Doações de livros

A Representação Regional do Ministério da Cultura, em São Paulo, recebeu cerca de 1.200.000 livros infanto-juvenis, nos meses de maio e junho. Esses exemplares foram doados por autores, editoras e livrarias que não conseguiram vender seus estoques.    A direção da Representação do MinC resolveu doar estes livros para ONGs, escolas, associações, creches e diversas entidades sociais de São Paulo.     Fizeram um levantamento sobre o trabalho de cada uma e a quantidade de crianças atendidas. Foram enviados cinco títulos para serem entregues a cada criança, para ela levar para casa. Assim, ela será a “dona“ dos seus primeiros livros e, dessa forma, aprender a cuidar deles e a gostar de leitura.     Algumas instituições informaram que as crianças chegam a dormir com os livros e fazem com que seus familiares leiam para elas. Dessa forma incentivam toda a família ao hábito da leitura.    A intenção da Representação de São Paulo é de que outras pessoas (editoras, autores e livrarias) doem os livros que estão em depósitos ou sem possibilidade de venda.    Para mais informações sobre este assunto ligar para: (11) 5539-6304. 

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MEC apresenta na Bovespa proposta de troca da dívida por educação

O ministro da Educação, Tarso Genro, apresenta no dia 28 de junho, às 9 horas, à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), as propostas de conversão da dívida externa em investimentos na educação. Segundo o ministro, há diferentes maneiras de converter a dívida. “Serão apresentadas formas para que os investidores da Bolsa de Valores possam participar da troca da dívida por educação”, adiantou. O secretário executivo adjunto do MEC, Jairo Jorge, disse que o Seminário Educação e Investimentos será um espaço para o amplo debate envolvendo economistas, empresários, sociedade civil e investidores sobre mecanismos inovadores para o financiamento da educação. “É uma proposta que envolve os países credores na perspectiva de um desenvolvimento sustentável das nações pobres ou em desenvolvimento”, afirmou. Serão apresentados estudos técnicos do professor de economia Rogério Sobreira, da Fundação Getúlio Vargas. Segundo Sobreira, os mecanismos da conversão da dívida externa estão focados num trabalho junto ao Clube de Paris – grupo de países credores –, com o qual o Brasil tem uma dívida de R$ 8,81 bilhões. Espanha – Na próxima semana, o ministro Tarso Genro viaja à Espanha para apresentar projetos de conversão da dívida de US$ 25 milhões. Em troca da dívida o

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Aluno estadual tem leitura regular

O maior contingente dos alunos das escolas estaduais de São Paulo tem nível regular de leitura. Isso quer dizer que muitos deles, dependendo da série, não são capazes de interpretar um texto se os conteúdos não forem explícitos, identificar a seqüência dos fatos em uma reportagem ou perceber a ironia na literatura. Esse é o resultado do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), realizado por 4 milhões de estudantes no fim de 2004. O Estado teve acesso aos dados com exclusividade.    O nível regular, no entanto, no qual estão mais de 35% dos alunos em quase todas as séries, significa que eles acertaram mais de 50% das questões da prova. “Não é ótimo, mas é um bom resultado pelo tamanho da rede“, diz o secretário da Educação, Gabriel Chalita. O governo, segundo ele, precisa se preocupar com os cerca de 30% que estão nos níveis insuficiente e abaixo de insuficiente. Em todas as séries, outros 25% tiveram resultado considerado bom; de 5% a 6%, muito bom, e menos de 1%, ótimo.    Em 2004, pela segunda vez o exame foi realizado com todos os alunos da rede e não por amostragem. Os resultados

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Lula fala em educação como solução para o Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou a reunião com diretores da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, no Palácio do Planalto, para defender maiores investimentos na educação, por muito mais anos, como solução para os problemas do País. E para elogiar a atuação do ministro Tarso Genro. “Certamente, Tarso, um mandato de quatro anos, ou como você está na administração do ministério há três anos, ou, quem sabe, mais anos, ainda seja pouco para a gente poder recuperar o tempo perdido“, afirmou o presidente, ao comentar que acaba de voltar da Coréia do Sul.     Lula lembrou que viu como aquele país, que há poucos anos era muito inferior ao Brasil do ponto de vista da indústria e do conhecimento tecnológico e educacional, sofreu uma grande transformação porque “acreditou na educação como instrumento para chegar onde chegou“. Em seguida, o presidente voltou a atacar as políticas adotadas pelos governos anteriores, ao salientar que o que viu na Coréia o levou a pensar que há 20 ou 30 anos o Brasil poderia ter pensado em investir na educação, já que todos os governantes tinham, no mínimo, diploma universitário. “Por isso mesmo tinham mais obrigação de compreender a

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Em busca dos catálogos

Na semana passada, o mercado editorial carioca foi chacoalhado por duas notícias: primeiro foi a venda de 75% da editora Objetiva, uma das maiores do país, que publica o Dicionário Houaiss e o escritor Luis Fernando Verissimo, para o grupo espanhol Prisa-Santillana, presente em mais de 20 países e dona do jornal El Pais, entre outras publicações. A segunda foi a compra de metade da editora Nova Fronteira pela Ediouro, que no fim do ano passado já havia adquirido o catálogo e a marca da antiga editora Agir e que já tinha sob suas asas a Relume-Dumará. Os cadernos de economia fizeram a festa com os dois negócios milionários. Falaram dos R$ 20,4 milhões que envolveram o negócio da Objetiva e da formação de um pequeno conglomerado pela Ediouro.     Mas nas entrelinhas da história, que se soma a outros movimentos recentes do mercado, a grande questão é o que isso tudo tem a ver com livros. Negócios à parte, o fato é que nunca se publicou tanto livro novo no país. Entre as editoras do Rio, as médias são altas. Por mês, a Record, a maior lançadora, coloca 28 títulos novos na praça, sem contar suas editoras e

