Livro interativo limita capacidade de imaginação, diz diretor da Feira de Frankfurt

Um livro que fala, canta, tem ilustrações animadas e tecnologia 3D. Há dez anos essas características seriam fantasia de filmes de ficção. Mas, daqui a outros dez, elas devem vigorar –e com a força total de um mercado em expansão.   O livro digital multimídia –que compila outros atrativos além da leitura trivial, como dublagem e animações– mal começou a ser desenvolvido na rota do mercado e, mesmo assim, já foi alvo de críticas pela possível subtração da capacidade imagética dos leitores.   A opinião é compartilhada por Juergen Boos, diretor da Feira do Livro de Frankfurt, um dos maiores eventos mundiais voltados ao segmento, que ocorre anualmente na Alemanha.   Em entrevista à Folha, Boos fala da limitação que o e-livro multimídia traz à imaginação do leitor. Mas acrescenta: “para livros profissionais ou de não-ficção, isso pode ser uma tremenda vantagem”.  FOLHA – Pesquisas recentes mostram que o leitor não quer pagar por conteúdo on-line, e que até deixaria de ler algumas publicações, caso elas optassem por esse caminho. O que o senhor pensa a respeito disso? JUERGEN BOOS – A cultura do gratuito que existe on-line se tornou um problema existencial para pessoas e instituições que vivem da

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Professor discutirá programas nacionais em série de seminários

Estão abertas as inscrições para uma série de seminários sobre os programas nacionais do Livro Didático (PNLD) e Biblioteca da Escola (PNBE). Podem participar professores, diretores de escolas públicas e funcionários responsáveis pelos programas nos estados e municípios.   Nos encontros sobre o PNLD serão apresentados e discutidos os princípios didático-pedagógicos que norteiam os programas do livro do Ministério da Educação. Também estarão em discussão os processos de escolha das coleções didáticas destinadas aos alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental. A indicação das obras cabe aos professores das escolas da rede pública.   Serão promovidos quatro  seminários , que contemplarão todas as regiões do país. O primeiro, no Rio de Janeiro, para os educadores da região Sudeste, será realizado do dia 28 ao dia 30 deste mês. As inscrições vão até o dia 16.   O encontro sobre o PNBE visa a discutir a constituição das bibliotecas escolares, a formação do aluno leitor e do professor como mediador da leitura.   As inscrições devem ser feitas na página eletrônica do Ministério da Educação.    

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Lei de Responsabilidade Educacional poderá punir mau uso dos recursos na área

Uma proposta aprovada pelos participantes da Conae (Conferência Nacional de Educação) quer criar mecanismos para punir governantes – nas três esferas – que não aplicarem corretamente os recurs os da educação.   A chamada Lei de Responsabilidade Educacional seguiria os moldes da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas não se restringiria aos investimentos, incluindo também metas de acesso e qualidade do ensino.   Ainda não existe um projeto de lei, o que foi aprovado pela conferência é o conceito da proposta. “Ela estabelece determinados deveres de cada nível de governo, de cada chefe do Poder Executivo. A função será estabelecer mecanismos melhores de controle, além de agilizar o gasto na área, que hoje é um problema grave”, diz o especialista em economia da educação, Cândido Gomes.   O presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, Angelo Vanhoni (PT-PR), acredita que o debate vai chegar ao Congresso Nacional, mas ressalta que a prioridade dos trabalhos neste ano é aprovar o novo PNE (Plano Nacional de Educação), que irá vigorar de 2011 a 2020.   “Em ano eleitoral, como os candidatos estarão debatendo a educação com a sociedade, achamos que o ambiente é favorável para que projetos dessa envergadura

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Alunos e professores da rede pública de ensino serão beneficiados com 11,3 milhões de livros

A Secretaria de Estado da Educação investiu aproximadamente R$ 60 milhões na aquisição de 11,3 milhões de exemplares de gêneros como poesia, teatro e  narrativa, destinados a estudantes e professores da rede pública de ensino.     O objetivo do projeto é a valorização da leitura e o enriquecimento cultural das comunidades. Dos livros adquiridos, cerca de 5,7 milhões serão destinados a alunos do Ensino Fundamental, 4,9 milhões ao Ensino Médio e 700 mil a professores. A previsão é de que os livros comecem a ser distribuídos a partir de maio deste ano.  

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Comissão sobre ensino especial ouve duas secretarias da Educação

A comissão especial criada para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 347/09, que garante atendimento educacional especializado e continuado às pessoas com deficiência na rede regular de ensino, ouve nesta terça-feira (6/04) representantes da Secretaria de Educação Especial do Acre, Cláudia de Paoli; e da Secretaria Especial do Rio Grande do Norte, Joiran Medeiros da Silva.   A PEC altera a redação do artigo 208 da Constituição para deixar explícita a dispensa de limite de idade para o atendimento educacional especializado, assegurando o acesso em todos os níveis de ensino, sem discriminação de faixa etária.   A audiência, proposta pelo deputado Paulo Delgado (PT-MG), será realizada às 14 horas no plenário 9.  

