Bienal pede volta da Secretaria Nacional do Livro

A 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo começou ontem no Anhembi com a apresentação de um manifesto em prol da recriação da Secretaria do Livro e da Leitura no Ministério da Cultura. A secretaria foi extinta em 2003 pelo Ministério da Cultura. O manifesto foi entregue durante a cerimônia de abertura da Bienal ao ministro interino da Cultura Juca Ferreira por Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), que organiza o evento. Assinado por “profissionais da escrita, da edição e das livrarias“ (o número de assinaturas não foi informado pela CBL), o manifesto traz elogios às medidas do governo federal no setor, como a desoneração fiscal dos livros feita em 2004, mas salienta que o livro e a leitura perderam “a sua centralidade e visibilidade no centro do poder político do país“. Juca Ferreira não comentou o documento. O ministro, por sua vez, mandou um recado para o segmento, ressaltando a importância de baixar os preços dos livros. “Promover o acesso à leitura é parte da infra-estrutura que o país precisa criar para o futuro“, disse Ferreira, que lembrou ainda as homenagens ao centenário de morte de Machado de Assis (1839-1908) que acontecem durante a Bienal.

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Bibliotecas já!

O presidente do Instituto Pró-Livro, Jorge Yunes, fez um discurso forte, na abertura do II Fórum do PNLL, nesta quinta (14/8), em São Paulo, contra o estado precário das bibliotecas públicas municipais e as escolares. Citando dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (que virou livro, lançado também nesta data pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo/IPL), defendeu políticas mais abrangentes para enfrentar a situação.   

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Parabéns pra você!

O Plano Nacional do Livro e Leitura, anunciado pelos ministros Gilberto Gil (Cultura) e Fernando Haddad (Educação) em março de 2006, durante a última Bienal Internacional do Livro de São Paulo, completou nesta quinta (14/8) seu segundo aniversário. Foi nesta data, cinco meses após sua criação, que foi publicada a portaria que institucionalizou o PNLL, o passo mais importante dado até hoje para tornar o tema uma política de estado no Brasil.     Atualmente, o plano possui mais de 700 projetos e programas cadastrados e está cada vez mais consolidado, sob a batuta do secretário-executivo José Castilho Marques Neto. É um ganho extraordinário para a questão do livro e da leitura, que no futuro será lembrado como o ponto de partida para a grande arrancada do fomento à leitura no País.   

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Deputados e senadores pelo livro

Foi lançada nesta quinta-feira (14/8), em São Paulo, a Frente Parlamentar pela Leitura, criada por iniciativa do deputado federal Marcelo Almeida (PMDB-PR). Segundo Marcelo, que coordena um clube de leitura em Curitiba, lê quatro livros por mês e adora contar histórias, mais de 200 deputados e 40 senadores já aderiram à iniciativa. Ele anda exultante:  – Foi a frente mais fácil de ser formada na história do Congresso.   

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Governo compra 103 milhões de livros

O programa de distribuição de livros didáticos para alunos de escolas públicas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), mantido pelo governo federal, fechou negociação com 16 editoras para a aquisição de 103 milhões de livros escolares, O valor total negociado é de R$ 719,5 milhões. As editoras que venderam seus livros para o FNDE foram Moderna, FTD, Ática, Saraiva, Positivo, Scipione, Escala, do Brasil, Ibep, Base, Sarandi, Dimensão, Nova Geração, Casa Publicadora, Educarte e Cia da Escola. Como ocorreu no programa anterior, a Moderna liderou novamente o ranking de vendas de livros, com um contrato de R$ 150 milhões, seguida pela editora Saraiva, que fechou compras de R$ 140 milhões. Pertencente ao grupo espanhol Santillana desde 2001, a Moderna detém atualmente cerca de 30% do mercado de livros didáticos. O FNDE comprou para os alunos do ensino médio 43,1 milhões de livros, sendo que cada exemplar foi negociado a R$ 9,67. Para o ensino fundamental foram comprados 60,5 milhões de livros, por R$ 5 a unidade, para crianças da 1ª série e também para reposição das demais séries. O programa brasileiro de distribuição de livros em escolas públicas tem despertado especial interesse das editoras estrangeiras por se tratar

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Programas do livro didático serão apresentados na Bienal de São Paulo

