Para assessor do MEC, redução não é corte

Levando-se em conta o orçamento global do Ministério da Educação, que entre outros gastos inclui pessoal e encargos, juros e precatórios, os recursos para o ano que vem são mais generosos do que o previsto para este ano e representam um aumento próximo a 3,5%. Os recursos vão aumentar de R$ 18,14 bilhões previstos para este ano para R$ 18,81 em 2004.   – Teve aumento em relação a este ano, mas não é o desejável – disse um assessor do ministério.   Segundo ele, a redução dos recursos destinados a investimentos, de 22%, não pode ser encarada como corte na educação. Ele explicou que cada instituição vinculada ao MEC, principalmente as universidades federais, informa em que precisa investir e os recursos são repassados mediante este critério. Segundo o assessor, o aumento de recursos para a educação este ano, devido aos remanejamentos, pode chegar a R$ 2 bilhões. Um especialista em orçamento do Ministério da Educação estima que, devido ao remanejamento de verbas, o aumento dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) será de R$ 427 milhões. Mas ele reconhece que grande parte do aumento das verbas para a educação leva em conta os gastos que

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Ensino Fundamental é avaliado pela Câmara

O Brasil ocupa as últimas posições no que se refere ao desempenho dos alunos do ensino fundamental, dentro de uma avaliação de 32 países, superando apenas a Macedônia, Indonésia, Peru e Albânia. Os dados foram divulgados pelo presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, Gastão Vieira (PMDB-MA), e constam do relatório do grupo de trabalho que discute a “Alfabetização Infantil: os novos caminhos“.     O documento aponta ainda que 64% das crianças que estão no primeiro ano do ensino fundamental não sabem ler nem escrever. Das 34 milhões de pessoas que estão matriculadas 10 milhões não têm idades entre 7 e 14 anos. “A gente perde cerca de R$ 2 milhões por ano com esses alunos“, declarou o deputado, sugerindo que é preciso criar programas específicos de educação para os alunos com idade superior a 14 anos e cursam o ensino fundamental.    

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Taxa de alfabetização de adultos aumenta

O Brasil está entre os países mais populosos do mundo que registraram melhora, na última década, nas taxas de alfabetização de adultos, ao lado de países como China, Egito e Paquistão. A informação faz parte dos novos dados divulgados pelo Instituto de Estatísticas da UNESCO, o USIS, por ocasião do Dia Internacional da Alfabetização, 8 de setembro. Segundo o Instituto, o  Brasil registrou um aumento de seis pontos percentuais em sua taxa de alfabetização de adultos, saltando dos 80% em 1991 para 86% em 2000.

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Estudantes brasileiros não entendem o que lêem

Os alunos do País conseguem ler, mas são incapazes de entender o conteúdo dos textos. Segundo dados da Organização para Cooperação e o Desenvolvimento  Econômico (OCDE), 50% dos 2 mil estudantes, na faixa etária dos 15 anos que foram entrevistados, têm dificuldades de leitura. De acordo com especialistas, a baixa escolaridade no País, a deficiência do ensino público, o despreparo dos professores e o preço elevado dos livros são algumas das causas do analfabetismo funcional. A Unesco analisou pesquisa, realizada em 2000 pela OCDE em parceria com ministérios da Educação de 41 países, que revelou que o desempenho escolar dos estudantes brasileiros é um dos piores do mundo (37º lugar).

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Cristovam Buarque pede desculpas a Lula

Um dia depois de sugerir a estudantes que façam passeata por mais verbas para o ensino, o ministro da Educação, Cristovam Buarque, pediu desculpas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Eu exagerei um pouco, presidente“, reconheceu o ministro, numa conversa por telefone. Foi Lula quem ligou para Cristovam. O presidente usou a agenda comum dos dois nos próximos dias como pretexto para iniciar a conversa. Depois, num clima cordial, cobrou-lhe explicações. Na quarta-feira, ao participar de um evento em Brasília, o ministro propôs a passeata aos estudantes. “Vamos fazer uma passeata até o Congresso para pedir mais dinheiro para a educação. Ainda dá para dar desculpas, não é? São só oito meses (de governo), ´blá blá blá´, o orçamento ainda é importado, mas a gente vai ter que responder“, disse Cristovam. As declarações foram mal recebidas no Palácio do Planalto. O presidente Lula não gosta quando ministros reclamam da falta de verbas. Há alguns meses, criticou publicamente as queixas de Cristovam. O que está em jogo, no entanto, não é um mero contragosto. Na linguagem de Brasília, Cristovam está sendo ´fritado´. Seu ministério, o segundo mais importante da esplanada em termos de orçamento – só perde para o da