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Câmara lança nesta terça-feira o Parlamento Jovem 2010

A Câmara lança hoje o programa Parlamento Jovem 2010. O programa é um evento anual que oferece a possibilidade de estudantes do ensino médio de todo o País participarem de uma jornada parlamentar como deputados por uma semana.    Os estudantes – com idade entre 16 e 22 anos – poderão se inscrever no programa até 26 de agosto. A lista com os selecionados será divulgada no dia 4 de outubro, e o Parlamento Jovem acontece de 8 a 12 de novembro.   O lançamento do programa está marcado para as 10h30, no auditório do Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento da Câmara (Cefor). Participarão do evento o deputado Lobbe Neto (PSDB-SP), autor da proposta de criação do programa; a secretária executiva do Conselho Nacional de Secretários de Educação, Nilce Rosa da Costa; a diretora da Coordenação de Relações Públicas da Câmara, Cinthia Nunan Baptista Kriemler, e o diretor do Cefor, Rogério Ventura Teixeira.   Projetos de lei   Para se inscrever, os estudantes deverão apresentar um projeto de lei que será pré-selecionado pelas secretarias de Educação estaduais. A proposta, que deverá  ser apresentada na escola do estudante que deseja se inscrever, deve tratar de temas nas áreas de Agricultura

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Material não passa por avaliação do ministério

Associação diz ter pedido ao MEC que avalie apostilas, mas ainda não houve resposta. Defensores do sistema afirmam que método poupa parte do trabalho pedagógico e facilita acompanhamento dos pais.   Os tradicionais livros didáticos perdem cada vez mais espaço para as apostilas elaboradas por redes de ensino privado. Levantamento feito pela Folha mostra que ao menos um terço dos colégios particulares já adota esse sistema de ensino em substituição ou complemento dos livros. Dos 18 grupos identificados, apenas três -Etapa, Expoente e Ser- não quiseram divulgar seus números. Com as informações dos 15 demais sistemas, foi possível calcular que ao menos 7.000 escolas (33% do total de 21 mil instituições particulares de ensino fundamental e médio do país) trabalham com as apostilas.   Ao entregar para o professor um material estruturado e com planos de aula a serem seguidos, poupa-se parte do trabalho de coordenação pedagógica. Fica também mais fácil para pais e alunos acompanharem se o conteúdo previsto está, de fato, sendo transmitido. Especialista afirmam, porém, que o sistema pode tirar a autonomia do professor e, em alguns casos, dar pouca margem para trabalhar conteúdos regionais em escolas fora do Sul e Sudeste, onde se concentram os grupos

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Livro digital promete democratizar acesso, defende entidade

Dados do Observatório do Livro e da Leitura indicam que pelo menos 3% dos leitores brasileiros são adeptos de mídias digitais. O número corresponde a 4,7 milhões entre os 95 milhões das pessoas que têm o hábito de ler.   Segundo a entidade, a tecnologia pode representar a democratização da leitura, porém o mercado ainda mostra-se receoso.   “O livro digital pode trazer uma contribuição formidável para a sociedade na medida em que o livro se torne mais acessível às massas”, explicou o diretor do Observatório do Livro e da Leitura, Galeno Amorim durante o encerramento do 1º Congresso Internacional de do Livro Digital no Brasil, realizado em São Paulo.   Segundo ele, no Brasil 77 milhões de pessoas não têm o hábito de ler livros por razões econômicas e sociais. “É importante ressaltar que o livro digital é uma oportunidade tanto para os ricos quanto para os pobres: se por um lado vamos democratizar o livro para todas as classes, também vamos disponibilizar títulos que não estão mais disponíveis no mercado.”   No momento, a nova tecnologia ainda desperta incertezas no mercado. O gerente de Comunicação e Serviços da Câmara Brasileira de Livros (CBL), Nilson Hashizumi, disse que mesmo

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Conae – Lula elogia articulação realizada para a Conferência Nacional de Educação

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, elogiou a articulação entre sociedade civil, instituições sociais, órgãos públicos e movimentos sociais para a realização da Conferência Nacional de Educação (Conae), que terminou na quinta-feira (1/4).    O pronunciamento foi feito durante a plenária final, que vota as últimas propostas para o texto final da Conferência, que vai subsidiar o Plano Nacional de Educação (PNE).   “Pais, estudantes e gestores estão reunidos desde domingo para debater os rumos da educação”, afirmou o presidente. Ele lembrou que o processo de realização da Conferência começou meses antes do evento, nas edições municipais e estaduais. “Aproximadamente 401 mil pessoas participaram diretamente o processo. É uma alegria ver todos os níveis comprometidos com a educação”, afirmou.   Antes da etapa nacional, aconteceram 1.891 conferências municipais, 27 estaduais e 337 conferencias livre, mobilizando 3 milhões de pessoas. Cerca de 4 mil de líderes sociais, professores, alunos, pais e representantes de instituições sociais participaram dos colóquios e das plenárias.   As propostas aprovadas farão parte do texto final da Conferência, que vai subsidiar o Plano Nacional de Educação – uma série de normas que determinam as diretrizes do ensino público entre 2011 e 2020.   Nos dois

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