Governo vai mudar compra de livros

Passa quase despercebida uma alteração importante preparada pelo governo nos programas de compra de livros para bibliotecas. De acordo com comunicado expedido em junho pelo Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, da Fundação Biblioteca Nacional, o programa de revitalização de bibliotecas do Ministério da Cultura vai mudar. O documento – que circula, festivamente, de mão em mão em algumas regiões do País, fazendo a alegria de editores e escritores locais – informa que só metade dos livros será escolhida pelo governo. O restante, diz a coordenadora Ilce Cavalcanti, caberá a uma comissão formada pelos estados contemplados.    A notícia é pra lá de boa. Só falta o governo contar pra todo mundo.   

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MinC propõe novo fundo do livro

  Estudo anual mostra evolução positiva em todos os segmentos do mercado de livros, mas editoras resistem a contribuição    Contra crise, empresas do mercado editorial ganharam isenção em 2004 de PIS e Cofins; governo quer criar contribuição     No momento em que o número de livros vendidos ao consumidor chega ao auge nesta década, o setor editorial pressiona o governo para tentar reduzir o impacto da criação de um fundo setorial sobre o faturamento das empresas.  Estudo anual da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP), divulgado ontem, aponta que o número de exemplares vendidos ao mercado chegou a 211,5 milhões em 2008, superando os 200,7 milhões de 2000. De lá para cá, as vendas ao consumidor registraram grande queda até 2003, seguida de recuperação (leia ao lado).  Esse foi só um dos resultados positivos da pesquisa, encomendada pelo Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) e pela CBL (Câmara Brasileira do Livro). O estudo mostra que houve evolução positiva em todos os segmentos. Os números, porém, referem-se a 2008, quando ainda não se podia medir o impacto da crise global sobre o setor editorial.  E é com base nesse último argumento que o setor questiona a

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Pesquisa indica queda nos preços dos livros no Brasil

A Câmara Brasileira do Livro e o Sindicato Nacional dos Editores e Livreiros divulgam os resultados da pesquisa anual sobre Produção e Venda do Setor Editorial Brasileiro realizada pela FIPE, Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo.    Os resultados da pesquisa deste ano apontam três grandes tendências:    1. A evolução positiva do setor editorial em todos os seus segmentos ao longo de 2008. Esta evolução acompanhou de perto a evolução da economia brasileira como um todo.    2. A evolução positiva se processou no contexto de um significativo aumento na concorrência entre as editoras. O aumento na concorrência é refletido nas principais variáveis apuradas.    3. Entre estas variáveis, a mais notável é o preço. A FIPE apurou “queda generalizada em termos reais (mas que se verifica também em termos nominais) dos preços médios praticados pelo setor editorial” num largo período, começando em 2004.    Postas estas três grandes tendências reveladas na pesquisa, cabe ressaltar alguns dados específicos, que expressam e definem estas tendências.    A) De 2007 para 2008 houve aumento substantivo, de 13,3%, no número de títulos publicados. Pela primeira vez, foi ultrapassada a marca de cinqüenta mil novos títulos lançados em um

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Cerca de 97 mil se inscreveram para concorrer a vagas em cursos de formação de professores

Um total de 97.560 professores se inscreveram para concorrer a uma das 57 mil vagas oferecidas pelo Ministério da Educação (MEC) para qualificar docentes de escolas públicas em exercício que não têm curso superior ou atuam em área diferente da qual se formaram. No total, foram solicitadas 170 mil vagas. O percentual de inscritos por vaga chegou a 168%. O prazo foi encerrado na última segunda-feira. Na segunda fase do processo, as secretarias estaduais e municipais de Educação deverão validar as inscrições. De acordo com o ministro Fernando Haddad, ainda não há a certeza de que todos que se inscreveram sejam profissionais da rede pública. “As secretarias precisam validar essas inscrições, mas a nossa perspectiva é a de que pelo menos 77 mil desse total sejam professores”, afirmou. No Rio Grande do Norte, em Rondônia e Santa Catarina o número de inscritos foi menor do que a oferta de vagas. Nos outros estados que aderiram ao Plano Nacional de Formação, a demanda chegou a ser cinco vezes maior do que as vagas. O Pará foi o estado com maior participação: 5.171 mil professores se inscreveram para 925 vagas. “Se o professor não conseguir a vaga para o segundo semestre de

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Ministro da Educação diz ser contra a redução de dias letivos