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Cristovam pede passeata por verbas e irrita Lula

Ministro convoca estudantes a exigirem recursos na Esplanada dos Ministérios       O ministro da Educação, Cristovam Buarque, convocou ontem estudantes secundaristas a realizarem passeata na Esplanada dos Ministérios para reivindicar mais recursos para o ensino no Orçamento da União de 2004. Em palestra para alunos de uma escola pública de Brasília, o ministro mais uma vez expôs seu desconforto com o cargo que ocupa e a insatisfação com os rumos do governo Lula, aumentando a especulação de que poderá deixar o ministério antes mesmo da reforma ministerial prevista para o fim do ano.     “Ainda dá para dar desculpa, não é? Oito meses, coisa e tal, blábláblá, o Orçamento (deste ano) ainda é importado (do governo anterior), mas a gente vai ter que responder. A gente não veio aí apenas para manter como está. A gente veio para mudar. E, se a mudança não aparece, tem que ser cobrada, tem que ser reclamada com firmeza“, disse o ministro, ao responder a pergunta de uma estudante.     A atitude do ministro de aproveitar o encontro com estudantes para convocá-los para uma passeata desagradou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Oficialmente, Lula, por intermédio do seu porta-voz,

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Analfabetismo funcional atinge 38% em pesquisa

Apenas 25% dos brasileiros acima dos 15 anos têm domínio pleno das habilidades de leitura e de escrita, segundo pesquisa feita pelo Ibope. Isso significa que só um em cada quatro brasileiros consegue entender totalmente as informações de textos mais longos e relacioná-las com outros dados. De acordo com o levantamento, 38% dos brasileiros podem ser considerados analfabetos funcionais -não conseguem utilizar a leitura e a escrita na vida cotidiana. Desses, 8% são absolutamente analfabetos, e 30% têm um nível de habilidade muito baixo conseguem apenas identificar uma informação simples em um só enunciado, como um anúncio. Outros 37% têm um patamar básico -são capazes de localizar uma informação em textos curtos, como uma carta ou uma notícia.     Para fazer a pesquisa, foi aplicado um teste com tarefas ligadas à leitura e à escrita. Além disso, os ntrevistados responderam a um questionário. Em 2001 já havia sido feito um levantamento desse tipo, com resultado semelhante.     Uma das principais constatações da pesquisa é que o nível de analfabetismo funcional fica abaixo de 40% somente quando os anos de estudo passam de oito -nível fundamental completo. No estrato de um a três anos de estudo, o percentual dos

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Lula lança projeto para alfabetizar 20 milhões

Ministro admite que dado oficial é de 15 milhões, mas preferiu usar número maior por ‘precaução’     O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou ontem no Palácio do Planalto o programa Brasil Alfabetizado, que pretende erradicar o analfabetismo até 2006, ensinando 20 milhões de pessoas no País a ler e a escrever. O programa receberá R$ 170 milhões neste ano e R$ 185 milhões em 2004.     Após a solenidade, o ministro da Educação, Cristovam Buarque, admitiu que superestimou o número de analfabetos. Embora as estatísticas apontem para 15 milhões, ele prefere trabalhar com o dado de 20 milhões. “É precaução. Se forem mesmo 15 milhões, faço uma festa.”     O secretário para a Erradicação do Analfabetismo do Ministério da Educação (MEC), João Luiz Homem de Carvalho, disse que o governo fará um cadastro para controlar o programa de alfabetização de jovens e adultos. Ele terá nome, endereço, RG e todos os dados possíveis do aluno, do alfabetizador e da instituição conveniada.     O MEC só fará o último repasse de recursos à instituição quando receber uma carta do estudante e confirmar, em até dez dias, que foi ele mesmo quem a escreveu. Além dessa

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Prêmio FNLIJ 2003

A Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) solicita às editoras que publicam livros do gênero, interessadas em constar no catálogo de livros brasileiros que a entidade produz para a Feira de Bolonha, que enviem cinco exemplares de cada título publicado em 1ª edição neste ano – de autores nacionais somente – até o dia 31 de outubro. Uma vez enviado o título, ele já estará automaticamente concorrendo ao Prêmio FNLIJ 2003. As inscrições para o prêmio vão até o dia 31 de dezembro. Mais informações: (21) 2262-9130.

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