Crise mundial pode afetar o MinC

Questionado sobre se a crise financeira mundial poderá ter impacto negativo na produção cultural do ano que vem, o ministro da Cultura Juca Ferreira, a exemplo de outros integrantes do governo federal, tende a responder que “ainda é cedo para dizer“. Mas, entre ponderações, reconhece que não há como fugir da matemática: se as empresas que patrocinam cultura por meio dos mecanismos de renúncia fiscal tiverem lucro menor, é claro que a Lei Rouanet vai movimentar menos dinheiro em 2009. Segundo o ministro, a lei fechará 2008 tendo movimentado algo em torno de R$ 1,4 bilhão. Fontes ligadas ao MinC já falam numa estimativa de redução de até 40% desse montante em 2009.    Enquanto os efeitos da crise na Lei Rouanet são apenas especulação, o ministro, por outro lado, já trabalha nos bastidores para que a necessidade de contenção de gastos não prejudique a fatia do MinC no Orçamento da União do ano que vem. “Queremos manter o ritmo de crescimento dos repasses para a cultura, até a meta de 0,1% do Orçamento da União“, diz ele, em entrevista ao Estado.    Ferreira estará hoje em São Paulo, às 14 h, para encontrar no Teatro Tuca (R. Monte Alegre,

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Prêmio VivaLeitura anuncia vencedores

Foram anunciados na noite desta quarta-feira, dia 12, durante cerimônia no Museu de Arte de São Paulo, os vencedores do Prêmio Vivaleitura 2008. A iniciativa da Fundação Santillana selecionou 15 finalistas e escolheu os melhores projetos em três categorias. Em “Bibliotecas públicas, privadas ou comunitárias”, o Ônibus Biblioteca (São Paulo/SP) foi o grande vencedor. A proposta da Secretaria de Cultura da capital paulista busca promover a democratização cultural por meio do acesso gratuito a um acervo composto por livros, jornais, revistas e quadrinhos. Na categoria “Escolas públicas e privadas” o case vencedor foi o Projeto de Leitura Bibliotecas Escolares: Palavras Andantes (Londrina/PR), que consiste na formação de leitores em 80 escolas da rede municipal de ensino do município paranaense. Já a premiação “Sociedade: ONG´s, pessoas físicas, universidades, faculdades e instituições” foi para a Formação de Multiplicadores da Expedição Vaga Lume (São Paulo/SP). O projeto tem o objetivo de formar mediadores de leitura e responsáveis pela implementação e pela gestão de bibliotecas comunitárias em áreas rurais da Amazônia Legal Brasileira. O valor total da premiação é de R$ 90 mil (R$ 30 mil para cada um dos contemplados). Além da entrega dos prêmios, quatro iniciativas receberam Menção Honrosa durante a solenidade,

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Educação é igual entre os sexos, mas poucas chegam ao poder

As mulheres ainda estão muito atrás dos homens nos cargos mais importantes da política ou que envolvem tomada de decisões, o que é um desperdício de talento, já que elas têm o mesmo acesso a educação e saúde que os homens, informou o Fórum Econômico Mundial.    Em seu ranking anual de igualdade entre os sexos, no qual são avaliados 130 países, o instituto suíço colocou a Noruega, a Finlândia e a Suécia nos três primeiros lugares. A Arábia Saudita, o Chade e o Iêmen estão nos três últimos.    O Brasil ficou na 73ª posição, graças à participação econômica e educacional. Mas, na área de capacitação política, atingiu somente 100o lugar. A proporção de mulheres para homens no parlamento e em cargos ministeriais é de 0,10 e 0,13 respectivamente, numa escala em que 1 significa igualdade entre os sexos.    O nível de desemprego entre as brasileiras também é mais expressivo em relação ao dos homens — 11,7 por cento das mulheres estão desempregadas, contra 6,80 por cento dos homens.    Em boa parte do mundo, as mulheres têm acesso praticamente igual ao dos homens à educação, saúde e recursos de sobrevivência. Mas, econômica e politicamente, o abismo continua

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Governo gasta em juros mais de 8 vezes o que aplica em educação

Os gastos do governo com pagamento de juros do endividamento público, entre 2000 e 2007, somaram R$ 1,268 trilhão, o que representa 8,5 vezes o dinheiro investido em educação no mesmo período, que foi de R$ 149,9 bilhões.    A informação consta de estudo divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).    O gasto com juros também supera de longe o que foi empregado em saúde: R$ 310,9 bilhões.    Segundo nota distribuída pelo Ipea, além de o gasto com juros ser “improdutivo, pois não gera emprego e tampouco contribui para ampliar o rendimento dos trabalhadores“, também colabora para a concentração de renda.    Para o mesmo período, segundo o Ipea, a somatória dos gastos da União com saúde, educação e investimento correspondeu a somente 43,8% do total das despesas com juros.   

