Qualidade educacional é tema de superaula

A Maior Aula do Mundo será ministrada nesta quarta, dia 9, em Brasília e várias outras cidades brasileiras, como parte das atividades da Semana de Ação Global, que acontece em mais de 50 países. No Brasil, a superaula terá como tema as desigualdades na Educação. Em Brasília, a aula tem início às 10h30, no auditório do Espaço Cultural Zumbi dos Palmares, na Câmara dos Deputados.    Aberta ao público, a aula abordará, além da qualidade educacional, a revisão do custo por aluno no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef); a derrubada dos vetos ao Plano Nacional de Educação (PNE) e o financiamento da Educação infantil e de jovens e adultos. O Programa Cidadania, da TV Senado, transmite alguns dos debates, às 15h.    A Maior Aula do Mundo faz parte da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, lançada em 1999, em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e outros estados para efetivar os direitos educacionais garantidos por lei. A campanha é comandada por um comitê nacional, que representa segmentos do campo educacional, como sindicatos, associações, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Ensino (Undime), União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme), Movimento

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Ministro da Educação quer que o espanhol seja a segunda língua no Brasil

O ministro da Educação brasileiro, Cristovam Buarque, quer transformar o espanhol na segunda língua do Brasil. “Queremos dar um grande incentivo para tornar o espanhol a segunda língua dos estudantes (brasileiros)“, disse o ministro numa entrevista à AFP, às vésperas de sua viagem para a Galícia e Madri, onde se reunirá com o presidente da Xunta, Manuel Fraga, e a ministra da Educação, Pilar del Castillo.    Buarque assegurou que espera desenterrar o projeto de lei sobre o ensino do espanhol, que ficou arquivado no Congresso na legislatura anterior, e que preconizava a obrigatoriedade do ensino da língua de Cervantes nas escolas do ensino médio no Brasil como uma matéria a mais do currículo escolar, embora optativa para os alunos. “Queremos que o ensino do espanhol seja implantado em 2006“, assegurou o ministro, que  no entanto vê um problema neste projeto: a grande quantidade de professores necessários para levá-lo adiante com os escassos recursos do ministério. O ministro assegurou que ia aproveitar a reunião com sua colega espanhola para “comentar“ o projeto, embora não “vá pedir dinheiro“ para concretizá-lo. “Temos que fazê-lo com nossos recursos“, afirmou. 

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Combatendo a fotocópia

Ancelmo Góis informa que as editoras de livros didáticos vão fazer lobby contra as fotocópias com estudantes na Bienal. Um concurso de redação para alunos de 1º grau terá como tema a frase “Copiar não é legal“. O autor do melhor texto e sua professora ganham um computador, e a escola leva um reforço de 150 livros para sua biblioteca. Ainda segundo o colunista, as editoras didáticas calculam em R$ 350 milhões seu prejuízo anual com fotocópias  Leia mais

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Biblioteca em falta para um milhão de alunos

As letras deveriam estar em destaque, mas são os números que chamam a atenção quando o assunto é biblioteca escolar: no Estado do Rio, 40% dos alunos do ensino fundamental estudam em escolas que não têm bibliotecas, ou seja, 984.789 estudantes não podem pesquisar nem pegar livros emprestados no colégio onde estudam. A situação hoje é ainda pior do que em 1997, quando apenas 26,9% dos alunos estudavam em escolas sem bibliotecas.     E as bibliotecas das escolas também nem sempre são o ambiente ideal para incentivar o hábito da leitura. Acompanhada da bibliotecária Maura Esandola Tavares Quinhões, professora da Escola de Biblioteconomia da Universidade do Rio de Janeiro (Uni-Rio), uma equipe do GLOBO visitou as bibliotecas de oito escolas públicas e particulares na semana passada, para avaliar suas condições. De acordo com educadores, o aumento do percentual de escolas sem biblioteca contribui para a redução do acesso à leitura, justamente na fase em que o aluno deveria ser incentivado a ler. Os dados, divulgados recentemente, fazem parte do estudo “Geografia da Educação“, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) do MEC.   Acesso aos livros nem sempre é liberado a alunos   Em relação ao ensino

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Seminário discute políticas de avaliação da educação brasileira

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) realizará, nos próximos dias 7 e 8, o seminário Avaliar Para Quê? Avaliando as Políticas de Avaliação Educacional. O encontro, que será realizado em Brasília, é dirigido às secretarias estaduais e municipais de Educação, entidades representativas de instituições de ensino, dos estudantes e dos trabalhadores da educação, entidades científicas, acadêmicas, universidades, pesquisadores e formuladores de políticas públicas.     Segundo Otaviano Helene, presidente do Inep, este é o primeiro passo para o estabelecimento de uma ampla discussão nacional que deve envolver as diversas entidades ligadas ou não a governos. “Ao debater as políticas de avaliação da Educação básica e superior, o Inep pretende colher subsídios para aperfeiçoar e estruturar um sistema de avaliação que reflita as diretrizes traçadas para a Educação no programa de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, afirma.     Estão programadas quatro mesas-redondas para o seminário: Um Olhar Panorâmico sobre as Políticas de Avaliação da Educação no Brasil; A Avaliação da Educação Superior; A Avaliação do Ensino Fundamental; e A Avaliação do Ensino Médio. “Vamos debater os processos de avaliação e adequá-los à situação de um novo governo que tem um compromisso social com a

