Seminrio_IBD_-_Participantes

Seminário “Diversidade e educação: propostas do IBD”

Cerca de vinte profissionais das equipes editoriais das empresas associadas à Abrelivros participaram no dia 22 de junho de 2010 do seminário “Diversidade e educação: propostas do IBD”.   O objetivo do evento, promovido pelo Instituto Brasileiro da Diversidade na sede da Abrelivros, foi analisar e sugerir aprimoramentos à abordagem da diversidade nos livros didáticos.   O evento teve a participação de Sra. Flávia Cintra, do Prof. Dr. Helio Santos e da Profª Drª. Laura Calejon, dirigentes do Instituto Brasileiro da Diversidade – IBD, e de Celina Almeida, do Instituto Totum.     Veja nos anexos os slides que foram utilizados pelos palestrantes durante o evento.     Abertura – Flávia Cintra Palestra Ana Calejon PNLD 2010 Apresentação Totum    

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Último dia para adesão ao livro didático

Termina nesta quarta-feira (30) o prazo para que as secretarias estaduais e municipais de Educação e as escolas federais façam a adesão ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).   Quem não enviar o termo de adesão assinado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) ficará sem os livros em 2011. Paralelamente, professores e diretores de escolas públicas estão escolhendo, desde de 21 de junho, os livros que querem adotar no ano que vem. Essa etapa se encerra em 4 de julho. A escolha envolve as disciplinas de português, matemática, história, geografia, ciências e língua estrangeira (inglês e espanhol), do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.  

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Falta de referência

Conferência mostra que ainda é necessário investir em avaliações sobre o impacto das novas tecnologias na aprendizagem escolar.   De todos as temáticas relacionadas ao uso de tecnologia na educação, há uma que tem preocupado mais expressivamente os principais teóricos da área: a ausência de avaliações que indiquem os impactos das chamadas tecnologias da informação e comunicação (TICs) na sala de aula. A angústia não é só nacional. Os especialistas estrangeiros presentes na Conferência Internacional “O impacto das TICs na Educação”, realizada pela Unesco em Brasília, no mês de abril, compartilharam o esforço pela busca de metodologias capazes de responder à seguinte pergunta: afinal, a tecnologia pode ou não ter impacto positivo na aprendizagem do aluno?   As tentativas se espalham mundo afora. Um documento produzido em 2006 pela Comissão Europeia em TICs avalia que há três tipos de estudos sendo conduzidos naquele continente. O primeiro, dedicado à avaliação em termos de infraestrutura e acesso, concentra-se na disponibilidade de computadores, número de computadores por escolas e nível de conectividade, entre outros. O segundo, considerado um nível acima do anterior, busca identificar e medir o uso da tecnologia no ambiente escolar e também seu uso doméstico, ambos com fins educacionais. Por

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Projeto contrata cerca de 4,6 mil jovens como agentes de leitura

O projeto Agentes de Leitura irá selecionar e formar 4.574 jovens de comunidades carentes para trabalhar incentivando seus vizinhos a ler. Os editais deverão ser publicados até agosto e devem beneficiar no geral cerca de 450 mil pessoas.    As inscrições já estão abertas no Acre. No próximo dia 30 o edital será lançado em São Leopoldo (RS). No início de julho o estado do Rio de Janeiro e as cidades de Nilópolis (RJ) e Osasco (SP) também lançam seus editais. Estão sendo investidos R$ 30,3 milhões na ação, sendo R$ 20,6 milhões do Ministério da Cultura (MinC), R$ 3 milhões do Ministério da Educação (MEC) e o restante de contrapartida de estados e municípios.   O projeto, integrante do Programa Mais Cultura, foi inspirado na experiência do Ceará, criada em 2005 pelo governo do estado. Os agentes de leitura são jovens entre 18 e 29 anos, com ensino médio completo, situados, preferencialmente, em um contexto socioeconômico do programa Bolsa Família, selecionados por meio de uma avaliação escrita – interpretação e produção textual -, fluência de leitura e uma entrevista domiciliar. Os jovens recebem uma bolsa de complementação de renda, no valor mensal unitário de R$ 350.   As bolsas

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Uso de apostilas melhora nota de alunos de escolas públicas de SP

Os defensores do uso de sistemas argumentam que eles trazem orientações claras para os professores sobre o planejamento das aulas. Os críticos lembram que eles não são avaliados pelo MEC (como acontece com livros didáticos) e representam um gasto extra, já que os livros são dados pelo ministério.   Alunos de escolas públicas municipais de São Paulo que usam apostilas de sistemas de ensino estatais ou privados se saem melhor que os demais na Prova Brasil.   Esta é a conclusão de um estudo que será apresentado nesta terça-feira (29) no seminário Sala de Aula Estruturada, organizado pela Fundação Lemann.É o primeiro estudo empírico a identificar impacto significativo na nota dos alunos e relacionar essa melhoria ao uso de apostilas.   O uso de material elaborado por sistemas de ensino tem crescido em São Paulo, e hoje 46% dos municípios do Estado utilizam o material substituindo ou complementando livros didáticos.São, em sua maioria, cidades de pequeno porte que gastam de R$ 150 a R$ 200 por aluno por ano para usar um sistema de ensino.   A principal diferença entre o livro e um sistema é que, no segundo caso, o material didático já vem estruturado, com a indicação de conteúdos a