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Multimídia educacional acessível a todos

Na escola moderna que nasce com o século 21, o livro didático não é mais suficiente para um ensino de qualidade. Os recursos multimídia são importantes no dia-a-dia da sala de aula, o que faz da aprendizagem um processo mais em sintonia com a realidade dos alunos desta nova sociedade da informação. Há menos de seis meses, o Ministério da Educação colocou no ar o Banco Internacional de Objetos Educacionais, que permite baixar (fazer download), gratuitamente, recursos educacionais digitais em diferentes formatos — áudio, vídeo, animação, software educacional, além de imagens, mapas, experimentos e hipertextos.    “Temos 200 alunos e professores publicando diariamente materiais multimídia de domínio público ou cedidos pelos autores ao Ministério da Educação”, explica Carmem Lúcia Prata, coordenadora do banco. Atualmente, há 1.799 recursos publicados e mais de sete mil aguardam avaliação dos comitês editoriais. O primeiro é formado por professores e alunos de graduação de seis universidades públicas. Eles cuidam da localização e da catologação do conteúdo. O segundo valida a importância pedagógica e ratifica a inclusão no acervo.    Além de aferir a qualidade, o primeiro comitê também classifica os recursos digitais por nível de ensino, da educação infantil à superior, passando pelo profissionalizante. O

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Crise não afetará educação, diz ministro

A crise financeira mundial não diminuirá os investimentos em educação, garante o ministro Fernando Haddad. “Temos uma dívida educacional com o povo brasileiro e vamos investir nesse setor em qualquer época”, afirmou Haddad nesta sexta-feira, 7, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da Secretaria de Imprensa da Presidência da República e da Radiobrás.    Os investimentos em educação bateram índices históricos nos últimos quatro anos. Hoje, investe-se 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro na área educacional. “O orçamento aprovado para o setor em 2009 é de R$ 48 bilhões, maior investimento já feito em educação na história do país”, reiterou Haddad.     Outro avanço foi o acordo celebrado na quarta-feira, 5, com as entidades que compõem o Sistema S. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou decretos que alteram os regimentos dos serviços nacionais da indústria e do comércio (Senai e Senac) e dos serviços sociais (Sesi e Sesc). Pelas novas regras, as entidades devem ampliar a gratuidade e o número de vagas em cursos técnicos de formação inicial e continuada destinados a alunos e trabalhadores de baixa renda, empregados ou desempregados.    Grande parte dos cursos oferecidos por essas entidades não estava acessível

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A lista suja: 362 cidades sem bibliotecas

Levantamento do Sistema Nacional de Bibliotecas mostra que ainda restam 362 municípios que não possuem nenhuma biblioteca pública no Brasil (eram 1.300 em 2003). As regiões onde a situação é mais crítica são o Nordeste e o Norte, onde, não por coincidência, os índices de leitura, segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, também são os mais baixos do País. O estado em pior situação é o Piauí, onde nada menos do que 79 cidades não possuem esse serviço público essencial. Em seguida, aparecem a Bahia, com 67; a Paraíba, com 48; e o Rio Grande do Norte, com 28 cidades.        Onde ainda faltam bibliotecas  por Galeno Amorim    O Amazonas é o estado na região Norte que lidera a lista da falta de bibliotecas: ainda precisa abrir unidades em 24 cidades. Em seguida, aparece, no Centro-Oeste, Goiás, com 25 municípios sem elas. No Sul, o Rio Grande do Sul, estado conhecido por sua tradição leitora, amarga um triste quadro: é o único estado da região que ainda não tem bibliotecas em todas as suas cidades (elas inexistem em 13 localidades). No Sudeste, o papel feio fica com São Paulo, onde, segundo a Fundação Biblioteca Nacional,

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Avanço nos níveis de leitura

Os alunos do 3° ano do ensino fundamental da rede estadual situada em áreas de alto risco social apresentaram maior incremento médio no desempenho escolar do que os demais estudantes das escolas estaduais. Entre 2006 e 2008, a série longitudinal do Programa de Avaliação da Alfabetização (Proalfa), desenvolvido pelo governo do estado, indica que as 503 instituições mais carentes de Minas, inseridas no projeto Escola Viva, apresentaram quase o dobro do crescimento de alunos com o nível recomendável de leitura em relação às outras 1.947 escolas com alfabetização.   Enquanto a proficiência média – a capacidade de leitura – dos alunos do Escola Viva cresceu em média 12,91% nos dois últimos anos, os demais estudantes da rede estadual apresentaram crescimento médio de 11,4% na alfabetização. Segundo a secretária de estado da Educação, Vanessa Guimarães, o percentual de alunos com nível recomendável de leitura do projeto Escola Viva cresceu em 87,91% no período do estudo, diante de um crescimento de 48,87% nas demais unidades do ensino público.   Segundo o Proalfa, que procura identificar os níveis de aprendizagem em relação à leitura e à escrita, 68,4% das crianças de 8 anos das escolas integrantes do projeto já lêem no nível recomendado.

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MEC lança mapa da educação brasileira

Agora, qualquer cidadão brasileiro pode saber como anda a educação em seu município. Qual o valor dos repasses para a merenda escolar de sua cidade? Qual é a nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)? Há creches públicas? Quantos alunos estão matriculados nas escolas? As respostas para estas ou qualquer outra pergunta podem ser encontradas no Novo Mapa da Educação Brasileira.     Prefeitos, secretários, professores, pais, alunos… Quem se interessa pelo assunto pode conferir a situação atual, avanços e necessidades de seu estado e município. Todos os dados sobre a educação no Brasil foram reunidos em um só lugar. Assim, ficou mais fácil e rápido acompanhar os progressos do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).     Com informações claras e acessíveis, o novo mapa é mais uma ferramenta a ser utilizada para que o país alcance sua principal meta: índices educacionais compatíveis com os países desenvolvidos. O prazo para isso é 2022, ano do bicentenário da Independência. A mensagem é clara: não existe independência sem educação de qualidade para todos.     Selecione seu Estado e município e confira: http://mapas.mec.gov.br/    

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