Adesão ao livro didático termina dia 30

Dia 30 de junho é o prazo final para que as secretarias estaduais e municipais de Educação e as escolas federais façam a adesão ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Quem não enviar o termo de adesão assinado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) ficará sem os livros em 2011.    A nova regra foi instituída em novembro de 2009 e tem por objetivo garantir maior controle na distribuição das obras às escolas. De acordo com a coordenadora-geral dos programas do livro, Sonia Schwartz, das 5.823 redes de ensino, 4.960 já fizeram a adesão, faltando apenas 863, 14% do total.   De 21 de junho a 4 de julho, professores e diretores de escolas públicas devem fazer a escolha dos livros com que irão trabalhar em 2011. A escolha envolverá as disciplinas de português, matemática, história, geografia, ciências e língua estrangeira (inglês e espanhol), do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.    

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CCJ do Senado aprova Estatuto da Igualdade Racial sem cotas para educação

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta quarta (16) o Estatuto da Igualdade Racial, que tramita no Congresso desde 2003. O parecer do relator Demóstenes Torres (DEM-GO), acordado com todas as líderes, retira do texto a instituição de cotas para negros no ensino público. A matéria foi aprovada por consenso na CCJ. O texto agora vai a plenário, onde poderá ser votado ainda nesta quarta-feira.    Demóstenes justificou que a Constituição garante “o princípio do mérito” como critério ao acesso à universidade e a cursos de pós-graduação no ensino público. “O estatuto não cria nenhuma discriminação. Nunca tivemos isso, por que teríamos agora?”, questionou o senador. Também foi retirado do texto artigo que estabelecia políticas nacionais de saúde específicas para os negros.   O deputado e ex-ministro da Igualdade Racial, Edson Santos (PT-RJ), que negociou a aprovação do texto na Câmara, disse que um acordo de líderes viabilizará a aprovação da matéria ainda hoje, pelo plenário do Senado. Com isso, o Estatuto da Igualdade Racial seria remetido ainda nesta semana à Presidência da República para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.   Outro ponto retirado do estatuto diz respeito a criação de incentivos

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Ensino médio precisa incluir 2 milhões de jovens

Para especialista, esse é o principal desafio do País, que terá de oferecer educação obrigatória para estudantes de 4 a 17 anos O ensino médio passa por uma grande crise. A opinião praticamente consensual entre especialistas é reforçada por números que assustam.   Da população com idade entre 15 e 17 anos – que deveria estar matriculada no ensino médio – apenas 48% frequentam o ensino médio. O restante está atrasado, ainda tentando aprender as lições do ensino fundamental. Mas o que mais assusta os especialistas é a quantidade de jovens com essa idade que está fora da escola: 18%. O número aparentemente pequeno esconde a realidade de 2 milhões de jovens brasileiros. Esse, na opinião de especialistas, deve ser o grande foco das políticas públicas para a etapa final da educação básica.   “Não podemos encarar com naturalidade tantos jovens fora da escola. Estamos conseguindo absorver quem sai do ensino fundamental, mas não colocamos no sistema quem está fora da escola. Estamos estagnados nessa inclusão há anos e temos de mudar isso”, opina Ricardo Paes de Barros, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).   Ricardo apresentou, durante o seminário Educação em pauta: A crise de audiência no ensino

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Livros digitais em todo o lado

Para ler um livro digital não é obrigatório que adquira um leitor digital. Na verdade, pode não ser necessário gastar um único euro, nem nos livros. Muitas lojas on-line oferecem conteúdos que também podem chegar ao PC ou ao celular. Muitas vezes, sem custos.   Com os computadores cada vez mais portáteis e os celulares em sistemas de computação, faz pouco sentido que o fenômeno emergente dos livros digitais se esgote ou limite à utilização num leque restrito de equipamentos, promovidos por fabricantes que apostam em modelos fechados de plataformas de conteúdos. E de fato, é cada vez menos assim.   A oferta de livros digitais multiplataforma está crescendo e permite a quem gosta de ler experimentar a versão digital sem precisar comprar um leitor ou, mesmo que o faça, sem ficar restrito à loja promovida pela fabricante do equipamento. Mesmo entre as marcas com leitor para promover, nem sempre a estratégia é a de manter uma loja de livros eletrônicos exclusivamente focada no seu próprio dispositivo.   Que o diga a Amazon, que ao contrário da Apple – com uma loja criada apenas para alimentar o seu midiático e aguardado iPad – tem tentado assegurar massa crítica para a

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Reforma revê Direitos Autorais

O Ministério da Cultura (MinC) lançou na segunda-feira (14/06) a consulta pública que ajudará a definir o texto da reforma da Lei de Direitos Autorais. Foram vários adiamentos sucessivos e muita discussão – principalmente entre o MinC e as entidades de arrecadação privada. A consulta pública será totalmente online. “A ideia é debater aspectos mais ou menos nos moldes do Marco Civil da Internet”, explica Alfredo Manevy, secretário executivo do MinC.    “Eu acho que o processo demorou bastante, bem mais do que o previsto. Poderia ter sido concluído há um ano e meio”, critica Pablo Ortellado, professor da USP e coordenador do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai). O grupo participa da Rede pela Reforma da Lei de Direito Autoral, que reúne 20 organizações (como CTS-FGV, UNE e Idec) e pressiona o MinC a liberar o texto desde o ano passado.   Distração   O temor é que o debate perca força por causa da Copa do Mundo e das eleições. Além da pressão pela aprovação, o MinC também enfrentou resistência das entidades privadas contrárias à mudança. A Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus) diz, por exemplo, que a lei 9.610 é atual

