Para Pisa, índice de avaliação e fundo são bons exemplos brasileiros

Ainda que longe dos países com as melhores notas, o Brasil pode servir de exemplo para os EUA, segundo o Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos). O sistema listou a divisão mais igualitária de recursos para Estados e municípios e a criação de índices de performance como boas práticas brasileiras.   A publicação “Bom desempenho e reformadores bem-sucedidos na educação: lições do Pisa para os Estados Unidos” (tradução livre) quer auxiliar esse país a cumprir sua nova agenda na educação e fala ainda de ações de Canadá, China, Finlândia e Alemanha, entre outros.   O relatório elogia o comprometimento com a área nos governos de Fernando Henrique Cardoso e de Lula e diz que os últimos ganhos do Brasil no Pisa “sugerem que o Brasil colocou em prática políticas federais baseadas numa visão coerente, que parece estar gerando aperfeiçoamentos consideráveis”.   Segundo a publicação,“o foco brasileiro na qualidade do professor, na responsabilização e no gerenciamento escolar está de acordo com as melhores práticas dos países com as melhores performances e pode ser um modelo para outros países que começam o caminho do aperfeiçoamento”.   Um exemplo de práticas acertadas, para o relatório, é a criação do Ideb (Índice de

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Brasil fica no 88º lugar em ranking de educação da Unesco

O Brasil manteve a mesma posição do ano passado e ficou no 88º lugar de 127 no ranking de educação feito pela Unesco, o braço da ONU para a cultura e educação. Com isso, o país fica entre os de nível “médio” de desenvolvimento na área, atrás de Argentina, Chile e até mesmo Equador e Bolívia.   A classificação foi feita a partir de um índice criado para medir o desempenho das nações em relação a metas de qualidade para 2015 estabelecidas na Conferência Mundial de Educação de Dacar, em 2000.   Entre os objetivos a serem atingidos estão ampliar a educação infantil, universalizar o ensino primário, combater as desigualdades de gênero na área e melhorar a qualidade.   O “Relatório de Monitoramento Global”, lançado nesta terça-feira em Nova York, mostra como cada país está se saindo em relação a esses objetivos. O programa de combate ao analfabetismo no Brasil é apontado como um exemplo, embora o país tenha cerca de 14 milhões de pessoas que não sabem ler e escrever, e os dados mostram que o país é um dos que mais aumentou seus investimentos em educação.   Por outro lado, o documento mostra que o país ainda tem

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Brasil não se preparou para demanda no ensino médio, diz consultor do Unicef

O Brasil não se preparou para a demanda atual de estudantes no ensino médio, diz Mário Volpi, coordenador do programa “Cidadania dos adolescentes” do Unicef. “Nunca houve um investimento tão denso, profundo e sistemático no ensino médio como houve no fundamental; não só financeiro, mas no capital humano. Agora, o país precisará se preparar com os alunos dentro da sala de aula”, diz.   Segundo estudo do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) divulgado na sexta-feira (25), um em cada sete adolescentes brasileiros está fora da escola e, dentre os que estão na sala de aula, a distorção entre idade e série que deveriam cursar é alarmante: dentre os alunos de 14 a 17 anos, mais da metade está fora do nível secundário – etapa em que deveriam estar. Apesar de apontar iniciativas que deverão beneficiar essa etapa da educação, tais como a instituição da obrigatoriedade do ensino de 4 a 17 anos, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que acabou com a incidência da DRU (Desvinculação de Receitas da União) sobre a verba destinada à educação e a criação do piso nacional do professor, ele salienta que é preciso criar uma política educacional em que o

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População desconhece os bem avaliados Conselhos Escolares

O Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips) apontou que 71% da população brasileira desconhece a existência dos Conselhos Escolares. Por outro lado, 91% dos que afirmaram saber da existência deles reconhecem que são importantes ou muito importantes para a fiscalização e aplicação dos recursos financeiros das escolas. Os Conselhos Escolares são grupos constituídos por representantes de pais, estudantes, professores, demais servidores da escola e membros da comunidade local. Eles têm a função de acompanhar a gestão administrativa, pedagógica e financeira da escola.   Segundo dados do Instituto Nacional de estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), os alunos matriculados em escolas com Conselhos Escolares têm mostrado um desempenho médio superior em relação aos alunos de escolas sem conselhos.   De acordo com a pesquisa do Sips, estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), além dos 91% que afirmam que os conselhos são importantes na gestão financeira, entre os que disseram conhecer a existência desses grupos também houve 94% de pessoas que consideraram os conselhos importantes no acompanhamento de questões pedagógicas.   Na questão de acompanhamento do rendimento escolar dos alunos, porém, houve menos aprovação por parte dos respondentes. Entre os entrevistados, 54,2% disseram que o desempenho é bom nesta

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Corte de R$ 3 bi não afetará programas do mec, afirma Haddad

O corte de R$ 3 bilhões em despesas discricionárias do MEC (Ministério da Educação), anunciado pelo Ministério do Planejamento, não afetará os programas da pasta.   O ministro Fernando Haddad, que está em Recife para participar da cerimônia de abertura do ano letivo da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), reafirmou que as ações previstas serão executadas.   Despesas discricionárias são aquelas em que o governo tem poder de deliberação sobre sua execução, de acordo com as prioridades, podendo ser objeto de contingenciamento. Por exemplo : gastos com diárias, passagens, compra de material e contratação de serviços. De acordo com o MEC, do total a ser cortado, cerca de R$ 2 bilhões são de emendas parlamentares. A pasta vai analisar quais tipos de despesa terá que cortar para fazer a economia referente ao R$ 1 bilhão restante. O orçamento do MEC previsto para 2011 era de R$ 69 bilhões.    

