólogo de formação, Nelio Bizzo ocupa a vice-direção da Faculdade de Educação da USP, leciona na graduação e na pós-graduação, é conselheiro e vice-presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE ) e filiado ao PT desde a fundação do partido. Foi membro da Coordenação Técnica de Avaliação do Livro Didático do MEC (1995-2002), do Programa Internacional de Avaliação de Alunos da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) e de outras entidades mundiais.   

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O que dizem os novos dirigentes do MEC

Reproduzimos a seguir diversas notícias contendo as idéias do novo ministro da educação e de alguns secretários e assessores já nomeados:    Ministro da Educação: Cristovam Buarque  Chefe de Gabinete do MEC: Oswaldo Russo   Secretária de Educação Fundamental: Maria José Feres  Secretária Nacional de Alfabetização: Esther Grossi  Secretário de Educação à Distância: João Carlos Teatini  Chefe da Assessoria Internacional do MEC: Vitória Cleaver      1. MEC propõe Fundo de Solidariedade Educacional   Notícias MEC 02/01/2003     O novo ministro da Educação, Cristovam Buarque, adiantou que vai propor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a criação de um Fundo de Solidariedade Educacional, que contribuiria para empreender três grandes cruzadas, pela abolição do analfabetismo, por uma escola ideal e por uma nova universidade. O Fundo seria uma forma de aumentar a participação da iniciativa privada nas ações do Ministério. “Já estou procurando a iniciativa privada desde que fui indicado pelo presidente Lula para ser ministro da Educação”.    Sobre a cruzada pela erradicação do analfabetismo, a prioridade de sua gestão à frente do Ministério da Educação, Cristovam enumerou as mais diversas ações visando esse objetivo, desde o governo João Goulart, em 1964. “Ele (Jango) criou o Plano Nacional

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O bom negócio das vendas de livro

Os livros foram um dos primeiros produtos a se utilizar do comércio eletrônico. Estudo de 1999 pela consultoria americana Boston Consulting Group, previa que, dos cerca de US$ 68 milhões que naquele ano o chamado varejo online deveria movimentar no Brasil, US$ 15 milhões – ou 22% – seriam provenientes dos sites do segmento de livros. De acordo com a pesquisa o comércio de livros pela internet só ficou atrás das vendas online de supermercados, que movimentaram US$ 29 milhões. Em 2001, as livrarias virtuais que têm nos livros seu principal produto de venda, como Saraiva, Siciliano e Cultura, além dos sites Submarino e Fnac, faturaram juntas R$ 127,4 milhões, segundo levantamento do “Panorama Setorial“ da Gazeta Mercantil. Segundo a pesquisa Retrato da Leitura no Brasil sobre hábito de leitura no País, realizada pela CBL entre dezembro de 2000 e janeiro de 2001, as compras de livros pela internet representavam na época 2% de todas as compras de livros feitas no Brasil pelo consumidor final, considerados apenas os não didáticos. >> Leia

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Nova Secretária de Estado da Cultura de São Paulo

De acordo com o Jornal O Estado de São Paulo, Cláudia Costin, a nova Secretária de Estado da Cultura de São Paulo, assumiu o cargo conclamando a comunidade paulista a usar a cultura para driblar a falta de oportunidades dos jovens do Estado. Cláudia Costin elogiou a gestão que a precedeu, mas destacou seus novos planos para a pasta. Uma das propostas é estratificar a política cultural por faixa etária. Mas o grande eixo de toda sua política, segundo ela, será a leitura. Na avaliação da secretária, as Oficinas de Leitura podem “ser enriquecidas pelo fomento de círculos de leitura, clubes do livro, reaparelhamento de bibliotecas e inúmeras outras ações que nos convertam em leitores“. A produção de textos escritos – por meio de concursos literários – também está nos seus planos. Outra medida que ela define como urgente é da “interiorização“ da cultura. “Não me refiro aqui a megaprojetos, tão ao gosto de políticos clientelistas“, discursou Cláudia. “Falo também de coisas simples, como valorizar as praças das cidades pequenas, trazendo-lhes vida aos coretos, promovendo seu artesanato e novamente aqui, por que não, bibliotecas ambulantes. Poder ler debaixo das árvores e conversar sobre o que se lê. Um sonho, um

