Preço do livro cai e faturamento das editoras estaciona

CBL e Snel apresentaram na terça-feira (10), em SP, o resultado da pesquisa de produção e venda relativa ao período de 2009.    No ano de 2009 o mercado editorial brasileiro aumentou suas tiragens, barateou o preço dos livros e não faturou muito mais do que em 2008. Neste período, foram colocados no mercado 386,3 milhões de exemplares, 13,55% a mais em relação ao ano anterior. Em número de títulos lançados, o aumento foi pequeno, de 2,7%. No total, saíram das editoras 52.509 títulos (30 mil reedições). O faturamento do setor ficou em R$ 3,376 milhões. No ano anterior, foram R$ 3,305 milhões, demonstrando uma melhora tímida de 2,13%.  Mas quem ganhou mesmo foi o consumidor, que pagou menos pelo livro. O preço médio foi calculado em R$ 11,11. Aliás, esse valor está em queda desde 2004, quando o livro custava em média R$ 12,68. Para Sônia Jardim, presidente do Snel, o livro se beneficia da economia em escala. O aumento das tiragens médias e a desoneração deixam o livro mais em conta. Essas informações são da pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro em 2009, realizada pela Fipe com 693 editoras por encomenda da Câmara Brasileira do Livro (CBL)

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ANL lança anuário de livrarias

Foi apresentada nesta terça-feira (10), na 20ª Convenção Nacional de Livrarias, em São Paulo, a 3ª edição do Anuário Nacional de Livrarias, desenvolvida e coordenada pela Associação Nacional de Livrarias (ANL) e que conta com o apoio da Câmara Brasileira do Livro (CBL), do Centro Regional para o Fomento ao livro na América Latina e Caribe (CERLALC), da UNESCO, e da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.     Publicação apresenta 3.800 pontos de venda no país.A publicação, única no setor, oferece uma completa lista de mais de 3.800 pontos de vendas de livros em todo o país, organizada por regiões geográficas, municípios e estados – por ordem alfabética. “Finalmente nosso setor tem em mãos quantas livrarias, de fato, existem no Brasil e, principalmente, onde elas estão localizadas”, diz Vitor Tavares, presidente da ANL. O anuário traz, também, o Diagnóstico do Setor Livreiro 2009.    

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Mike Shatzkin, o conselheiro

Mike Shatzkin fez a palestra de abertura do I Fórum do Livro Digital na noite desta terça-feira (10) em São Paulo.    Os conselhos de Mike Shatzkin na noite desta terça-feira (10), na abertura do Fórum Internacional do Livro Digital: Seja vertical e saiba quem você quer que seja o seu consumidor; escolha o assunto que quer dominar; comprometa-se com uma comunidade, e não só com o seu conteúdo; se estiver no mercado de livros gerais, pense no que vai fazer quando as livrarias não mais existirem; e publique globalmente. Simples assim. Ele disse que aqueles que forem mais segmentados farão a transição para esse novo modelo de negócio que está sendo desenhado tranquilamente e terão mais sucesso.  Contou a história de uma editora pequena especializada em livros espirituais que organiza convenções capazes de mobilizar um milhão de pessoas. A Random House nunca conseguiria fazer isso, disse. Mas comentou que mesmo romances podem ser verticalizados. Afinal, todos tratam de um tema – divórcio, alcoolismo, família…  Mike Shatzkin tem 48 anos de experiência no mercado editorial, é fundador da Idea Logical, é consultor das maiores editoras e redes de livrarias internacionais, usa leitores digitais desde 1999, não lê livros em papel há três

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Melhoramentos fatura mais que o previsto no semestre

Capitalizada após quitar suas dívidas com os recursos que levantou com a venda da divisão de papel do grupo, a editora Melhoramentos chega à 21ª Bienal do Livro com motivos para festejar os seus 120 anos. A editora, que tem contrato de exclusividade com Ziraldo, encerrou o primeiro semestre com aumento de 16% na receita, índice superior aos 12% projetados no início do ano.   “Se mantivermos o mesmo ritmo dos últimos seis meses poderemos terminar o ano com crescimento de 20% no faturamento”, disse Breno Lerner, diretor-geral da Melhoramentos. No ano passado, o faturamento somou R$ 50 milhões.   O desempenho positivo é reflexo das vendas de livros paradidáticos para o governo, que cresceram 20% no primeiro semestre, de títulos infantis mais sofisticados, cujo preço varia de R$ 49 a R$ 89, de livros de culinária também com preços mais elevados e da coleção “Mônica Jovem”, que em apenas um mês vendeu 140 mil exemplares.   A editora está investindo neste ano cerca de R$ 4,5 milhões no desenvolvimento de produtos infanto-juvenis, o dobro do ano passado. A editora faz parte do grupo Melhoramentos, da família Weiszflog, que possui ainda negócios na área de plantação de florestas para fabricação