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Dia 27 de fevereiro – Dia Nacional do Livro Didático

Em homenagem a essa data, conheça um pouco mais do longo e elaborado processo de produção do Livro Didático.   Atualmente mais de trinta milhões de crianças utilizam-se dos livros didáticos adotados em suas escolas em apoio ao processo de aprendizagem. Apenas o governo federal distribui mais de cem milhões de exemplares de livros didáticos, a cada ano, às escolas públicas brasileiras. Para chegar às mãos de nossas crianças, o livro passa pela escolha criteriosa dos professores das escolas particulares, e por um rigoroso processo de avaliação realizado pelo MEC, apoiado por especialistas das principais universidades brasileiras. Tanto para atender a essas exigentes expectativas, quanto devido às próprias características desse tipo de publicação, o processo de edição do livro didático precisa ser longo e complexo.   As principais editoras possuem uma equipe editorial interna, encarregada de conceber e desenvolver as obras, que inclui vários tipos de profissionais: do texto (parte deles é proveniente do meio docente) – editores, assistentes editoriais, copidesques, redatores, preparadores, revisores; de arte – diretores de arte, editores de arte, programadores visuais, projetistas gráficos, diagramadores, ilustradores, pesquisadores iconográficos, digitadores, assistentes de produção etc. Essa equipe dispõe atualmente de recursos tecnológicos sofisticados, sendo a maior parte das operações

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Educação perde R$ 1 bi; corte atinge universidade

Do corte de R$ 50 bilhões no Orçamento anunciado pela equipe econômica, R$ 1 bilhão deverá vir do Ministério da Educação, dos R$ 70 bilhões autorizados inicialmente para a pasta. O MEC ainda não definiu quais dos seus programas perderão recursos, mas uma parte da conta ficará para as universidades federais.   Na semana passada, o secretário de Educação Superior da pasta, Luiz Cláudio Costa, pediu a reitores que avaliassem a possibilidade de cortar 10% dos recursos para custeio -como água, luz e assistência estudantil- e 50% do dinheiro  destinado a diárias e passagens.   A decisão deixou contrariado o dirigente da UnB (Universidade Federal de Brasília). Em nota divulgada na semana passada no site da universidade, o reitor em exercício, João Batista de Sousa, afirma que o valor pode comprometer as atividades da instituição. “É um valor alto, ainda mais se considerarmos que os recursos do governo já não são suficientes para manter as nossas atividades”, diz.   Apesar do corte, a pasta assegura, por outro lado, que estão garantidas as nomeações para técnicos e professores de universidades.   A presidente Dilma Rousseff já assinou medida provisória permitindo a contratação de professores em caráter temporário para novas universidades ou

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Coleções Educadores e História da África são disponibilizadas na internet

A Coleção Educadores, com 62 títulos, e a Coleção História Geral da África, com oito volumes, estão disponíveis no portal Domínio Público do Ministério da Educação (MEC). As obras são dirigidas aos professores da educação básica e às instituições de educação superior que atuam na formação de docentes, mas o acesso é livre no portal.   Integram a Coleção Educadores, que começou a ser distribuída este mês às escolas da educação básica do País, 31 autores brasileiros, 30 pensadores estrangeiros e um livro com os manifestos Pioneiros da Educação Nova, escrito em 1932, e dos Educadores, de 1959.   Preparada pelo MEC desde 2006, a coleção integra as iniciativas do governo federal de qualificar a formação inicial e continuada de professores da educação básica pública.   Oito mil exemplares (conjuntos) impressos da coleção serão distribuídos pelo MEC nas bibliotecas públicas do País, universidades, conselhos de educação e ministérios públicos estaduais. Além de objeto de leitura e estudo, o conteúdo dará sustentação à produção de material didático para as escolas da educação básica.   Integra, ainda, uma série de iniciativas para a formação de professores e o currículo dos estudantes, conforme prevê a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de

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Disputa cada vez mais apertada pelo PNBE

Está cada vez mais acirrada a disputa de editoras para emplacar livros no Programa Nacional de Biblioteca na Escola (PNBE), que garante a compra de grandes tiragens pelo governo.   Pela primeira vez, o número de casas inscritas superou em muito o de títulos a serem selecionados para distribuição em escolas federais.   O edital para 2012, encerrado no dia 4, atraiu 301 editoras, com um total de 3.059 obras inscritas, sendo que 250 títulos serão escolhidos.Em 2006, para efeito de comparação, apenas 165 editoras manifestaram interesse, mas naquela época era possível inscrever até 25 obras por CNPJ, enquanto que agora o limite é de 15.   Essa redução explica em parte o aumento no número de casas concorrentes – algumas usam mais de um CNPJ no ato da inscrição. Em geral, segundo Rafael Torino, diretor de ações educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, de 60 a 90 editoras têm livros selecionados.  

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