Ensino brasileiro está entre os piores, diz Bird

Estudo divulgado ontem pelo Bird (Banco Mundial) aponta que, no Brasil, a oferta de serviços básicos para crianças é somente pouco superior à média da América Latina. Especificamente em educação, o país fica nas últimas colocações. Para fazer a análise, a entidade criou um indicador chamado Índice de Oportunidades Humanas, que analisa fatores de ensino e de moradia (acesso a água, energia e saneamento). Se considerados apenas os indicadores educacionais, o Brasil ficou em 15º lugar entre 19 países, atrás de Bolívia, Peru e República Dominicana. Os mais bem posicionados foram Chile, Jamaica e Argentina. Foram analisados o número de alunos que terminam a sexta série (antigo ginásio) na idade correta e a quantidade de crianças entre 10 e 14 anos na escola. Na escala de 0 a 100, o Brasil tirou 67 no indicador de educação. A média da região foi 76. Já na nota que condensa tanto fatores educacionais quanto de moradia, o país subiu para décimo, com nota 72. A média da região ficou em 70. De acordo com o estudo, “o Brasil está perto do acesso universal à eletricidade, a meio caminho no saneamento e tem muito o que fazer na educação“.     Repetência –

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Editoras começam a se adaptar à reforma ortográfica

As editoras já começam a se adaptar às novas regras de ortografia que começam a valer a partir de 1º de janeiro de 2009. O Ministério da Educação (MEC) deu prazo de até 2010 para que os livros didáticos estejam adaptados às novas normas da língua portuguesa.    Entre as novidades, estão a supressão do trema, a queda de acentos diferenciais e as alterações na regra do hífen. Entenda as mudanças aqui.    A editora do dicionário Aurélio já lançou edições revisadas do dicionário e, para modificar todo o catálogo de livros, contratou um time de 20 revisores que também está em fase de adaptação. “Algumas das novas regras são muito diferentes, então demora um pouco para a gente se adaptar e fazer as alterações”, explica a revisora Valérica Zelik.     Em outra editora, a preocupação é com os professores que vão receber os novos livros. Há 300 títulos em produção e todos, já revisados, estarão em breve nas escolas. Por isso, funcionários estão sendo treinados pra dar cursos a 4 mil educadores de todo o país.     Problemas na adaptação    Para a Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros), um dos problemas a serem enfrentados pelas

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Brasil produziu 351 milhões de livros em 2007

O mercado editorial brasileiro cresceu 6,4% em 2007 e seu faturamento anual foi de R$ 2,28 bilhões, ante R$ 2,14 bilhões no ano anterior. As editoras venderam no período um total de 200.257.845 exemplares, 8,2% a mais que em 2006, quando foram comercializados 185.061.646 exemplares. O número de livros produzidos no País, um dos oito maiores produtores de livros no mundo, cresceu ainda mais: 9,5% (351.396.288 exemplares, ante os 320.636.824 de um ano antes). Os dados foram anunciados hoje (1/10), em São Paulo, pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e Sindicato Nacional de Editores de Livros (Snel) e fazem parte da pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro 2007, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).    Já a quantidade de novos títulos editados no País caiu: foram lançados 18.356 obras, enquanto que no ano anterior esse número chegou a 20.177. A quantidade de livros impressos em 1ª edição supera, no entanto, em 37,9% a de 2006: foram produzidos 112.248.282, ante 81.374.917. O total de títulos editados no ano, o que inclui as reedições, também foi menor. De acordo com o levantamento, 45.092 títulos foram editados em 2007 (26.736 eram reedições), contra 46.025 (25.848 reeditados) de 2006.   

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Análise do Ipea sobre trabalho infantil questiona Bolsa Família

“Por que o Bolsa não está retirando a criança do trabalho, apesar de estar aumentando a freqüência escolar?“ Essa é a questão feita pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) ao analisar os dados da Pnad 2007 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) em seu estudo divulgado nesta terça (30).    Na análise do Ipea há dois aspectos a destacar. O primeiro é que os valores talvez não sejam suficientes para retirar esse contingente do “mercado de trabalho“. Outro fator que pode minimizar os efeitos de programas como o Bolsa Família “é a falta de penalidade quanto ao não cumprimento das condicionalidades, o que pode resultar em crianças recebendo o programa e continuando a trabalhar“, aponta.      Crianças sustentam a casa    Segundo dados do Ipea, em 36% das famílias, a contribuição das crianças que têm rendimento e não freqüentam a escola varia de um terço a 100% da renda familiar.    No entanto, essa importância na composição do orçamento familiar cai para 7% em famílias que têm crianças trabalhando e freqüentando a escola.     As crianças que apenas trabalham também ganham mais, cerca de R$ 226 por mês. Aquelas que estudam e trabalham conseguem alcançar R$ 151.

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Ministério trocará dicionários da rede pública em 2009

Os livros didáticos adaptados à reforma ortográfica só começarão a chegar às escolas públicas em 2010, mas, até o fim do próximo ano, os alunos deverão ter acesso a dicionários com as novas regras.    O Ministério da Educação vai renovar em 2009 todo o acervo de dicionários para os estudantes do ensino fundamental e médio -cerca de 8 milhões a 10 milhões de novos exemplares, segundo o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). O acervo atenderá cerca de 37 milhões de alunos.    O FNDE estima gastar de R$ 70 milhões a R$ 90 milhões na compra dos dicionários.    A alteração dos livros didáticos será feita de forma gradual até 2012. Em 2010, os estudantes da primeira a quinta série do ensino fundamental receberão os livros adaptados.   