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Matrículas no ensino médio caem 11% no RS e 6,9% no Brasil

O número de matrículas no ensino médio no Estado do Rio Grande do Sul caiu 11% entre 2005 e 2008 na faixa etária correspondente, que vai dos 15 aos 17 anos, segundo pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A média no Brasil teve queda menor, de 6,9%.   Ainda de acordo com o estudo, o percentual de conclusão também ficou abaixo da média nacional no Estado, com 46% dos estudantes terminando os três anos do ensino médio. A média nacional chega a 51% e Estados como Santa Catarina e São Paulo ultrapassam 80% de concluintes.    A pesquisa aponta também que o número de vagas oferecidas no Ensino Superior no Brasil já é maior que o número de concluintes no Ensino Médio. Outro dado é que, na rede pública, o ensino médio registrou aprovação de 65,3% e evasão de 14%. Já na rede privada, o índice de aprovação sobe para 92,1% e apenas 0,5% abandonam o ensino médio.   De acordo com Bruno Morche, pesquisador do Grupo de Estudos sobre Universidade (GEU) da Sociologia da UFRGS, a gravidez na adolescência e a necessidade do jovem de trabalhar para aumentar a renda da família são os principais

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Secretarias e escolas devem regularizar termos de adesão

Os termos de adesão ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) feitos por 1.685 entidades devem ser regularizados com urgência. Caso contrário, as secretarias estaduais e municipais de educação e as escolas federais que estão com o documento em diligência podem ter problemas para receber os livros didáticos que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) encaminha todos os anos às escolas públicas do país.   As principais falhas identificadas pelos técnicos do FNDE são: a assinatura que consta no termo de adesão não confere com a da cópia do documento de identificação enviado; o gestor não enviou a cópia do documento; envio de termo diferente do original.   No portal eletrônico do FNDE, em Consulta e emissão de termo de adesão ao PNLD, os gestores públicos podem conferir qual é a pendência referente ao seu estado, município ou escola federal e providenciar a regularização.   Regra    A nova regra que determina a adesão ao programa do livro didático como pré-requisito para o recebimento das obras passou a valer este ano. O objetivo é garantir maior controle na distribuição dos exemplares às escolas. As escolas federais, as prefeituras e as secretarias estaduais de educação tiveram até 30 de

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Haddad quer pós para ensino básico

O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu na sexta-feira que o próximo Plano Nacional de Educação estipule metas para a formação de professores do ensino básico público com pós-graduação.     Para o ministro, o professor especializado tem mais condições de estimular o ingresso à iniciação científica na sala de aula. “Isso vai ajudá-lo [professor] a um ambiente mais propício para essa prática”, disse o ministro.   A palestra de Haddad encerrou a 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na capital potiguar. No início da conferência, Haddad foi interrompido pelo protesto de estudantes e professores do Programa de Educação Tutorial (PET). O programa prevê que os alunos recebam orientação de um tutor para atividades extracurriculares, inclusive na área de ciências 

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Vestibulares estão sobrecarregando o ensino médio, diz Haddad

Ministro discursou no encerramento da reunião da SBPC, em Natal. Segundo ele, professor não tem espaço para aprofundar o que é ensinado.   O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (30) que os professores do ensino médio estão sobrecarregados por causa da existência de muitas provas diferentes de vestibular no país, e que não conseguem aprofundar o conteúdo ensinado.   “Estamos sobrecarregando o ensino médio, e o professor – para não falar do aluno – é uma das maiores vítimas. Ele é obrigado a cumprir um programa tão extenso que não permite a ele entrar no assunto com profundidade”, afirmou o ministro na conferência  de encerramento da reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorreu nesta semana em Natal.   De acordo com Haddad, esse problema deve ser superado pelo novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Acho que o Enem vai ajudar a organizar um currículo mais racional, mais adequado, ao mesmo tempo menos abrangente mas mais aprofundado, com mais espaço para discussão em sala de aula, e não esse rolo compressor que é a assimilação mecânica de matéria”, afirmou.   A partir de 2009, o Enem foi  aplicado com um novo formato,

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