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Livro digital enfrenta dilema

Um grupo de editoras anunciou há alguns dias uma associação para dar início à distribuição de livros digitais no Brasil. Diferentemente das gravadoras, que demoraram para entrar no ramo digital e abriram espaço para piratas, as editoras não querem perder tempo. Estão certas. No entanto, há um duplo dilema no horizonte.    O primeiro é a questão do preço dos livros digitais. Imagine que você compra a cópia física de Leite derramado, do Chico Buarque. O preço é R$ 39. Se você não gostar, dá para vendê-lo talvez por R$ 15 ou R$ 20. Agora imagine que você compra a versão eletrônica do livro, que custa R$ 29. Se você não gostar dele, vai ser praticamente impossível vendê-lo. Não há mercado secundário para livros digitais. O custo de uma cópia adicional de um livro digital é zero. Com isso, o seu preço final também tende a zero. Por essa razão, as editoras vão precisar pensar com cautela como definir os preços dos livros digitais. Se forem altos demais, abre-se espaço para a pirataria. Se baixos demais, põem risco o negócio. É um dilema tão duro quanto ser ou não ser.      

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Livro eletrônico começa a mudar indústria

Em agosto, a Amazon publicará uma versão impressa de bolso de A Scattered Life, seu primeiro romance. Autores como McQuestion estão na vanguarda de uma reviravolta tecnológica que está enfraquecendo o tradicional controle das editoras sobre o mercado literário e aumentando o poder de empresas de tecnologia como a Amazon, que passaram a determinar quais livros e autores vão dar certo.   Por trás dessa mudança está a popularidade crescente dos livros eletrônicos. As vendas americanas de livros caíram 1,8% no ano passado, para US$ 23,9 bilhões, mas as de e-books triplicaram, para US$ 313 milhões, segundo a Associação de Editores Americanos. Alguns analistas calculam que as vendas de livros eletrônicos podem chegar a compor entre 20% e 25% do mercado de livros em 2012. (The Wall Street Journal).   A escritora Karen McQuestion passou quase dez anos tentando convencer algum editor nova-iorquino a publicar seus livros. Aí, em julho, McQuestion, de 49 anos e mãe de três filhos, decidiu publicar por conta própria na internet. Onze meses depois, McQuestion já vendeu 36 mil livros eletrônicos para o Kindle e tem uma opção para um filme com um produtor de Hollywood.      

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Antonio Ronca é o novo presidente do CNE

Professor da PUC-SP assume presidência do Conselho Nacional da Educação (CNE) por dois anos. Câmaras de Educação Básica e Superior também têm novos líderes.    O escolhido pelos conselheiros na tarde de terça-feira (8) foi o professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Antonio Carlos Caruso Ronca.Formado em pedagogia e filosofia, Caruso possui títulos de mestrado e doutorado na área de psicologia da educação. Caruso atua no CNE desde 2004 e ocupará a presidência por dois anos. O professor também é integrante do Conselho de Administração do Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), do Conselho Consultivo do Centro de Atendimento ao Trabalhador e do Conselho da Fundação Abrinq.   Na Câmara de Educação Básica, o novo presidente será Francisco Aparecido Cordão, também antigo conselheiro. O primeiro mandato no CNE foi em 1998. Cordão foi presidente dessa câmara entre 2002 e 2006.   O vice será Adeum Hilário Sauer, que foi secretário de Educação da Bahia e do município de Itabuna. Os escolhidos para comandar a Câmara de Educação Superior são: o professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Paulo Speller, que será o presidente, e o professor da Universidade Federal de Juiz de

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Mais de 19 milhões de alunos participam da primeira etapa da 6ª Olimpíada de Matemática

As provas da primeira fase da 6ª Obmep (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) serão realizadas nesta terça-feira (8) por 19,6 milhões de alunos, do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio. São 44,7 mil escolas dos 26 estados e do Distrito Federal.   Nessa etapa escolar, os alunos deverão responder 20 questões de múltipla escolha que serão aplicadas e corrigidas pelos professores. A correção dos testes deve ser imediata, pois o prazo de envio à direção regional da Obmep dos cartões-resposta dos classificados para a segunda fase termina no dia 22 deste mês.   As provas da segunda fase acontecerão em 11 de setembro, às 14h30. Os alunos responderão de seis a oito testes discursivos em centros de ensino definidos pela coordenação. A correção será feita por comitês de professores de matemática. Desse grupo de alunos sairão os 500 medalhistas de ouro, 900 de prata e 1,8 mil de bronze, além de 30 mil com menção honrosa. A divulgação dos vencedores está prevista para o dia 26 de novembro.   A Obmep é promovida pelos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Educação, e realizada pelo Impa (Instituto Nacional de Matemática

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