Maior comprador de livros do mundo, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) vai aproveitar seu estande na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que começa hoje, 14, e vai até 24 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, para apresentar o trabalho realizado na área de material didático e de incentivo à leitura.     Além dos programas que fornecem livros didáticos para todos os alunos da educação básica pública (ensinos médio e fundamental), o FNDE vai mostrar como funciona o Programa Nacional Biblioteca da Escola, que encaminha às instituições de ensino acervos com obras de literatura, de pesquisa e de referência. Somente este ano, foram enviados às escolas públicas mais de oito milhões de exemplares, divididos em 282 mil acervos, em benefício de 29 milhões de estudantes da educação básica e infantil. Alguns dos títulos estarão em exposição no estande do FNDE.     Em relação aos livros didáticos, os números são ainda maiores. Nesta semana, o FNDE fechou a compra de 103 milhões obras, que beneficiarão os cerca de 36 milhões de alunos do ensino fundamental e médio a partir de 2009. No ano passado, foram adquiridos mais de 128 milhões de exemplares.  

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Grafia deve ser padronizada em oito países de língua portuguesa

As normas estabelecidas pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entrarão em vigor, no Brasil, no próximo ano. Para estabelecer as regras do período de transição para a nova grafia, previsto para durar três anos, será assinado um decreto. Os ministérios da Educação, da Cultura e das Relações Exteriores irão fixar orientações para que a sociedade se adapte às mudanças previstas pelo novo acordo. Está aberta uma consulta pública para que os interessados encaminhem dúvidas ou sugestões sobre o processo de transição da norma ortográfica atual para a nova. O contato com o Ministério da Educação pode ser feito até o dia 1º de setembro pelo endereço eletrônico mailto:acordoortografico@mec.gov.br.    As sugestões encaminhadas ao MEC podem ser incorporadas ao decreto que regulamentará o período de transição. A língua portuguesa é falada por cerca de 220 milhões de pessoas em todo o mundo – aproximadamente 190 milhões no Brasil. O acordo é considerado um marco de unificação entre os países de língua portuguesa – Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal. O acordo foi assinado, inicialmente, em 1990 pelos sete países que tinham o português como idioma oficial – o Timor Leste ainda não era

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Termina negociação da compra de livros didáticos para 2009

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) encerrou, na noite de ontem, as negociações para a aquisição de 103,65 milhões de livros didáticos para atender alunos dos ensinos fundamental e médio, a partir do próximo ano. As negociações com 16 editoras duraram quatro dias. O preço médio do livro didático para o ensino fundamental ficou em R$ 5,00 e para o ensino médio, em R$ 9,67. No total, o FNDE vai investir R$ 719,53 milhões na compra do material didático.    Os exemplares são negociados com base no valor do caderno tipográfico (miolo do livro que contém 16 páginas), que teve preço médio de R$ 0,3432. As editoras que fecharam acordo com o FNDE foram: Moderna, FTD, Ática, Saraiva, Positivo, Scipione, Escala, do Brasil, Ibep, Base, Sarandi, Dimensão, Nova Geração, Casa Publicadora, Educarte e Cia da Escola.    Para o ensino médio, o FNDE acertou a compra de 43,11 milhões de livros por R$ 416,91 milhões. São 250 títulos diferentes de português, matemática, biologia, física e geografia que vão beneficiar todos os 7,2 milhões de estudantes do ensino médio.    No ensino fundamental, os livros serão distribuídos a todos os alunos da 1ª série e servirão também para reposição

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Qualidade do ensino depende de formação

“Precisamos formar 100 mil professores por ano”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad, durante a 72ª Reunião Ordinária do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes), nesta quarta-feira, 13, na sede da instituição em Brasília.    Em reunião com reitores de universidades federais, o ministro defendeu a criação de um sistema nacional de formação de professores para a educação básica. Para Haddad, é preciso aumentar o percentual de profissionais, que dão aula em escolas públicas, formados pelas universidades federais. “Pelo menos 70 mil professores por ano devem ser formados pela rede pública”, afirmou referindo-se também às universidades estaduais e municipais.    A qualidade do ensino, disse Haddad, depende da qualidade dos professores. Na visão do ministro, para que a formação dos profissionais seja de qualidade, é preciso que o governo federal assuma a tarefa e trate o magistério como carreira de estado. “A cada censo escolar, o número de professores formados aumenta. Mas, isso não repercute no aprendizado. A União deve assumir a tarefa de formar a maioria dos professores por meio de sua rede de educação superior e profissional”, enfatizou.     O ministro destacou que a criação dos institutos federais de

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