Para assessor do MEC, redução não é corte
Levando-se em conta o orçamento global do Ministério da Educação, que entre outros gastos inclui pessoal e encargos, juros e precatórios, os recursos para o ano que vem são mais generosos do que o previsto para este ano e representam um aumento próximo a 3,5%. Os recursos vão aumentar de R$ 18,14 bilhões previstos para este ano para R$ 18,81 em 2004. – Teve aumento em relação a este ano, mas não é o desejável – disse um assessor do ministério. Segundo ele, a redução dos recursos destinados a investimentos, de 22%, não pode ser encarada como corte na educação. Ele explicou que cada instituição vinculada ao MEC, principalmente as universidades federais, informa em que precisa investir e os recursos são repassados mediante este critério. Segundo o assessor, o aumento de recursos para a educação este ano, devido aos remanejamentos, pode chegar a R$ 2 bilhões. Um especialista em orçamento do Ministério da Educação estima que, devido ao remanejamento de verbas, o aumento dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef) será de R$ 427 milhões. Mas ele reconhece que grande parte do aumento das verbas para a educação leva em conta os gastos que