CNE revisa Diretrizes Curriculares para Educação Infantil

Qual é a especificidade do trabalho educativo na primeira etapa da educação básica? Como a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos interfere no papel da Educação Infantil? Qual é a relação da Educação Infantil com as diversidades? São algumas questões presentes no debate sobre a elaboração das novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para Educação Infantil.   Devido às mudanças pelas quais passou a educação brasileira nos últimos dez anos, a Câmara de Educação Básica (CEB) – integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC) – está revisando, desde o início deste ano, as normas que norteiam as propostas pedagógicas e os planejamentos curriculares das instituições de Educação Infantil.   “A última resolução é de 1999. Frente às generalidades operacionais e curriculares é fundamental que o MEC oriente as propostas pedagógicas”, comentou a coordenadora-geral de Educação Infantil da Secretaria de Educação Básica, do MEC, Rita Coelho.   As Diretrizes Curriculares Nacionais são normas obrigatórias que estabelecem os princípios, as metas e os objetivos a serem buscados por determinada etapa da educação brasileira. Para atualizar a normatização, o CNE promoveu consulta nacional e audiências públicas nas cidades de São Luís (MA) e São Paulo (SP).

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Série aborda a alfabetização de crianças de até três anos

Educação de crianças em creches é o tema do programa Salto para o futuro da próxima semana, na TV Escola. A série, que vai ao ar a partir de segunda-feira, 26, aborda a alfabetização de meninos e meninas de até três anos no contexto da creche, apresentando o quadro atual na área de educação infantil.   Estudos revelam que o momento de inserção da criança na cultura é muito importante para seu desenvolvimento. Ao mostrar que as creches são instrumentos sociais criados com o objetivo de formar a educação e promover o desenvolvimento da criança, a série pretende esclarecer quem é e o que pode aprender uma criança de até três anos.   Na segunda-feira, 26, o episódio História e concepções do atendimento em creches fala sobre as mudanças que ocorreram na educação infantil, em grande parte pela exigência dos pais, pois crianças nessa fase passam por muitas transformações.   Apesar da falta de pesquisas e estudos que estabelecem a programação curricular das creches, Desenvolvimento da criança de zero a três anos, que será exibido na terça-feira, 27, destaca quais devem ser as atividades e as orientações para meninos e meninas dessa idade.   Orientações curriculares e propostas pedagógicas vai

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Exame do segundo semestre chega às escolas em novembro

Escolas das redes públicas com turmas do segundo ano (alfabetização) do ensino fundamental receberão em novembro a Provinha Brasil, relativa ao segundo semestre. O período de aplicação sugerido pelo Ministério da Educação vai de 9 a 13 do próximo mês.   Mesmo que seja opcional, a provinha impressa chegará a todas as escolas municipais, estaduais e do Distrito Federal que registraram turmas de alfabetização no último Censo Escolar. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) indicam que 3,5 milhões de crianças estão no segundo ano do ensino fundamental público.   A provinha de língua portuguesa, com 24 questões de múltipla escolha, é aplicada pelo professor em sua turma. A correção e a análise dos resultados também são tarefas do professor, mas podem ter a participação de outros professores, da coordenação pedagógica e da direção da escola.   Para a coordenadora-geral do ensino fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, Edna Borges, a provinha permite ao professor, ao analisar os resultados obtidos pelas crianças, identificar as dificuldades da aprendizagem e traçar um plano de trabalho para superar os problemas que aparecem. Segundo Edna, a avaliação do segundo semestre também oferece informações ao professor e

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Educação de jovens e adultos

A edição deste ano do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) será aplicada em 965 redes municipais e em 12 estaduais de educação, além do Distrito Federal. O período de inscrições vai até o dia 30 deste mês — mais de 250 mil candidatos já se inscreveram. As provas estão marcadas para 29 de novembro.   O Encceja é uma oportunidade para quem não concluiu o ensino fundamental no período regular adquirir o certificado de conclusão. A participação é voluntária. A idade mínima exigida para a certificação do ensino fundamental é de 15 anos completos até o dia do exame.   As provas contemplam as áreas básicas do conhecimento. A prova I abrange língua portuguesa, língua estrangeira moderna (inglês), artes, educação física e redação. A prova II, matemática; a III, história e geografia e a IV, ciências naturais. Serão 30 itens de múltipla escolha para cada uma das áreas, além de uma proposta de temas para a redação.   Além do Distrito Federal, participam do Encceja os estados do Amazonas, Maranhão, Minas Gerais Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Os

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Método fônico avança na alfabetização

Sem alarde, sistema que associa letras a sons ganha espaço no Brasil; em países desenvolvidos, houve embate contra construtivistas. No país, polêmica sobre escolha do método durou só dois meses, quando o MEC disse em 2006 que poderia priorizar um dos sistemas.  Nos EUA, elas ficaram conhecidas como Reading Wars” (guerras de alfabetização). Foi uma disputa encarniçada e com fortes tintas ideológicas, que chegou a ser comparada à polêmica em torno do aborto. De um lado, estavam os defensores dos métodos fônicos, que enfatizam a necessidade de ensinar a criança a associar grafemas (letras) a fonemas (sons). Do outro, perfilavam-se os construtivistas, para quem o aprendizado da leitura deve ser um ato tão “natural” quanto possível, a ser exercido com textos originais e não com obras artificiais como cartilhas. No Brasil, a coisa lembra mais a não havida Batalha de Itararé: o que prometia ser o mais sangrento conflito pedagógico do país acabou não acontecendo, e a controvérsia agora caminha para decidir-se sem traumas maiores, com os métodos fônicos ganhando espaço pelas bordas do sistema. “Os construtivistas não gostam muito, mas a questão [dos métodos] vem se resolvendo de forma pouco explícita”, declarou à Folha o ministro da Educação, Fernando

