Livro didático tem respostas na internet

As respostas de exercícios presentes em 135 milhões de livros de apoio distribuídos a alunos da rede estadual de São Paulo estão, indevidamente, disponíveis na internet. As respostas são as apontadas no material dos docentes.   Desde 2009, o governo de São Paulo distribui, a cerca de 3 milhões de estudantes, cadernos que podem ser usadas como lição de casa, atividades em classe ou até como avaliação.   O material, que no ano passado custou aos cofres públicos R$ 75 milhões, visa ajudar a organização do conteúdo a ser dado. Cabe ao docente definir como usá-lo.   A Folha verificou haver endereços na internet que oferecem de graça as resoluções sugeridas presentes no material dos professores.   No Orkut, são mais de cem comunidades, uma delas com 300 mil membros. Também há blogs como o “Sem repetentes”, que tem respostas para todas as séries.

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Filosofia vai ter livros didáticos distribuídos na rede pública em 2012

A filosofia vai voltar, na prática, para o conteúdo curricular dos alunos de ensino médio, depois de 47 anos fora dos currículos das escolas de educação básica no país.   No ano que vem, as escolas da rede pública receberão pela primeira vez, desde a ditadura, livros didáticos dessas disciplinas para orientar o trabalho dos professores. Em 2008, uma lei trouxe de volta a filosofia e a sociologia como disciplinas obrigatórias para os estudantes do ensino médio.   A professora Maria Lúcia Arruda Aranha ensinava filosofia em 1971 quando a matéria foi extinta pelo governo militar. Hoje, é uma das autoras dos livros que foram selecionados para serem distribuídos aos alunos da rede pública pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).   “Ela desapareceu [a filosofia nas escolas] na década de 70 e reapareceu como disciplina optativa em 1982. Mas, nesse meio tempo, eu continuava dando aula em escola particular. A gente ensinava, só que o nome da matéria não podia constar como filosofia”, lembra. Ela avalia que o país “demorou demais” para incluir as duas disciplinas novamente entre as obrigatórias e ainda falta “muito chão” para que elas sejam ministradas da forma adequada.   Ainda faltam professores formados na área

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Mundo novo

Conforme Ancelmo Gois, a portuguesa Leya anuncia sua entrada no mercado de ebooks brasileiros associada a dois parceiros de peso: Editora Abril e Livraria Cultura.   A distribuidora Saraiva e a Gato Sabido devem aderir a plataforma Leya.  

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Ensino médio poderá ter grade horária livre

As diretrizes brasileiras para o Ensino Médio, em vigor desde 1998, devem ser substituídas nas próximas semanas.   Conforme adiantou o iG, o novo texto vai enfatizar que não há uma grade currícular fixa para a etapa e incentivar que cada escola ou rede monte o próprio currículo com ênfase em trabalho, ou em ciência e tecnologia ou em cultura.   A proposta está em estudo pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) há 8 meses e aguardava um retorno das secretarias de educação estaduais – responsáveis por mais de 90% das matrículas desta etapa – que receberam o documento após a posse dos novos titulares da pasta, em janeiro.   Na ultima quarta-feira (30) o projeto foi apresentado pelo relator, José Fernandes de Lima, em reunião do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) que ocorre em Palmas, no Tocantins.   “Com algumas sugestões de mudança de redação, eles aprovaram a essência  do projeto”, diz Lima. “Há um consenso de que é preciso mudar algo para tornar esta fase mais atrativa para o adolescente.”   O ensino médio tem os piores indicadores de aprendizado e conclusão da educação brasileira: apenas metade dos matriculados concluí os estudos e 10% aprende o que

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Educação integral é fundamental para melhorar qualidade da educação, diz Unicef

As práticas de educação em perspectiva integral são fundamentais para melhorar a qualidade da educação. Isso porque elas articulam diferentes áreas de conhecimento, o que pode despertar mais interesse dos alunos e envolver a família na vida escolar.   A avaliação é da coordenadora do Programa de Educação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Maria de Salete Silva, que participou do Seminário Internacional de Educação Integral, promovido pela Fundação Itaú Social e pelo Unicef, na última terça-feira (29/3), em São Paulo (SP).   “A educação integral tem o ganho de não ser uma ação isolada. Ela articula mais de uma área do conhecimento e permite que a interferência do conteúdo ensinado na vida do aluno seja maior”, afirmou. “Ela não é uma solução, mas é uma estratégia fundamental para melhorar a qualidade da escola. Isso se a educação for tratada em uma perspectiva integral e não apenas em tempo integral”. A articulação entre os projetos permite que alunos e familiares se envolvam mais com as atividades escolares, observou Maria. “As escolas precisam chamar as famílias pobres e mostrar para elas que ter acesso à educação é um direito. E acesso não é só vaga ou entrega de

