Maioria dos professores não usa internet para escolher livro didático

Os professores brasileiros ainda preferem o sistema impresso de escolha do livro didático ao sistema eletrônico. Isso ficou demonstrado ao final do processo de seleção dos livros que serão usados em 2005: apenas 25% foram escolhidos por via eletrônica. O índice de escolha on line é considerado baixo, mas, comparado aos dos anos anteriores, houve avanços.     Este ano, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) autarquia do Ministério da Educação responsável pela aquisição e distribuição do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), estima comprar 123 milhões de livros para serem utilizados em 2005. O Fundo passou a usar a internet como alternativa de escolha dos livros didáticos em 2001, para o PNLD 2002. De lá para cá, a adesão tem sido progressiva. Estima-se que o principal motivo para o alto percentual de escolha pelo sistema impresso é o fato de a maioria das escolas não ter acesso à internet.    Ensino médio – A escolha dos livros de português e matemática do Programa Nacional do Livro para o Ensino Médio (PNLEM), iniciado este ano em caráter piloto e voltado aos alunos da 1ª série do ensino médio matriculados nas escolas públicas do Norte e Nordeste, inicialmente estava

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Jovem brasileiro sofre exclusão cultural

Pesquisa mostra que dos 3.501 entrevistados metade nunca foi a uma biblioteca     De cada cinco jovens, dois nunca foram ao cinema, três nunca estiveram no teatro e metade não pisou numa biblioteca fora da escola. Em relação aos livros, 23% declaram nunca ter lido na vida – exceto no colégio – e 32% não leram nada nos últimos seis meses. No entanto, para essa juventude excluída culturalmente, que tem na televisão a maior fonte de informação, há outras preocupações mais graves, a começar pela violência e o desemprego. E, por enquanto, a esperança tem vencido a desilusão. Entre os brasileiros de 15 a 24 anos – 34,1 milhões de pessoas -, 94% acham que a vida vai melhorar e 91% têm orgulho do País.     Esses e centenas de outros dados sobre a juventude brasileira foram divulgados ontem pelo Instituto Cidadania. Fazem parte de um amplo diagnóstico entregue no mês passado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que deve servir como base de políticas públicas no setor. No documento estão desafios, sonhos, medos, lacunas sociais.     Para realizá-lo, pesquisadores ouviram 3.501 jovens de 198 municípios brasileiros em 25 Estados. Cada um respondeu a 158 perguntas,

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Educação de Brasil e França tem problemas em comum

O relato da chefe do Serviço de Avaliação de Alunos da Direção de Avaliação e da Prospectiva do Ministério de Educação da França, Jacqueline Levasseur, feito ontem, 12, durante o primeiro dia do encontro promovido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Pedagógicas (INRP) da França esclareceu que, apesar de significativas diferenças, a França, como o Brasil, passa por problemas ligados ao aprendizado dos estudantes.      Atualmente, 15% dos alunos que terminam o nível elementar apresentam dificuldades em francês e matemática e não têm conhecimento suficiente para seguir no nível seguinte. A situação tem provocado vários debates naquele país e o Congresso deve propor reformulações no sistema de ensino. O objetivo das discussões, que acontecem até a próxima quarta-feira, 14, na Academia de Tênis, em Brasília, é implementar uma cooperação técnica em avaliação e informações estatísticas de educação básica.      Durante a reunião do dia 12 representantes dos países mostraram as estruturas de funcionamento dos sistemas educacionais brasileiro e francês, dos ministérios da Educação do Brasil e da França, do Inep e do INRP. Também foram apresentadas as políticas de avaliação e levantamento de dados da educação básica

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Campanha lança nota pública em repúdio

Na terça-feira (6), a Campanha Nacional pelo Direito à Educação lançou uma nota pública manifestando repúdio com relação à proposta de desvinculação de recursos das áreas de educação pública e saúde, em elaboração pelo Ministério da Fazenda e divulgada com exclusividade no último domingo (04) pelo jornal O Estado de São Paulo. Segundo o jornal, a proposta faz parte do que já foi batizado na área econômica de “terceira agenda de reformas“, voltada para “atacar“ os gastos e tocar nas receitas vinculadas à saúde e à educação públicas de nosso país.     A informação divulgada e a concepção de gasto social que ela revela geraram indignação entre as entidades, redes e movimentos que atuam pela melhoria da educação pública e que trabalham pelo contrário, ou seja, pela ampliação dos recursos para a área, dentre eles a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, articulação que atualmente reúne 200 organizações da sociedade civil. À indignação junta-se a perplexidade diante do fato de que tal proposta esteja sendo gestada em um governo que se diz comprometido com a melhoria da educação pública, responsável pelo atendimento de mais de 57 milhões de crianças, jovens e adultos, ou seja, 87% dos estudantes da educação

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Cerlalc avalia êxito de viagem ao Brasil

A missão do Cerlalc (Centro Regional de Fomento ao Livro na América Latina e Caribe), órgão da Unesco que visitou o Brasil no final de junho, regressou a Bogotá manifestando total otimismo em relação ao Fome de Livro e aos preparativos para o Ano Ibero-Americano da Leitura, que será em 2005. Luis Fernando Sarmiento, secretário técnico, e Luis Bernardo Peña, sub-diretor de Livro e Leitura do organismo internacional, estiveram no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e em Ribeirão Preto, onde participaram do I Encontro Preparatório para o Fórum Nacional da Leitura.       Receptividade e integração     A equipe do Cerlalc, acompanhada do consultor para o Brasil, Felipe Lindoso, visitou entidades do livro e da leitura, autoridades federais, estaduais e municipais e outros organismos internacionais, como a OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos) e a representação da Unesco em Brasília. Sarmiento declarou que conseguiu reunir informações valiosas para o documento do Cerlalc de apoio à regulamentação da Lei do Livro brasileira e para a preparação do Ano Ibero-Americano da Leitura, que será em 2005. Ele disse, ainda, ter ficado muito impressionado com a receptividade e a integração alcançada pelo Fome de Livro e outros órgãos governamentais, particularmente do