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Reunião do CONSED discutiu planos estaduais de educação

Aconteceu quinta feira, 03/04, em Brasília, a I Reunião Temática deste ano do Conselho Nacional de Secretários da Educação – CONSED. O encontro promoveu a elaboração e implementação dos Planos Estaduais de Educação (PEE) dos Estados, oferecendo subsídios mediante o intercâmbio das experiências estaduais.     O Presidente do CONSED e Secretário Estadual da Educação de São Paulo, Gabriel Chalita, fez a abertura, destacando a importância do encontro e ressaltando que os planos discutidos, são, na verdade, não apenas ações, mas Planos em que o Estado e toda a sociedade precisam estar envolvidos em sua elaboração e implementação.     Estiveram presentes Gastão Vieira e Raquel Teixeira, respectivamente presidente e vice-presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Câmara dos Deputados; José Carlos de Almeida e Silva, presidente do Conselho Nacional de Educação – CNE; Justina Silva, representante da União dos Dirigentes Municipais de Educação – UNDIME e Célio da Cunha, representante da UNESCO. O evento contou com a expressiva participação das 27 Secretarias Estaduais de Educação de todo o país.     Também foram realizados debates sobre o papel das Secretarias de Educação no processo de elaboração do Plano Nacional de Educação – PNE, as articulações interinstitucionais, a

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Ministro destaca no Senado metas para a Educação

O ministro da Educação, Cristovam Buarque, apresentou, terça 01, em audiência pública na comissão de Educação do Senado, as principais metas do MEC para os próximos quatro anos: a abolição do analfabetismo, a implementação da escola ideal e a criação da universidade do século XXI. Ele destacou como santíssima trindade a política educacional do governo Lula, isto é, “projetos claros, com articulação política e recursos garantidos”.    Cristovam defendeu o fim do fingimento sobre a Educação brasileira. “Temos que parar de fingir que atendemos o professor, fingir que a universidade brasileira tem autonomia, fingir que damos assistência às crianças”, disse ele, acrescentando que matrícula não significa freqüência, que não é sinônimo de conhecimento e desempenho.    Segundo o ministro, são várias as propostas que serão discutidas e depois enviadas ao Legislativo pelo MEC. Entre elas, a que muda a escolha de reitores nas universidades federais e a que cria o piso salarial do professor.     Na audiência, o ministro enfatizou a importância da parceria entre Executivo e Congresso na construção do orçamento de 2004.    Ao responder às perguntas dos senadores, o ministro surpreendeu-se com a sugestão do senador Reginaldo Duarte (PSDB-CE) em se criar uma poupança educativa nos

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Claudia Costin e as bibliotecas

A secretária estadual de Cultura de São Paulo, Claudia Costin, parece disposta a derrubar um tabu: o de que é impossível reduzir desperdícios em atividades ligadas às artes. “Tudo aquilo que é mantido com o dinheiro do contribuinte precisa de gestão. Não vou implantar uma política de cortes e enxugamentos, mas vou insistir em ações vigorosas de combate ao desperdício“. O primeiro alvo desta política da secretária é a Casa das Rosas, que despede-se do público como espaço dedicado a manifestações artísticas de vanguarda para se transformar, já no dia 23, no Espaço de Leitura Casa das Rosas. “A Casa das Rosas irá sediar uma biblioteca estadual, um local destinado a lançamentos de livros e saraus de poesia“. A transformação da Casa das Rosas em biblioteca é o primeiro passo do principal sonho de Cláudia Costin: fazer de São Paulo um estado de leitores, objetivo que ela persegue desde o primeiro dia de sua administração. Ela promete vitaminar o acervo das bibliotecas do interior, criar cursos para a capacitação de bibliotecários e monitores de leitura e ainda fornecer linhas de crédito para pequenos empresários interessados em montar livrarias. “Não se promove a literatura se não houver um incentivo vigoroso do

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Os planos de Gilberto Gil sobre o direito do autor

No I Congresso Internacional da Propriedade Intelectual, o ministro afirmou que o MinC vai considerar não apenas os aspectos econômicos, mas os sociais e culturais do direito autoral     “O ordenamento jurídico reclama o direito de autor como parte dos direitos humanos fundamentais e que pode ser elemento importante para os conceitos modernos de liberdade e igualdade”. A frase, proferida pelo ministro da Cultura, Gilberto Gil, na abertura do I Congresso Internacional da Propriedade Intelectual, resume o olhar do novo governo sobre o direito autoral: deve considerar não apenas seus aspectos comerciais, mas também a sua importância social. Gil repetiu seu discurso do dia 17 de março, quando abriu o seminário sobre direito autoral no Rio de Janeiro.    Congresso  Realizado nos dias 31 de março e 1º de abril, o Congresso reúne especialistas do Brasil, Argentina, Portugal e Estados Unidos para discutir o temário “Questões Atuais sobre Propriedade Intelectual no Âmbito do Direito Brasileiro e Internacional”. Além de Gilberto Gil, que abriu o evento, também estão participando importantes profissionais, como o coordenador de direito autoral do MinC (Ministério da Cultura), Otávio Afonso, o jurista argentino Carlos Alberto Villalba, o professor da Universidade de São Paulo, Newton Silveira, e

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