Justiça acata liminar e suspende prova do Enem; MEC admite erros
O Ministério da Educação (MEC) pode recorrer da decisão, válida para todo o País. A medida, porém, deve abrir caminho para uma longa batalha jurídica. Ainda ontem (08/11), a Defensoria Pública da União (DPU) recomendou ao MEC anular o primeiro dia de prova de todos os candidatos. A juíza da 7.ª Vara Federal do Ceará, Karla de Almeida Miranda Maia, acatou pedido de liminar do Ministério Público Federal do Ceará e suspendeu ontem o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), aplicado no final de semana em 3,3 milhões de estudantes, até o julgamento do mérito da representação do MPF-CE – que pede a anulação das provas dos dois dias por causa de erros no cabeçalho do cartão-resposta e em parte do caderno de perguntas da prova amarela de sábado. O exame gerou confusão e reclamações de muitos estudantes – o que havia levado o MEC a admitir, ainda no domingo, a possibilidade de aplicar outra prova aos alunos que se sentiram prejudicados. O ministro Fernando Haddad, da Educação, atribuiu ontem os problemas de encadernação à gráfica RR Donnelley, encarregada de imprimir as provas, mas admitiu que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)