Falta de mão de obra qualificada é momentânea, diz Fernando Haddad

A carência de profissionais qualificados no Brasil para suprir a demanda por mão de obra é momentânea, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad. O forte crescimento do país, com expansão da economia na casa dos 7% em 2010, pôs mais em evidência o antigo problema de escassez de trabalhadores em áreas como engenharia e tecnologia da informação.    Em entrevista à Reuters, o ministro defendeu a política do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de investir com a mesma ênfase em educação básica, no ensino superior e em escolas técnicas federais.Ele lembrou que o atual governo foi criticado pela opção de dar o mesmo peso aos investimentos em educação superior e profissional.   “Já estávamos antevendo (carência de mão de obra). A oferta e a demanda por trabalhadores qualificados vão se encontrar muito brevemente”, previu. “Acho que (a mão de obra) é um problema de curto prazo e que se resolve rapidamente. Nós dobramos as vagas de ingresso nas universidades federais”, afirmou, referindo-se ao período de 2003 para cá. “Temos as condições para formar trabalhadores para superar essas dificuldades momentâneas.”   Dados do Ministério da Educação (MEC) indicam que as vagas em universidades federais subiram de 109,2

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Português é a matéria com pior resultado no Enem

O desempenho na área de Linguagens e Códigos, que mede as habilidades dos jovens em língua portuguesa e interpretação de textos, puxou para baixo a média final das escolas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009. Essa parte do exame foi a única em que nenhum colégio no País atingiu média de 700 pontos, numa escala de 0 a 1.000. Entre as escolas da capital, o melhor desempenho ficou com o Colégio Vértice, com 686,70 pontos.    Nas outras grandes áreas do conhecimento, a maior média dos colégios ficou entre 700 e 800 pontos. Com a maior média geral do País, o Vértice encabeça as notas das escolas da capital em Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Em redação, a melhor média foi do Colégio Batista.   A pontuação máxima abaixo de 700 em linguagens é considerada “preocupante” e um reflexo da chamada “geração Y”, educada com a ajuda da internet. Para gestores de escolas, com os jovens cada vez mais conectados em redes sociais, a linguagem desenvolvida no mundo virtual se distanciou da língua culta, empobrecendo o vocabulário e prejudicando a capacidade de interpretar textos mais longos.   “Está tudo muito abreviado, curto, e eles deixam

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Educação básica deve ser conjunto orgânico e articulado, afirma CNE

O Conselho Nacional de Educação (CNE) estabeleceu, em resolução publicada no Diário Oficial da União, as diretrizes curriculares nacionais gerais para a educação básica, que servem como uma referência para os governos federal, estaduais e municipais.   De acordo com a relatora do texto, Clélia Brandão, que é membro da Câmara da Educação Básica do conselho, e professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Goiás, a grande orientação do texto é que a educação básica, que engloba a educação infantil, o ensino fundamental e o médio, seja vista como um conjunto. “Não dá mais para pensar o ensino por etapas, mas de forma articulada, orgânica”, disse. O texto das diretrizes fala em “conjunto orgânico, sequencial e articulado das etapas e modalidades da Educação Básica”.   O texto destaca também a importância da “qualidade social” da educação, que, segundo Clélia, é a capacidade de universalizar o acesso e promover a permanência do estudante e a conclusão dos estudos com um aprendizado real. “Esse é o grande desafio atual da educação”, afirmou.   De acordo com as diretrizes, as escolas devem destinar 20% do total de 200 dias letivos com 800 horas de aula ao desenvolvimento de projetos interdisciplinares com os alunos. “É

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Ensino de Artes será obrigatório na educação básica

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou lei que obriga o ensino de Artes em todos os níveis da educação básica. A decisão foi publicada na edição desta quarta-feira, 14 de julho, do Diário Oficial da União.   A Lei 12.287, de 13 de julho de 2010, altera o segundo parágrafo do artigo 26 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.   Pela nova redação, os currículos do ensino fundamental e médio devem conter o “ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais”. O objetivo, diz o texto, é “promover o desenvolvimento cultural dos alunos”.     Lei 12.287 – Ensino de Artes.doc 

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Cresce total de professor sem diploma no ensino básico

O número de professores que lecionam no ensino básico sem diploma de curso superior aumentou entre 2007 e 2009, segundo o Censo Escolar do MEC (Ministério da Educação). Atualmente, os professores sem curso superior somam 636 mil nos ensinos infantil, fundamental e médio – o que representa 32% do total. Em 2007, eram 594 mil.   O crescimento vai na contramão das políticas públicas adotadas nos últimos anos para melhorar a formação dos docentes no País. Pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), de 1996, o Brasil deveria ter todos os seus professores de ensino fundamental e médio com curso superior – projeto de lei atualmente em tramitação no Congresso Nacional prorroga esse prazo por mais seis anos e estende a obrigatoriedade também para o ensino infantil.   A Bahia é o Estado com o maior número de professores que lecionam sem diploma: eles eram 101 mil em 2009, dois terços do total. Mas mesmo em São Paulo ainda há 2.025 docentes sem diploma atuando no ensino médio – teoricamente, a etapa do ensino com mais conhecimentos específicos, como matemática e física, que mais exige uma formação superior.   Para o governo federal, o principal motivo de os índices de