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Um viva à leitura

Como cenário, o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, como anfitriões, os ministérios da Educação e da Cultura. Assim foram conhecidos na noite desta quinta-feira, dia 22, os vencedores do Prêmio Vivaleitura, reconhecimento que o MEC concede a iniciativas de todo o Brasil de incentivo à leitura e acesso aos livros. Os grandes contemplados da edição 2009 vieram dos estados de Mato Grosso, Pernambuco e Minas Gerais. Ao todo, quinze projetos finalistas concorreram ao prêmio.   Na categoria “Bibliotecas Públicas e Privadas” o projeto vencedor foi o “O Caminho da Leitura”, de Campinápolis (MT), na categoria “Escolas Públicas e Privadas” o reconhecimento foi para o trabalho “Flis – Festival Literário do Sertão”, de Sertânia (PE), já na categoria “Instituições e/ou Pessoas Físicas” quem faturou foi o trabalho “Poesia Viva – A Poesia Bate à sua Porta”, de Mariana (MG). Cada vencedor levou para a casa a quantia de R$ 30 mil. Na abertura do evento o ministro da Cultura, Juca Ferreira, disse acreditar que à família, à escola e às bibliotecas são hoje o principal agente na construção de um Brasil leitor. “O livro e a leitura precisam ser melhor apresentados nas escolas, para que não sejam considerados pelos

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Acesso a Bibliotecas reduz evasão escolar, afirma pesquisa

O estudo avaliou como as bibliotecas poderiam influir, por exemplo, na aprovação e reprovação de alunos e no abandono da escola, englobando as bibliotecas implantadas antes de 2005 e após esse ano e comparando os resultados com o de comunidades onde não há bibliotecas.   Segundo a pesquisadora Mirela Carvalho, o resultado é expressivo. O estudo levou em conta as instalações do “Projeto Bibliotecas Comunitárias Ler é Preciso”. Em 2007, ele implantou 55 bibliotecas.   Esse programa sugere ainda premiar as melhores bibliotecas e criar um sistema de capacitação continuada de bibliotecários.   Jaqueline de Grammond, pesquisadora do departamento de Ciências da Educação da UFSJ (Universidade Federal de São João Del Rey), em Minas Gerais, responsável pela pesquisa de avaliação da biblioteca escolar, afirmou, por sua vez, que quanto mais estudam, mais os estudantes querem ler.   “Os dados mostram uma relação direta entre a escolarização e o gosto pela leitura” – disse, citando estudo feito em Portugal.

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MinC distribuirá revistas e publicações para bibliotecas públicas e espaços culturais

O Programa Mais Cultura, do Ministério da Cultura, selecionará quatro publicações para aquisição de sete mil assinaturas por periódico, com investimento de R$ 2,1 milhões. As publicações serão distribuídas para bibliotecas públicas, Pontos de Leitura, Pontos de Cultura e outros equipamentos e espaços culturais.   O Edital de Seleção Periódicos de Conteúdo Mais Cultura foi publicado na quinta-feira, 15 de outubro, no Diário Oficial da União (Seção 3, páginas 12 e 13). O objetivo da ação é popularizar materiais de leitura por meio de distribuição periódica de publicações de qualidade, estimulando o hábito da leitura e despertando o pensamento crítico, uma vez que possibilita o acesso de populações urbanas e rurais de baixa renda a publicações com conteúdos diversificados e de qualidade.   “Nós queremos incentivar o gosto de ler através de diferentes linguagens e formatos, que atendam os mais diversos públicos”, destaca Silvana Meireles, secretária de Articulação Institucional do MinC e coordenadora executiva do Programa Mais Cultura.   Inscrições Podem participar da seleção pública pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que tenham por ofício a publicação de impressos de periodicidade mensal, bimestral ou trimestral distribuídos em território brasileiro, com ênfase mínima de 35% do conteúdo direcionado para cultura

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Reprodução ilegal soma 5.000 links na rede

Mais de 5.000 links ilegais na internet, contendo reproduções de conteúdos de livros, foram encontrados em funcionamento nos meses de agosto e setembro no Brasil.   Os dados são do primeiro levantamento de investigação feito pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros com a ABDR (Associação Brasileira de Diretos Reprográficos), que reúne 98 editoras e autores cuja produção representa mais de 90% do conteúdo de livros científicos, técnicos e profissionais no país.   Trata-se de sites que oferecem hospedagem de conteúdo como fotos e textos, cujos usuários disponibilizam ilegalmente reproduções de livros para download. “Os sites são lícitos, mas os usuários, por má-fé ou não, colocam livros”, diz Dalton Morato, advogado da ABDR.   A maior parte dos links foi encontrada a partir de denúncias à entidade. Do total, 92,3% já foram retirados da internet após notificação dos sites hospedeiros. “Nós comprovamos quem é o verdadeiro titular do direito autoral e o site retira rapidamente o conteúdo ilícito, pois, uma vez comunicado, ele se torna corresponsável.”   As obras mais pirateadas foram os volumes da coleção “Fundamentos de Matemática Elementar”, da Editora Atual, encontrados em 747 links. A editora mais prejudicada no período foi a Companhia das Letras, que teve

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