Projeto pedagógico deve dar aos jovens visão mais ampla do mundo

Fazer com que o jovem na faixa dos 15 aos 17 anos se interesse pela escola e que a escola permita ao jovem descobrir suas potencialidades. Estes são desafios discutidos por um grupo de trabalho formado por especialistas da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. As discussões buscam delinear um projeto pedagógico para que o ensino médio se torne mais atrativo ao estudante e leva em conta, entre outros aspectos, a organização curricular, formação docente e o ingresso no ensino superior.    O ensino médio tem sido definido pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, como o elo frágil da educação básica. O diretor de concepções e orientações curriculares da SEB, Marcelo Pereira da Silva, concorda com o ministro e acredita que, atualmente, o ensino médio deixa de cumprir sua função principal – formar a juventude para um mundo em descoberta – na medida em que é orientado especialmente para o ingresso ao ensino superior.     A intenção do grupo de trabalho é que esta etapa de ensino ofereça ao estudante diversas perspectivas de futuro. “Isso significa pensar o ensino médio que garanta ao aluno sólida formação, e possibilite a ele

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País está empenhado em melhorar o acesso e a qualidade da educação, reafirma Haddad

Ao receber na quarta-feira, 30 de abril, o relatório de monitoramento da Educação para Todos 2008, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que os dados já eram conhecidos pela sociedade brasileira e reafirmou que o país está empenhado em melhorar o acesso e a qualidade da educação em todos os níveis. O documento foi entregue pelo representante da Unesco no Brasil, Vicent Defourny.     Segundo Haddad, o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, a Prova Brasil e as atualizações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) fazem uma radiografia anual da educação nacional e apontam caminhos na construção de políticas e programas. A solução da maioria dos problemas da educação brasileira, explicou, está em diminuir as desigualdades de oportunidades, ação que depende de um movimento dos governos, dos empresários e da sociedade. “Nosso desafio é construir uma política de Estado” que permita investir, agora e em longo prazo, na formação de professores, trazer e manter a criança e o jovem na escola e melhorar a qualidade da educação. 

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29 mil fazem reforço no Estado por não saberem ler ou escrever corretamente

Na Grande São Paulo, 29 mil dos 325 mil alunos de 3ª e 4ª série de escolas estaduais estudam atualmente nas 1.221 novas salas de recuperação criadas pela Secretaria Estadual de Educação porque não sabem ler ou escrever. Eles representam 9% do total. A medida faz parte de um pacotão para a recuperação da aprendizagem criado neste ano pela pasta. Um dos objetivos é remediar as conseqüências da má implantação, feita em 1998, da progressão continuada – sistema que só permite a reprovação no ano final dos chamados ciclos de aprendizagem (4ª e 8ª séries).     Programa de Recuperação do Ciclo (PIC) é o nome dado às novas classes com número reduzido de alunos, criadas para evitar que terminem a 4ª série sem saber ler e escrever. O projeto foi implantado na rede municipal de ensino da capital em 2006 e levado neste ano pelo governador José Serra para a rede estadual. De acordo com levantamento da Secretaria Municipal de Educação, dos 23 mil alunos de 4ª série que estudaram em salas de PIC entre 2006 e 2007, 90% foram alfabetizados em um ano.    Nas 3ª séries do PIC estudam os alunos que terminaram a 2ª série no

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MEC ampliará projeto de laptops para escolas públicas

O uso de laptops em sala de aula transforma a escola e exige uma reformulação profunda do currículo e do projeto pedagógico, concluíram os professores e pesquisadores das cinco escolas piloto do Projeto Um Computador por Aluno (UCA), do Ministério da Educação (MEC), cuja ampliação, prevista para acontecer até o fim do ano, depende da conclusão de licitação que está em andamento.     Os professores reuniram-se nesta sexta-feira (25), no Rio, para debater o resultado das experiências que fizeram no último ano, desde o início do projeto.    Segundo a organizadora do UCA, professora Denise Vilardo, “a idéia é aproveitar a troca de informações para reunir um conjunto de boas práticas que podem vir a ser implementadas nas próximas 300 escolas que irão receber os laptops“.     Desde o fim de 2006 – ano em que a proposta foi criada – colégios de cinco cidades realizaram testes com 1.390 microcomputadores portáteis de três modelos, todos doados pelos respectivos fabricantes: o Classmate PC (da Intel/Positivo), o Mobilis (da indiana Encore Software) e o XO (também chamado de “laptop de US$ 100“, da Fundação One Laptop Per Child, cujos exemplares foram os primeiros a chegar ao Brasil).    A coordenadora

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Nenhuma cidade sem biblioteca!