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Cresce total de professor sem diploma no ensino básico

O número de professores que lecionam no ensino básico sem diploma de curso superior aumentou entre 2007 e 2009, segundo o Censo Escolar do MEC (Ministério da Educação). Atualmente, os professores sem curso superior somam 636 mil nos ensinos infantil, fundamental e médio – o que representa 32% do total. Em 2007, eram 594 mil.   O crescimento vai na contramão das políticas públicas adotadas nos últimos anos para melhorar a formação dos docentes no País. Pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), de 1996, o Brasil deveria ter todos os seus professores de ensino fundamental e médio com curso superior – projeto de lei atualmente em tramitação no Congresso Nacional prorroga esse prazo por mais seis anos e estende a obrigatoriedade também para o ensino infantil.   A Bahia é o Estado com o maior número de professores que lecionam sem diploma: eles eram 101 mil em 2009, dois terços do total. Mas mesmo em São Paulo ainda há 2.025 docentes sem diploma atuando no ensino médio – teoricamente, a etapa do ensino com mais conhecimentos específicos, como matemática e física, que mais exige uma formação superior.   Para o governo federal, o principal motivo de os índices de

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ONG entregará propostas para educação aos candidatos à Presidência

Os candidatos à Presidência da República vão receber dentro de 20 dias um documento com propostas para melhorar o ensino. O texto está sendo trabalhado pela ONG (Organização não governamental) Parceiros da Educação, que colheu opiniões de vários especialistas sobre as medidas que cada um adotaria se fosse presidente ou governador.   Entre as propostas estão a valorização do professor, uma maior autonomia para a direção da escola, a reforma do ensino médio, o aperfeiçoamento do sistema de avaliação e mais tempo na escola, mas não apenas dentro das salas de aula.   Para o presidente da ONG, Jair Ribeiro, apesar das discussões sobre a melhoria da educação, ainda faltam ações que garantam a continuidade das políticas públicas. “O país precisa de um programa de qualidade e de longo prazo, previsto para 20 ou 30 anos, e multipartidário, que tenha continuidade a nível federal e estadual.”   Jair Ribeiro falou sobre o assunto durante debate sobre educação promovido pelo programa Revista Brasil, da Rádio Nacional. Ele disse que um grande número de famílias “se declaram satisfeitas com a educação oferecida aos seus filhos, mas não sabem medir a qualidade do que está sendo ministrado”.   A representante do Unicef (Fundo das

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Positivo Informática lança e-reader em agosto

De olho no crescente mercado de e-books, a Positivo Informática lança, em agosto, o Positivo Alfa, seu primeiro modelo de e-reader. Com tela touchscreen de 6 polegadas, o leitor pesa 240 g e tem 8,9 mm de espessura, 170 mm de altura e 124 mm de largura.   Seu poder de armazenamento, no entanto, é de uma espaçosa biblioteca: com 2 GB de memória, ele armazena até 1,5 mil livros e ainda permite expansão da memória com cartão Micro SD. A bateria é recarregável e tem longa duração: é possível folhear até 10 mil páginas.   Outro destaque é o Dicionário Aurélio que já vem instalado no Positivo Alfa e pode ser consultado simultaneamente à leitura. Fundada há 21 anos, a Positivo Informática é a maior fabricante de computadores do país. Líder há mais de cinco anos ininterruptos, já produziu mais de 6 milhões de computadores. Emprega 5,8 mil colaboradores em suas três fábricas, localizadas em Curitiba (PR), Manaus (AM) e Ilhéus (BA), com faturamento de R$ 2,513 bilhões em 2009.  

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MinC diz que associações querem travar debate sobre direitos autorais

Por trás desse debate que parece ter algo de semântico, está a atualização, para a era digital, da legislação brasileira de direitos autorais.   Após a abertura do debate “O Autor, o Artista e o Direito Autoral Brasileiro”, na manhã de ontem, no Itaú Cultural, o presidente da Abramus (Associação Brasileira de Música e Artes), Roberto Melo, chamou de lado o secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (MinC). Irritado com a fala pública do secretário José Luiz Herência, Melo ameaçou processá-lo judicialmente. “Ele está faltando com a verdade quando diz que cobramos uma taxa dos artistas”, repetiu o presidente da Abramus à Folha. Herência, durante a abertura dos debates, voltou a afirmar que o atual sistema de arrecadação de direitos não representa todos os artistas e cobra taxas indevidas. “A gente não cobra nada”, repete Melo. “O próprio sistema de arrecadação se paga. A única coisa que existe são os 7% que o sistema desconta.” “Não queremos punir o menino que tira uma cópia para si, mas queremos nos proteger dos provedores de conteúdo que não querem pagar os autores”, diz MeloHerência, por sua vez, diz que entidades como Abramus e Ecad (Escritório Central de Arrecadação de Direitos)

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