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Adesão de estados e municípios deve ser feita até 4 de julho

Estados e municípios têm prazo até 4 de julho para aderir ao Programa Brasil Alfabetizado e informar ao Ministério da Educação as metas de alfabetização de jovens e adultos em 2010. A expectativa do MEC é alcançar 1.450 parceiros e matricular 2,2 milhões de adultos e jovens com mais de 15 anos.    De acordo com Mauro Silva, coordenador de alfabetização da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, até esta sexta-feira, 25, foram registradas 1.392 adesões — 23 estados, o Distrito Federal e 1.368 municípios. Nos planos plurianuais de alfabetização (PPAlfa), estados e Distrito Federal informaram que a meta é matricular 1,4 milhão de pessoas e os municípios, 700 mil. Ainda não aderiram ao programa os estados de São Paulo, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.   O mapa das adesões, explica Mauro Silva, traz duas situações que preocupam. Em 266 municípios, o cadastro foi iniciado, mas ainda não foram preenchidas as informações sobre número de alfabetizadores, coordenadores de turmas e de alunos a serem matriculados em 2010. Esses gestores, diz Silva, precisam apressar a inclusão de dados e completá-los até 4 de julho.    outra situação diz respeito a municípios prioritários do programa Brasil

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Linguistas defendem que aulas de inglês não são valorizadas no Brasil

Em seminário de Linguística Aplicada, professores afirmam que ensino do idioma em cursinhos interfere no aprendizado.   O aprendizado do inglês no Brasil passa quase sempre pelos cursinhos especializados. A crença de que as escolas regulares – com destaque para as públicas – não podem cumprir esse papel, foi criticada pelos professores que participaram nesta quinta-feira do Seminário de Linguística Aplicada na Universidade de Brasília. Para a linguista Ana Maria Barcelos, da Universidade Federal de Viçosa, esta e outras crenças têm a capacidade de afetar o processo de ensino e aprendizagem. A pesquisadora explicou que existe entre professores e alunos uma ideia negativa sobre o ensino de línguas em escolas públicas, em especial o inglês.   “O mais interessante é que os alunos de escolas públicas têm bastante interesse de aprender inglês”, conta. Os alunos de escolas particulares também não estão livres desse preconceito: a maioria prefere procurar cursinhos fora para a consolidação do idioma. A pesquisadora considera que essa  posição é cômoda e que deveria haver uma pressão maior da sociedade pela melhoria do ensino de línguas. “A sociedade deveria cobrar uma maior qualidade das aulas, afinal é um recurso que eles já têm”, defende.   A pesquisadora defende

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Queremos o livro em papel!

A Associação Brasileira da Indústria Gráfica mais 20 entidades lançaram, nesta quinta (24/6), em São Paulo, uma contraofensiva em favor do livro em papel.     Batizada de Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa, a iniciativa quer barrar um dos argumentos prediletos dos defensores do livro digital – que os livros em papel estariam afetando duramente o meio ambiente. De posse de estudos científicos nas mãos, a Abigraf garante que não.   Ambientalmente correto O trunfo da Abigraf e entidades que vão desde a Câmara Brasileira do Livro, a CBL, até a Abrelivros, a Associação dos Editores de Livros Escolares, é um estudo da Universidade Federal de Viçosa (RJ) que mostra que o uso de papel para impressão não provoca desmatamento no Brasil. Isto porque, por aqui, a produção de celulose e papel é sustentada por florestas plantadas em áreas específicas para essa finalidade. Que acabam por absorver 1 bilhão de toneladas de carbono da atmosfera a cada ano.   O papel contra-ataca Em tempos de agenda ambiental e da chegada irreversível do livro digital ao Brasil, a Bracelpa, que é a associação da indústria do papel, tem feito circular uma carta de princípios com suas ações

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Livros de ensino religioso em escolas públicas estimulam homofobia e intolerância, diz estudo

Uma pesquisa da UnB (Universidade de Brasília) concluiu que o preconceito e a intolerância religiosa fazem parte da lição de casa de milhares de crianças e jovens do ensino fundamental brasileiro. Produzido com base na análise dos 25 livros de ensino religioso mais usados pelas escolas públicas do país, o estudo foi apresentado no livro “Laicidade: O Ensino Religioso no Brasil”, lançado na última terça-feira (22) em Brasília.   “O estímulo à homofobia e a imposição de uma espécie de ‘catecismo cristão’ em sala de aula são uma constante nas publicações”, afirma a antropóloga e professora do departamento de serviço social, Débora Diniz, uma das autoras do trabalho.   A pesquisa analisou os títulos de algumas das maiores editoras do país. A imagem de Jesus Cristo aparece 80 vezes mais do que a de uma liderança indígena no campo religioso -limitada a uma referência anônima e sem biografia-, 12 vezes mais que o líder budista Dalai Lama e ainda conta com um espaço 20 vezes maior que Lutero, referência intelectual para o Protestantismo. Ítalo Calvino nem mesmo é citado.   O estudo aponta que a discriminação também faz parte da tarefa. Principalmente contra homossexuais. “Desvio moral”, “doença física ou psicológica”,

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