Ambiente é favorável à aprovação do Plano Nacional de Educação, diz Haddad

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira que há um ambiente favorável no país para aprovar um projeto como o Plano Nacional de Educação (PNE).   Na abertura da audiência pública convocada pela Assembleia Legislativa de São Paulo, o ministro conclamou os estados da federação a prepararem seus planos educacionais, como forma de complementar e forçar a  implementação das políticas contidas no PNE, que tramita no Congresso.  De acordo com a assessoria de comunicação do MEC, Haddad disse que não há como falar em valorização da educação sem considerar a valorização dos trabalhadores na educação.    O ministro lembrou ainda que o Brasil forma hoje mais de 700 mil professores por ano. “Mas não há como manter um licenciado em física, química e biologia, com salários defasados na proporção de 60%.    Sem salários competitivos, sem carreira para o magistério, não há mágica”, observou Haddad. “Esta primeira reunião tem um efeito catalisador aqui em São Paulo. É um debate oportuno, para acompanhar os trabalhos em Brasília e depois formatar um plano estadual, que possa ser acompanhado pela sociedade”.     Recursos terão de subir se Congresso elevar metas do PNE, diz Haddad  Portal G1- Fernanda Nogueira   O ministro da

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Ministério da Educação estuda uso de tablets nas escolas públicas

Apesar da crescente evolução da tecnologia digital dos últimos anos, computadores portáteis, telas sensíveis a toque e internet continuam uma realidade distante da maioria das salas de aula do País.Para os especialistas, as novas ferramentas tecnológicas podem e vão mudar o modo de ensinar no futuro.   Com a popularização dos tablets – computadores portáteis sensíveis ao toque –, o Ministério da Educação decidiu, por sua vez, estudar como a ferramenta pode ser aproveitada em sala de aula.   O ministro da Educação, Fernando Haddad, designou um grupo de técnicos do ministério para avaliar como essas novas tecnologias podem se tornar ferramentas didáticas em sala de aula e contribuir para a aprendizagem dos alunos.Até o fim de maio, esses especialistas entregarão um relatório completo sobre o tema nas mãos do ministro.   O assunto se tornou mais importante depois do anúncio do investimento chinês na fabricação de tablets no País. Por trás do investimento chinês no Brasil, terceiro maior já feito no País por uma única empresa, está um enorme potencial de adoção de tablets no sistema educacional, público e privado.   Para especialistas ouvidos pelo iG, a experiência inédita coloca a tecnologia como principal fio condutor da evolução entre

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Livro digital: revolução ou evolução?

O que está acontecendo neste momento com a indústria do livro é uma evolução, com editores se adaptando às mudanças naturais, ou é uma revolução, que acontece quando você é tirado repentinamente do poder?   Para responder a essa pergunta e analisar o presente e o futuro da edição, a Feira do Livro de Londres convidou os CEOs da Penguin, Elsevier, China Education Publishing and Media Group e HarperCollins. As respostas foram divididas, mas todos concordaram que se o mercado editorial não acordar vai acabar perdendo espaço para outras indústrias.   “Todas as empresas de TI estão tentando entender a relação entre conteúdo e veículo. Temos que ser indispensáveis para o processo para não sermos aniquilados”, disse John Makinson, chairman and CEO do grupo Penguin.   Para ele, não se trata de uma evolução e essa mudança na forma de trabalho é vista em cada um dos espaços da edição. “O trabalho do editor está mudando. Temos que apender outras habilidades para continuarmos fazendo o nosso trabalho. E temos, sobretudo, que saber o que os clientes querem e o quanto eles estão dispostos a pagar, coisa com a qual nunca nos preocupamos”, comentou Makinson.   Ele disse também que é

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Quanto vale a indústria do livro

“A indústria do livro sempre achou que pouco contribuia para a economia, mas isso é um erro”, disse Jens Bammel, secretário geral da International Publishers Association (IPA) durante a apresentação da pesquisa “Global Publishing Market” na manhã desta quarta-feira (13), na Feira do Livro de Londres.   Se somadas, as vendas (em euros) das outras indústrias criativas, como música (18,2 bi), filmes (17,9 bi) e jogos (32,5 bi), não chegam ao total do mercado editorial, avaliado em 80 bi de euros. Mas os dados devem ser olhados com cautela, alerta o coordenador da pesquisa Rüediger Wischenbart, da empresa Content and Consulting, já que esta é uma versão preliminar do que ele espera que seja o mais completo mapa da indústria do livro.   Bammel fez um apelo aos editores e pediu o comprometimento de todos e transparência no fornecimento de dados. Para esta primeira versão, foram consultadas associações, imprensa especializada e outras estatísticas de 50 países.   “A indústria do livro é de longe a maior indústria criativa”, disse Wischenbart, que avaliou o faturamento das editoras e o tamanho do mercado consumidor. Mais para frente o relatório será mais detalhado, com informações sobre as exportações e importações.   Os maiores

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Senado aprova projeto que cria Fundo Nacional Pró-Leitura

