Brasil Alfabetizado amplia prazo

Foi prorrogado para 4 de outubro o prazo para adesão dos estados, Distrito Federal e municípios ao Programa Brasil Alfabetizado. A Resolução de nº 40 do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), que define esse novo prazo, foi publicada no Diário Oficial da União no dia 8 deste mês. Para se inscreverem, os interessados devem acessar o endereço eletrônico do programa.    Em 2007, o Brasil Alfabetizado alcançou 1.076 dos 1.103 municípios prioritários cujos índices de analfabetismo eram de 35% ou mais. Naquele ano, foram cadastrados 90 mil alfabetizadores e 1,3 milhão de jovens e adultos que não sabiam ler e escrever. Para 2008, o foco prioritário do programa são 1.900 municípios com índice de analfabetismo superior a 25%. A ação é realizada em todo o Nordeste e nos estados do Pará, Minas Gerais, Acre e Tocantins. A meta é atender, pelo menos, 1,3 milhão de pessoas em salas de aulas e cadastrar 86 mil alfabetizadores.    Indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2006 mostram que a taxa de analfabetismo de jovens e adultos no Brasil tem a maior velocidade de queda dos últimos vinte anos. A taxa de analfabetismo absoluto no país está em

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Laboratório de problemas

O ensino de ciências no Brasil vive uma contradição. Por um lado, especialistas apontam a necessidade de antecipar a introdução das ciências naturais, trazendo-as para o primeiro ciclo do ensino fundamental. As crianças dessa faixa etária, dizem, devem ter mais contato com as experiências científicas, desenvolver desde cedo o espírito de investigação. Por outro lado, o país vive o chamado “apagão docente“ – um déficit cada vez mais crítico na formação de professores, liderado exatamente por disciplinas como física e química. Ou seja: para seguir a tendência observada em países desenvolvidos, é preciso que injetemos mais ciências no currículo. Mas não estamos conseguindo formar docentes nem no padrão atual, cuja ênfase para o ensino dessas disciplinas está no ensino médio, etapa a que devem chegar apenas 53% dos alunos ingressantes no fundamental em 2005, segundo cálculos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).     O estímulo ao ensino de ciências nas fases iniciais já é uma política nacional na França e objeto de preocupação em muitas nações, informa o físico Ernst Hamburger, da Universidade de São Paulo (USP), renomado especialista em divulgação científica. São 31 países, por meio de suas Academias de Ciências, pensando o

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Analfabetismo cai no Brasil, mas ainda é um dos piores da América Latina

O Brasil teve em 2007 um dos piores índices de analfabetismo da América Latina, atrás de países como Bolívia, Suriname e Peru, mostra a Pnad 2007 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quinta-feira. A pesquisa registrou cerca de 14,1 milhões de analfabetos no país no ano passado. Com uma taxa de analfabetismo de 10%, o Brasil é o 15º em um ranking de projeções de índices de analfabetismo de 22 países na América Latina divulgado pelo estudo. A lista é liderada por Cuba, que aparece com taxa 0,2%. O pior nível foi o do Haiti –37,9% da população de 15 anos ou mais. Apesar de ainda ser um dos piores no continente, o índice brasileiro melhorou na comparação com 2006, quando a taxa era de 10,4%. A queda acontece progressivamente desde 1997. Dentro do país, o menor índice foi registrado entre os adolescentes de 15 a 17 anos: 1,7%. Já a maior taxa, de 12,5%, foi entre a população com 25 anos ou mais. A Pnad, que faz levantamentos socioeconômicos anuais da população brasileira, coletou dados em 147.851 domicílios de 851 municípios do Brasil par a pesquisa de 2007.  

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Campanha para melhorar condições de bibliotecas escolares

O Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) lançou a campanha nacional Biblioteca Escolar: Construção de uma Rede de Informações para o Ensino Público. O objetivo é fortalecer esses espaços nas escolas públicas, com acervos e recursos humanos adequados. Segundo a presidente do CFB, Nemora Rodrigues, muitas bibliotecas ainda são meros “depósitos de livros”.    “As bibliotecas escolares da rede pública sofrem com o sucateamento, com extremas dificuldades. Justamente aquele espaço que deveria receber atenção especial dos governantes para que os alunos tivessem acesso ao conhecimento acaba desprestigiado.”    O projeto já foi apresentado aos Ministérios da Educação e da Cultura, segunda ela, os principais focos da campanha. Agora a iniciativa busca apoio do setor privado e será lançada também em eventos regionais. Segundo o CFB, muitas vezes os acervos chegam até a escola, mas acabam inutilizados pela falta de um profissional especializado para cuidar da biblioteca.     “Na prática, esses ministérios já enviam recursos financeiros e material para as escolas, mas não há preocupação com recursos humanos. A escola recebe, por exemplo, uma coleção de dicionários, e guarda de dentro de um armário para que não estrague. O acesso não é facilitado ao aluno, portanto há um desvirtuamento”, explica.  

