Lula desiste de comprar um laptop por aluno

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desistiu de vez do projeto de comprar um computador para cada aluno da rede pública. Segundo apurou a Folha, o Palácio do Planalto considera que o projeto ficou caro demais e que teria menos eficiência do que instalar laboratórios de informática nas 55 mil escolas públicas do país. Nas palavras de um ministro, esses laboratórios poderão funcionar como “lan houses“. Ou seja, poderiam ser usados também fora do horário escolar. Como alternativa para incentivar a compra de computadores individuais, o governo pretende estimular o financiamento de bancos privados e públicos para a compra de máquinas mais populares. Há possibilidade de subsídio federal a essas linhas de financiamento. O projeto do UCA (Um Computador por   Aluno) surgiu após Lula ouvir de Nicholas Negroponte, professor do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA), em 2006, a proposta do laptop educacional de baixo custo. Na época, Negroponte falou em um custo de US$ 100 por unidade. “Nós já chegamos ao preço de US$ 150, mas o desejo é construir um de US$ 100“, disse, então, o presidente Lula. O XO, laptop oferecido pela OLPC, ONG de Negroponte, saiu por R$ 697 em dezembro -cerca

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Leituras de Arthur Azevedo

Amor Por Anexins.  Com Marina Vianna e Leonardo Netto.  Direção: Lauro Góes.  Data: 11 de julho.  Horário: 17 horas.  Entrada: Franca  Local – Fundação Biblioteca Nacional – Auditório Machado de Assis.  Rua México – S/N (Acesso pelo Jardim).  Centro – Rio de Janeiro/RJ. 

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Abertura da Flip vira aula sobre Machado de Assis

“A melhor forma de elogiar Schwarz é ler sua obra“. Essa foi a frase usada por Hélio de Seixas Guimarães, professor de literatura da USP (Universidade de São Paulo) e autor de Os leitores de Machado de Assis, para apresentar o crítico literário Roberto Schwarz, uma das maiores sumidades em Machado de Assis (1839-1908), que fez, nesta quarta-feira, a abertura oficial da 6ª Flip, cujo homenageado deste ano é justamente o bruxo do Cosme Velho. Schwarz leu texto inédito, de sua autoria, para sala lotada da Tenda dos Autores. Em suas palavras, traçou um perfil de Machado de Assis, baseado em Dom Casmurro (1899). Nesta quinta-feira, quem já estiver em Paraty poderá assistir a discussões em várias mesas que ocorrerem durante o dia. Os grandes destaques internacionais desta quinta são a psicanalista francesa Elisabeth Roudinesco, a portuguesa Inês Pedrosa e a inglesa Zöe Heller. Veja programação no site .

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Mais Cultura vai levantar vôo!

O Ministério da Cultura deve publicar, nos próximos dias, uma leva de editais para quem quiser participar dos seus programas de revitalização de bibliotecas públicas, instalação de pontos de leitura e formação de agentes mediadores de leitura. Tudo isso faz parte do Mais Cultura, anunciado no ano passado pelo presidente Lula e pelo ministro Gilberto Gil.  Os números chamam a atenção: serão apoiados 600 pontos de leitura com algo em torno de R$ 25 mil cada um. 400 bibliotecas públicas serão revitalizadas com R$ 55 mil cada e o pacotaço prevê, ainda, atividades para formação de pelo menos mil agentes de leitura.

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Apoio à Flip

A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que começou nesta quarta-feira e segue até o domingo, está contando com um apoio especial nesta 6º edição. A Imprensa Oficial do Estado de São Paulo está participando do evento com uma série de ações. Entre elas, está a impressão do material gráfico e apoio às mesas “A poesia envenenada de Dom Casmurro“, com Roberto Schwarz, que abriu a Festa, e “Papéis avulsos“, com Ana Maria Machado, Luiz Fernando Carvalho e Sergio Paulo Rouanet. O bate-papo com as atrizes Maria Della Costa e Betty Faria, “Momento Coleção Aplauso“ também será promovido nesta sexta-feira, dia 4, às 16h, no Hotel Coxixo (Rua do Comércio, 362). Ambas tiveram suas vidas contadas em livros da Coleção, que já lançou mais de 120 títulos.     TV Cultura com canal de televisão em Paraty  Nesta edição da Flip, pelo fato do sinal da TV Cultura não pegar na cidade de Paraty, pela primeira vez, durante todo o evento, a emissora disponibilizará sua programação, 24 horas, no Canal 51 – UHF. Moradores e turistas na cidade podem assim assistir, em primeira-mão, as gravações ao vivo dos programas Roda Viva, que entrevistará Tom Stoppard e Inês Pedrosa, e Letra