Agora já tem data: o Ministério da Cultura acaba de anunciar que até o final de 2008 não haverá uma só cidade no Brasil que não tenha uma biblioteca pública. Também este ano o MinC começa a revitalizar 4.500 bibliotecas que encontram-se em situação precária de Norte a Sul do país. O anúncio foi feito, no Dia Mundial do Livro, pelo coordenador do Livro e Leitura do MinC, Jéferson Assumção.       Mais 600 pontos de leitura já em 2008    Na mesma entrevista (em que reafirma os compromissos assumidos pelo presidente Lula e o ministro Gil no lançamento do programa Mais Cultura, no ano passado), Jéferson Assumção aproveita para fazer um outro anúncio: o MinC vai instalar 600 pontos de leitura até o final do ano. É o primeiro lote de um total de 4 mil pontos de leitura prometidos por Gil até 2010. Também renovou a promessa de distribuir 9 milhões de livros a preços populares pelo país afora como forma de ampliar o acesso e fazer os preços baixarem.    São todas boas notícias para o mundo do livro e da leitura. Seis meses após o primeiro anúncio, feito em outubro de 2007, em Brasília, espera-se,

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Inclusão digital nas escolas públicas garante futuro da criança, diz Sergio Rezende

Em entrevista ao Bom Dia Ministro, produzida pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República e transmitida via satélite para rádios de todo o País nesta quinta-feira (24), o ministro de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, destacou também a contribuição dos Centros Vocacionais Tecnológicos na formação de mão-de-obra especializada para atender as novas demandas geradas pelo crescimento econômico. Veja os principais trechos.     Inclusão digital – Inúmeras ações estão sob o guarda-chuva da Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento social e uma delas é a de inclusão digital. Participamos desse projeto de várias maneiras e uma delas é a inclusão digital através das escolas públicas por meio do pro grama Banda Larga nas Escolas, feito em articulação com as companhias de telefonia fixa. As empresas assumiram o compromisso de implantar o acesso em cerca de 60 mil escolas públicas em todo o Brasil. Fazer essa inclusão nas escolas públicas é uma forma de garantir o futuro da criança, que poderá usar o computador para se comunicar e se educar. Além da inclusão digital nas escolas, que é o grande programa do governo, apoiamos a formação de telecentros. Esse é um programa que está muito distribuído no governo e os

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Celebração mundial

Há 392 anos três grandes escritores da literatura universal faleciam. Miguel de Cervantes, William Shakespeare e Garcilaso de la Veja. A data, 23 de abril, também coincide com o nascimento de Vladimir Nabokov (1899) e com o falecimento de Josep Pla (1981). A proposta de eleger este dia para comemorar os livros e fomentar a cultura partiu da União Internacional de Editores para a Unesco, que instituiu em 1995 a data como o Dia Internacional do Livro e do Direito do Autor.     Na Espanha, por exemplo, em 23 de abril a população se presenteia com rosas e livros, o que tem ajudado a aumentar as vendas das obras nos últimos anos. Somente neste ano, mais de 500 novidades editoriais e cerca de 600 livrarias colocarão tendas nas ruas de Barcelona para a tradicional jornada de flores e obras. Na Espanha, anualmente nesta data, ainda ocorre a entrega do Prêmio Cervantes, considerado o maior reconhecimento para autores hispânicos. 

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Entidades prevêem perdas com o fim do salário-educação

Entidades do setor de educação e parlamentares que participaram nesta terça-feira (22) de um seminário sobre a extinção do salário-educação manifestaram preocupação. Eles acreditam que, se aprovado, o fim da contribuição social pode significar perda de recursos.     Atualmente, o salário-educação incide sobre a folha de pagamento das empresas, mas a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da reforma tributária prevê a eliminação da cobrança de 2,5% hoje existente.    O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) disse que “há perdas para a educação em vista“. “A lógica da reforma é a lógica da desoneração empresarial. Aqui, ataca-se um recurso que tem sido essencial e não deveria sair para entrar num bolo de discussão“, defende.     Segundo a proposta de reforma tributária, o dinheiro que sai da folha de pagamento passaria a ter origem no IVA, o imposto sobre valor agregado, de caráter federal, também previsto na reforma. A alíquota seria de 2,3%.    O diretor financeiro do FNDE (Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação), Antônio Correa Neto, participou do seminário na Câmara como representante do MEC (Ministério da Educação). Ele apresentou estimativas de arrecadação com o novo imposto para demonstrar o que classificou como “garantias de que não haverá perdas“.

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Haddad e Garibaldi apóiam criação da CPI da Educação

O ministro Fernando Haddad (Educação) disse nesta terça-feira que apóia a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Educação, proposta pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF) — ex-titular da pasta no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Haddad, a comissão servirá para indicar as falhas e os acertos da política educacional do governo.    “[É importante que a CPI] investigue as razões do fracasso. Tenho certeza que os educadores aplaudiriam muito uma iniciativa como essa“, afirmou o ministro, que participou hoje de um seminário sobre educação no Senado.    Para ele seria mais eficientes se a comissão fosse permanente e não temporária, como uma CPI –cujo prazo médio de duração é de 180 dias.    Cristovam propõe a criação de uma CPI para investigar as razões que levaram a atual situação da educação no país. De acordo com a assessoria do senador, ele quer que sejam levantadas as alternativas para buscar soluções para o ensino no Brasil.    Os assessores do parlamentar afirmam que ele não pretende concentrar as atenções em um determinado governo apenas. O senador recolhe assinaturas para encaminhar o pedido de criação da comissão.    O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), defendeu

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