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou há pouco, em caráter terminativo (sem a necessidade de passar pelo plenário), o projeto de lei que cria o Fundo Nacional Pró-Leitura.   A proposta visa a captar recursos para estimular a publicação de livros e a leitura no país. De autoria do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o projeto, que tramitava na Casa desde 2005, também tem como objetivo “propiciar aos leitores, autores, editores, distribuidores e livreiros as condições necessárias para o pleno exercício do direito de acesso e uso do livro”.   A proposta visa ainda a ampliar a exportação de livros nacionais, tornar o Brasil um grande centro editorial, aumentar o número de bibliotecas, livrarias e pontos de vendas de livros no território nacional e assegurar às pessoas com deficiência o acesso à leitura.   De acordo com o projeto, o Fundo Nacional Pró-Leitura será composto por recursos oriundos do Tesouro Nacional, doações, subvenções e auxílios de entidades de qualquer natureza, inclusive de organismos internacionais, e reembolso das operações de empréstimos   realizadas por meio do fundo.   O capital do fundo será administrado por conselho a ser criado, que integrará a estrutura do Ministério da Cultura. Deverão

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Só banda larga não basta

Um projeto de lei no Congresso que propõe levar internet em alta velocidade às escolas públicas brasileiras reacendeu a discussão sobre o uso da tecnologia em sala de aula.   Para especialistas, a ideia de instalar banda larga é boa, mas não é garantia de que os conteúdos escolares serão transmitidos com mais qualidade. “Isso é o primeiro passo. Para ensinar a nadar, é preciso ter piscina. Mas só ela não significa nada”, explica o professor José Armando Valente, coordenador-associado do Núcleo de In­for­­mática Aplicada à Educação (Nied) da Universidade de Cam­­pinas (Unicamp).   Segundo ele, quando se fala em tecnologia na escola as ideias ainda estão muito ligadas a questões de infraestrutura, como acesso a equi­­pamentos, laboratórios e co­­ne­­xão, e inclusão digital, que objetiva ensinar a mexer em computadores, usar softwares e hardwares. Já para ensinar conteúdos, a tecnologia deve ser um meio, não um fim.   É preciso ensinar como lidar com a tecnologia para o processo de ensino e apren­­dizagem. E isso tudo passa por uma figura central na escola: o professor.   Capacitar os docentes para fa­­zer uso desses recursos é tão im­­portante quanto dar a infraestrutura necessária. “Esse é o grande problema. E não é

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Apoio ao Ministério da Cultura

O encontro com 150 representantes dos amantes dos livros, na Biblioteca Nacional, sexta-feira, rendeu a Ana de Hollanda, apoio.   De quem? Da Câmara Brasileira do Livro e do sindicato nacional dos editores, em sua decisão de reacender o debate sobre a Lei do Direito Autoral.   Conforme a coluna Direto da Fonte, a Liga Brasileira de Editoras entregou à ministra e a Galeno Amorim, da BN, no mesmo encontro, o Programa em Defesa da Bibliodiversidade. Estão propondo limitar o capital estrangeiro no setor e pedindo adoção de linhas de crédito especiais para pequenas e médias editoras e livrarias.

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O livro de papel já morreu?

Usando as novas ferramentas de comunicação, um grupo de professores da África do Sul está inovando o jeito como se produzem livros didáticos e acabaram se transformando numa experiência acompanhada por diversos centros de tecnologia do mundo. Espalhados em diversas partes do país, eles escrevem coletivamente, numa página da internet, livros sobre todas as matérias ensinadas nas escolas. Mas cada professor adapta o conteúdo para sua realidade local, a começar do seu bairro. Um mesmo livro, portanto, pode ter centenas de diferentes versões. Como nem todas as escolas têm acesso à internet (onde os conteúdos estão disponíveis gratuitamente), encontraram uma saída. Sem cobrar direitos autorais, eles organizam o material e entregam textos para editoras tradicionais. O livro chega às escolas com um preço mais barato. “Em pouco tempo, o papel será dispensável”, disse o físico Mark Horner, um dos coordenadores do projeto batizado de Siyavula. Essa foi uma das experiências que chamaram a atenção num encontro na semana passada que reuniu, nos EUA, alguns especialistas em inovações tecnológicas e educação. Serve como mais uma provocação sobre o futuro da produção e distribuição do conhecimento no geral e dos livros e dos escritores em particular.   O fim do livro de papel é

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Plano de livro e leitura perde secretário

Desde 2006 à frente do Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL), José Castilho Marques Neto entregou o cargo na última quarta-feira fazendo críticas à ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e ao presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Galeno Amorim.   Numa carta enviada à ministra, com quem tenta sem sucesso encontrar-se desde o início do governo Dilma, Castilho questiona a “concentração de toda a gestão da política de leitura na FBN”.    A decisão, firmada num decreto ainda a ser assinado pela presidente, subordina o PNLL, responsável pela formulação de políticas e metas na área do livro e da leitura, ao presidente da FBN, que passa a abrigar também a Diretoria do Livro e da Leitura do Ministério da Cultura (MinC).   Em entrevista ao Globo, Castilho diz que a concentração de atribuições na FBN é um erro e não existe em outros países.   Ministério rebate acusações  Procurado pelo Globo, o presidente da Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, não quis comentar as críticas de José Castilho Marques Neto.   O Ministério da Cultura divulgou uma nota em resposta à carta de demissão de Castilho: “A unificação das políticas de Livro, Leitura e Literatura sob uma mesma área

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