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Educação básica é tema central em conferência internacional

Apresentar o conjunto de propostas que estão sendo encaminhadas pelo Ministério da Educação no segmento da educação básica foi o ponto central da palestra que o secretário de Educação Básica do MEC, Francisco Chagas Fernandes, proferiu na conferência internacional Desconstrução das Reformas Educativas do Neoliberalismo – os desafios de uma formulação de propostas desafiadoras. A conferência terminou no dia 23 de junho, em Buenos Aires, Argentina.     Chagas enfatizou temas como a redefinição do financiamento com a proposta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), a política de formação de professores que está sendo desenvolvida pelo MEC, tanto para a educação infantil quanto para os ensinos fundamental e médio, e a questão da inclusão educacional. “O MEC saiu de uma política de foco, de centrar em apenas um segmento, etapa ou modalidade, para trabalhar com um processo sistêmico, ou seja, tendo toda a educação como prioridade e como principal a qualidade”, afirmou.     Para Chagas, a importância da participação do MEC nesse evento é o destaque que o Brasil vem tendo nas relações internacionais, com o Mercosul, tanto em relação à economia quanto à educação. “Quando o ministro vai ao Congresso Nacional e afirma que

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Ano da Leitura terá cem mil ações no Brasil

Zerar o número de municípios sem bibliotecas até 2006, aumentar em 50% o índice nacional de leitura até 2007 e possibilitar o acesso a livros aos 32 milhões de estudantes e oito milhões de professores da escola pública são algumas das metas do governo federal dentro do calendário do Ano Ibero-americano da Leitura, o Vivaleitura 2005, realizado em 21 países da Europa e das Américas. Este ano, o Brasil deve somar cem mil ações de estímulo à leitura, realizadas pelos governos federal e estaduais, setor privado e ONGs. “O Brasil será o país com maior número de ações dentro do Ano Ibero-americano da Leitura“, diz Galeno Amorim, presidente do Comitê do Vivaleitura.    Os ministérios da Educação e da Cultura atuam no desenvolvimento de projetos de incentivo à leitura, que vão integrar o Plano Nacional do Livro, o Fome de Livro, que deve ser lançado em setembro. O plano é formado por ações de 14 ministérios, fundações e institutos federais. Programas como desoneração fiscal do livro, cuja lei está em vigor desde dezembro, distribuição de livros pelo MEC e implantação de bibliotecas públicas em diversas cidades completam o plano. Segundo Galeno, a desoneração fiscal vai representar este ano uma injeção

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FNDE vai enviar revistas para escolas públicas

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) finalizou a negociação dos quatro periódicos que serão enviados para as escolas públicas de ensino fundamental a partir do segundo semestre deste ano. Foram adquiridos 4,3 milhões de exemplares das revistas Nova Escola, Pátio Pedagógico, Pátio Infantil e Ciência Hoje das Crianças. O investimento na compra das revistas, num valor total de R$ 8.787.571,60, teve por intuito propiciar mais um meio de informação para os professores, funcionários e estudantes dessas escolas.     Os periódicos estão melhorando o trabalho dos professores e o aprendizado dos alunos. “As revistas adquiridas têm uma grande utilização nas escolas públicas do País e vêm sendo distribuídas pelo MEC há vários anos, funcionando como fontes adicionais de material de auxílio aos professores em suas aulas”, afirma o diretor de Ações Educacionais do FNDE, Daniel Balaban.     Todas as escolas públicas de ensino fundamental que possuem mais de 50 alunos matriculados serão beneficiadas com os periódicos. O conteúdo das publicações é voltado para os professores, que, por meio delas, podem melhorar o aprendizado dos estudantes e se informar como anda a educação pelo país. “O objetivo da distribuição dos periódicos é propiciar aos professores da rede pública

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Tarso diz que educação é o remédio contra a corrupção

“Se tivéssemos um sistema educacional republicano, democrático, abrangente e inclusivo, combinado com um crescimento econômico de 5%, não teríamos crise política. Estas questões seriam meramente de natureza policial”, disse o ministro da Educação, Tarso Genro, durante o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Troca da Dívida por Investimentos em Educação, dia 22 de junho, na Câmara dos Deputados.    Tarso Genro salientou a importância do engajamento da Câmara Federal na proposta do governo de converter parte da dívida em educação. “É extremamente importante realizar esta frente aqui no parlamento, com a participação de deputados, respaldados por uma bancada significativa que tem condições de se ramificar por todos os partidos”, afirmou.    Segundo o coordenador da frente, que conta com 51 parlamentares, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), a idéia é criar um espaço de diálogo na sociedade brasileira para fortalecer a proposta do governo federal sobre a matéria. “O nosso objetivo é trabalhar para dar respaldo às iniciativas em educação do governo federal e ampliar o debate para todo o país.”    Hoje, a dívida líquida brasileira é de R$ 192,75 bilhões, sendo que 79% desse valor não pode ser convertido, por ser dívida mobiliária. O débito com o Clube de

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