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Prova ABC vai criar índice para ciclo de alfabetização

Desde 28 de março, o programa Todos Pela Educação aplica a Prova Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização (Prova ABC).   O processo de aplicação, em parceria da organização não governamental Todos pela Educação com o Instituto Paulo Montenegro, a Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), deve ocorrer em até 45 dias. A divulgação dos resultados, nacionais e por região, está prevista para a segunda quinzena de junho.   Diferente da Provinha Brasil, aplicada a alunos no segundo ano de escolarização para diagnosticar a aprendizagem e intervir durante o ano letivo, a Prova ABC pretende criar um indicador para identificar o nível de alfabetização dessas mesmas crianças ao fim do ciclo.   Seis mil alunos de 262 turmas de escolas municipais, estaduais e particulares das 27 unidades da federação farão a prova, que será aplicada por um examinador designado pelo programa — na Provinha Brasil, os próprios professores aplicam a prova. As escolas foram selecionadas por sorteio, respeitada a distribuição de crianças matriculadas em cada rede de ensino.   Foram preparados 20 cadernos de prova diferentes — dez com 20 questões de matemática e dez com 20 questões de literatura —, compostos a

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Fórum divulga nota pública com recomendações ao Congresso

Em nota pública divulgada nesta quinta-feira, 31, as entidades que compõem o Fórum Nacional de Educação fazem recomendações ao Congresso Nacional relativas à tramitação, no Poder Legislativo, do Plano Nacional de Educação (PNE).   Válido para o decênio 2011–2020, o projeto de lei do PNE (nº 8.035, de 2010) aguarda a apresentação de emendas.   Sobre esse processo, as entidades do fórum sugerem na nota, entre outras recomendações, o estabelecimento de um cronograma de audiências públicas “capaz de garantir a necessária capilaridade e legitimidade ao futuro mecanismo legal de planejamento da educação brasileira”.   De caráter permanente, o fórum define-se como espaço inédito de interlocução entre a sociedade civil e o Estado. Ele é composto por instituições como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e o Ministério da Educação.   Confira a íntegra da nota pública

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MEC e Inep chamam universidades para ampliar banco de itens do Enem

As instituições públicas de ensino superior vão participar da elaboração do banco de itens do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir deste ano. O objetivo é aumentar o número de questões disponíveis para que o governo possa aplicar duas edições da prova ao ano.   O investimento nesse projeto será de R$ 100 milhões. As questões do Enem deixarão de ser feitas exclusivamente por professores ou especialistas contratados diretamente para a tarefa. Atualmente, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do MEC responsável pelo Enem, tem cerca de 10 mil questões no Banco Nacional de Itens (BNI) do Enem – a meta é chegar a 100 mil.   Cada edição do exame é formada por 180 questões. As universidades federais, estaduais e municipais, além dos institutos federais de educação profissional podem se cadastrar para participar do edital a partir desta quarta-feira, 30. Elas serão pagas pelos itens elaborados, testados e aprovados.   Segundo a presidente do Inep, Malvina Tuttman, a ideia é aproveitar a experiência acumulada pelas universidades na elaboração dos seus vestibulares para “engordar” o BNI. “É importante envolver cada vez mais as instituições públicas de ensino superior (no Enem). Elas vão compartilhar de

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Brasil tem de universalizar o ensino médio, diz Clinton

Desde que assumiu, no ano passado, o posto de chanceler honorário da Laureate Internacional Universities -um dos maiores grupos de educação privada do mundo, com investimentos de R$ 1 bilhão no Brasil-, o tema da universalização do ensino superior virou uma das bandeiras do ex- presidente dos Estados Unidos Bill Clinton (1993-2001).   No sábado passado, durante breve passagem por Manaus, ele conversou com a Folha com exclusividade, sob a condição de que fossem feitas apenas perguntas sobre educação. Em sua participação no Fórum  Mundial de Sustentabilidade, em Manaus, Clinton falou sobre o potencial energético do Brasil. Entre outros temas, pediu desculpas pela crise financeira internacional e declarou acreditar que a ação militar na Líbia levará o país a incertezas políticas.   Folha – O sr. acha que o Brasil tem condições de se tornar liderança mundial com ensino público de baixa qualidade? Bill Clinton – No curto prazo, sim, pois vocês são um país grande e já possuem 5,5 milhões de estudantes no ensino superior. Não sei quantos diplomas são concedidos por ano, aqui. Mas olha o caso do Egito, um país com mais de 80 milhões de pessoas, quase metade do tamanho de vocês. Houve revolta social, pois

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