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Novo presidente da Abrelivros

Comunicamos que João Arinos R. dos Santos assume a Presidência da Abrelivros a partir de 02/07/2004.    João Arinos é Diretor Superintendente das Editoras Ática e Scipione e ocupava até então a 1ª Vice-Presidência da entidade.    Tivemos também outras alterações no quadro da Diretoria que passa a ter a seguinte composição para o mandato atual:    Diretor-Presidente: João Arinos R. dos Santos – Editoras Ática e Scipione  Diretor – 1º Vice-Presidente: Prof. João Tissi – Editoras FTD e Quinteto  Diretor – 2º Vice-Presidente: Jorge Yunes – Editoras IBEP e Nacional   Diretor – 1º Tesoureiro: Andrés Cardó – Editoras Moderna e Salamandra  Diretor – 2º Tesoureiro: Nilson Lepera – Editoras Saraiva, Atual e Formato  Diretora Adjunta: Cristina Roberts – Macmillan Heinemann  Diretor Adjunto: Renato Adur – Base Editora  Conselheira Fiscal: Maria Lúcia Kerr Cavalcante de Queiroz – Editora do Brasil   Conselheira Fiscal: Gisela Bluhm – Ao Livro Técnico  Conselheiro Fiscal: Alfredo do Amaral Chianca – Editora Ática  Agradecemos ao Professor Wander Soares e ao Ricardo Arissa Feltre pelo trabalho realizado frente à Abrelivros onde atuaram como Presidente e Diretor-1º Tesoureiro, respectivamente. 

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Ministério divulga diretrizes do Fundeb

O Ministério da Educação divulgou na quarta-feira, 7, as diretrizes do projeto de criação do Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). O Fundo substituirá o Fundef e contemplará alunos de todos os níveis da educação básica, que abrange os ensinos infantil, fundamental e médio. Quando implantado, o Fundeb criará melhores condições de trabalho para os professores, com reflexos em seus salários e contribuirá para a universalização e a qualidade do ensino.     As diretrizes estão sendo avaliadas pela União Nacional dos Dirigentes de Educação (Undime) e o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed). “Essas são propostas elaboradas, provisoriamente, a partir de discussões feitas com entidades da educação em todo o País”, declarou o ministro Tarso Genro. Elas servirão de base para o MEC elaborar o projeto de criação do Fundeb, que será encaminhado à Presidência da República até agosto.    Confira a seguir as diretrizes do novo fundo:    1) Um fundo único para cada Unidade da Federação.  Justificativa: todas as simulações indicam que o princípio da isonomia (todo aluno, consideradas a etapa e a especificidade do ensino, deve receber o mesmo tratamento) é mais bem respeitado pela centralização dos recursos da educação em

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Fundos da Capital International compram 13,8% do Grupo Abril

O Grupo Abril divulgou ontem, por meio de um comunicado oficial à imprensa, a entrada de um novo sócio na companhia – os fundos de investimento em empresas de capital privado (“private equity“) da Capital International, Inc, dos EUA. Segundo o Grupo Abril, a negociação permitiu um aumento de capital de R$ 150 milhões. O negócio corresponde a 13,8% do capital da Abril. Desde que foi aprovada e regulamentada, em 2002, a emenda constitucional que passou a permitir a participação de capital estrangeiro, na proporção de até 30%, em empresas de mídia do Brasil, essa é a primeira transação ocorrida.     O Grupo Abril informa ainda em seu comunicado oficial que “os novos recursos possibilitam o fortalecimento econômico e financeiro do grupo. Serão utilizados para recompor o capital de giro e no abatimento da dívida, além de deixar a empresa preparada para eventuais novos investimentos“.     Segundo uma fonte do mercado, o dinheiro será utilizado, em grande parte, para saldar uma dívida contraída pela Abril na compra à francesa Vivendi Universal Publishing de 50% das editoras Ática e Scipione. Esse acordo, assinado no início deste ano entre o Grupo Abril, que ficou com 100% do negócio, e a

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Concurso de Monografias sobre Direitos Autorais

Ministério da Cultura lança o Concurso Nacional de Monografias sobre Direitos Autorais para estimular e valorizar o estudo e a pesquisa dos Direitos de Autor e Direitos Conexos.        Lançado no dia 20 de maio, em Brasília, por ocasião da apresentação do Programa de Informação e Difusão de Direitos Autorais, o Concurso Nacional de Monografias sobre Direitos Autorais vai premiar, no segundo semestre deste ano, monografias que abordem o tema direitos autorais – assunto ainda pouco explorado no Brasil, sobretudo entre os profissionais que atuam na área do Direito. Em meio à classe jurídica há a compreensão de que falta aprofundamento desta matéria nas universidades do país.     O Concurso de Monografias, que foi criado pela Portaria nº 95, de 5 de maio de 2004, publicada no dia 10, vai oferecer prêmios em dinheiro no valor de R$ 5 mil, ao primeiro colocado; R$ 3 mil, ao segundo; e R$ 2 mil, ao terceiro, respectivamente. Os interessados terão o período entre 10 de junho e 30 de agosto para se inscrever, exclusivamente via Correios e Telégrafos, por SEDEX. Podem participar estudantes de cursos de Direito e/ou Ciências Jurídicas, em nível graduação ou pós-graduação. Os resultados serão publicados

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