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou ontem ser contra a redução no número de dias letivos por causa da epidemia de gripe suína.     No último sábado, o Conselho Estadual de Educação de São Paulo publicou no “Diário Oficial“ o comunicado que libera as escolas de cumprirem os 200 dias letivos estabelecidos pela legislação federal por causa da “situação emergencial“.     O presidente do Conselho Estadual de Educação, Arhtur Fonseca Filho, diz que cabe ao sistema local definir o calendário. Ele cita a Lei de Diretrizes e Bases, que afirma que o “calendário deverá adequar-se às peculiaridades locais (…), a critério do respectivo sistema“.     “Não estamos dizendo para não cumprir os 200 dias. Estamos dizendo que há uma flexibilização para aqueles que não conseguirem chegar aos 200 dias“, afirmou Fonseca.     Segundo Haddad, a recomendação é que o calendário seja ampliado, “se necessário, para que os alunos tenham os 200 dias letivos assegurados.“     A reposição das aulas em razão da gripe será discutida no mês que vem pelo Conselho Nacional de Educação.     O conselho estadual afirma que o calendário de muitas instituições ficou bagunçado devido ao aumento do número de

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Orçamento da educação será maior em 2010

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse ontem que o orçamento da pasta para 2010 será em torno de R$ 53 bilhões. Esse total superaria em quase 30% os recursos do ministério neste ano, que foram de R$ 40,5 bilhões. “É uma estimativa ainda, mas com o salário-educação, nosso orçamento com quase toda certeza deve superar R$ 50 bilhões“, afirmou durante inauguração do novo prédio do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB). O salário-educação é uma contribuição social destinada ao financiamento de ações e programas voltados para a educação básica pública. São contribuintes do salário-educação as empresas em geral e as entidades públicas e privadas vinculadas ao Regime Geral da Previdência Social. Ela é calculada com base na alíquota de 2,5% sobre o valor total das remunerações pagas ou creditadas aos segurados empregados. Durante a cerimônia, Haddad disse que os R$ 2,5 bilhões previstos para os quatro anos de implementação do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) já foram investidos nos dois primeiros anos do projeto. “Isso significa que o meu sucessor terá que buscar mais alguns bilhões para atender os reitores das universidades federais“, disse.    

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Até 2015, teremos professores com formação adequada na sala de aula, diz secretário do MEC

Até 2015, o déficit de professores com formação atuando nas salas de aula deve estar zerado. É a estimativa de Carlos Eduardo Bielschowsky, secretário de Educação a Distância do MEC (Ministério da Educação). O MEC abriu mais de 57 mil vagas de licenciatura no segundo semestre para docentes que estão atuando na sala de aula sem a formação exigida pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases). As pré-inscrições devem ser feitas na Plataforma Freire até a meia-noite deste domingo (9). Clique aqui para acessá-la. Mas, para ele, o Brasil não precisará esperar até essa data para sentir os resultados. “O efeito é imediato na sala de aula“, diz referindo-se aos docentes que serão convidados pelo MEC a fazer graduações e cursos de formação pedagógica em universidades públicas. Em sua opinião, a realidade na escola começa a mudar assim que esses profissionais iniciam seus cursos. A ação faz parte do Sistema Nacional Público de Formação de Profissionais do Magistério, anunciado em outubro de 2008 pelo ministério. Ele pondera ainda que “isso [oferecer formação aos professores] não resolve o problema da educação“. “Ela é apenas uma das ações; ainda temos a UAB [Universidade Aberta do Brasil, que oferece cursos a distância], o

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Obrigatório em 2010, espanhol é ensinado hoje a só 15% dos alunos

Obrigatório por lei a partir do ano que vem, o ensino de espanhol ainda engatinha nas escolas brasileiras. Apenas 15% dos alunos do ensino médio estudam em estabelecimentos que oferecem aulas do idioma. Com 11%, a média é pior na rede pública, mas a situação da particular está longe da ideal, com 51%. Os dados, que não levam em conta centros de idiomas, são do censo da educação básica de 2008 do Inep, órgão ligado ao Ministério da Educação. O ensino de espanhol se tornou obrigatório com uma lei de 2005, que estabeleceu prazo de transição de cinco anos. A escola tem que oferecer o idioma. Para o aluno, o curso é optativo, desde que haja outra língua obrigatória. O ensino pode ocorrer em centros de idioma. Em São Paulo, a situação é pior do que a nacional. Só 0,2% dos alunos da rede estadual estudam em escolas onde há espanhol. A Secretaria Estadual de Educação afirma que a língua é ensinada em 84 centros de idioma para 42 mil estudantes. Mas, mesmo se todos eles forem do ensino médio, representariam só 3% do alunado. Embora a lei seja de 2005, o governo paulista nunca realizou um concurso para contratar

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Editores brasileiros contra o Google

Os administradores americanos da ação coletiva que está sendo movida contra o Google por conta da digitalização de um grande número de livros existentes nas bibliotecas universitárias dos EUA estão atrás de editoras brasileiras. Conforme Galeno Amorim, querem apurar quem estaria interessado em participar da ação. O argumento é que não se trata apenas de títulos publicados naquele país, mas também de obras estrangeiras adquiridas em países como o Brasil – e, igualmente, sem autorização dos editores. O julgamento deve se dar nos próximos meses (mais informações no site ou pelo telefone 0800-891-7626). O prazo segue até 4/9.       

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