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Qualificando a literatura infanto-juvenil

Há 39 anos a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) deu início ao reconhecimento dos melhores livros infantis e juvenis publicados em língua portuguesa no Brasil através do Prêmio FNLIJ – O melhor para Criança. A edição deste ano da premiação receberá as inscrições até o dia 31 de dezembro.     A iniciativa tem o objetivo de, além de identificar e dar publicidade aos melhores títulos editados para este público, estimular o trabalho de profissionais do mercado editorial e incrementar a produção de livros de qualidade no Brasil. Para participar, basta enviar cinco exemplares de cada título publicado de 1º de janeiro até 31 de dezembro de 2008 para o endereço da FNLIJ (Rua da Imprensa, 16. Salas: 1212 a 1215. Rio de Janeiro/RJ. Cep: 20030-120).     Na premiação, serão contempladas as categorias Criança, Jovem, Imagem, Poesia, Informativo, Tradução Criança, Tradução Jovem, Tradução Informativo, Tradução Reconto, Projeto Editorial, Revelação Escritor, Revelação Ilustrador, Melhor Ilustração, Teatro, Livro Brinquedo, Teórico, Reconto e Literatura de Língua Portuguesa. Confira mais informações sobre o processo de seleção, julgamento das obras e resultado da premiação no site da Fundação (www.fnlij.org.br). Tire dúvidas pelo e-mail premio@fnlij.org.br ou através do telefone 21 2262 9130.

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Divulgados selecionados do Prêmio Vivaleitura

Quase dois mil trabalhos, de todos os estados brasileiros, foram inscritos no Prêmio Vivaleitura, iniciativa que contempla projetos destinados a incentivar o hábito da leitura. Nesta quarta-feira, dia 17, foi divulgada a lista com os nomes dos 41 trabalhos selecionados na edição 2008. Entre eles, serão escolhidos os 15 finalistas, a serem anunciados no dia 1o de outubro, cinco em cada categoria – Escolas Públicas ou Privadas, Pessoas Físicas, Universidades e Instituições, e Bibliotecas Públicas ou Privadas. Já os vencedores serão conhecidos em novembro, e cada um dos três projetos premiados receberá R$ 30 mil.     A iniciativa tem entre seus objetivos melhorar o acesso dos cidadãos à leitura, valorizar o livro como instrumento de cultura e apoio à criação e produção de obras literárias no País. O Prêmio Vivaleitura é uma iniciativa dos ministérios da Cultura (MinC) e da Educação (MEC) e da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), com a execução e patrocínio da Fundação Santillana e apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Ele faz parte do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).  

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Rio mapeia ensino para avaliar carência de professores

Para identificar o tamanho real da carência de professores estaduais com nível superior, principalmente em Matemática, Química e Física e planejar soluções, o governo do Rio começou ontem a mapear sua rede de ensino. Cada um dos 77 mil professores estaduais está sendo incentivado a preencher na Internet o formulário ’Perfil de Formação do Professor’, com dados pessoais, profissionais e possíveis interesses em cursos de aperfeiçoamento ou especialização. A ficha ficará on-line durante 15 dias.     Entre os planos, está a reserva de vagas em universidades especialmente para os mestres já em atividade. A intenção é adequar os professores à legislação, garantindo o diploma aos que não têm e adaptando o corpo docente às demandas de sala de aula.     “Muitos professores na nossa rede não têm curso superior. E tem professor de Matemática dando aula de Física, engenheiro dando aula de Matemática“, admite a secretária estadual de Educação, Tereza Porto. O estudo está sendo feito por uma comissão criada por decreto do governador Sérgio Cabral, formada pelas secretarias municipais e estadual de Educação e pelo Ministério da Educação. Além das universidades federais, estaduais e Cefets, Tereza Porto crê que o Centro de Educação Superior à Distância do

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MPF entra com ação contra prefeito de Taubaté

O Ministério Público Federal ingressou nesta quinta-feira (11) com uma ação civil pública contra o prefeito de Taubaté, Roberto Pereira Peixoto (PMDB), candidato à reeleição, um funcionário da prefeitura e uma empresa. A ação pede que sejam devolvidos R$ 33,4 milhões aos cofres públicos gastos com a compra de apostilas de ensino.     Segundo a ação, as apostilas foram compradas em substituição a livros didáticos que haviam sido dados à prefeitura pela União por meio do Programa Nacional do Livro Didático.     Segundo o MPF, em janeiro de 2006, a prefeitura firmou um contrato com a empresa citada na ação para a compra de material didático e devolveu à Secretaria Estadual de Educação os livros que havia recebido gratuitamente da União.     A ação afirma que, como a Secretaria Estadual de Educação não foi avisada a tempo para não comprar os livros, gastou R$ 170 mil com o material entregue à Prefeitura de Taubaté, que depois foi devolvido.     A ação pede ainda a anulação do contrato firmado entre a prefeitura e a empresa. O MPF diz que há indícios de que as apostilas, usadas de 2006 a 2008, tenham sido superfaturadas.    Outro lado  

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Dicionários buscam significado para elevar lucros com a web

Se a língua é dinâmica, o mercado de dicionários precisa ser versátil e buscar alternativas de negócios para a sobrevivência num ambiente competitivo e em permanente transformação. Entre as novidades na área estão a adoção de modelo inspirado na Wikipédia, a biblioteca virtual abastecida pelos usuários da rede. No caso dos dicionários, isso siginifica que os leitores virtuais podem enviar sugestões de verbetes. Outra estratégia é obter receita por meio de patrocínios e venda de publicidade nas versões digitais.     O Caldas Aulete é um bom exemplo. Um dos mais antigos e tradicionais dicionários do Brasil, hoje atua na internet e conta com a colaboração de usuários, que enviam cerca de 100 sugestões de verbetes por mês pela web – 10% são aproveitadas. “A língua é viva. Por isso, nada melhor que contar com a ajuda do usúario para as atualizações“, afirma Carlos Augusto Lacerda, diretor e editor da Lexikon, empresa responsável pelo Aulete Digital, versão digital do Caldas Aulete. Essas dicas são analisadas por um corpor editorial. Para gerar receita, o caminho são os patrocínios e venda de publicidade. “Em cerca de 12 meses de operação, captamos R$ 1,3 milhão por meio da Lei Rouanet. O objetivo agora

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