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Lula sanciona o novo acordo ortográfico

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem, na ABL (Academia Brasileira de Letras), no Rio, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que mudará a grafia de cerca de 0,5% das nossas palavras. O fim do trema, do acento agudo em ditongos abertos (“idéia“ será “ideia“) e do acento circunflexo com duplos “e“ e “o“ (“vôo“ será “voo“), entre outras mudanças, ocorrerá gradativamente de 1º de janeiro do próximo ano até 2012. Previsto desde 1990, mas não-ratificado pelos Congressos de todos os países, o acordo ganhou um protocolo modificativo nessa década. Ele foi aprovado por Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e, em 2002, pelo Brasil. Em maio de 2008, Portugal concordou com as bases do acordo. Lula classificou o acordo como um “reencontro do Brasil consigo mesmo“ e disse que a importância da medida “é maior do que pode parecer à primeira vista“, pois tem “pertinência e, sobretudo, significado estratégico no que diz respeito à cooperação entre os países lusófonos“. Para o presidente, o acordo propicia “um novo impulso“ ao “intercâmbio Brasil-Portugal“ e “o imprescindível resgate“ dos “laços substantivos com a África, em particular a África de língua portuguesa“. “Para nós, representa mais, muito mais que

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Leitura e cidadania

O BRASIL vem reduzindo sua taxa de analfabetismo com velocidade constante nas últimas décadas. Hoje, ela é de 9% da população -16 milhões de analfabetos absolutos com 15 anos ou mais.    A pessoa que não sabe ler nem escrever se sente profundamente limitada e discriminada. Não consegue entender o jornal, não sabe pegar ônibus nem possui condições para obter um emprego. Sua auto-estima é baixa.    O Indicador de Analfabetismo Funcional informa que 67% dos brasileiros têm interesse na leitura. Mas não existem bibliotecas em cerca de 1.000 municípios dos 5.564. Em 89% deles não existem livrarias. Lê-se pouco.  O governo federal, os governos estaduais e municipais e diversas instituições da sociedade civil promovem ações para fornecer livros, informações e alcançar o brasileiro que está na ponta da linha, em alguma região menos desenvolvida. É um tremendo esforço que envolve pesada logística.    Não é fácil. Os resultados estão chegando. Poderiam ter mais velocidade. Porém, é inegável que a situação de hoje é melhor que a de ontem.    O que faz a diferença agora é a tecnologia. Os professores dispõem de recursos impensáveis anos atrás. Eles têm à disposição projetores, computadores com acesso à internet e a possibilidade

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Lula assina decreto sobre acordo ortográfico na próxima semana

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai promulgar o acordo ortográfico da língua portuguesa na segunda-feira (29), na sede da ABL (Academia Brasileira de Letras), no Rio. A data foi escolhida por ser o centenário da morte do escritor Machado de Assis (1839-1908), fundador da academia. O governo brasileiro já havia definido que as mudanças na ortografia portuguesa seriam adotadas a partir de 1º de janeiro do próximo ano, inicialmente em documentos oficiais. Nos livros didáticos, as alterações serão graduais, e a transição deve ser finalizada até 2012. A reforma ortográfica é resultado de um acordo de 1990 para padronizar a grafia do idioma português celebrado entre os países que integram a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa): Brasil, Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste. O Brasil será o primeiro a implementar as novas regras oficialmente.     As mudanças mais significativas alteram a acentuação de algumas palavras, extingue o uso do trema e sistematiza a utilização do hífen. No Brasil, as alterações atingem aproximadamente 0,5% das palavras. Nos demais países, que adotam a ortografia de Portugal, o percentual é de 1,6%. Na próxima segunda, Lula assinará quatro decretos de promulgação do

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USP lança Programa de Pré-Iniciação Científica

O Programa de Pré-Iniciação Científica da Universidade de São Paulo (USP), uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa da universidade que conta com apoio da Secretaria Estadual de Educação, será lançado nesta sexta-feira (26/9), às 14 horas, em cerimônia no auditório da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da universidade.    A proposta do programa é oferecer a alunos de escolas públicas do primeiro e do segundo ano do ensino médio, com idade entre 15 e 18 anos, a oportunidade de entrar em contato, nos laboratórios e junto a grupos de pesquisa da USP, com procedimentos e metodologias adotadas em estudos científicos de diversas áreas do conhecimento.    O programa terá início no dia 6 de outubro, quando 380 alunos dedicarão oito horas semanais, durante o período letivo, para o desenvolvimento de atividades científicas. Nas férias e em períodos de recesso escolar os trabalhos terão continuidade com 16 horas por semana.    A seleção dos alunos foi realizada pela Secretaria Estadual de Educação, que teve como critério o desempenho escolar dos estudantes. Eles receberão uma bolsa de estudo de R$ 150 mensais durante um ano e deverão atuar em 160 projetos de pesquisa de 35 unidades da USP, nas cidades de

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