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São Paulo – Novo Secretário Municipal da Cultura

Nomeado secretário municipal de Cultura de São Paulo, o ator Celso Frateschi, 50, diz que dará atenção a setores que ficaram “descobertos“ durante a gestão de seu antecessor, Marco Aurélio Garcia. Entre as áreas estão o cinema, a dança e a música popular. Frateschi, que desde 2001 era diretor do Departamento de Teatro da Secretaria Municipal da Cultura, foi sempre apontado como sucessor natural de Garcia. O novo secretário disse que a intenção é trabalhar “dentro do contexto maior que é a prioridade de governo, principalmente por meio das subprefeituras e dos CEUs (Centros Educacionais Unificados)“. Está prevista a instalação de 25 centros culturais integrantes dos CEUs, com bibliotecas e espaços multiuso de 1.000 m2 cada um, para abrigar atividades de teatro, música e dança. O projeto dos CEUs não envolve o orçamento da Secretaria da Cultura, que é de R$ 136,5 milhões para 2003. Leia mais

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Relatório Unicef – Situação da Adolescência Brasileira

As políticas públicas têm dedicado pouca atenção aos adolescentes e ainda não conseguiram assegurar o atendimento com absoluta prioridade, como garantido no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Constituição Federal. Essa é uma das avaliações do relatório Situação da Adolescência Brasileira, lançado pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) na última semana. O aumento da violência, das doenças sexualmente transmissíveis, do uso de drogas e da gravidez precoce são apontados como os principais fatores que levam à exclusão. Confira alguns dados da pesquisa:     os adolescentes já são 12,5% da população brasileira, totalizando cerca de 21,5 milhões de pessoas entre 12 e 17 anos;     8 milhões pertencem a famílias com renda per capita menor que meio salário mínimo por mês e têm pelo menos 3 anos de defasagem em relação ao nível de escolaridade correspondente à sua faixa etária;     a evasão escolar é um problema grave. 3,3 milhões de brasileiros entre 12 e 17 anos abandonaram os estudos e não freqüentam a escola. Entre os adolescentes de 14 e 15 anos (7 milhões), apenas 11,2% concluem o ensino fundamental. Entre os que têm 15 e 17 anos (10,7 milhões), só 33%

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Documento da Abrelivros e Abrale é entregue à equipe de transição

Dirigentes da Abrelivros e da Abrale reuniram-se nos dias 4 e 5 de dezembro de 2002 em Brasília com Newton Lima e Francelino Grando, ambos membros da área de educação da equipe de transição do governo Lula. Na ocasião entregaram o documento Para formar um país de leitores – Contribuições para a política do livro escolar no Brasil, que expressa o pensamento e as sugestões das duas entidades que estão diretamente ligadas à produção do livro escolar: Abrelivros (Associação Brasileira de Editores de Livros) e Abrale (Associação Brasileira dos Autores de Livros Educativos).    O texto, que pode ser lido a seguir, é fruto de um seminário em que autores e editores analisaram os programas governamentais ligados ao livro escolar e formularam sugestões para a política do livro no Brasil.   Para Formar um País de Leitores – Contribuições para a Política do Livro Escolar no Brasil (Necessita do programa Microsoft Word)

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Ministro analisa resultados do Saeb

O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, destacou hoje durante a divulgação dos resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), edição 2001, que o desempenho estável dos alunos, comparado com o levantamento feito em 1999, mostra que o ensino avançou em conseqüência de fatores como a melhoria das escolas, maior qualificação dos professores, distribuição correta do livro didático e a qualidade da merenda escolar. A estabilidade nesse caso, explica o ministro, representa avanço, porque o sistema incorporou um grande contingente de crianças e adolescentes que antes não tinham acesso à escola.    O sistema público é que vem dando conta da incorporação de alunos. Então, os resultados mostram que o País vai no rumo certo, não só incorporando crianças e jovens na escola, mas cuidando da qualidade do ensino.    Paulo Renato também explicou que o ingresso de alunos mais velhos em relação à série correspondente, foi um dos motivos que jogaram a média do Saeb para baixo, mas que é preferível ter esses estudantes na escola do que fora dela. “A média fica deprimida, mas ter os jovens dentro da escola é uma excelente notícia para o país”, diz.     A repetência é outro fator que

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