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Nova ortografia da língua portuguesa entra em vigor em 2009

Passados 18 anos de sua elaboração, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa promete finalmente sair do papel. Ou melhor: entrar de vez no papel. O Brasil será o primeiro país entre os que integram a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) a adotar oficialmente a nova grafia, já a partir do ano que vem.     As regras ortográficas que constam no acordo serão obrigatórias inicialmente em documentos dos governos. Nas escolas, o prazo será maior, devido ao cronograma de compras de livros didáticos pelo Ministério da Educação.     As mudanças mais significativas alteram a acentuação de algumas palavras, extingue o uso do trema e sistematiza a utilização do hífen. No Brasil, as alterações atingem aproximadamente 0,5% das palavras. Nos demais países, que adotam a ortografia de Portugal, o percentual é de 1,6%.     Entre os países da CPLP, já ratificaram o acordo Brasil, Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Ainda não definiram quando irão ratificar o documento Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste.     A assinatura desses países, porém, não impede a entrada em vigor das novas regras em todos os países, pois todos concordaram que as mudanças poderiam ser adotadas com a assinatura

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ABL prepara novo vocabulário ortográfico

Um novo Volp (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) está sendo elaborado para a ABL (Academia Brasileira de Letras). Esta será a quinta edição da publicação, que registra a forma oficial de escrever as palavras no Brasil.     Segundo Evanildo Bechara, responsável na entidade pelo setor de lexicografia e lexicologia (ramo da lingüística que estuda a origem das palavras e seus significados), o trabalho deve ser concluído até novembro.     O Volp deverá conter cerca de 370 mil verbetes. A expectativa é de que ponha fim a um dos pontos que permanecem controversos em relação ao acordo ortográfico da língua portuguesa: o uso do hífen.     “Apresentei uma leitura palatável do emprego do hífen. Estamos preparando um sistema que basta a pessoa ver a natureza do primeiro e do segundo elemento, a letra que termina um e começa o outro, para saber se levará hífen ou não“, afirma Bechara.     O acadêmico acredita que futuramente será possível reduzir o número de exceções à regra que foram mantidas no acordo. Um dos pontos que causam mais dúvidas é a que determina que as palavras podem prescindir do hífen quando a palavra tiver perdido o sentido de composição, critério

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Reforma ortográfica sacode as editoras e gira milhões

A reforma que unifica a ortografia portuguesa nos países lusófonos -Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste – ainda não tem uma data oficial de implantação no Brasil, mas já é responsável por uma corrida contra o tempo e investimentos da ordem de milhões de reais pelas editoras, principalmente as que trabalham com livros didáticos e têm até o próximo dia 2 para apresentar as provas para seleção das obras que serão adquiridas pelo Ministério da Educação (MEC) para uso em sala de aula em 2010 e já devem estar adequados às novas normas.       O diretor editorial do grupo Ibep e Companhia Editora Nacional, Antonio Nicolau Youssef, estima em R$ 3,5 milhões os gastos extras com a contratação de revisores e descarte do estoque antigo de livros didáticos. “Investimos R$ 850 mil exclusivamente na montagem de uma equipe extra com 16 revisores e um guia de reformulação para adequarmos as obras que serão inscritas no Programa Nacional de Desenvolvimento na Escola (PNDE)”, detalha.      Segundo Nicolau, o volume de descarte de livros que se tornarão obsoletos dependerá da performance de venda dos títulos em 2009. “Nossa estimativa é ter

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Ideb: 40% das escolas não atingiram meta para 8ª série

Os avanços na Educação Básica do País, mostrados nos últimos dias com os números mais recentes do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ainda deixam para trás boa parte do alunos dos anos finais do ensino fundamental. Na 8ª série, quase 40% das escolas não conseguiram atingir a meta estabelecida em 2006 pelo Ministério da Educação e um quarto dos municípios pioraram a sua situação quando se compara o Ideb de 2007 e 2005. Entre os 100 que estão em pior situação este ano, 58 caíram em relação ao primeiro Ideb.    Os números divulgados pelo MEC mostram que o avanço ainda se concentra nas séries iniciais. É na 4ª série que os resultados dos municípios e das escolas são melhores. Hoje, há 739 escolas brasileiras dessa série com Ideb 6 – considerado um nível compatível com escolas de países desenvolvidos -, mais do que com Ideb ruim. São apenas 542 com Ideb abaixo de 2. Na 8ª, a situação é inversa: apenas 43 escolas – a maioria delas da rede federal de ensino – têm média 6 ou superior. Na ponta de baixo da tabela, com Idebs abaixo de 2, concentram-se 1.042 – ou 7,3% de todas as

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